Esta forma de pensar é patente em Portugal. Por exemplo, por um lado as pessoas queriam as casas que os construtores faziam. Por outro não queriam que estes enriquecessem, e se o fizessem, logo eram apelidados dos patos bravos dos Mercedes, etc (a tal repressão social das manifestações de riqueza). Isto é um contrasenso e atrasa toda a nossa sociedade.
Acho que neste ponto estás a confundir as coisas.
As "pesssoas" olhavam de lado para os patos bravos, e para toda a sua ostentação, por saberem que no fundo, era uma riqueza artificial, não sustentada. Eram negócios extremamente alavancados, mercedes pagos com leasinds e ALD's e vivendas do banco.
O presente, tem vindo a mostrar que existia razões para desconfiar da riqueza dos patos bravos.
Do mesmo modo, sou capaz de torcer o nariz, quando vejo um angolano (não vejam nisto qualquer tipo de racismo, pf), a estourar 20,000€ num relogio. Torço o nariz, porque desconfio que aquele dinheiro foi obtido de forma pouca clara, enquanto todo um povo remexe lixos á procura de comida.
Podem-me acusar de estar a estereotipar pessoas inocentes, o que até pode ser verdade, mas em termos médios, a minha "torcidela de nariz" é fundamentada.