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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3508807 vezes)

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #14240 em: 2017-07-03 23:33:58 »
O furto das armas deve ser para vender. Desde que não vendam ao pessoal errado... eheh.
Eheheh, pareces o Otelo em 1975 quando também roubaram armas

Citar
Sei pelo menos que as armas se encontram à esquerda e isso é uma satisfação muito grande. Se elas se encontrassem à direita, é que era perigoso. Como se encontram à esquerda, para mim estão em boas mãos.

 :D

Ou imaginem que faltavam umas armas em relação ao inventário que tinham. Como resolver? Talvez com um buraquito na cerca e uns fantasmas...


Queres dizer, umas armas compradas mas que só tinham chegado virtualmente? eheh
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amsf

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Re: Portugal falido
« Responder #14241 em: 2017-07-04 09:41:00 »
Só quem sabe como se armazenam as armas nos nossos paióis é que poderá dizer se seria natural essas armas estarem agrupadas num mesmo paiol.

Se me dissessem que tinham esvaziado uma prateleira de um supermercado e que da lista dos produtos roubados constavam detergentes, massas, frutas, peixe, etc eu desconfiaria.


pedferre

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Re: Portugal falido
« Responder #14242 em: 2017-07-04 10:04:20 »
O meu enteado veio do Brasil a ano e meio (e era bom aluno por lá) e coitado mal sabia fazer contas de somar e subtrair quanto mais dividir e multiplicar (o que tive de penar para conseguir que este ano tenha passado do 7 para o 8 aqui). É o que deu 15 anos de PT a gerir o Brasil e a (des)educação do povo.
Pelos vistos agora veio para outro pais em que o que interessa agora e formar idiotas funcionais. :(

Escolas seguem orientações da tutela e há alunos a passar de ano tendo negativa a metade das disciplinas. Há diretores a fazer pressão sobre os professores para subirem as notas nos conselhos de turma, reuniões de avaliação

Há escolas que estão a passar de ano de escolaridade alunos do básico com mais de quatro negativas, sabe o i. No secundário há ainda outras escolas que estão a fazer pressão junto dos professores para que subam as notas negativas dos alunos de forma a que se possam inscrever no ano seguinte, sem deixarem disciplinas em atraso.

Desta forma, os alunos do 5.o ano de escolaridade, por exemplo, que têm nove disciplinas, estão a passar de ano tendo metade das disciplinas com nota negativa – cenário que resulta de orientações dadas pelo ministério e do que está previsto na lei desenhada pelo gabinete de Tiago Brandão Rodrigues, indicando que o chumbo deve ser aplicado de forma “excecional”.

A grande maioria das escolas estão a passar os alunos com quatro negativas, denunciaram ao i vários professores e diretores de norte a sul do país, mas há casos em que os alunos transitam de ano com mais de quatro negativas. Há casos de cinco ou seis notas negativas. Nestas escolas, “independentemente do número de negativas dos alunos”, o conselho de turma – órgão máximo de avaliação dos alunos – “decide pela transição considerando que o aluno pode recuperar os conhecimentos e as competências não desenvolvidas em anos futuros”, denunciou ao i um professor.

“Regresso ao facilitismo”

No geral, a regra em vigor é “passar os alunos e reter apenas situações por extrema falta de assiduidade e casos de abandono escolar”, garantiu ao i um outro professor. São as chamadas passagens administrativas.

E caso os docentes, em conselho de turma, não subam as notas aos alunos de forma a que transitem de ano, há diretores que estão a repetir as reuniões de avaliação exercendo pressão junto dos professores. O i sabe de escolas da Margem Sul onde estão a ser repetidas várias reuniões. Num estabelecimento escolar do distrito de Setúbal foram, até ao momento, repetidas 16 reuniões de conselho de turma de anos do básico e secundário, com a diretora a dar instruções expressas aos professores para que tenham como patamar mínimo 8 valores de nota a atribuir aos seus alunos – neste caso, secundário.

