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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3506116 vezes)

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Re: Portugal falido
« Responder #140 em: 2012-09-08 22:31:04 »
Havia e há tanto para cortar nas pensões da CGA.

A despesa só com as reformas dos funcionários públicos é de 9 mil milhoes de euros por ano! São varios BPNs todos os anos!

Em 1970 a despesa com as reformas dos funcionários públicos (CGA) representava 0,4% do PIB
 Em 2009 a despesa com as reformas dos funcionários públicos já representava 4,3% do PIB.
 Como é evidente, não é APENAS com cortes de subsídios aos reformados da função publica que vamos lá! Era preciso cortar-lhes muito mais do que apenas os subsidios.
 Curiosamente os partidos que falam de "assaltos" são os mesmo que querem devolver os subsídios a estes reformados da função publica, aumento ainda mais os impostos à restante população.
 Devem pensar que a população do Norte é analfabeta e não sabe fazer contas!
 MAS NÓS SABEMOS FAZER CONTAS!

Tens esses valores? Numero de reformados da função pública e as pensões pagas e numero de reformados do privado e pensões pagas. Acho que já vi isso em tempos mas não sei onde.

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Re: Portugal falido
« Responder #141 em: 2012-09-09 11:26:16 »
tenho estado fora nas ultimas semanas, por isso desconheço se este assunto foi comentado na imprensa, mas portugal desceu no ranking de competitividade mundial de 45º para 49º.

Este governo (e a oposição) andam unica e exclusivamente preocupados em manter o barco a tona d'água e assegurar o status quo. As medidas de aumento da competitividade que têm sido introduzidas são apenas "garantias" para os nossos credores.

Portugal não está falido apenas porque tem dívidas que não consegue pagar. Estamos falidos porque não temos um projecto de futuro, uma visão para o país daqui a 30 anos.

A fool with a tool is still a fool.

valves1

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Re: Portugal falido
« Responder #142 em: 2012-09-09 12:06:22 »
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Os portugueses estão mais receptivos ao aumento de impostos que ao corte das despesas... somos um povo sensivel...

Os portugueses/ empresas  estão mais receptivos ao aumento de impostos  porque uma boa parte deles já encontrou formas de os contornar ...
Uma boa forma de se apanhar alguma economia paralela era um imposto extraordinario sobre os depositos, retidos pela banca   e pagos ao estado pela banca.
Para alem disso todas as entradas de dinheiro dos paraisos fiscais levavam com uma taxa a dobrar retidos    pela banca e pagos por esta ao estado, para se evitar fugas de capitais ...
« Última modificação: 2012-09-09 12:10:11 por valves1 »
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

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Re: Portugal falido
« Responder #143 em: 2012-09-09 12:12:19 »
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Para alem disso todas as entradas de dinheiro dos paraisos fiscais levavam com uma taxa a dobrar retidos pela banca e pagos por esta ao estado, para se evitar fugas de capitais
Muito fácil de contornar. Basta enviar o dinheiro para um país que não tenha esse imposto e depois enviá-lo para um paraíso fiscal.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

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Re: Portugal falido
« Responder #144 em: 2012-09-09 12:19:29 »
não devia ser permitido a cidadãos portugueses com residencia fiscal em  pagarem em Portugal apartir de contas que não sejam domiciliadas em Bancos/balcões Portugueses, logo o dinheiro pode saír e andar as voltas mas depois vai ter que entrar, no momento de entrada nos bancos portugueses levava logo com a taxa ...
« Última modificação: 2012-09-09 12:20:06 por valves1 »
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Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #145 em: 2012-09-09 14:12:40 »
PRIVADOS PODEM AFINAL PERDER ATÉ DOIS SALÁRIOS LÍQUIDOS, FUNÇÃO PÚBLICA PERDE ATÉ TRÊS

08/09/2012

O aumento da taxa social única é de 7 pontos percentuais, passando de 11 para 18%. Mas a perda no rendimento que se leva para casa (o salário líquido), será superior a 7% logo a partir de salários brutos da ordem dos mil euros.

