Amigos e advogado de Sócrates no Governo
António Costa fez um Executivo de fiéis.
O Governo de António Costa privilegia a experiência política e o conhecimento técnico de independentes na área da Economia, Finanças, Saúde e Modernização Administrativa. O líder do PS varreu os mais fiéis de Sócrates, mas não evitou a entrada de alguns ministros que, não integrando o núcleo político mais estrito de Sócrates, mantiveram com ele uma grande proximidade. Neste caso estão os nomes de Augusto Santos Silva, Vieira da Silva e Capoulas Santos. Santos Silva e Vieira da Silva estiveram na primeira linha de ataque à Justiça no caso Face Oculta, chegando ambos a afirmar que os investigadores de Aveiro estavam a fazer "espionagem política". E todos eles foram visitas habituais de José Sócrates na prisão de Évora. O advogado de Sócrates na providência cautelar, Miguel Prata Roque, vai assumir o lugar de secretário de Estado da Presidência. Esta terça-feira, saiu diretamente do tribunal, onde esteve a representar Sócrates na oposição do CM à providência cautelar, para o Largo do Rato, onde se reuniu com António Costa. Azeredo Lopes, que foi presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), é outro nome muito próximo de Sócrates. Enquanto foi regulador, o novo ministro da Defesa nunca escondeu posições próximas de Sócrates, quer no caso Freeport, quer em relação a outras notícias sobre o ex-primeiro-ministro. A própria ERC deliberou a favor do ex-governante em queixas deste contra jornais. Outra secretária de Estado com posições muito próximas às de Sócrates é Mariana Vieira da Silva, que vai para a Presidência do Conselho de Ministros. Esta nova governante tem sido uma presença constante nas redes sociais na defesa de Sócrates. Nas Finanças, Economia, Saúde, Modernização Administrativa, Educação e Justiça foram escolhidos ministros independentes. Já no núcleo político mais próximo de António Costa pontifica Eduardo Cabrita, um político com muita experiência governativa, que fica como ministro-adjunto.
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Bem, faltou ao CM referir vários nomes.
5 ministros do governo de António Costa foram secretários de estado do governo de Sócrates:
Maria Manuel Leitão Marques, Manuel Heitor, Ana Paula Vitorino, Eduardo Cabrita, Pedro Marques
E o ministro Manuel Caldeira Cabral foi assessor do ministro das Finanças de Sócrates e a ministra Constança Urbano de Sousa foi assessora do ministro de Estado e da Administração Interna de Sócrates.
Feitas as contas, são 10 ministros (em 17), 2 secretários de estado (em 3), sem falar que o próprio primeiro ministro (Costa) foi ministro de Estado e da Administração Interna de Sócrates.
Eu bem disse que "os socratistas são mais do que parecem". :-)