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Autor Tópico: A perseguição ao homem branco  (Lida 105623 vezes)

D. Antunes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #560 em: 2017-09-19 09:57:01 »
E até é engraçado porque o N. Wade autor do  livro cujo excerto foi aqui apontado como a grande prova de que a evolução e desigualdades dos povos são processos deterministicos da evolução genética usa precisamente o argumento do que houve uma aceleração da mesma nos ultimos seculos e milenios. Ao acreditarem (ou desejarem a estaticidade até contradiem o guru que elegeram :-)

A evolução genética depende de mutações que criam novos alelos e da seleção natural que os seleciona. Tendo em conta as grandes alterações no modo de vida dos humanos nos últimos séculos, é provável que a pressão de seleção se tenha acentuado.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

D. Antunes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #561 em: 2017-09-19 09:58:17 »

Tentem não pessoalizar as discussões, please!
« Última modificação: 2017-09-19 15:10:53 por Incognitus »
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #562 em: 2017-09-19 09:59:46 »
Eu só repeti uma coisa que li na adolescência que na altura me chamou a atenção e nunca esqueci.  Referi isso porque os meus conhecimentos de biologia nem me permitem nem refutar nem reforçar a validade do que li.
Estatisticamente uma extrapolação dos limites baseada no records só tem alguma validade se nº de praticantes masculinos e femininos for aproximadamente igual.
Ca está a tal justificação das ciências sociais, usando um argumento estatistico, para justificar que a superioridade dos homens vs mulheres no desporto provenha de uma construção social, que desincentiva as meninas/raparigas de optarem pelo desporto, e não de factores físicos.

o que eh mais engracado eh que o zenith tem a pretensao de ser inteligente (eh um snob) mas depois mete-se na defesa dos argumentos ideologicos mais ridiculos e irracionais
alguem que contempla a hipotese dos homens nao serem melhores no desporto nao vive neste planeta e certamente nao eh inteligente, simplesmente nao pode ser.

estatisticamente falando o que o zenith propoe ali com os resultados so serem validos com o numero igual eh uma total idiotice matematica e so mostra como ele eh capaz de argumentar
sem compreender o que diz. argumentar com matematica que nao se compreende para mim sempre foi sinonimo que gente pouco inteligente.

a diferenca entre homens e mulheres eh tao grande que nem deveria ser preciso estatisticas desse tipo pois qq um de nos sabe que corre mais do que uma mulher
da mesma idade e com o  mesmo nivel de treino.  nao eh sequer uma coisa que precise de estudos tal eh a diferenca de performance. esta gente so pode ser fanatica e pouco inteligente.

Há mais mulheres cozinheiras, mas os melhores cozinheiros são muitas vezes homens.
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #563 em: 2017-09-19 10:29:37 »
[ ] Compreendo que nao consigas pensar pela tua cabeça ,
deves ter sido sovado pelos pais ou
aculturado numa faculdade
por uma Jota qualquer
oportunista.

Tentem não pessoalizar as discussões, please!

Um  interessante momento sociocultural.
Algo pidesco, e parvo!

Aventar uma inferior explicação 
de um pensar adulto é, para lá de ofensiva,
uma táctica de criar uma reacção comprometedora
da qualidade da ideia que alguém defende.

Há alguma ingenuidade em recomendar
<não pessoalizem as questões>,
pois não é propriamente
o que está em causa
e, sim, subtrair-se
a argumentar.

Na verdade, os preconceitos sociais
buscam impedir a livre investigação
de como as coisas são como são.

É verdade que quer as ciências da natureza,
quer as da sociedade e a da história do homem
são vítimas de preconceitos e de classes de interesses.

Por isso, é sempre de respeitar e admirar
todos os dotados de espírito crítico
que não se vergam, pelas razões
que apontam,  à mera
opinião pública
dominante.
 

