Ainda ninguém disse q as imagens são disponibilizadas em bruto ao vídeo árbitro e os indícios apontam no sentido contrário. No jogo do braga a benfica TV não disponibilizou a linha de fora de jogo e o vídeo árbitro não conseguiu concluir se estava ou não em fora de jogo. O conselho de arbitragem disse:
"O árbitro anula um golo ao Braga, por indicação do árbitro assistente. Como todos os lances de golo, é revisto pelo VAR. Depois de visionadas as imagens, não é claro que o jogador do Braga esteja em posição regular no momento do passe, pelo que não é dada indicação ao árbitro para reverter a decisão ou visionar junto ao relvado. O lance é de dúvida, prevalece a decisão tomada pela equipa de arbitragem. Procedimento correto", acrescenta.
Agora no último jogo, havia a dita linha nas imagens da benfica TV e concluiu-se q o jogador do portimonense estava fora de jogo por "milímetros".
A dita linha parece fundamental para o vídeo árbitro decidir os lances de maior dúvida.
Opacidade do vídeo-árbitro
Apesar da versão tomada pública pelo vídeo-árbitro mantêm-se as perguntas: a decisão de anular o golo ao Portimonense, que deixava o Benfica empatado em casa nos últimos minutos, foi tomada com base nas imagens da Benfica TV?
Se o lance tivesse sido no lado contrário, a Benfica TV teria produzido a linha que estabelece o milimétrico fora de jogo, depois sancionado pelo vídeo-árbitro?
Sem a dita linha, o dito árbitro teria meios independentes, fornecidos pela FPF, para decifrar a posição milimetricamente ilegal do jogador? Sem cabais respostas a estas questões, a sensação que fica é a de que o vídeo-árbitro é mais um instrumento de poder dos grandes contra os pequenos. E, no caso dos jogos do Benfica em casa, que as imagens selecionadas por funcionários do Benfica podem ser usadas para decidir em causa própria.
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