Hoje existiu uma razia nos sites de partilha ilegal...

[Incognitus]

Foram vários os sites de partilha ilegal a fecharem hoje:
* oxe7.com
* btnext.com
* PDCLinks
* Né & Miguelito
* outros, aparentemente.

[Automek]

Fecham hoje com um nome, abrem amanhã com outro. Os do BTNext então já é a segunda vez. Se isto se faz com empresas, mais fácil se faz com bit e bytes.

[Robusto]

É a ACAPOR a mexer os cordelinhos.

[Local]

Scene Rush mantem-se activo.

[JoaoAP]

Desses só conhecia dois, mas.. claro...há outros e aparecem mais... eu até alguns dias voltei ao meu Emule antigo para procurar umas coisas... e havia bastantes fontes.

[kitano]

E a batalha perdida vai muito além da chamada "partilha ilegal", pois os conceitos de "patente industrial", "propriedade intelectual" e "copyright" estão moribundos e não vão sobreviver muito mais tempo.

Sem esses conceitos, podes dizer adeus à inovação.

[Incognitus]

E a batalha perdida vai muito além da chamada "partilha ilegal", pois os conceitos de "patente industrial", "propriedade intelectual" e "copyright" estão moribundos e não vão sobreviver muito mais tempo.

De resto, uma autêntica sociedade do conhecimento e da informação só pode existir com uma partilha TOTAL e sem barreiras desse conhecimento e dessa informação. Obviamente, isso não é possível num modelo monetário e económico baseado na escassez artificial e na proteção legal dos "segredos" que impedem essa mesma partilha do saber, atrasando deste modo o progresso científico, tecnológico, social e humano.

De resto, o movimento "open source" representa esse espírito de liberdade que já se estendeu do software ao hardware, permitindo uma troca e um intercâmbio ilimitados de informação que irão mudar, talvez já nos próximos anos, a sociedade humana para MUITO melhor! Cada vez mais pessoas se unem a esta partilha completa de conhecimento e informação, através de uma rede que representa um gigantesco cérebro mundial ou uma autêntica consciência universal... and no one can fight that anymore!

So... good luck, ACAPOR!

Isso é tudo engraçado, mas a indústria que produz os conteúdos não vive de vapor.
 
Uma pessoa pode aproveitar-se destes esquemas, mas convém manter o realismo.

[Incognitus]

Nada disso, pois aquilo que limita a inovação é precisamente esse espírito de avareza e contrário à partilha universal da informação.

A questão, repito, tem sobretudo a ver com o próprio modelo económico baseado na competição e na escassez (quer real, quer percecionada) dos bens. Isso tem sido perpetuado pelo condicionamento social, logo a partir dos primeiros anos de vida - os media e a escola - sendo a família a correia de transmissão desses modelos cada vez mais obsoletos.

A inovação parte da criatividade inata do ser humano e é encorajada num modelo social onde a livre partilha de ideias predomine sobre a política do segredo industrial. Talvez até há alguns anos atrás, isso não fosse tão visível, mas a complexidade crescente dos problemas que se colocam à ciência convida cada vez mais a um trabalho colaborativo e internacional, que se deve igualmente alargar ao setor tecnológico e industrial.

Um exemplo real dessa partilha sem barreiras é dada pelo projeto Open Source Ecology, criado pelo físico nuclear Marcin Jakubowski e recente vencedor do prémio The Feast 2013 para a ideia prática mais inovadora em direção a uma visão ambiciosa do futuro. E isso significa, com mais colaboração e menos individualismo, maior partilha e menos isolamento, muito mais transparência em liberdade e menos secretismo que aprisiona aquilo que todos devem saber e conhecer.

Por isso, a inovação vai atingir um zénite nunca visto e já nas próximas dezenas de anos, quando todas estas barreiras artificiais e limitantes desaparecerem... once and for all!