Todos, funcionários públicos e trabalhadores no sector privado, vão ter uma redução no seu rendimento em 2013 que será superior ao corte de um dos subsídios e, nalguns casos, será de dois subsídios. Mais, portanto, do que foi desde ontem noticiado.

Os funcionários públicos, como sofrem ainda o efeito da mudança de escalão de IRS por diluição de um dos subsídios, vão perder mais do que o equivalente a dois subsídios.

Em causa está uma conta: o aumento dos sete pontos percentuais incide sobre o salário bruto, sendo descontado na totalidade ao salário líquido. Quanto mais alto é o salário, maior é percentualmente o desconto face ao salário líquido. Assim será a não ser que a proposta apresentada pelo primeiro-ministro seja alterada. Tal como está, ela ainda pior do que parece para os trabalhadores portugueses.

Faça você mesmo
O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho anunciou na sexta-feira, dia 6 de Setembro, que “o Governo decidiu aumentar a contribuição para a Segurança Social exigida aos trabalhadores do sector privado para 18%”. A actual taxa é de 11%. Em contrapartida, anunciou o primeiro-ministro, isso permitirá “descer a contribuição exigida às empresas também para 18%”.

Em termos brutos, o agravamento da taxa corresponde a uma redução de 7%. Mas, em termos líquidos, quanto maior for o salário, maior é o corte, atingindo-se muito rapidamente, à medida que os salários sobem, uma redução no rendimento equivalente a dois salários.

Contactado o Ministério das Finanças para comentar esta notícia, o gabinete de Vítor Gaspar preferiu não comentar.

O Negócios fez uma simulação (ver uma tabela em baixo) para um contribuinte casado, dois titulares e com dois dependentes – simplificadamente, um casal que trabalham os dois e com dois filhos. Veja aqui os resultados de forma simplificada:

Salário mensal de 1000 euros brutos
A perda de rendimento líquido ultrapassa o equivalente a um salário líquido logo a partir dos mil euros de salário bruto, o que atinge pessoas que levam para casa, neste momento, cerca de 800 euros. Neste caso passa a receber 730 euros, mantendo-se as actuais taxas de IRS, o que corresponde a um corte de 8,8%.

Salário mensal de 2000 euros brutos já perde mais de um salário e meio
Com este salário já se perde mais do que um subsídio e meio, em termos líquidos. Quem está a receber cerca de 1400 euros (ou seja, ganha cerca de dois mil euros brutos), vai deixar de receber 10% do seu rendimento mensal o que corresponde a perder mais de um salário e meio em termos anuais.

Salário mensal de 3000 euros brutos perde 10,9%
Um salário bruto de três mil euros para um casal com dois titulares e dois dependentes verá o seu rendimento líquido mensal cortado em 10,9% - perda mensal de 210 euros por aumento da taxa social única -, o que corresponde, em termos anuais, a cortar 1,7 subsídios. A perda anual é de 2.940 euros.

A partir dos 7 mil euros brutos, desaparecem dois salários
A redução no rendimento que se leva para casa atinge os 14%, ou seja, o equivalente aos dois subsídios, de férias e de Natal, a partir de salários brutos de sete mil euros ou líquidos da ordem dos 3.900 euros.

A promoção do emprego é o objectivo que o Governo pretende atingir com esta medida, por via da redução dos custos salariais. Além disso, esta medida tem como objectivo respeitar o quadro constitucional, na sequência da decisão do Tribunal. “O que propomos é um contributo equitativo, um esforço de todos por um objectivo comum, como exige o Tribunal Constitucional. Mas um contributo equitativo e um esforço comum que nos levem em conjunto para cima, e não uma falsa e cega igualdade que nos arraste a todos para baixo”.

Na simulação efectuada para um titular não casado e sem dependentes, os resultados são semelhantes (ver segunda tabela em baixo).

De salientar que as simulações efectuadas pelo Negócios, para trabalhadores do sector privado, não contempla o subsídio de refeição (grande parte é isenta do pagamento de IRS e Segurança Social) e utiliza as taxas de IRS em vigor este ano, uma vez que as tabelas de retenção na fonte para 2013 não são ainda conhecidas.

jjmm

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Re: Portugal falido
« Responder #146 em: 2012-09-09 14:14:08 »
Havia e há tanto para cortar nas pensões da CGA.

