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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3509663 vezes)

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #17800 em: 2019-03-18 23:52:43 »
Mais um bocadinho de demagogia
Falta de dinheiro trava implante de corações artificiais

O serviço público de televisão dava para mudar (e nalguns casos salvar) a vida de 2.600 pessoas (famílias) por ano. Mas, pronto, isso era à custa da tragédia das pessoas ficarem sem alternativa às gajas nuas da SIC e aos crimes da CMTV.

Os que defendem a televisão pública são depois os que vêm berrar que a saúde não tem preço. Tem preço, sim. O preço é deixar de ter o Preço Certo e as cantorias dos Domingos à tarde na RTP.

Kin2010

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Re: Portugal falido
« Responder #17801 em: 2019-03-19 02:13:15 »
As crianças com cancro continuam em contentores num país que decretou que os cães não pode ser abatidos, obrigado a muitos milhões de investimento por parte das câmaras municipais. Em Portugal até os cães têm mais direitos do que as crianças com cancro.
Primeiro está a malta que quer o serviço público de televisão, depois está a malta que quer ir ao cinema ver os filmes à la Manuel de Oliveira, depois vêm os que querem apoios para exposições e outras coisas culturais, depois os programas para levar a rapaziada à praia, a seguir os concertos do Emanuel e do Quim Barreiros, e lá no fim, bastante depois dos canis municipais, se sobrar alguma coisa (e pelos vistos não sobra), vêm as crianças com cancro.
É este o nosso país. E o pessoal apoia.

Mas estás sempre a fazer esse contraponto, do apoio às crianças com cancro versus o apoio via subsídios à cultura. Por que é que não focas os outros sectores onde o dinheiro público é obviamente gasto de forma moralmente muito pior do que nos apoios à cultura? Exemplos: o facto de a colecção do Joe Berardo não ter sido ainda confiscada, as roubalheiras múltiplas das PPPs, os infindáveis casos de empresários cujo modelo de negócio é inviável, mas se mantém só graças a subsídios, luvas e compadrios. Tu podias escolher fazer o contraponto a estes casos também.

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #17802 em: 2019-03-19 02:15:42 »
para atacar isso ja tens outros, o que não falta e malta atacar dizes nos media

a cultura e algo nunca e atacada, ja viste alguem atacar cultura nas tvs e jornais?  eu não

na cultura e roubalheira dentro da lei tudo graças aos socialistas


mas e roubalheira igual

a que tu falas e ilegal so estam livres porque justiça e uma anedota


Basicamente diferença  cultura e roubalheira dentro lei~ mas não a faz menos que as outras

secalhar e pior porque e legal ( sem esperança)


nas PPP  etc sabemos e roubalheira ilegal mas justiça e fraca( ainda ha esperança algum dia justiça funcionar, nem seja do tribunal europeu)
« Última modificação: 2019-03-19 02:59:49 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

O problema dos comunistas, de tão supostamente empenhados que estão em ajudar as pessoas, é que deixam de acreditar que elas realmente existem.

Vimeiro

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Re: Portugal falido
« Responder #17803 em: 2019-03-19 08:13:50 »
As crianças com cancro continuam em contentores num país que decretou que os cães não pode ser abatidos, obrigado a muitos milhões de investimento por parte das câmaras municipais. Em Portugal até os cães têm mais direitos do que as crianças com cancro.
Primeiro está a malta que quer o serviço público de televisão, depois está a malta que quer ir ao cinema ver os filmes à la Manuel de Oliveira, depois vêm os que querem apoios para exposições e outras coisas culturais, depois os programas para levar a rapaziada à praia, a seguir os concertos do Emanuel e do Quim Barreiros, e lá no fim, bastante depois dos canis municipais, se sobrar alguma coisa (e pelos vistos não sobra), vêm as crianças com cancro.
É este o nosso país. E o pessoal apoia.

Mas estás sempre a fazer esse contraponto, do apoio às crianças com cancro versus o apoio via subsídios à cultura. Por que é que não focas os outros sectores onde o dinheiro público é obviamente gasto de forma moralmente muito pior do que nos apoios à cultura? Exemplos: o facto de a colecção do Joe Berardo não ter sido ainda confiscada, as roubalheiras múltiplas das PPPs, os infindáveis casos de empresários cujo modelo de negócio é inviável, mas se mantém só graças a subsídios, luvas e compadrios. Tu podias escolher fazer o contraponto a estes casos também.

