Cortar no poder de compra será um resultado de QUALQUER medida séria. Esse impacto é inevitável.
Que se corte na TSU das empresas mitiga o inevitável, torna mais fácil atingir lucros.
O impacto inicial passará sempre por mais desemprego, sejam quais forem as medidas.
(nota que o corte da TSU estava no memorando de entendimento. Ou seja, há quem com ela concorde. Já o aumento da TSU para os trabalhadores, é apenas uma de muitas medidas possíveis que iriam sempre reduzir o poder de compra e obter mais receitas para o Estado)
Repara, a larga maioria da FP, já viu os seus ordenados cortados em cerca de 20%.
O privado, via corte inicial de 5%, e atraves das falencias e despedimentos, também já tem visto o seu ordenado razoavelmente diminuido.
A isto junta-se um aumento generalizados de preços, e outros impostos.
Aplicar-se uma bomba atomica, que corresponde a um corte de uns 15% sobre o privado, com retorno quase nulo para o estado, e com resultados pouco claros para a economia, é simplesmente uma estupidez.
Se queres aplicar uma bomba deste tamanho, tens de ter a certeza do que estas a fazer. Os tempos não são de experimentalismos. A paciencia esta nos limites.
O que foi feito, foi de forma muito clara, um péssimo acto politico, com consequencias imprevisiveis.