Parece um bom método, porém um dos problemas do Estado assistencialista presente é que não existe uma centralização dos apoios - cada intervenção é isolada, com limites, etc. O resultado disso é que é perfeitamente possível - fácil até - alterar a ordem, particularmente penalizando quem tem rendimentos do trabalho inferiores (que também é a zona onde a atracção do assistencialismo pode ser maior).
Nesse caso aquilo de que o Rui Vaz fala (o rendimento mínimo em substituição de tudo o resto - mas teria que ser mesmo tudo incluindo limites do acesso à saúde, cantinas na escola, etc) é potencialmente mais eficaz.
Ou então esse método de que falas (Zenith), mas mais uma vez eliminando depois todos os outros apoios que são limitados pelo rendimento, para não provocar o mesmo problema.
(O FMI também se deu conta deste problema, porque uma das suas propostas envolvia agregar todos os apoios e colocar um cap nos mesmos, eliminando o desincentivo ao trabalho)