Zenith

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #564 em: 2017-09-19 11:01:41 »
Eu só repeti uma coisa que li na adolescência que na altura me chamou a atenção e nunca esqueci.  Referi isso porque os meus conhecimentos de biologia nem me permitem nem refutar nem reforçar a validade do que li.
Estatisticamente uma extrapolação dos limites baseada no records só tem alguma validade se nº de praticantes masculinos e femininos for aproximadamente igual.
Ca está a tal justificação das ciências sociais, usando um argumento estatistico, para justificar que a superioridade dos homens vs mulheres no desporto provenha de uma construção social, que desincentiva as meninas/raparigas de optarem pelo desporto, e não de factores físicos.

O argumento é matemático. É um exercicio simples para quem tiver frequentado uma disciplina de probabilidades para estudantes de eng (pelo menos electrotecnica) matematica ou fisica verficar isso. Se o nº de amostras for moderadamente elevado a diferença no nº de praticantes pode ser facilmente acomodada definindo intervalos de confiança que serão mais largos quando o nº de praticantes for menor. Nas corridas oficiais do atletismo quase de certea que o extremo superior do intervalo de confiança para mulheres vai estar abaixo do extremo inferior dos homens. Nas ultramaratonas em que nº de praticantes deve ser baixo já não tenho certea.
Mas se as pessoas das ciencias sociais aplicam correctamente a estatística (não creio que percebam muito) é de louvar o rigor. Já os geneticistas se não perderam a tradição será dificil atacá-los com falta de domínio da matemática. Pioneiros da genética (R. A. Fischer p. ex) foram dos maiores contributores para a estatística matemática.
Já quanto áqueles que medem estatísticas do QI imagino que são cientistas sociais, e pelas variações reportadas (num livro que foi aqui referido) para a mesma nação entre diferenças nas médias obtidas em diferentes campanhas que nem sequer são questionados duvido que eles dominem o que estão a fazer. Mas aqui resultados são aceites sem pestanejar.

Automek

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #565 em: 2017-09-19 11:57:38 »
O argumento é matemático. É um exercicio simples para quem tiver frequentado uma disciplina de probabilidades para estudantes de eng (pelo menos electrotecnica) matematica ou fisica verficar isso. Se o nº de amostras for moderadamente elevado a diferença no nº de praticantes pode ser facilmente acomodada definindo intervalos de confiança que serão mais largos quando o nº de praticantes for menor. Nas corridas oficiais do atletismo quase de certea que o extremo superior do intervalo de confiança para mulheres vai estar abaixo do extremo inferior dos homens. Nas ultramaratonas em que nº de praticantes deve ser baixo já não tenho certea.
Mas se as pessoas das ciencias sociais aplicam correctamente a estatística (não creio que percebam muito) é de louvar o rigor. Já os geneticistas se não perderam a tradição será dificil atacá-los com falta de domínio da matemática. Pioneiros da genética (R. A. Fischer p. ex) foram dos maiores contributores para a estatística matemática.
Já quanto áqueles que medem estatísticas do QI imagino que são cientistas sociais, e pelas variações reportadas (num livro que foi aqui referido) para a mesma nação entre diferenças nas médias obtidas em diferentes campanhas que nem sequer são questionados duvido que eles dominem o que estão a fazer. Mas aqui resultados são aceites sem pestanejar.

Até podes ir às corridas populares onde o número de participantes é bastante superior.
Olha aqui a classificação da meia maratona dos descobrimentos no ano passado, em Lisboa. É uma prova sem grandes prémios monetários e sem grande participação de grandes clubes, o que permite fugir ao pessoal estrangeiro e de elite. Ou seja, uma verdadeira corrida popular.
http://xistarca.pt/resultados/meia-maratona-dos-descobrimentos-2016

Teve 2638 atletas à chegada, das quais 501 senhoras (pouco menos de 20%).

Agora repara nas primeiras páginas, aí até ao lugar 500 e observa como a representação das mulheres está muito abaixo do que seria de esperar, mesmo assumindo que estão numa enorme desproporção em termos de representatividade.

Incognitus

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #566 em: 2017-09-19 14:49:44 »
estas comparar animais tem caçar  irracionais .....  com humanos....

o humano caça   e destribui pela familia

a leoa  tem caçar sozinha dar crias  porque macho e inutil  :D

A função do leão (cujo nome científico é Panthera leo) é proteger seu grupo, deixando de lado o trabalho de correr atrás de comida. A responsabilidade de caçar fica a cargo das leoas, que buscam pelas carnes de espécies como zebras, antílopes, búfalos e javalis.

