"Comparar uma situação excepcional no ensino (exames nacionais) com a actividade económica, um dia normal para os utentes de saúde e um dia normal para os utilizadores do transporte público é absurdo.
Em relação à greve, enfim, é uma coisa ultrapassada, mas ninguém o vai dizer até deixar de ser prática. Hoje, fazer greve (sobretudo "sectária") não origina qualquer mudança nas políticas de quem manda, afecte quem afectar; só tem custos (para os utentes, para quem quer fazer os exames nacionais de admissão ao Ensino superior ou para os tipos que têm consultas marcadas; e quem sabe até privatizações, até porque isto é muito bonito e deve-se fazer mas, quando é de mais, ninguém consegue sustentar; a gratuitidade é bonita mas retórica... e os transportes não deverão demorar muito; até porque, na opinião de todos os utilizadores, ou quase todos, são simplesmente pouco eficientes e incomodativos).
Enfim... retórica. O que é importante é acabar com a destruição da Escola Pública e a delapidação de Portugal; afinal, para os Sindicatos, andamos a fazer isso desde (deixa cá ver) que eles existem."