uma medidas socialistas que se faz quando paises rebentam e dar cabo moeda para proteger empregos
com salarios mais altos vais destruir empregos
olha para gregos desemprego ja chegou 20% e 30%
fora euro nunca ia ser assim
eles nao baixam salario minimo nem fazem liberalizaçao mais moeda forte = desastre desemprego
Não concordo, por várias coisas.
a) Os países onde os salários são mais altos não são socialistas.
b) Portugal não é a Cuba ou a China para ter uma política de salários baixos.
c) Se aumentar o salário mínimo fosse uma coisa muito má, os salários seriam baixos por toda a Europa e não são.
d) Portugal tem tido uma politica de salários baixos e isso não tem feito o desemprego diminuir.
e) As empresas que não tiverem capacidade de pagar o salário mínimo mais vale fecharem, outras empresas tomaram o seu lugar.
f) Só cerca de 10% de quem está empregado recebe salário mínimo (é só uma parte pequena da população) e acho que a maioria das empresas tem capacidade para pagar, decide é aproveitar-se do salário ser tão baixo para seu bom proveito.
g) O aumento do salário mínimo tb tem benéficos para e economia, por exemplo aumenta o consumo.
h) O aumento do salário mínimo é sobretudo uma questão de justiça social. Em Portugal, o salário mínimo é demasiado baixo em comparação com outros países da Europa.
João, há aí uma série de mitos.
a) Os países onde os salários são mais elevados, têm-nos porque os conseguem pagar mantendo um equilíbrio externo .
b) A China não tem salários baixos por opção e sim porque partiu de um comunismo atroz. Os salários na China estão a aumentar MUITO rapidamente porque a China os pode pagar.
c) Os salários são mais elevados na Europa porque os pode pagar, e não são em Portugal porque não pode. Uma forma fácil de ver isso é o desequilíbrio externo do país. Não é uma opção.
d) Tens que ver as coisas "ceteris paribus". Portugal tem os salários que tem porque só pode pagar esses salários, e quando foram mais elevados tinha desequilíbrio externo. Só pagará salários mais elevados se tiver produção para o fazer e não por opção de salários baixos ou elevados. Isso é demagogia sem sentido económico.
e) As empresas que fecham perdem emprego, as novas só abrem se existirem oportunidades de lucro. Presentemente já há um desemprego elevado (embora em queda), o nível de desemprego vai depender da probabilidade de conseguir lucro, e face à produção possível os salários são um input a determinar se é ou não possível produzir lucro. As empresas não aparecem "porque sim", muito menos as de margens maiores capazes de pagar maiores salários.
f) É verdade que apenas uma pequena parte da população recebe o salário mínimo. Resta saber que parte dessa parte pode deixar de ser viável -- alguma parte será. Resta também saber das possíveis empresas emergentes, quantas são inviabilizadas por um nível mais elevado de SMN. Uma coisa sabemos com probabilidade elevada: um salário mínimo mais elevado tem uma contrapartida em nível de emprego, que só tende a ser facilmente colmatada num país com um superávit para com o exterior. Ou seja, uma Suiça consegue pagar grandes salários mínimos porque tem superávit, Portugal não consegue.
g) Aumentar o consumo se parcialmente dirigido ao exterior não é positivo para uma economia à beira de um desequilíbrio com o exterior (o equilíbrio é recente e frágil).
h) Não, o SMN é essencialmente uma questão económica, bem como o nível de salários em geral. Serem os salários baixos face à Europa é irrelevante, só interessa o desequilíbrio com o exterior. Se o país tiver um déficit grande com o exterior,
seja qual for o nível salarial, ele é elevado demais. Existem 3 alternativas nesse ponto, uma directa e duas muito indirectas: A directa é tomar medidas para baixar o rendimento e consumo; as indirectas são a propensão para consumir nacional e aumentar a produção.