a unica questao eh se o governo se ira ou nao demitir qd for tudo chumbado pelo TC
Caso exista chumbo da maioria das medidas traçadas, há realmente fundamentação para uma demissão (do meu ponto de vista).
Exigiram ao governo anterior que governassem com ESTA constituição, e agora, arriscam-se a mandar o país ainda mais para o espaço, porque n conseguem governar com esta mesma constituição.
Incrível a falta de memória das pessoas.
Lembro, que o Sócrates tb teve chumbos e conseguiu dar-lhes a volta. Estes iluminados nem isso conseguem, hilariante
Por outro lado, caso exista uma demissão, revela que o PSD não deve voltar ao poder tão cedo, pois recusam-se a governar com as regras democráticas (constituição + tribunal constitucional). Aliás, é tão ridículo haver uma demissão que se ganharem depois as eleições vão fazer o quê? voltar a fazer queixinhas sobre a CRP e o TC e demitem-se de novo? Piadão!
O problema não é a Constituição. A Constituição seria sempre a mesma nos pontos que são usados para chumbar as medidas.
Vai dizer isso ao Governo. Passam a vida a queixar-se da CRP e do TC.
O que ouvi recentemente foram mesmo queixas do TC. Que fazem sentido, pois as normas que são alegadas são gerais, e os argumentos são geralmente muito falaciosos (é absurdo alegar-se "igualdade" entre FPs e restantes trabalhadores quando toca a cortar nos FPs, quando as condições entre FPs e restantes trabalhadores são tão diferentes que até uma lei do trabalho diferente têm).
Enfim, isto tem poucas soluções, o que se está a passar é que o sistema recusa sofrer a maior parte da perda do poder de compra, preferindo atirar essa perda de compra para toda a população. Já se sabia que o que iria acontecer seria a decisão de QUEM iria consumir menos, e isto faz parte do processo.
O problema principal é que se favorecemos muito o Estado, como até aqui, nunca o país sairá do buraco. Uma das grandes avarias de Portugal foi dar um nivel de vida de classe média alta a n profissões no Estado, removendo da sociedade civil muitas pessoas que de outra forma a poderiam dinamizar. Sim, muitos dos melhores acabaram no Estado, em posições onde por definição não podem começar actividades capazes de produzir para milhões de pessoas. Um médico, juíz, professor, produzem sempre para um número muito limitado de cidadãos, ao contrário do que pode por vezes acontecer em empresas privadas. O Estado em Portugal foi atraente demais.