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Os Alemães fazem centrais solares porque os Alemães pagam incentivos para os Alemães fazerem centrais solares. Se fosse para os Alemães pagarem incentivos para os Portugueses fazerem centrais solares, os Alemães não pagariam e as centrais não seriam feitas ...
E muitas das taxas que pagas à EDP é para os Portugueses fazerem centrais eólicas, solares, mini-hídricas ...
Enfim, o assunto é bastante mais complexo do que o que o estão a pintar, e devido a isso até têm opiniões contraditórias (tipo devemos ser nós a fazer centrais solares, mas não quero pagar as taxas usurárias à EDP)
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Como referi, os Alemães construíam milhares de centrais solares suportadas pelo esforço dos consumidores alemães com o principal objectivo de promover a sua própria indústria de construção de painéis solares. Aliás ainda recentemente existiu uma dura disputa entre a UE e a China sobre o aumento dos direitos de importação da UE aos painéis chineses como forma de conferir maior competitividade aos paineis solares alemães ... paradoxalmente, os chineses retaliaram aumentando, entre outros, os direitos de importação de produtos como o vinho o que penalizou principalmente os país do sul da Europa.
O que defendi à luz dos princípios da União Europeia foi que os próprios alemães promovessem a construção de centrais solares em Portugal , dada a competitividade da nossa situação geográfica beneficiando os consumidores europeus, defendendo o ambiente europeu e promovendo os princípios da poíitica energética europeia constantes da directiva.
Creio que o mercado energético europeu seria muito mais racional e as relações entre países melhor compreendidas e conseguidas.
Se os Alemães tivessem promovido a energia solar com a construção em Portugal, os consumidores portugueses poderiam beneficiar e conseguir a redução do valor usurário que a factura da EDP comporta para os consumidores portugueses - aliás, uma parte desse esforço dos consumidores lusos serviu para pagar o esforço nas renováveis mas, igualmente , para suportar os mais de 2mil mio USD que a rica EDP investiu nas renováveis dos US com todos os inconvenientes conhecidos.
De resto , creio que o auto-consumo (com base na solar e na eólica) deverá ser a prioridade da política energética portuguesa como forma de combater a pesada factura do carvão ( quase 5 mil milhões de € ) a onerosa amortização das centrais e determos uma das centrais mais poluidoras do mundo. Haja coragem do governo que sol e vento é coisa que não nos falta.
Bons negócios
O