Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 392683 vezes)

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #600 em: 2015-10-20 19:13:01 »
o PPC se tiver juízo até pede é ao cavaco para indigitar o costa

Jsebastião

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1258
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #601 em: 2015-10-20 19:27:09 »
O líder do PCP e da CDU considera que o PS “não tem coragem para dizer que Portugal para ter futuro como uma nação livre e independente tem que se libertar destes constrangimentos do euro”.

Bom... olhando bem para as coisas, essa afirmação está correctíssima. eheh

Quanto ao que o líder do PCP considera que o líder do PS não tem, está errado. O Costa não quer a saída do euro, e não é por falta de coragem. Coragem, por seu turno, é coisa que parece não lhe estar a faltar neste momento, pelo modo como está a desafiar as convenções e o "arco da governação".
« Última modificação: 2015-10-20 19:28:34 por Jsebastião »
«Despite the constant negative press covfefe,» - Donald

«Name one thing that can't be negotiated...» - Walter "Heisenberg" White---Breaking Bad

Jsebastião

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1258
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #602 em: 2015-10-20 19:27:45 »
o PPC se tiver juízo até pede é ao cavaco para indigitar o costa

Ahahaha!  :D
«Despite the constant negative press covfefe,» - Donald

«Name one thing that can't be negotiated...» - Walter "Heisenberg" White---Breaking Bad

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #603 em: 2015-10-20 19:42:07 »
se o PS já tem essa alternativa e já a apresentou ao presidente, anunciando que chumbaria na assembleia, o programa de governo, é apenas perder tempo empossar o Passos.
não estamos em condições de perder esse tempo por questões de lana caprina.

L

lark,

O PR não pode aceitar as intenções de voto de um partido e ignorar o voto de todos os deputados da assembleia.

falácia mr k! 100 push ups.

o facto do PR indigitar o Costa como PM e encarregá-lo de formar governo, não ignora de forma nenhuma a expressão democrática dos representantes do povo.
eles pronunciar-se-ão aquando da aprovação do programa de governo.
haverá sempre uma votação seja com o Passos a apresentar um governo minoritário, seja com o costa a apresentar um governo maioritário.

por maioria de razão, a teórica, hipotética, provável maioria terá mais chances de aprovar um programa de governo do que uma teórica, hipotética, provável minoria.
é uma questão de bom senso.
os deputados pronunciar-se-ão de uma forma ou doutra.
a forma aparentemente, teoricamente, hipoteticamente  mais económica e rápida será encarregar o Costa de formar governo.
encarregar o Passos de formar governo tendo já o PS anunciado um acordo parlamentar maioritário é um capricho. caro!

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

zAPPa

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2377
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #604 em: 2015-10-20 20:04:51 »
« Última modificação: 2015-10-20 20:54:31 por Incognitus »
Jim Chanos: "We Are In The Golden Age of Fraud".

Zel

  • Visitante
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #605 em: 2015-10-21 02:30:12 »
Carlos César: PS só mostra acordo depois da indigitação.

ahah!!!  so neste pais

Jsebastião

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1258
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #606 em: 2015-10-21 13:50:44 »
o PPC se tiver juízo até pede é ao cavaco para indigitar o costa

Ahahaha!  :D

Dito e feito.  :P

----

Ainda assim, o que me parece mais lógico é o Cavaco indigitar o Passos, mas apenas porque não quer ficar ele com a "mancha" de ter dado o governação de mão beijada à esquerda, e prefere passar essa responsabilidade à votação no parlamento. (bom, e também porque para todos os efeitos ainda há algumas probabilidades de o parlamento não deitar abaixo o governo do Passos).
«Despite the constant negative press covfefe,» - Donald

«Name one thing that can't be negotiated...» - Walter "Heisenberg" White---Breaking Bad

Joao-D

  • Visitante
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #607 em: 2015-10-21 16:25:23 »
No discurso de Cavaco, quando mandatou o Passos para avaliar a possibilidade da constituição de um governo estável, estabeleceu estas exigências:
«exige-se a observância das obrigações decorrentes da participação nas organizações internacionais de defesa coletiva, como a NATO, e da adesão plena à União Europeia e à Zona Euro.»

Será que isto contraria as exigências de Cavaco?

