Se uma balança de transações correntes entre os países da união do euro, é deficitária durante, digamos, três anos sucessivos, a taxa de equivalência para liquidação das transações com os demais estados membros da união não deveria manter-se na unidade, 1.0, mas agravar-se, para, p.e., 1.2, de molde a, segundo a taxa de elasticidade da procura dos produtos importados e exportados e a da substituição destes por produção local, assegurasse um reequilíbrio quantitativo dos fluxos reais de comércio num período rápido de dois a três anos. Não percebo porquê os economistas liberais se afastam destas noções comezinhas, acertadas e verdadeiras, de liberdade dos povos e de comércio. Isto para a Grécia, para Portugal e para cada país com a moeda de euro.