“É o regresso ao facilitismo” já anteriormente aplicado durante o governo de José Sócrates, constataram ao i os diretores e professores ouvidos.

No ano passado, de forma menos generalizada, já houve escolas onde os alunos transitaram de ano escolar com sete notas negativas, como é o caso do agrupamento Poeta Joaquim Serra, no Montijo.

Também no ano letivo 2008/2009, durante a tutela de Maria de Lurdes Rodrigues, ministra do PS, foram noticiados vários casos de alunos que passaram de ano com nove notas negativas.

Ao i, os pais tecem críticas a estas orientações do ministério, frisando que “progredir sem saber não é bom para ninguém”. O presidente da Confap, Jorge Ascensão, avisa que aos pais interessa “pouco os indicadores que dizem que temos uma taxa de retenção muito baixa” que, em seu entender, não passam de “cosmética”. Os pais estão, sim, “mais preocupados em ver a taxa de conhecimento de competências dos jovens mais alta”.

Orientações dadas pelo Ministério da Educação

Este é o resultado das orientações dadas pelo Ministério da Educação aos diretores para que considerem o “chumbo” apenas com caráter “excecional” nos anos escolares intermédios (2.o, 3.o, 5.o, 7.o, 8.o, 10.o e 11.o anos de escolaridade) – orientações que tanto o ministro da Educação como o secretário de Estado, confrontados no parlamento, já garantiram ser “falsas”, mas que o i sabe têm vindo a ser dadas de forma verbal em reuniões e que ganharam força legal através de um despacho normativo, o 1-F/2016.

Nesse despacho, com data de 5 de abril de 2016, lê-se no artigo 21.o, que regula os princípios da avaliação das aprendizagens dos alunos, que “a decisão de transição para o ano de escolaridade seguinte reveste caráter pedagógico, sendo a retenção considerada excecional”.

Também na semana passada, o governo reuniu com todas as escolas públicas em Matosinhos para debater o Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, onde foi “reiterado” na mensagem passada aos diretores que “a regra é a transição” – orientação que já tinha sido dada aos diretores, no início do ano letivo, via telefone e durante reuniões.

Note-se que, apesar de ter negado ter dado as instruções às escolas, o ministro da Educação já assumiu, a 8 de novembro de 2016, no parlamento, que considera os chumbos “ineficazes, caros, punitivos e segregadores”, e que, “como é óbvio, devem ser mesmo excecionais” porque, sustenta, “o chumbo não é algo rentável para o sistema educativo”.

Com a aplicação destas regras, neste momento, “não há um regime nacional” definido para o chumbo dos alunos. Ou seja, há casos de alunos, por exemplo, com cinco negativas que numa escola passariam de ano, e noutra não.

Sucesso escolar

A redução da taxa de retenção, através das passagens administrativas, é um dos resultados que o Ministério da Educação pretende conseguir com o Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar (PNPSE), que foi desenhado pela tutela para o “combate ao insucesso escolar num quadro de valorização da igualdade de oportunidades e do aumento da eficiência e qualidade das instituições públicas”.

Com este programa, o Ministério da Educação impôs às escolas uma revisão das suas metas e regras de transição dos alunos para os próximos dois anos letivos.

José Verdasca – ex-diretor regional de Educação do Alentejo durante a tutela de Maria de Lurdes Rodrigues (entre 2005 e 2011) –, a quem cabe a coordenação do PNPSE, foi claro nas orientações transmitidas às escolas. Cada um dos estabelecimentos de ensino tinha de definir quatro a cinco medidas que resultassem num “expetável”, lê-se no documento, “impacto nas taxas de sucesso face ao histórico de partida em cada um dos anos de escolaridade”.

Verdasca deu mesmo exemplos: se a taxa média de sucesso de uma escola “num determinado ciclo de escolaridade é de 88%, o compromisso a dois anos será atingir uma taxa de sucesso de pelo menos 91% e, a quatro anos, de pelo menos 94%”.