Citar
PCP propõe em Bruxelas apoios para quem saia do euro

Em Lisboa, negoceiam com António Costa. Em Bruxelas, eurodeputados do PCP estão a recolher assinaturas - querem inscrever no Orçamento comunitário uma rubrica para financiar saída de Estados da zona euro

http://expresso.sapo.pt/politica/2015-10-20-PCP-propoe-em-Bruxelas-apoios-para-quem-saia-do-euro
« Última modificação: 2015-10-21 16:31:30 por João-D »

Paquinho

  • Ordem dos Especialistas
  • Full Member
  • *****
  • Mensagens: 200
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #608 em: 2015-10-21 16:47:04 »
Como é possível ser sequer hipótese?

Citar
Ferro Rodrigues disponível para a presidência da Assembleia da República

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/eleicoes/legislativas/detalhe/ferro_rodrigues_disponivel_para_a_presidencia_da_assembleia_da_republica.html



Não há memória?

Citar

Ferro Rodrigues perde recurso

O Tribunal da Relação de Lisboa deliberou manter a decisão do Tribunal de Instrução Criminal de não levar a julgamento os dois jovens que acusaram Ferro Rodrigues de abusos sexuais no âmbito do processo Casa Pia.

http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/ferro-rodrigues-perde-recurso.html





Joao-D

  • Visitante
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #609 em: 2015-10-21 18:00:48 »
Na prática, a coligação de direita precisa agora de convencer 9 deputados do PS e PAN a não votarem a favor da moção de rejeição para continuar no governo.
Talvez deva começar por estes.

Deputados que já se manifestaram contra um governo de esquerda:
Eurico Brilhante Dias (ex-apoiante de Seguro) (poderá abster-se por vontade própria)   
José Lello (amigalhaço de Sócrates) (é dificil de convencer, mas poderá abster-se por vontade própria)
Sérgio Sousa Pinto (demitiu-se do secretariado nacional do PS) (poderá abster-se por vontade própria)
Helena Freitas (2 dias depois de se manifestar contra um governo de esquerda estava a reunir-se com a CDU para haver uma maioria de esquerda) (não deve dar para a convencer, pq o Costa já a convenceu)

Deputados que apoiaram o Seguro contra o Costa (14):
Aveiro – Rosa Albernaz (não disse sim, nem não)
Beja – Pedro do Carmo
Coimbra – Pedro Coimbra
Faro – Jamila Madeira
Leiria – António Sales
Lisboa – João Soares e Joaquim Raposo
Porto – José Luís Carneiro e João Paulo Correia
Porto – Ricardo Bexiga
Santarém – António Gameiro
Viana do Castelo – José Manuel Carpinteira
Vila Real – Francisco Rocha
Viseu – António Borges

Deputados do PS/Açores:
(O novo líder do PS/Açores manifestou-se contra uma aliança à esquerda)
Carlos César (Convencer este está fora de hipótese)
Lara Martinho (dificil)
João Castro (dificil)

Deputado do PAN:
André Silva (O Costa já se reuniu com ele, mas ele ainda não disse publicamente o que ia fazer.
O Passos já devia ter-se reunido com ele. Foi o Passos que foi mandatado pelo PR para fazer um governo estável, mas foi o Costa quem mais tem feito para ser primeiro ministro) (poderá optar por abster-se não participando na guerra entre a direita e a esquerda).
« Última modificação: 2015-11-07 13:36:59 por João-D »

5555

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5555
    • Ver Perfil

Zel

  • Visitante
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #611 em: 2015-10-21 21:28:53 »
ja comecaram a fazer as contas ao que se sabe das negociacoes do PS com os comunistas. parece que o PS ja se comprometeu a gastar mais 2 mil milhoes ate ao momento.

portanto preparem-se para um grande aumento de impostos: o IRS,  imposto sucessorio, IRC e mais valias sao alvos obvios

depois ainda vamos ter as derrapagens dos custos da SS e nas contas do PS em relacao as receitas, vai ser lindo ver a coisa a acontecer !! costa ao poder ! haha !!!!!!!

« Última modificação: 2015-10-21 21:29:36 por Neo-Liberal »

JoaoAP

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4778
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #612 em: 2015-10-21 21:37:57 »
Eu vejo os impostos mais no lado das grandes empresas a subir. Eles são contra o "grande capital". Durante um ano ainda aguentam, mas depois as grandes empresas, as que ainda não saíram de cá, fazem as malas.
Ele subirem o IRS não acredito.

Um anito e temos eleições.

Zel

  • Visitante
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #613 em: 2015-10-21 21:48:49 »
Eu vejo os impostos mais no lado das grandes empresas a subir. Eles são contra o "grande capital". Durante um ano ainda aguentam, mas depois as grandes empresas, as que ainda não saíram de cá, fazem as malas.
Ele subirem o IRS não acredito.