A despesa só com as reformas dos funcionários públicos é de 9 mil milhoes de euros por ano! São varios BPNs todos os anos!

Em 1970 a despesa com as reformas dos funcionários públicos (CGA) representava 0,4% do PIB
 Em 2009 a despesa com as reformas dos funcionários públicos já representava 4,3% do PIB.
 Como é evidente, não é APENAS com cortes de subsídios aos reformados da função publica que vamos lá! Era preciso cortar-lhes muito mais do que apenas os subsidios.
 Curiosamente os partidos que falam de "assaltos" são os mesmo que querem devolver os subsídios a estes reformados da função publica, aumento ainda mais os impostos à restante população.
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Penso que a tabela seja esta: http://forum.economico.pt/index.php?topic=25075.msg445773;topicseen#msg445773

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Re: Portugal falido
« Responder #147 em: 2012-09-09 14:20:53 »
não devia ser permitido a cidadãos portugueses com residencia fiscal em  pagarem em Portugal apartir de contas que não sejam domiciliadas em Bancos/balcões Portugueses, logo o dinheiro pode saír e andar as voltas mas depois vai ter que entrar, no momento de entrada nos bancos portugueses levava logo com a taxa ...
Se não fosse permitido transferências as pessoas agarravam no dinheiro e íam a um qualquer país abrir conta. E, mesmo estando a conta num paraíso fiscal, pode-se ter cartões de débito. O dinheiro nem necessita de voltar cá.
Duvido que curralito seja uma opção...
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Urmas Reinsalu

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Re: Portugal falido
« Responder #148 em: 2012-09-09 14:34:09 »
Havia e há tanto para cortar nas pensões da CGA.

A despesa só com as reformas dos funcionários públicos é de 9 mil milhoes de euros por ano! São varios BPNs todos os anos!

Em 1970 a despesa com as reformas dos funcionários públicos (CGA) representava 0,4% do PIB
 Em 2009 a despesa com as reformas dos funcionários públicos já representava 4,3% do PIB.
 Como é evidente, não é APENAS com cortes de subsídios aos reformados da função publica que vamos lá! Era preciso cortar-lhes muito mais do que apenas os subsidios.
 Curiosamente os partidos que falam de "assaltos" são os mesmo que querem devolver os subsídios a estes reformados da função publica, aumento ainda mais os impostos à restante população.
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Basta ver a diferença nos últimos 10 anos foram gastos 80 milhões em reformas milionárias do estado , e no ultimo mês já se gastou 20 milhões .....é para aqui que vai o nosso dinheiros todo.........vejam bem a subida destas reformas nos últimos meses principalmente dos suspeitos de corrupção que sao os que tem as maiores reformas e falamos de pessoas que andam lá meia dúzia de anos é como este circo que se tem de acabar de vez ...ou seja a reforma ser igual para estes chulos como é para todos os cidadãos que descontam e nada mais e na mesma idade e após 40 anos de descontam .

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Re: Portugal falido
« Responder #149 em: 2012-09-09 14:51:25 »
Já para não falar dos milhões de chulos que nunca descontaram e que agora recebem reformas. São reformas mais baixas mas em número ultrapassam todos. ;)
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Re: Portugal falido
« Responder #150 em: 2012-09-09 15:03:44 »
 O combate á fraude e evasão fiscal  devia estar na linha da frente das politicas nos proximos anos  ... O politico que resolver este cancro nacional arrisca-se a ser o maior estadista dos ultimos 100 anos ... nunca como agora foi tão evidente para alguns  o custo de termos uma economia paralela grande  que foge sistematicamente  aos impostos
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Re: Portugal falido
« Responder #151 em: 2012-09-09 15:05:49 »
ninguem devia poder ganhar mais de 1000 euros brutos de reforma, ponto final

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Re: Portugal falido
« Responder #152 em: 2012-09-09 15:12:55 »
ninguem devia poder ganhar mais de 1000 euros brutos de reforma, ponto final
Penso que será o futuro...