Isto é consequência de excesso de estado na economia, com a caixa geral à cabeça a fazer negócios com esses empresários. E aceitando esse colateral. Se tiveres menos RTP e menos CGD, tens muito mais dinheiro para IPO e saúde em geral.

Se um banco quer emprestar 200k a 80 anos a começar aos 40 de idade e a terminar aos 120 é lá com ele. Se for a caixa, já é à custa da saúde.

O contraponto do automek está correctíssimo.
« Última modificação: 2019-03-19 08:14:20 por Vimeiro »

JohnyRobaz

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Re: Portugal falido
« Responder #17804 em: 2019-03-19 08:26:59 »
As crianças com cancro continuam em contentores num país que decretou que os cães não pode ser abatidos, obrigado a muitos milhões de investimento por parte das câmaras municipais. Em Portugal até os cães têm mais direitos do que as crianças com cancro.
Primeiro está a malta que quer o serviço público de televisão, depois está a malta que quer ir ao cinema ver os filmes à la Manuel de Oliveira, depois vêm os que querem apoios para exposições e outras coisas culturais, depois os programas para levar a rapaziada à praia, a seguir os concertos do Emanuel e do Quim Barreiros, e lá no fim, bastante depois dos canis municipais, se sobrar alguma coisa (e pelos vistos não sobra), vêm as crianças com cancro.
É este o nosso país. E o pessoal apoia.

Mas estás sempre a fazer esse contraponto, do apoio às crianças com cancro versus o apoio via subsídios à cultura. Por que é que não focas os outros sectores onde o dinheiro público é obviamente gasto de forma moralmente muito pior do que nos apoios à cultura? Exemplos: o facto de a colecção do Joe Berardo não ter sido ainda confiscada, as roubalheiras múltiplas das PPPs, os infindáveis casos de empresários cujo modelo de negócio é inviável, mas se mantém só graças a subsídios, luvas e compadrios. Tu podias escolher fazer o contraponto a estes casos também.

Isto é consequência de excesso de estado na economia, com a caixa geral à cabeça a fazer negócios com esses empresários. E aceitando esse colateral. Se tiveres menos RTP e menos CGD, tens muito mais dinheiro para IPO e saúde em geral.

Se um banco quer emprestar 200k a 80 anos a começar aos 40 de idade e a terminar aos 120 é lá com ele. Se for a caixa, já é à custa da saúde.

O contraponto do automek está correctíssimo.

É lá com ele é. o BES também é lá com ele não é? Quantos IPOs e RTPs se pagavam com o que os banquinhos privados já nos custaram.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #17805 em: 2019-03-19 08:52:34 »
Mas estás sempre a fazer esse contraponto, do apoio às crianças com cancro versus o apoio via subsídios à cultura. Por que é que não focas os outros sectores onde o dinheiro público é obviamente gasto de forma moralmente muito pior do que nos apoios à cultura? Exemplos: o facto de a colecção do Joe Berardo não ter sido ainda confiscada, as roubalheiras múltiplas das PPPs, os infindáveis casos de empresários cujo modelo de negócio é inviável, mas se mantém só graças a subsídios, luvas e compadrios. Tu podias escolher fazer o contraponto a estes casos também.

A discussão desenrolou-se assim porque foi aí que teve origem. Depois da noite de Domingo ter inaugurado uma série de programas "maus", o Robaz apareceu a defender que era essencial o serviço público de televisão.

Mas é claro que faço o contraponto também a esses casos, até porque já falei de todos eles aqui várias vezes.
O Berardo há muito que não devia ter a colecção (nem a colecção nem nenhum bem, enquanto dever os milhões que deve).
As PPPs surgem porque o estado tem o poder discricionario de fazer negócios ruinosos em nome dos cidadãos (mas as pessoas o que pedem sempre é mais estado e não menos estado, com a ilusão de que um dia o estado será gerido por pessoas sérias e competentes).
Apoios estatais já os critiquei muitas vezes, até mesmo os apoios ao emprego (são uma distorção da concorrência e incorrecta alocação de recursos).
Além disso, como já referiu o Reg, ouves as pessoas dizerem mal das PPPs, do Berardo, dos bancos, do favorecimento aos amigos, mas não vês ataques ao serviço público de televisão.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #17806 em: 2019-03-19 09:00:28 »
É lá com ele é. o BES também é lá com ele não é? Quantos IPOs e RTPs se pagavam com o que os banquinhos privados já nos custaram.
Mais um tiro ao lado. Há séculos que defendo que os bancos devem falir.
Não só defendo isso, como já estou farto de dizer que a CGD devia ser privatizada de forma a que os contribuintes não tenham de gastar um cêntimo na má gestão dos outros bancos via fundo de resolução.
-------

