Visitante, tu partes do principio que 30 pessoas se juntaram para ir viver para ali quando na maior parte dos casos eram 200 que estão hoje reduzidas a 30. O estado não pode assegurar tudo, todos os serviços, integralmente, até a última pessoa morrer.
Além disso as pessoas não mudam para determinados sítios porque não têm centros comerciais, não têm cinemas, teatros, praias, discotecas, restaurantes ou outras coisas que valorizam (ninguém tem de fazer juízos de certo/errado sobre os gostos ou a forma como cada um gasta o seu tempo ou dinheiro).
Não é o estado que vai forçar a iniciativa privada a prestar esses serviços e esses serviços só lá aparecem quando a população já lá está há tempo e em número suficiente. E como não existem, a população não se muda. Não percebo qual é a tua ideia. É o estado montar discotecas para o pessoal com adolescentes se mudar para lá ? É o estado oferecer uma variedade de restaurantes e estilos gastronómicos para que as pessoas não sintam falta de oferta ? É o estado obrigar a Zara a montar uma loja em Pedrogão ?
Se as pessoas estão encavalitadas nas cidades é porque assim preferem do que estarem na província (tanto mais que alguns até são oriundos de lá e conhecem ambas as realidades).