A conclusão deles é esta
We feel that the balance of evidence, although not conclusive, favors a predominantly environmental etiology underlying racial differences in intelligence and that the burden of proof is on researchers who argue for the predominance of genetic racial differences.
E eles convidam a quem discordar a fazer novos estudos.
Não sei se já houve alguém que aceitou desafio e fez nova campanha com crianças adotadas, mas aqui aquilo que devia ser a grande prova afinal é um artigo de um ambientalista que retira a conclusão contrária.
E o que se vê é arrogância intelectual de quem não lendo o artigo olhando apenas para uma tabela acha que consegue interpretar melhor os dados que aqueles que num projecto de mais de 10 anos os recolheram, analisaram e processaram.
Este exemplo também está no livro do Murray et al. Quando li achei um pouco estranho eles só citarem os nºs sem se alongarem em grandes interpretações mas ao ler este artigo percebi porquê. Logo a seguir também fala brevemente do "intriguing study" em que na Alemanha do pos guerra de bastardos cujos pais eram soldados estacionados durante a ocupação onde não foram notadas diferenças de QI entre mestiços (pais negros) e brancos.
Já agora, que estamos em conclusões, nota o que a conclusão NÃO diz:
* Que as diferenças são totalmente ambientais.
Nota agora o que a conclusão realmente diz:
* Que as diferenças são maioritariamente ambientais.
Nota o que a conclusão tem implícito:
* Que existem diferenças divididas entre ambientais e genéticas.
Em que é que isso difere do que aqui dizemos? Na realidade não difere em nada: O que se defende aqui é que existem diferenças com base genética, não que elas são totalmente ou sequer maoritariamente genéticas.
Essa conclusão enganou-te. É uma conclusão muito politicamente correcta, mas se leres com cuidado vais reparar aquilo que digo ...
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E o que se vê é arrogância intelectual de quem não lendo o artigo olhando apenas para uma tabela acha que consegue interpretar melhor os dados que aqueles que num projecto de mais de 10 anos os recolheram, analisaram e processaram.
Ahah, acontece que leste MAL a conclusão. A conclusão e as tabelas são compatíveis, porque nas tabelas CONTINUAM A EXISTIR DIFERENÇAS, que é o que aqui se está a defender.
Zenith, basicamente concordaste com uma conclusão que é igual àquilo que nós estamos a dizer.
A questão essencial em toda esta discussão (que ja deveria ter sido transferida para o tópico de QI). é se há diferenças genéticas inter-etnicos ou inter-raças que se traduzam em diferentes capacidades cognitivas e a existir se a amplitude é significativa ou benigna. A existir há um determinismo anscestral no potencial que cada raça pode alcançar. Já respondi a essa pergunta e disse que é uma possibilidade. Quanto ao de influência o meu feeling é que deverão ser pequenas mas não sou nem biólogo nem geneticista nem psicólogo e por isso é apenas um feeling. Pelo que li não há evidências inequivocas mas tenho uma mente aberta e aguardo dentro do meu cepticismo.
Quanto ao caso da adoção.
Para alguns adeptos das diferenças raciais o facto de alguem crescer num ambiente diferente (e melhor) do que aquele que seria o seu ambiente natural e não se registando melhorias ou essas melhorias serem pequenas relativamente aos obtidos por aqueles que não foram retirados dos ambientes naturais seria a confirmação da persistência de uma matriz genética ancestral que definiria as potencialidades e limites alcançaveis por cada grupo. Não percebo muito bem a racionalidade disso porque os adotados são um subgrupo pequeno e atípico em qualquer grupo, e seria um pouco estranho algum estatístico que quisesse fazer previsões acerca de qq coisa se baseasse em amostras atípicas. Na verdade todos os adotados tem uma característica comum independente da raça é que são adotados. Pode haver muitas razões que levam uma mãe ou família a entregar um filho para adoção mas de certeza que uma com peso muito elevado são as dificuldades económicas. Se essa for a principal quem advoga correlação muito elevada entre QI e situação económica deveria esperar situação económica dos pais biológicos deveria na altura da adoção ser má quer fossem brancas negras ou outras. O QI dos pais biológicos de acordo com essa tese deveria ser baixo para todos os casos e se status económico mapeia quase na perfeição o QI qq que fosse a raça deveriam provir de familias de QIs baixos e razoavelmente próximos se o limiar para tomar a decisão de entregar à adoção fosse semelhante para todas as raças. Se não for assim significaria que brancos se desfaiam das crianças que representam um fardo mais rapidamente que negros. Mas se se verificar correlação perfeita QI-situação económica e não haver diferenças significativas no limiar económico para tomar decisão de entregar criança para adoção e admitir a hipótese de hereditariedade a nível de inteligência individual, o que se deveria esperar é que todas as crianças adotadas deveriam acabar com QIs baixos representativos do meio de onde provieram.
Os dados do artigo mostram que qq que seja a raça (e também para as famílias adotivas e respetivos filhos biológicos) o span dos QIs é bastante elevado. Olhando para os valores de span desvios padrão apresentados até parecem ser dificilmente consistentes com distribuições Gaussianas ou então todos os grupos tem um ou dois outliers.
Eu de resto até sou bastante neutro, não dou grande importância ao QI e por isso resultados não me incomodam muito, mas uma coisa que me irrita é a ignorância convencida. Uma prática de pegar para um artigo não o ler, e olhando apenas para uma tabela como fez o idiota de serviço aqui do fórum sem saber significado de desvio padrão funções t(), p() ou F() e depois apresentar isso como uma grande prova irrita-me.
QQ um pode ser um idiota feliz mas não há necessidade de querer meter os outros ao mesmo nível.