Uma coisa que se nota quando se quer fugir a estas discussões da moralidade de retirar dinheiro a uns para dar a outros é apresentar coisas ainda piores.
Do género, o tipo só roubou uma telemóvel mas há quem tenha roubado um automóvel. Como se roubar um telemóvel passasse a ser algo aceitável.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #17807 em: 2019-03-19 10:49:55 »
Este anúncio dos passes mais baratos tem como objectivo, não só fazer poupar quem já tem passe, mas também captar novas pessoas para os transportes públicos.

Ora, essas novas pessoas presume-se que não têm passe.

No caso de Lisboa como é que poderão ter o passe ?
Têm de ter o cartão Lisboa Viva.
E como é que se pede o cartão Lisboa Viva ? Na internet. Mas primeiro tem de se criar uma conta Lisboa Viva.
E como é que se cria uma conta Lisboa Viva ?
Também na Internet.
Como ?
Tendo um leitor de cartões Lisboa Viva que custa 15€ + 4.85€ de portes. Eventualmente outro qualquer leitor de cartões talvez dê (não referem isso portanto não sei).

Ou seja, sem um leitor de cartões a única hipótese de ter um cartão é ir para um dos pouquíssimos postos de atendimento que existem em Lisboa, levar uma foto a cores e pedir o cartão.

Já se está a imaginar o que irá acontecer à medida que se aproxima o prazo de início disto.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #17808 em: 2019-03-19 11:15:24 »
As crianças com cancro continuam em contentores num país que decretou que os cães não pode ser abatidos, obrigado a muitos milhões de investimento por parte das câmaras municipais. Em Portugal até os cães têm mais direitos do que as crianças com cancro.
Primeiro está a malta que quer o serviço público de televisão, depois está a malta que quer ir ao cinema ver os filmes à la Manuel de Oliveira, depois vêm os que querem apoios para exposições e outras coisas culturais, depois os programas para levar a rapaziada à praia, a seguir os concertos do Emanuel e do Quim Barreiros, e lá no fim, bastante depois dos canis municipais, se sobrar alguma coisa (e pelos vistos não sobra), vêm as crianças com cancro.
É este o nosso país. E o pessoal apoia.

Mas estás sempre a fazer esse contraponto, do apoio às crianças com cancro versus o apoio via subsídios à cultura. Por que é que não focas os outros sectores onde o dinheiro público é obviamente gasto de forma moralmente muito pior do que nos apoios à cultura? Exemplos: o facto de a colecção do Joe Berardo não ter sido ainda confiscada, as roubalheiras múltiplas das PPPs, os infindáveis casos de empresários cujo modelo de negócio é inviável, mas se mantém só graças a subsídios, luvas e compadrios. Tu podias escolher fazer o contraponto a estes casos também.

Os apoios à cultura são uma das coisas mais aberrantes que podem existir. É basicamente o tirar a uns para dar a outros por uma questão de gosto. Não é claramente um papel que o Estado deva cumprir.

As roubalheiras das PPPs resultam de opções do Estado. As PPPs não tinham que ser PPPs, basicamente. O Berardo resulta de opções de pessoas específicas na CGD. Subsídios, luvas e compadrios são ou opções do Estado ou crimes.

"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #17809 em: 2019-03-19 11:17:57 »
As crianças com cancro continuam em contentores num país que decretou que os cães não pode ser abatidos, obrigado a muitos milhões de investimento por parte das câmaras municipais. Em Portugal até os cães têm mais direitos do que as crianças com cancro.
Primeiro está a malta que quer o serviço público de televisão, depois está a malta que quer ir ao cinema ver os filmes à la Manuel de Oliveira, depois vêm os que querem apoios para exposições e outras coisas culturais, depois os programas para levar a rapaziada à praia, a seguir os concertos do Emanuel e do Quim Barreiros, e lá no fim, bastante depois dos canis municipais, se sobrar alguma coisa (e pelos vistos não sobra), vêm as crianças com cancro.
É este o nosso país. E o pessoal apoia.