Sim, mas eu dei o exemplo dos leões só porque é uma espécie em que o macho é massivamente mais musculoso e pesado que a fêmea e, no entanto, corre menos. É só isso.

Mas a ideia é que existem diferenças. Imagina até que um género corre menos. Já é uma diferença. Corre igual mas só porque os músculos são compensados pelo peso ... é uma diferença na mesma, porque noutra actividade qualquer os músculos ditarão uma vantagem impossível de anular. Ou o peso dará uma vantagem impossível de anular.

São diferentes.

E eu neguei isso? Voltando aos leões, os leões na luta são dominantes sobre as fêmeas. Mas na corrida é o contrário. Mas, segundo alguns posts desta thread, bastaria notar que os homens são mais musculosos e altos do que as mulheres *em geral*, para concluir que devem ser superiores *em todos* os desportos. Eu quis lembrar que isso *não era evidente*.

A ideia não é serem superiores em todos os desportos. A ideia é serem diferentes, o que provoca diferenças na performance em muitos desportos. Eventualmente existirão desportos onde as mulheres têm vantagem ... só reforça que são diferentes.
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #567 em: 2017-09-19 14:52:20 »
https://www.publico.pt/2017/09/17/sociedade/noticia/a-razao-est%C3%A1-em-retrocesso-a-defesa-dos-factos-est%C3%A1-a-ser-amea%C3%A7ada-1785455

A questão central deste thread e de outros afins por aqui é isto: a pós-verdade!

Isto não é um argumento.
é contexto.

Se alguma coisa, esse contexto aplicar-se-ia à posição que aparentemente defendes.

E sobre brancos, na posição que eu defendo e restringindo-nos somente ao QI, os Asiáticos (East Asians) são em média os mais inteligentes. E os Judeus ainda mais como grupo, mas é uma coisa muito mais limitada além de não serem uma raça.

Essa ideia dos judeus como tendo em média mais QI é antiga, é repetida até à exaustão, mas não tem grande suporte. Para o ter, não se deve comparar os judeus com os não-judeus num país como os EUA, pois ocupam classes sociais diferentes; em vez disso deve-se comparar a média de Israel (onde ocupam todos os nichos sociais) com outros países. Podes indicar-me o resultado desta comparação?

Eu indiquei judeus, mas é apenas uma classe de judeus ("Ashkenazi"). O ocupar de classes sociais diferentes já será uma consequència do QI médio (existe uma correlação forte entre QI, rendimento, educação, etc).

https://ethnicgenome.wordpress.com/2009/03/26/ashkenazi-mizrahi-arab-iq-in-israel/

Desse site:

"The pure-blooded Ashkenazim score probably the same as they do elsewhere 112-115."

Mas onde está a evidência? Ele diz só provavelmente, é uma guess.

Estou aqui para aprender. Se a média de todos os Askhenazi de Israel (mas representativo de toda a população) for 112-115, isso sem dúvida é a maior de qualquer grupo que inclua 60% da população de um país. Não digo que não possa acontecer.

Existem centenas de estudos que mediram o QI das populações mais diversas.

Perguntares pela evidència aqui ou noutro grupo qualquer mostra que a tua posição de não existirem diferenças se formou sem sequer ires ver alguns desses estudos.

As diferenças não emergem apenas nos estudos. Tudo quanto correlaciona com QI depois mostra as mesmas diferenças, por todo o lado.
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #568 em: 2017-09-19 14:56:42 »
A ideia de que as pressões selectivas para sobre a inteligência seriam baixas é algo puxado de uma cartola.

A medida repetida de grupos diferentes com médias brutalmente diferentes, é um facto.

E a subida das média ao longo de décadas também é um facto. E mostra que, por ex, os afro-americanos de hoje têm tanto ou mais QI do que os brancos de há 100 anos, e no entanto há 100 anos também se dizia que a superioridade das civilizações dos brancos era devida a maior inteligência.

As pessoas de agora competem com as pessoas de agora. Esse argumento de "há 100 anos" não faz grande sentido, até porque os factores ambientais melhoraram para todos.

