Dinamização da Economia, do mercado de laboral e combate ao desemprego. Estancar a saída de jovens e mão-de-obra qualificada/especializada para o estrangeiro.
Isto pode estar em qualquer programa eleitoral, de qualquer partido.
Faz-se atraindo investimento, tornando o país amigo de quem queira montar uma empresa, desregulando, desburocratizando, diminuindo impostos, etc.
Curiosamente, tudo o que defendes parece-me que leva a um resultado oposto.
Criar melhores condições de acesso ao mercado de trabalho para os jovens e para os desempregados de longa duração.
Como ? incentivos ? subsidio ? isso distorce o mercado (entre quem já está no mercado com empregados efectivos e quem se estabelece com custos de pessoal mais baixo) e leva a esquemas (tipo acaba o apoio, fecha-se e abre-se ao lado em nome de outras pessoas).
E porquê privilegiar estas pessoas ? Um jovem de 20 tem mais direito ao trabalho que uma pessoa de 40 ou de 50 ? Parece um tratamento desigual.
Penalizar as políticas de contratação precária por parte das empresas.
Meio caminho andado para as empresas, na dúvida, não contratarem. Pensarem não 2 mas 3 vezes antes de contratar alguém. Num país onde há falsos recibos verdes e onde há contratos temporários renovados até ao limite é porque não é fácil despedir quem deixa de produzir.
Terminar com as más práticas do Estado-empregador neste contexto.
Em vez de terminar e que tal reduzir o estado empregador ?
Limitar o fosso das desiguldades nos salários---de modo a que não haja um desequilíbrio tão vincado entre quem ganha mais e quem ganha menos.
Vamos limitar o que podem ganhar os quadros de topo ? Para os empurramos para fora do país ?
Ter como meta o aumento do rendimento disponível das famílias, incidindo nas classes média e baixa, e contextualmente, em situações comprovadas de maiores dificuldades face ao contextos. Reposição de salários e pensões, e alivio da carga fiscal, pelo menos para os níveis próximos dos que existiam em 2011---reverter aquilo que o governo anterior decidiu fazer por sua exclusiva iniciativa, e que não estava previsto no memorando de entendimento com a Troika. Os aumentos da receita devem ser equacionados de outra forma, com impostos que incidam sobre rendimentos que não provenham exclusivamente do trabalho (capital e grandes fortunas na mira).
Isto é um aumento brutal da despesa e quase nada na receita (impostos sobre o capital são bons para demagogia mas insignificantes em valor e muito voláteis - aumenta-se um pouco e desaparece facilmente para outras paragens). Só consegues isto (do aumento do rendimento) martelando brutalmente o IRS e o IRC do sector privado. Ou seja, novo desincentivo ao investimento e ao emprego.