Um anito e temos eleições.

eles tem de ir burcar o guito nalgum lado, o IRC, herancas e mais valias nao dao la para grande coisa
« Última modificação: 2015-10-21 21:52:03 por Neo-Liberal »

Zel

  • Visitante
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #614 em: 2015-10-21 21:54:43 »
mais hipoteses: gasolina, imposto automovel, imposto sobre a riqueza, impostos sobre "artigos de luxo"
vai ser uma festa ver o politico mais derrotado das eleicoes como PM e com um programa em que ninguem se lembra de ter votado :D
« Última modificação: 2015-10-21 21:55:14 por Neo-Liberal »

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13562
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #615 em: 2015-10-21 22:00:49 »
mais hipoteses: gasolina, imposto automovel, imposto sobre a riqueza, impostos sobre "artigos de luxo"
vai ser uma festa ver o politico mais derrotado das eleicoes como PM e com um programa em que ninguem se lembra de ter votado :D

Falta defeniçao de rico
EU PENSO RICO DEVE SER ISTO PELA PRESPETIVA DE UM  SOCIALISTA COM POTE VAZIO
Um rico em portugal e alguem com 50 000  EUROS no banco e habitaçao paga!
« Última modificação: 2015-10-21 22:03:56 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Jsebastião

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1258
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #616 em: 2015-10-21 22:55:32 »
mais hipoteses: gasolina, imposto automovel, imposto sobre a riqueza, impostos sobre "artigos de luxo"
vai ser uma festa ver o politico mais derrotado das eleicoes como PM e com um programa em que ninguem se lembra de ter votado :D

Neo, e tu, lembras-te daquilo que leste no programa eleitoral apresentado pela coligação?  ;D 


«Despite the constant negative press covfefe,» - Donald

«Name one thing that can't be negotiated...» - Walter "Heisenberg" White---Breaking Bad

VladIII

  • Full Member
  • ***
  • Mensagens: 162
    • Ver Perfil
    • Chill
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #617 em: 2015-10-22 00:46:31 »
Eu penso que o costa vai formar governo mesmo. Nao sei se isso é bom ou mau, ou melhor ou pior, mas ele quando discursa, por exemplo ontem, no fim da reuniao, a falar com os jornalistas, fez o simbolo dos maçons com as maos, por duas vezes.

Pedro.J50

  • Sr. Member
  • ****
  • Mensagens: 362
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #618 em: 2015-10-22 01:00:35 »
Diz-se no daily telegraph que hà uma segunda revolta na europa e que muitos dos integrantes da coligação querem a saida do euro.


http://www.telegraph.co.uk/finance/economics/11946412/Defiant-Portugal-shatters-the-eurozones-political-complacency.html





The delayed fuse on the eurozone's debt-deflation policies has finally detonated in a second country. Portugal has joined the revolt against austerity.

The rickety scaffolding of fiscal discipline and economic surveillance imposed on southern Europe by Germany is falling apart on its most vulnerable front.

The anti-austerity revolt in Portugal is a foretaste of what may happen in a string of EMU states when the global economic expansion rolls over

Antonio Costa, Portugal's Socialist leader and son of a Goan poet, has refused to go along with further pay cuts for public workers, or to submit tamely to a Right-wing coalition under the thumb of the now-departed EU-IMF 'Troika'.

Against all assumptions, he has suspended his party's historic feud with Portugal's Communists and combined in a triple alliance with the Left Bloc. The trio have demanded the right to govern the country, and together they have an absolute majority in the Portuguese parliament.

• Portugal's 'Berlin wall moment': Communists and anti-euro Leftists set for government

The verdict from the markets has been swift. "We would be very reluctant to invest in Portuguese debt," said Rabobank, describing the turn of events as a political shock.

The country's president has the constitutional power to reappoint the old guard - and may in fact do so over coming days - but this would leave the country ungovernable and would be a dangerous demarche in a young Democracy, with memories of the Salazar dictatorship still relatively fresh.

"The majority of the Portuguese people did not vote for the incumbent coalition. They want a change," said Miriam Costa from Lisbon University.

Joseph Daul, head of conservative bloc in the European Parliament, warned that Portugal now faces six months of chaos, and risks going the way of Greece.

• Indebted Portugal is still the problem child of the eurozone

Mr Costa's hard-Left allies both favour a return to the escudo. Each concluded that Greece's tortured acrobatics under Alexis Tspiras show beyond doubt that it is impossible to run a sovereign economic policy within the constraints of the single currency.