Existem estudos que mostram as diferenças mesmo com factores ambientais iguais.

Tu defendes realmente que não existe diferença, ou é mais "advogado do diabo"? Isto porque as diferenças são óbvias e existem centenas de estudos a confirmá-las.

Não percebo por que colocas a pergunta. Eu já mostrei, na outra grande discussão que tivemos sobre estes temas há 1-2 anos, que concordo que as diferenças de médias existem. Nunca disse que quem fez medições falsificou os dados. O que eu disse também e repito, é que não há qualquer evidência de que as diferenças de médias entre os grupos no QI seja devida a diferenças raciais nos genes. A evidência da heritabilidade do QI não é suficiente. Uma variável pode ser herdável e as diferenças entre grupos serem 100% ambientais, isso até é bem lógico.

Estás a dizer que não é suficiente mas não olhaste para os estudos com gémeos, que até ver, são suficientes. Que o QI é em grande medida hereditável, e até as regras como é herdado (tendências para a média e afins), é algo razoavelmente bem estabelecido.
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #569 em: 2017-09-19 14:59:26 »

o QI dos negros em africa eh de 70 mas nos EUA eh de 84
portanto os factores ambientais fizeram o QI dos negros subir 14 pontos ou mais nos ultimos 100 anos

independentemente disso mantem um QI claramente inferior aos brancos e que se faz sentir na sua incapacidade de tirar cursos superiores em areas quantitativas

Uma afirmação racista contradita pela minha experiência de investigador. Já lidei com muitas dezenas de investigadores negros (sub-saharianos e americanos) nas áreas da bioinformática, biogenética, virologia. Não notei que fossem piores que os outros. Vi muitos deles a fazer apresentações.

Já agora, sobre tudo isto convém notar que as coisas não estiveram paradas nas últimas décadas. Essa raridade dos negros na ciência via-se em ~1980, mas já passaram 30 anos e agora já fizeram progressos. Há agora muitos mais do que antes. E esse aumento de frequência, foi genético?

Vocês estão a pensar muito em genética, fixa e imutável. Mas há uma outra aproximação que contribuiria para verem as causas destes padrões: epidemiologia. Tudo isto segue padrões epidémicos. As ideias científicas e culturais propagam-se como patogenes.

Em que é que vais acreditar, nas tuas observações de uma amostra seleccionada, ou em estudos que medem a variável numa população alargada?

Obviamente que se estás a olhar para um grupo que ultrapassou um dado limite, é de esperar que esse grupo se comporte acima do limite (ou seja, não seja pior que outro grupo acima do limite). Mas o que te importa é que % das pessoas de cada grupo ultrapassam esse limite.
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #570 em: 2017-09-19 15:03:58 »

o QI dos negros em africa eh de 70 mas nos EUA eh de 84
portanto os factores ambientais fizeram o QI dos negros subir 14 pontos ou mais nos ultimos 100 anos

independentemente disso mantem um QI claramente inferior aos brancos e que se faz sentir na sua incapacidade de tirar cursos superiores em areas quantitativas

Uma afirmação racista contradita pela minha experiência de investigador. Já lidei com muitas dezenas de investigadores negros (sub-saharianos e americanos) nas áreas da bioinformática, biogenética, virologia. Não notei que fossem piores que os outros. Vi muitos deles a fazer apresentações.

Já agora, sobre tudo isto convém notar que as coisas não estiveram paradas nas últimas décadas. Essa raridade dos negros na ciência via-se em ~1980, mas já passaram 30 anos e agora já fizeram progressos. Há agora muitos mais do que antes. E esse aumento de frequência, foi genético?