O combate á fraude e evasão fiscal  devia estar na linha da frente das politicas nos proximos anos  ... O politico que resolver este cancro nacional arrisca-se a ser o maior estadista dos ultimos 100 anos ... nunca como agora foi tão evidente para alguns  o custo de termos uma economia paralela grande  que foge sistematicamente  aos impostos
A economia paralela é proporcial ao nível de impostos. Ao nível de capitais, o imposto arrecadado diminui com o aumento das taxas e entraves criados.
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Re: Portugal falido
« Responder #153 em: 2012-09-09 15:14:47 »
O combate á fraude e evasão fiscal  devia estar na linha da frente das politicas nos proximos anos  ... O politico que resolver este cancro nacional arrisca-se a ser o maior estadista dos ultimos 100 anos ... nunca como agora foi tão evidente para alguns  o custo de termos uma economia paralela grande  que foge sistematicamente  aos impostos

O problema de Portugal é produzir pouco, não é a evasão fiscal.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: Portugal falido
« Responder #154 em: 2012-09-09 16:41:02 »
O problema de Portugal também é produzir pouco, Agota  a evasão fiscal  é também um problema ...
tens acesso  a dados de  quanto é que se podería arrecadar a mais se o problema da evasão fiscal fosse resolvido .... provavelmente não havería necessidade de estes esforços adicionais quer na FP quer no privado ... ou seríam muito menores ...

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Re: Portugal falido
« Responder #155 em: 2012-09-09 17:20:53 »
Com fiscalidades de até 50% mesmo para montantes pequenos, é provável que muito do que funciona sob evasão fiscal desaparecesse sem ela. Ainda se produziria menos.
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Re: Portugal falido
« Responder #156 em: 2012-09-09 18:04:11 »
se o pais quer ter um futuro precisa de fazer reformas estruturais e cortar a serio nas pensoes e subsidios, enquanto nao fizer isso isto vai continuar a caminhar para o abismo

1-pq eh q alguem ha de querer trabalhar a ganhar miserias qd se pode reformar ou pode receber um subsidio qs igual ?

2-pq eh q alguem ha de querer criar uma empresa qd eh tao mais seguro e benefico ser empregado ?

e o futuro dos reformados tem de necessariamente passar por reformas muito mais baixas, muito mais tardias e completamentadas por seguros privados ou empregos part-time

camisa

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Re: Portugal falido
« Responder #157 em: 2012-09-09 18:27:13 »
Com fiscalidades de até 50% mesmo para montantes pequenos, é provável que muito do que funciona sob evasão fiscal desaparecesse sem ela. Ainda se produziria menos.

precisamente! só não há pessoal a passar fome a sério neste país devido à pequena economia informal... se a taxarem ela não tem condições de existir e aí é que vai tudo pelo cano


Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #158 em: 2012-09-09 19:17:06 »
Bom, não vamos agora aqui endeusar a economia informal porque também é um belo cancro em matéria de concorrência.

Eu conheço uma empresa de logística que faz coisas com encartes em revistas e jornais, prepara aquelas promoções tipo "pague 2 e leve 3", etc.

Tanto quanto sei o dono paga tudo por dentro, tem segurança social, seguros, etc. e tem grandes dificuldades em competir no preço (o serviço aqui é pouco diferenciado) porque há outras empresas que funcionam na candonga, com custos mais baixos, sendo a prática mais habitual a de recrutar malta do RSI e desempregados e pagar-lhes por fora. Muitos desses trabalhos chegam a ser feitos durante a noite para que não deixem rasto.

A economia informal não raras vezes é responsável pela falência de empresas que a tentam evitar.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #159 em: 2012-09-09 19:38:21 »
Também é verdade. É um problema complexo.
 
Mas se toda a economia for formal, o provável é que tenhas um volume de serviços e produtos inferior ao que hoje existe tendo em conta as regras que existem hoje.
« Última modificação: 2012-09-09 19:39:09 por Incognitus »
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