Mas estás sempre a fazer esse contraponto, do apoio às crianças com cancro versus o apoio via subsídios à cultura. Por que é que não focas os outros sectores onde o dinheiro público é obviamente gasto de forma moralmente muito pior do que nos apoios à cultura? Exemplos: o facto de a colecção do Joe Berardo não ter sido ainda confiscada, as roubalheiras múltiplas das PPPs, os infindáveis casos de empresários cujo modelo de negócio é inviável, mas se mantém só graças a subsídios, luvas e compadrios. Tu podias escolher fazer o contraponto a estes casos também.

Isto é consequência de excesso de estado na economia, com a caixa geral à cabeça a fazer negócios com esses empresários. E aceitando esse colateral. Se tiveres menos RTP e menos CGD, tens muito mais dinheiro para IPO e saúde em geral.

Se um banco quer emprestar 200k a 80 anos a começar aos 40 de idade e a terminar aos 120 é lá com ele. Se for a caixa, já é à custa da saúde.

O contraponto do automek está correctíssimo.

É lá com ele é. o BES também é lá com ele não é? Quantos IPOs e RTPs se pagavam com o que os banquinhos privados já nos custaram.

Bem, as perdas do Estado com banquinhos resultaram essencialmente do Estado intervir no BPN sem ser exclusivamente para salvar somente depositantes. Mais uma vez, opções do Estado.

Quase todas as alucinações que acontecem com dinheiros públicos, acontecem porque existe uma ideologia de o Estado de alguma forma fazer mais que o básico. Mas a cultura é das maiores aberrações, porque trata-se simplesmente de tirar dinheiro a uns para dar a outros por uma mera questão de gosto.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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darkmoon

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Re: Portugal falido
« Responder #17810 em: 2019-03-19 11:36:29 »
Este anúncio dos passes mais baratos tem como objectivo, não só fazer poupar quem já tem passe, mas também captar novas pessoas para os transportes públicos.

Ora, essas novas pessoas presume-se que não têm passe.

No caso de Lisboa como é que poderão ter o passe ?
Têm de ter o cartão Lisboa Viva.
E como é que se pede o cartão Lisboa Viva ? Na internet. Mas primeiro tem de se criar uma conta Lisboa Viva.
E como é que se cria uma conta Lisboa Viva ?
Também na Internet.
Como ?
Tendo um leitor de cartões Lisboa Viva que custa 15€ + 4.85€ de portes. Eventualmente outro qualquer leitor de cartões talvez dê (não referem isso portanto não sei).

Ou seja, sem um leitor de cartões a única hipótese de ter um cartão é ir para um dos pouquíssimos postos de atendimento que existem em Lisboa, levar uma foto a cores e pedir o cartão.

Já se está a imaginar o que irá acontecer à medida que se aproxima o prazo de início disto.
Eu vou a Lisboa esporadicamente. Poderei tirar um bilhete diário por 40/30€ ? (isto é +/- o que pago por um bilhete de metro atualmente)

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #17811 em: 2019-03-19 11:46:05 »
Não percebi.
Um bilhete de metro custa 1.50€ e o passe é 30€. Se é esporádico não te vai compensar.
https://www.metrolisboa.pt/2019/03/18/novos-passes-aml/

Vimeiro

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Re: Portugal falido
« Responder #17812 em: 2019-03-19 12:39:46 »

Isto é consequência de excesso de estado na economia, com a caixa geral à cabeça a fazer negócios com esses empresários. E aceitando esse colateral. Se tiveres menos RTP e menos CGD, tens muito mais dinheiro para IPO e saúde em geral.

Se um banco quer emprestar 200k a 80 anos a começar aos 40 de idade e a terminar aos 120 é lá com ele. Se for a caixa, já é à custa da saúde.

O contraponto do automek está correctíssimo.

É lá com ele é. o BES também é lá com ele não é? Quantos IPOs e RTPs se pagavam com o que os banquinhos privados já nos custaram.

Exactamente é lá com ele. E o estado só salva os depositantes e apenas até ao montante definido por lei.