Questionado pelo i, o Ministério da Educação diz que “a decisão de retenção ou não retenção é sempre uma decisão de cada conselho de turma”, assumindo que as aprendizagens são desenvolvidas “ao longo de um ciclo, pelo que as escolas têm autonomia para avaliar a capacidade de recuperação dos alunos e os custos e benefícios da repetição de várias disciplinas em que houve sucesso”.


Local

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Re: Portugal falido
« Responder #14243 em: 2017-07-04 10:35:21 »
Parece-me que o real problema do ensino reside neste gráfico.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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pedferre

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Re: Portugal falido
« Responder #14244 em: 2017-07-04 10:37:52 »
Bem parece para entrar na média europeia basta chegar a Badajoz (Espanha 0.7). :)

Local

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Re: Portugal falido
« Responder #14245 em: 2017-07-04 10:41:16 »
O que implica uma redução de 87% nas retenções e uma alteração da forma de apoiar os alunos de forma a atingir os objectivos propostos.  :o
Um trabalho monumental...
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #14246 em: 2017-07-04 11:36:32 »
ou fazer como o PT no Brasil passa tudo  :D
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

O problema dos comunistas, de tão supostamente empenhados que estão em ajudar as pessoas, é que deixam de acreditar que elas realmente existem.

pedferre

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Re: Portugal falido
« Responder #14247 em: 2017-07-04 11:42:45 »
ou fazer como o PT no Brasil passa tudo  :D
E conseguem ter todos positiva porque as materias são dadas, e não aprendem praticamente nada de matemática.
Por isso em estudos internacionais comprovou-se que em média um aluno de 12 anos japonês sabia tanto de matemática como um estudante universitário brasileiro. :)

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #14248 em: 2017-07-04 12:19:20 »
O que implica uma redução de 87% nas retenções e uma alteração da forma de apoiar os alunos de forma a atingir os objectivos propostos.  :o
Um trabalho monumental...
Eu não fico impressionado com as médias desse gráfico. Prefiro olhar para o PISA.

A Rep Checa e o UK não têm grandes resultados no PISA e, no entanto, estão "bem" nesse gráfico. Ter, por decreto, a taxa de retenção da Finlândia é fácil. Se nós deixarmos passar todos os alunos até, por absurdo, 8 negativas, saltamos imediatamente para os primeiros lugares nesse gráfico. Melhorámos alguma coisa ? Não.

Aquilo que tem de ser feito, como diz o Local, é trabalhar mais (eficazmente) com os alunos e ajudá-los. Se isso for feito a retenção desce. Acho isso mais importante do que aliviar os critérios de retenção (embora esta última seja mais confortável e rápida para atingir estatísticas boas no papel).

pedferre

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Re: Portugal falido
« Responder #14249 em: 2017-07-04 12:28:50 »
O que implica uma redução de 87% nas retenções e uma alteração da forma de apoiar os alunos de forma a atingir os objectivos propostos.  :o
Um trabalho monumental...
Eu não fico impressionado com as médias desse gráfico. Prefiro olhar para o PISA.

A Rep Checa e o UK não têm grandes resultados no PISA e, no entanto, estão "bem" nesse gráfico. Ter, por decreto, a taxa de retenção da Finlândia é fácil. Se nós deixarmos passar todos os alunos até, por absurdo, 8 negativas, saltamos imediatamente para os primeiros lugares nesse gráfico. Melhorámos alguma coisa ? Não.