Vocês estão a pensar muito em genética, fixa e imutável. Mas há uma outra aproximação que contribuiria para verem as causas destes padrões: epidemiologia. Tudo isto segue padrões epidémicos. As ideias científicas e culturais propagam-se como patogenes.
E até é engraçado porque o N. Wade autor do  livro cujo excerto foi aqui apontado como a grande prova de que a evolução e desigualdades dos povos são processos deterministicos da evolução genética usa precisamente o argumento do que houve uma aceleração da mesma nos ultimos seculos e milenios. Ao acreditarem (ou desejarem a estaticidade até contradiem o guru que elegeram :-)
Comecei a ler o livro (ainda não acabei) e uma coisa que ele diz no primeiro capítulo, é que os capitulos 6 a 10 (que são onde estao as conjecturas) são especulativos. Depois ao chegar a esses capítulos usa tom dogmático de que tudo está provado mas ficou a advertência inicial. Os discipulos cá do burgo provavelmente não leram o livro e se lessem filtravam a advertência deleitando-se com as provas da diferença que revelam o plano da ordem divino fixo e imutável  ;D
A explicação genética é uma possibilidade tal como as de Fukuyama, Jared Diamond ou outro. O problema é que nem sequer convence aqueles que contribuiram para as descobertas.

Não creio que o lado contrário aponte esse livro como grande prova de nada, pelo que pareces estar a criar aí um espantalho.

Negas que existem diferenças de QI entre grupos étnicos?

Negas que existem diferenças de performance física entre homens e mulheres?

Se não negas, bem, o "outro lado" da discussão apenas defende isso .. que existem diferenças em ambos os casos.
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #571 em: 2017-09-19 15:09:45 »
Mas também existem diferenças entre homens e homens
e entre mulheres e mulheres!

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #572 em: 2017-09-19 15:12:07 »
Essa conversa não vai levar a nada. Não querem apagar essas mensagens?

Eu tenho apagado muitas, mas normalmente depois do facto.

Já pedi para se controlarem e não insultarem os outros participantes, até directamente.
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #573 em: 2017-09-19 15:13:39 »
Eu só repeti uma coisa que li na adolescência que na altura me chamou a atenção e nunca esqueci.  Referi isso porque os meus conhecimentos de biologia nem me permitem nem refutar nem reforçar a validade do que li.
Estatisticamente uma extrapolação dos limites baseada no records só tem alguma validade se nº de praticantes masculinos e femininos for aproximadamente igual.
Ca está a tal justificação das ciências sociais, usando um argumento estatistico, para justificar que a superioridade dos homens vs mulheres no desporto provenha de uma construção social, que desincentiva as meninas/raparigas de optarem pelo desporto, e não de factores físicos.

O argumento é matemático. É um exercicio simples para quem tiver frequentado uma disciplina de probabilidades para estudantes de eng (pelo menos electrotecnica) matematica ou fisica verficar isso. Se o nº de amostras for moderadamente elevado a diferença no nº de praticantes pode ser facilmente acomodada definindo intervalos de confiança que serão mais largos quando o nº de praticantes for menor. Nas corridas oficiais do atletismo quase de certea que o extremo superior do intervalo de confiança para mulheres vai estar abaixo do extremo inferior dos homens. Nas ultramaratonas em que nº de praticantes deve ser baixo já não tenho certea.
Mas se as pessoas das ciencias sociais aplicam correctamente a estatística (não creio que percebam muito) é de louvar o rigor. Já os geneticistas se não perderam a tradição será dificil atacá-los com falta de domínio da matemática. Pioneiros da genética (R. A. Fischer p. ex) foram dos maiores contributores para a estatística matemática.
Já quanto áqueles que medem estatísticas do QI imagino que são cientistas sociais, e pelas variações reportadas (num livro que foi aqui referido) para a mesma nação entre diferenças nas médias obtidas em diferentes campanhas que nem sequer são questionados duvido que eles dominem o que estão a fazer. Mas aqui resultados são aceites sem pestanejar.

As observações em questão não se verificam só na alta competição. Verificam-se no grupo todo e são perfeitamente evidentes. Dizer que numa amostra limitada não se pode dizer com certeza, é querer afastar a atenção do óbvio: que existem diferenças substanciais.
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #574 em: 2017-09-19 15:16:27 »
Eu só repeti uma coisa que li na adolescência que na altura me chamou a atenção e nunca esqueci.  Referi isso porque os meus conhecimentos de biologia nem me permitem nem refutar nem reforçar a validade do que li.
Estatisticamente uma extrapolação dos limites baseada no records só tem alguma validade se nº de praticantes masculinos e femininos for aproximadamente igual.
Ca está a tal justificação das ciências sociais, usando um argumento estatistico, para justificar que a superioridade dos homens vs mulheres no desporto provenha de uma construção social, que desincentiva as meninas/raparigas de optarem pelo desporto, e não de factores físicos.