The Communist leader, Jeronimo de Sousa, has called for a "dissolution of monetary union" for the good of everybody before it does any more damage to the productive base of the European economy.

His party is demanding a 50pc write-off of Portugal's public debt and a 75pc cut in interest payments, and aims to tear up the EU's Lisbon Treaty and the Fiscal Compact. It wants to nationalize the banks, reverse the privatisation of the transport system, energy, and telephones, and take over the "commanding heights of the economy".

A durable rebalancing of the economy has not taken place... Portugal faces an acute growth challenge
International Monetary Fund

Catarina Martins, the Left Bloc's chief, is more nuanced but says that if the Portuguese people have to choose between "dignity and the euro", then dignity should prevail. "Any government that refuses to obey Wolfgang Schauble must be prepared to see the European Central Bank close down its banks," she said.

She is surely right about that. The lesson of the Greek drama is that the ECB is the political enforcer of monetary union, willing to bring rebels to their knees by pulling the plug on a nation's banking system.

These two parties have for now submited to eurozone pieties, agreeing vaguely to abide by EMU fiscal rules. Such lip-service is meaningless.

The EU Fiscal Compact requires Portugal to cut its public debt from 127pc to 60pc of GDP over twenty years, under pain of sanctions, with parallel cuts in Italy, Spain, France, and Belgium that feed on each other and are likely to trap monetary union in a contractionary vortex for another generation.

For Portugal it entails a primary budget surplus on such a scale that it cannot possibly be compatible with the economic agenda of the Left.

Mr Costa's own proposals - scarcely more moderate - put him on a collision course with the European Commission. He has vowed to "turn the page on austerity", reverse Troika cuts, roll back labour reform, review the privatisation of public transport and the water works, and launch a 55-point reflation package led by spending on health care and education.

The upset in Portugal has caught Europe's elites off guard. The eurozone is enjoying a cyclical rebound of sorts, driven by the happy trifecta of cheap energy, a cheap euro, and cheap credit. The ECB's quantitative easing has flushed the system with liquidity though Europe still has one foot in deflation.

Europe's leaders thought the crisis was over and believed their own propaganda that Portugal has successfully clawed its way back to safety by adhering strictly to Troika terms. This was always wishful thinking.

William Buiter, Citigroup’s chief economist, says Portugal has many of the same economic ‘pathologies’ as Greece, with debt ratios already beyond the point of no return, and a fresh solvency crisis almost inevitable in the next downturn.

Portugal's combined public and private debt is 370pc of GDP. This is the second highest in the developed world after Japan, but Japan is an international creditor while Portugal has net external liabilities of 215pc of GDP. "A systemic solution to the problem of excessive leverage is needed," says the International Monetary Fund.

The IMF praises Portugal's “export miracle” but warns that the gains have been narrowly based. While exports have jumped from 30pc to 40pc of GDP since 2010, there have been no such advances in "domestic-value added" shipments, which are what matter for competitiveness. “A durable rebalancing of the economy has not taken place and the nontradable sector is still dominant,” it said.

“Portugal faces an acute growth challenge. Productivity growth has been declining over the past half-century. Portugal’s working-age population is projected to fall, and the country’s capital stock is contracting because of underinvestment,” it said.

It is this mix of high debt and chronically low growth that is so toxic, compounded by deflationary forces that poison with debt dynamics. The IMF says the only sure way to escape the stagnation trap within EMU constraints is a blast of radical market reform. Yet reforms have already "stalled". They now look implausible.

The anti-austerity revolt in Portugal is a foretaste of what may happen in a string of EMU states when the global economic expansion rolls over, as it may well do within a couple of years on historical patterns.

The social and political damage caused by the eurozone's self-inflicted slump from 2008-2014 is still fermenting, a combustible atmosphere if the region is soon hit by fresh downturn.

The currency bloc is in worse shape on almost every metric than it was before the Lehman crisis. Debt levels are 35 percentage points of GDP higher. EMU-wide unemployment is stuck at 11pc. The credibility of eurozone leadership is in tatters.

Powerful populist forces are waiting in the wings in Spain, Italy, and France. The events in Portugal have shown that every election in Southern Europe is a now an "event risk". Political chickens are coming home to roost, and economic time is running out.

Pedro.J50

  • Sr. Member
  • ****
  • Mensagens: 362
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #619 em: 2015-10-22 01:04:16 »
Eu sei que isto é mau.
É o trabalho de 4 anos deitados à Rua.
É o refresso a 2010.
É o Syriza em Portugal.


Varoufakis em Coimbra.