Se tem intervenção para lá disto, é um problema que resulta do excesso de estado na economia.

Este raciocínio devia ser óbvio.

Muitas IPOs se fazia sem intervenção em excesso, banco estatal ou tv pública. Até arrisco dizer que as crianças teriam o melhor tratamento que há disponível à escala planetária.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #17813 em: 2019-03-19 12:50:04 »
Também é engraçado ver as pessoas muito indignadas com dois casos de fraude bancária (BPN e BES), cuja regulação e fiscalização PÚBLICA falhou totalmente, e não terem o mesmo entusiasmo de apontarem o dedo à CGD, que comeu montantes idênticos ao longo dos anos, e que nem sequer foi fraude mas sim gestão pública da mais gravosa que já tivemos.

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #17814 em: 2019-03-19 13:18:42 »
É assim mesmo.

Só falta ressarcirmo-nos
mesmo junto desses incumpridores
e punindo os gestores envolvidos.

justin

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Re: Portugal falido
« Responder #17815 em: 2019-03-19 13:21:58 »
É assim mesmo.

Só falta ressarcirmo-nos
mesmo junto desses incumpridores
e punindo os gestores envolvidos.
deves pensar que não estás na republica das bananas ou pior que isso. aqui na tuga é: o contribuinte paga, o corrupto ladrão é condecorado.

para exemplo prático temos: nos EUA o caso madof já devolveu 85% do dinheiro, aqui só o gajo dos robalos é que foi dentro mas não devolveu nada.
são constatações, nada mais.
não ligar aos trades que posto. o mais certo é correr mal.

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #17816 em: 2019-03-19 13:26:48 »
Tens razão. Bem gostaria de ver
por exemplo, o Rui Rio a proclamar,
preto no branco, exigir ressarcir-se
de todas as imparidades de créditos
concedidos. Penso que não faz,
porque fariam campanha
contra ele.

Mas gostava de ver!

darkmoon

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Re: Portugal falido
« Responder #17817 em: 2019-03-19 14:17:02 »
Não percebi.
Um bilhete de metro custa 1.50€ e o passe é 30€. Se é esporádico não te vai compensar.
https://www.metrolisboa.pt/2019/03/18/novos-passes-aml/
40/30 é o preço diário para esse passe. Gostava de poder tirar um bilhete diário a esse preço, e fazer as viagens que precisasse fazer nesse dia.

darkmoon

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Re: Portugal falido
« Responder #17818 em: 2019-03-19 14:18:15 »
Não percebi.
Um bilhete de metro custa 1.50€ e o passe é 30€. Se é esporádico não te vai compensar.
https://www.metrolisboa.pt/2019/03/18/novos-passes-aml/
1€ é o preço diário para esse passe. Gostava de poder tirar um bilhete diário a esse preço, e fazer as viagens que precisasse fazer nesse dia.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #17819 em: 2019-03-19 14:34:24 »
Não percebi.
Um bilhete de metro custa 1.50€ e o passe é 30€. Se é esporádico não te vai compensar.
https://www.metrolisboa.pt/2019/03/18/novos-passes-aml/
40/30 é o preço diário para esse passe. Gostava de poder tirar um bilhete diário a esse preço, e fazer as viagens que precisasse fazer nesse dia.
Bem, o preço de um bilhete diário nunca podia ser o preço do passe dividido por 30 dias, senão ninguém tirava passe. Tiravam apenas nos 22 dias que iam trabalhar e se não fossem trabalhar nem sequer tiravam. Os passes pressupõem um forte desconto no valor médio diário.
Em termos diários, ainda assim, há bilhetes de utilização ilimitada durante 24h a 6,40€.
https://www.metrolisboa.pt/comprar/

Agora, se vieres todas as semanas aí já são 6,40€ x 4 ou 5 semanas, se calhar já justifica o passe de 30€ (que dá para dentro de Lisboa no metro e carris).
Penso que não é preciso ser residente na zona da grande Lisboa. Eu estava a ver precisamente isso para os meus pais que às vezes ficam cá uma temporada e gostam de andar a passear despreocupadamente, sem carro, usando metro, carris, autocarros, cp e barco. Foi aí que percebi que é uma complicação para tirar o cartão Lisboa Viva sem um leitor de cartões.