O argumento é matemático. É um exercicio simples para quem tiver frequentado uma disciplina de probabilidades para estudantes de eng (pelo menos electrotecnica) matematica ou fisica verficar isso. Se o nº de amostras for moderadamente elevado a diferença no nº de praticantes pode ser facilmente acomodada definindo intervalos de confiança que serão mais largos quando o nº de praticantes for menor. Nas corridas oficiais do atletismo quase de certea que o extremo superior do intervalo de confiança para mulheres vai estar abaixo do extremo inferior dos homens. Nas ultramaratonas em que nº de praticantes deve ser baixo já não tenho certea.
Mas se as pessoas das ciencias sociais aplicam correctamente a estatística (não creio que percebam muito) é de louvar o rigor. Já os geneticistas se não perderam a tradição será dificil atacá-los com falta de domínio da matemática. Pioneiros da genética (R. A. Fischer p. ex) foram dos maiores contributores para a estatística matemática.
Já quanto áqueles que medem estatísticas do QI imagino que são cientistas sociais, e pelas variações reportadas (num livro que foi aqui referido) para a mesma nação entre diferenças nas médias obtidas em diferentes campanhas que nem sequer são questionados duvido que eles dominem o que estão a fazer. Mas aqui resultados são aceites sem pestanejar.

As observações em questão não se verificam só na alta competição. Verificam-se no grupo todo e são perfeitamente evidentes. Dizer que numa amostra limitada não se pode dizer com certeza, é querer afastar a atenção do óbvio: que existem diferenças substanciais.

essa amostra limitada eh uma fantasia do zenith, ha dados suficientes em alta competicao

mas o que o zenith relamente argumentou foi que o numero de participantes de ambos os sexos teria de ser igual para chegar a conclusoes estatisticas (usando o facto de haver menos mulheres no desporto) o que claramente eh um erro de quem nao sabe nada de estatistica. o que precisamos eh de numeros elevados e nao de numeros iguais
« Última modificação: 2017-09-19 15:17:34 por Camarada Neo-Liberal »

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #575 em: 2017-09-19 15:18:21 »
Mas também existem diferenças entre homens e homens
e entre mulheres e mulheres!

Certamente. Mas a média de cada grupo, e o aspecto da distribuição, importam muito. Isto porque para uma dada função que exija numa dada variável estar-se acima dum limite X, se "puxares" participantes de dois grupos diferentes, com médias diferentes mas distribuições de forma similar, entáo o grupo com média menor vai acabar subrepresentado, e o grupo com média maior, sobrerepresentato. Isto vai acontecer mesmo sem existir qualquer tipo de discriminação.
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #576 em: 2017-09-19 15:18:55 »
se tivermos em conta um objectivo especifico claro que ha diferenças

Vejam no triplo salto , a diferença é de 3m ou mais...

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #577 em: 2017-09-19 15:21:15 »
se tivermos em conta um objectivo especifico claro que ha diferenças

Vejam no triplo salto , a diferença é de 3m ou mais...

Pois, é apenas isso que está em causa, e nem é preciso um desporto específico. Existem diferenças físicas óbvias.

Depois, se é possível existirem diferenças físicas, é possível existirem todo o tipo de diferenças fisiológicas, com impacto nas mais diversas actividades. Umas vezes, consoante as actividades, essas diferenças vão favorecer mulheres. Noutras, irão desfavorecer.

Idem para as etnias.
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #578 em: 2017-09-19 15:32:54 »
Mas também existem diferenças entre homens e homens
e entre mulheres e mulheres!

Certamente. Mas a média de cada grupo, e o aspecto da distribuição, importam muito. Isto porque para uma dada função que exija numa dada variável estar-se acima dum limite X, se "puxares" participantes de dois grupos diferentes, com médias diferentes mas distribuições de forma similar, entáo o grupo com média menor vai acabar subrepresentado, e o grupo com média maior, sobrerepresentato. Isto vai acontecer mesmo sem existir qualquer tipo de discriminação.

