Muito bom
artigo no Washington Post.
Em anexo um simulador com os factores determinantes:
1) período de incubação da doença até que possa ser detectada (quanto maior o período de incubação mais pessoas são infectadas porque é difícil isolar quem não se sabe ser já um transmissor);
2) capacidade de colocar em quarentena os casos infectados quando ainda são suspeitas (por exemplo, se 100% dos infectados fossem completamente isolados não podiam contagiar logo acabava ai a doença)
3) o numero de reprodução (que depende das variareis anteriores e das características do vírus - capacidade de infectar, de sobreviver nas várias condições possíveis, capacidade das pessoas se protegerem, etc.)...
Assumi claro toda a população, que não há imunidade e que qualquer pessoa em contacto com um infectado fica também infectado - dai ser exponencial o crescimento no inicio.
O modelo apresenta R0 (R naught) de 1,43 a dia 15 com base nas suspeitas nas várias cadeias de contagio, mas parece-me francamente pouco. O R0 é capaz de andar nos 2 ou 2,5, ainda assim abaixo de Espanha que tem uma média superior a 3, mas zonas com 5.
Se o modelo é fiável... acho que não... pois os números reportados também não o são... mas dá uma ideia das várias medidas possíveis e o seu impacto.