Aquilo que tem de ser feito, como diz o Local, é trabalhar mais (eficazmente) com os alunos e ajudá-los. Se isso for feito a retenção desce. Acho isso mais importante do que aliviar os critérios de retenção (embora esta última seja mais confortável e rápida para atingir estatísticas boas no papel).
Com trabalho tudo é possível o meu enteado aterrou o ano passado cá vindo do 6º ano do Brasil sem saber quase nada, assim que comecei a estudar matemática com ele pela primeira vez apanhei um grande susto com o pouco que sabia.
Mas este ano passou, depois de aulas extras de matematica e portugues na escola, aulas de ingles fora da escola, explicador de portugues, e muitas horas de estudo de matematica comigo... e mesmo assim só passou com notas a roçar a positiva a matematica e portugues. E para o ano quero que passe não a rasca mas com boas notas.
Mas parte também cabe aos pais, se tivesse a espera que a escola fizesse tudo ele tinha chumbado este ano. Já os alunos de familias "pobres" e sem grande formação e que não podem estudar com os filhos estão mais "tramados".

pedferre

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Re: Portugal falido
« Responder #14250 em: 2017-07-04 15:32:35 »
Lá vão os dois patetas a Tancos ver presencialmente o cenário, já estava a achar estranho o nosso PR ainda não ter lá ido passear e distribuir uns abraços e beijinhos ao militares. :)
E mais uma vez lá deve o Marcelo (para variar) dar colinho ao governo, desta vez também
deve dizer que não se podia fazer mais nada se calhar...

Seis dias após o roubo de material militar dos Paióis Nacionais de Tancos, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o ministro da Defesa, José Alberto Azeredo Lopes, vão estar esta terça-feira à tarde no local.A informação é avançada pela SIC Notícias e pelo Público. O jornal diz que foi o Presidente quem pediu para que o ministro da Defesa o acompanhasse, um dia depois de o CDS ter pedido a António Costa que demitisse não apenas Azeredo Lopes como a ministra da Administração Interna.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #14251 em: 2017-07-04 16:11:09 »
chega lá e liga a cassete de que se fez o máximo que se podia.

agora sabe-se que os militares de vigia trazem as armas descarregadas, com as munições à cintura e lacradas (?). ou seja, se detectarem algum intruso em flagrante, levam um balázio antes sequer de poderem meter as munições nas armas. bela segurança.
dizem que é para evitar acidentes (se há assim tanto risco de acidentes em simples rondas o melhor é esta rapaziada nunca ter de ir para um cenário de guerra, sempre com o dedo no gatilho).

Citar
Na prática, os militares transportam os carregadores das armas à cintura. Quando é preciso fazer uso das munições, há que retirar o carregador da bolsa, rasgar o selo, colocar o carregador na arma e só então disparar. Numa situação de confronto inesperado com um assaltante, esse processo representa um perigo acrescido para os militares, dado o elevado tempo de que o militar necessita para tornar possível uma resposta eficaz.
Observador
« Última modificação: 2017-07-04 16:11:45 por Automek »

pedferre

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Re: Portugal falido
« Responder #14252 em: 2017-07-04 16:19:32 »
chega lá e liga a cassete de que se fez o máximo que se podia.

agora sabe-se que os militares de vigia trazem as armas descarregadas, com as munições à cintura e lacradas (?). ou seja, se detectarem algum intruso em flagrante, levam um balázio antes sequer de poderem meter as munições nas armas. bela segurança.
dizem que é para evitar acidentes (se há assim tanto risco de acidentes em simples rondas o melhor é esta rapaziada nunca ter de ir para um cenário de guerra, sempre com o dedo no gatilho).

Citar
Na prática, os militares transportam os carregadores das armas à cintura. Quando é preciso fazer uso das munições, há que retirar o carregador da bolsa, rasgar o selo, colocar o carregador na arma e só então disparar. Numa situação de confronto inesperado com um assaltante, esse processo representa um perigo acrescido para os militares, dado o elevado tempo de que o militar necessita para tornar possível uma resposta eficaz.
Observador
As forças de segurança francesas, inglesas, etc que andam nas ruas com as armas carregadas e dedos no gatilho são tolas porque estão a sujeitarem-se a acidentes.
No aeroporto de Lisboa/Porto/Faro se calhar as nossas forças de segurança também não estão armadas, e usam o mesmo processo, sei lá. :)

Vanilla-Swap

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Re: Portugal falido
« Responder #14253 em: 2017-07-04 17:46:14 »
o que realmente toca nos portugueses.

