O stop que está no para além do range
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda do preço voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: "Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?"
E o homem do trade disse, tremendo:
"de alta volatilidade, o canal profundo"
"De quem são os limites onde me roço?
De quem o mid que vejo e ouço?"
Disse o stop, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso.
"Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do trade sem fundo?"
E o homem do trade tremeu, e disse:
"de alta volatilidade, o canal profundo"
Três vezes do teclado as mãos ergueu,
Três vezes ao teclado as reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezes:
"Aqui na sessão regular, sou mais do que eu:
Sou um Homem que quer o profit que é teu;
E mais que o stop, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao trade,
"de alta volatilidade, o canal profundo"
João Fernando Coiso