«A obtenção de verdadeiras inovações surge da conjugação de espírito empreendedor com a liberdade de experimentar, não de um planeamento central pretensamente omnisciente.» - Pita Barros

 
Coloquem lá isso a fucionar e depois logo se vê se funciona. A sociedade actual sabe-se que funciona. Os projectos comunitários, para já só funcionam em pequena escala e com uma escassez a que a maioria das pessoas não está habituada.

[tatanka]

Nada disso, pois aquilo que limita a inovação é precisamente esse espírito de avareza e contrário à partilha universal da informação.

A questão, repito, tem sobretudo a ver com o próprio modelo económico baseado na competição e na escassez (quer real, quer percecionada) dos bens. Isso tem sido perpetuado pelo condicionamento social, logo a partir dos primeiros anos de vida - os media e a escola - sendo a família a correia de transmissão desses modelos cada vez mais obsoletos.

A inovação parte da criatividade inata do ser humano e é encorajada num modelo social onde a livre partilha de ideias predomine sobre a política do segredo industrial. Talvez até há alguns anos atrás, isso não fosse tão visível, mas a complexidade crescente dos problemas que se colocam à ciência convida cada vez mais a um trabalho colaborativo e internacional, que se deve igualmente alargar ao setor tecnológico e industrial.

Um exemplo real dessa partilha sem barreiras é dada pelo projeto Open Source Ecology, criado pelo físico nuclear Marcin Jakubowski e recente vencedor do prémio The Feast 2013 para a ideia prática mais inovadora em direção a uma visão ambiciosa do futuro. E isso significa, com mais colaboração e menos individualismo, maior partilha e menos isolamento, muito mais transparência em liberdade e menos secretismo que aprisiona aquilo que todos devem saber e conhecer.

Por isso, a inovação vai atingir um zénite nunca visto e já nas próximas dezenas de anos, quando todas estas barreiras artificiais e limitantes desaparecerem... once and for all!


«A obtenção de verdadeiras inovações surge da conjugação de espírito empreendedor com a liberdade de experimentar, não de um planeamento central pretensamente omnisciente.» - Pita Barros

 
Coloquem lá isso a fucionar e depois logo se vê se funciona. A sociedade actual sabe-se que funciona. Os projectos comunitários, para já só funcionam em pequena escala e com uma escassez a que a maioria das pessoas não está habituada.

Isso não é bem assim.
Queres melhor e maior exemplo de um projecto comunitário, do que a wikipedia?

[Incognitus]

tatankov, eu falava deles para viver, não para produzir um projecto qualquer. Algo para abastecer toda uma sociedade de tudo aquilo que ela espera.

Os projectos comunitários geralmente passam mais por diminuir aquilo que se espera, do que por abastecer de todos os desejos e necessidades.

[tatanka]

tatankov, eu falava deles para viver, não para produzir um projecto qualquer. Algo para abastecer toda uma sociedade de tudo aquilo que ela espera.

Os projectos comunitários geralmente passam mais por diminuir aquilo que se espera, do que por abastecer de todos os desejos e necessidades.

Os projectos comunitários têm o seu espaço.
Dificilmente vão abastecer todas as necessidades primarias de uma sociedade, mas em actividades especificas podem vingar.

A wikipedia é daqueles projectos usados como exemplo em tudo o que é workshop de inovação. Veio precisamente substituir um projecto comercial, onde se derramaram milhoes de euros, o Microsoft Encarta.

[Incognitus]

Eu também acho que têm o seu espaço e é óptimo que existam.
 
Eu nem com o comunismo tenho problemas, desde que a participação seja voluntária.

[Zel]

na suica a pirataria eh legal, eh uma batalha perdida

[Incognitus]

na suica a pirataria eh legal, eh uma batalha perdida

Na realidade, pode ser do interesse de paises que não têm uma grande indústria de conteúdos (como a Suiça ou Portugal) deixar a pirataria em paz, visto que diminui brutalmente os termos de troca num mercado em que são deficitários - ou seja, os seus cidadãos vão ter que dar muito pouco em troca desses conteúdos, como resultado.