Quanto é necessário para uma pessoa viver com dignidade em Portugal?

http://www.dn.pt/dinheiro/interior/estudo-sobre-rendimento-adequado-revela-limiar-da-pobreza-subestimado-8612647.html

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #14254 em: 2017-07-04 18:26:09 »
É um pouco irrelevante quanto é necessário. O nosso direito à dignidade é igual ao de qualquer outra pessoa no planeta. O que separa atingir-se a mesma ou não é o valor do que se produz para os outros. Mesmo que a redistribuição compense parcialmente isso, não pode ir tão longe ao ponto de começar a destruir o nível de vida tanto dos que pagam como dos que recebem.
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kitano

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Re: Portugal falido
« Responder #14255 em: 2017-07-04 19:40:10 »
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Thunder

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Re: Portugal falido
« Responder #14256 em: 2017-07-04 22:28:52 »
Na SICN dois militares a despejar a versão de que os cortes estão na origem deste episódio gravíssimo. Que comédia, não há mesmo limites para a demagogia.
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Re: Portugal falido
« Responder #14257 em: 2017-07-04 22:32:30 »
Na SICN dois militares a despejar a versão de que os cortes estão na origem deste episódio gravíssimo. Que comédia, não há mesmo limites para a demagogia.

Falso!
Um disse isso;
o outro, não.

E não é uma questão originária do abortográfico.
É simplesmente ouvir o que cada um disse.

Thunder

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Re: Portugal falido
« Responder #14258 em: 2017-07-04 22:45:24 »
Não vou estar a transcrever na totalidade e literalmente o que ambos disseram.
O primeiro entre outras coisas diz: "seria difícil face a carência de meios humanos que temos neste momento" (em resposta à pergunta sobre como as patrulhas serão organizadas daqui para a frente, se tal organização poderia ter sido pensada anteriormente).

Quanto ao segundo salta à vista.

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Re: Portugal falido
« Responder #14259 em: 2017-07-05 00:58:31 »
Não!

O 'primeiro' disse: - os militares
recebem instrução para enfrentar
os maiores perigos e se obrigação
têm, é de persistir por muito grandes
que sejam as dificuldades.

Assim, se houve corte no orçamento
das Forças Armadas, houve-o também
por todo o país e pela população. Logo,
cumpriu e cumpre ao corpo militar dar
o exemplo de tudo aguentar.

A isto, o 'segundo' apenas observou
uma coisa interessante: houve corte
em tudo e em todos, menos na corrupção!

Por fim, o 'primeiro' considerou que os comandantes
têm culpa sim senhor, e nenhuma desculpa! Porque,
o primeiro e o segundo dever de cada comandante
é: 1º) proteger a vida dos seus soldados; 2º) proteger
e garantir a segurança do seu quartel e das suas armas.
Não interessa que haja ou não haja dinheiro: estas duas
coisas são os dois primeiros deveres de qualquer comandante.
O resto, são tretas. Acresce, que no exército, tudo é facílimo,
em termos de responsabilidades: a cadeia de comando vai
do general ao soldado ou sentinela cada um ocupado
e responsável pela missão que lhe cumpre. Logo,
um comandante roubado, deve demitir-se
perante a inépcia de que é  o primeiro
responsável. Curiosamente, embora
este comentador, o tal 'primeiro',
que era o Sousa e Castro, -
o  'segundo' era o Vasco
Lourenço! -, considerasse
que o Chefe do Estado Maior
do Exército devesse ter-se
demitido, e permitir
ao ministro agir
de mãos livres,
uma vez que não se demitiu,
nem foi demitido, então considera
que fez muito bem em suspender
os comandantes corresponsáveis
pelo assalto ao paiol, porque assim
o decidiu enquanto Chefe do Estado Maior
e deve proceder-se como determinou.

Pensar as coisas diferentemente, são
tibiezas próprias de civis que nada percebem
do que é mandar e ser obedecido.
« Última modificação: 2017-07-05 01:02:16 por vbm »