Há uma elite centrada em Lisboa com medo de uma maior integração com Espanha e com o resto da Europa pois tal significaria mais concorrência económica, social, intelectual. Ficaria a nu a sua fraqueza
Num pólo muito distante dos monarcas Escandinavos ou Polacos, os reis Portugueses tinham a grande vantagem de obter grande parte da sua renda e crédito de uma única cidade, cuja vida os seus agentes dominavam. Da mesma forma, porém, a coroa portuguesa permaneceu vulnerável ao declínio do vigor comercial de Lisboa, e a oligarquia comercial de Lisboa manteve o poder nos assuntos reais. Mais do que na Escandinávia, Polónia, Alemanha, Holanda ou Itália, a situação de Portugal assemelhava-se à dos atuais estados produtores de petróleo: a receita fácil disponível dava aos seus governantes ampla autonomia em relação à população que governavam, mas também os tornou dependentes do fluxo continuado da receita e das pessoas que a produziam
https://observador.pt/opiniao/patriotismo-ou-mediocridade/qual e fronteira entre patriotismo.... e manter poder todo custo taxos so servem para manter por exemplo fidel castro tanto e nacionalista como socialista..... para manter taxo do poder....
cuba so e socialista porque foi unica maneira do fidel manter o taxo do poder....
isto nao e patriotismo
o mesmo se pode dizer da elite mediocre... que gosta europa para ficar no poder....
ps sem europa ja nem sequer tinha maiorias...
Na linha de Tilly, não foram as ideias de soberania nacional ou nem mesmo de nacionalismo ou patriotismo (ideias muito recentes), que garantiram a nossa existência como país independente. Foi antes e, principalmente, os interesses de uma elite fechada, pouco produtiva e oligárquica, que rejeitou repetidamente a integração com outros reinos da Península Ibérica com a finalidade de manter o status quo, no qual o seu poder não era desafiado nem questionado,
Naturalmente, estou a simplificar e apenas a apontar um padrão que considero importante. No entanto, creio que este padrão poderá explicar o receio em relação à inovação, à competição e à mudança ainda hoje existente entre esses mesmos grupos oligárquicos geralmente centrados em Lisboa.