Se assim for, realmente, e se bem percebi,
obtendo resultados num grupo homens-homens
e outro no grupo mulheres-mulheres, a média
do 1º grupo será maior do que a do 2º; e,

a seguir, se pegar em elementos do 1º e do 2º grupos,
e com eles compor um grupo misto, o resultado estatístico
irá agravar ainda mais as diferenças entre homens e mulheres.

Zenith

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #579 em: 2017-09-19 17:21:59 »
Eu só repeti uma coisa que li na adolescência que na altura me chamou a atenção e nunca esqueci.  Referi isso porque os meus conhecimentos de biologia nem me permitem nem refutar nem reforçar a validade do que li.
Estatisticamente uma extrapolação dos limites baseada no records só tem alguma validade se nº de praticantes masculinos e femininos for aproximadamente igual.
Ca está a tal justificação das ciências sociais, usando um argumento estatistico, para justificar que a superioridade dos homens vs mulheres no desporto provenha de uma construção social, que desincentiva as meninas/raparigas de optarem pelo desporto, e não de factores físicos.

O argumento é matemático. É um exercicio simples para quem tiver frequentado uma disciplina de probabilidades para estudantes de eng (pelo menos electrotecnica) matematica ou fisica verficar isso. Se o nº de amostras for moderadamente elevado a diferença no nº de praticantes pode ser facilmente acomodada definindo intervalos de confiança que serão mais largos quando o nº de praticantes for menor. Nas corridas oficiais do atletismo quase de certea que o extremo superior do intervalo de confiança para mulheres vai estar abaixo do extremo inferior dos homens. Nas ultramaratonas em que nº de praticantes deve ser baixo já não tenho certea.
Mas se as pessoas das ciencias sociais aplicam correctamente a estatística (não creio que percebam muito) é de louvar o rigor. Já os geneticistas se não perderam a tradição será dificil atacá-los com falta de domínio da matemática. Pioneiros da genética (R. A. Fischer p. ex) foram dos maiores contributores para a estatística matemática.
Já quanto áqueles que medem estatísticas do QI imagino que são cientistas sociais, e pelas variações reportadas (num livro que foi aqui referido) para a mesma nação entre diferenças nas médias obtidas em diferentes campanhas que nem sequer são questionados duvido que eles dominem o que estão a fazer. Mas aqui resultados são aceites sem pestanejar.

As observações em questão não se verificam só na alta competição. Verificam-se no grupo todo e são perfeitamente evidentes. Dizer que numa amostra limitada não se pode dizer com certeza, é querer afastar a atenção do óbvio: que existem diferenças substanciais.

Parece que escrevo em húngaro. A discussão veio de uma sobre a ultramaratona e depois o o Automek à semelhança dos criticos literarios vêem num romance coisas que o autor nunca sonhou, deduziu que eu estava a tirar conclusões globais não sei bem acerca de quê. Gostaria de ter essa capacidade de com modelos simples demonstrar coisas de alcance universal mas não tenho.
Resumindo o caso da ultramaratona (e apenas esse), na discussão que tive com o Johnny ele apontou um link onde alguem calculava o desempenho relativo homem-mulher usando records. Que eu saiba as ultramatonas não são um desporto de massas, não são um desporto onde se ganham milhões, nem sequer desporto   que tras medalhas em eventos muito mediaticos (JO)  e que justifique por parte de agentes treinadores ou deferações scouting para detectar os melhores de modo a tirar dividendos potencialmente enormes no caso de futebol ou tens e raoaveis  mas muito inferiores nalgumas modalidades olímpicas. Por isso é perfeitamente natural que haja muita gente geneticamente mais dotada para ultramaratonas do que praticantes de topo, e que nunca ouviu falar de ultramaratonas. Nesse caso a performance máxima (o record) estará muito longe do potencial humano (quer nas mulheres quer nos homens) e probabilisticamente tanto mais afastado quanto menos amostras houver.
Restringido ao aspecto que referi isso é inquestionável.


« Última modificação: 2017-09-19 17:29:40 por Zenith »