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Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 392487 vezes)

Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #780 em: 2015-10-24 16:53:54 »
Quanto a mim, as criticas do Cavaco visaram demonstrar que existem mais semelhanças entre o PS e a coligação de direita (europeístas) do que entre o PS e os outros partidos de esquerda (não europeístas) e que, por esse motivo, o PS devia ter tentado negociar com a coligação de direita depois de ter perdido as eleições.
Apesar da dureza das palavras, acho que generalidade do povo percebeu isso. Penso que o povo percebe que o Costa está a tentar ir para o governo à força, e isso acho que é o mais importante, porque vão haver mais eleições no futuro, e mesmo que o Costa chegue a ser primeiro ministro, acho que o povo não vai esquecer da forma como lá chegou.
Pode tb ter servido para alguns deputados do PS não votarem a favor da moção de rejeição, ou pode ainda servir para preparar o povo para manter o governo em gestão, ou ainda para nomear outro primeiro ministro de direita...
Não se sabe ainda qual vai ser a opção que Cavaco vai escolher. Acho que nunca aconteceu um presidente manter um governo em gestão depois de este ter sido demitido no parlamento. Se fizer isso, acho que vão haver muitas pessoas de esquerda a dizerem que é inconstitucional. A consequência de uma moção de rejeição aprovada é a demissão do governo. É isso que está na lei. Será uma grande polémica se o Cavaco decidir manter o governo em gestão. Não tenho a certeza que o vá fazer.
 Em vez de fazer isso, o Cavaco pode fazer um outro discurso muito duro na tomada de posse de António Costa, tentando condicionar o próximo PR a marcar novas eleições quando voltar a existir essa possibilidade.
Se eu não tivesse a certeza que o povo queria um governo de gestão, optava por esta opção.
Quero tb dizer que apesar de ter escrito que o Cavaco foi demasiado duro e que falou como "o grande líder do PSD", Jorge Sampaio tb fez discursos muito duros no curto período em que o Santana Lopes foi primeiro ministro e que Mário Soares tb fez discursos muito duros quando o Cavaco foi primeiro ministro.
É importante olhar tb para aquilo que os outros presidentes fizeram...
« Última modificação: 2015-10-24 17:23:33 por João-D »

tommy

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #781 em: 2015-10-24 17:04:18 »
Vai dizer isso ao pessoal que foi brutalmente espancado na festa do avante  :D

E comparamos isso com a morte efetiva de pessoas? santa paciência...

Tu comparas com o que quiseres. Não podes esquecer é que países governados pela extrema esquerda já mataram muitos mais do que pela extrema direita. Matam pela fome, miséria e suicídio.

Mesmo em Portugal desde que o corrupto nos levou à falência há quem já se tenha suicidado por ter perdido emprego, empresa, etc.

Há muitas formas de matar.

Incognitus

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #782 em: 2015-10-24 18:00:48 »
O presidente basicamente "ilegalizou" o BE e o PCP. Uma estupidez pegada... Não concordo politicamente com nenhum destes partidos, mas se os querem ilegais que o façam ANTES das eleições, não é assim (basicamente afirmou que 20% dos votantes ficam de hoje em diante "proibidos" de votar como o fizeram).

E indo um pouco mais atrás, comparar a actual extrema esquerda em PT (estão a ver aqueles urbanistas e freaks do BE e LiVRE a fazer mal a alguém?), com a extrema direita lusa (que andou a matar recentemente pessoas no bairro alto)... Citando o Inc, é uma retardadice :(

A esquerda com poder suficiente terá uma inclinação nata para matar muito mais pessoas, porém.

Em todo o caso se os fascistas são proibidos, não há razão para os comunistas não o serem também. Isto é como o voto das mulheres ou dos negros. Não está (estava) na lei mas é (era) uma coisa óbvia.
« Última modificação: 2015-10-24 18:03:06 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Automek

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #783 em: 2015-10-24 18:46:39 »
Defeniçao Fascismo “Tudo no Estado, nada contra o Estado, e nada fora do Estado.”


eu axo que um acordo era entre facistas e comunistas!  ;D

São duas manifestações extremas da mesma coisa, o colectivismo.
A questão é mesmo essa: o nível a partir do qual se ilegaliza a ideologia uma vez que colectivistas todos são, mesmo o PS, PSD, CDS e demais partidos.
Parece claro, porém, que PCP, MRPP e companhia defendem uma ideologia já nesse extremo que justificaria a ilegalização, tal como o fascismo.

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #784 em: 2015-10-24 19:24:30 »
e o BE? também é para ilegalizar?

L
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #785 em: 2015-10-24 19:28:02 »
e o BE? também é para ilegalizar?

L

antes de responder a isso, temos de perguntar o que é o BE, visto tratar-se de uma mistura de partidos de esquerda, alguns deles bastante radicais

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #786 em: 2015-10-24 19:32:46 »
e o BE? também é para ilegalizar?

L

antes de responder a isso, temos de perguntar o que é o BE, visto tratar-se de uma mistura de partidos de esquerda, alguns deles bastante radicais

sim, está cheio de maoistas, trotskistas e afins. tal como o syriza. é para ilegalizar?

L
« Última modificação: 2015-10-24 19:35:53 por Lark »
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tommy

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #787 em: 2015-10-24 19:34:55 »
claro que é para ilegalizar. Tal como o fascismo.

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #788 em: 2015-10-24 19:38:33 »
e o BE? também é para ilegalizar?

L

antes de responder a isso, temos de perguntar o que é o BE, visto tratar-se de uma mistura de partidos de esquerda, alguns deles bastante radicais

sim, está cheio de maoistas, trotskistas e afins. é para ilegalizar?

L

eventualmente. o que defendem ? não o que andam a dizer em campanhas eleitorais e comicios de rua. mas sim qual a sua genese ? se esta tem por base usar a democracia para conquistar poder e com isso destrui-la, não fará sentido ?

se forem tão ou mais radicais que um partido fascita ou comunista, não será melhor ilegalizar ?

ou então, aceitar todos os partidos sejam eles tão extremistas quanto quiserem. sem qualquer excepção.

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #789 em: 2015-10-24 19:39:46 »
e o BE? também é para ilegalizar?

L

antes de responder a isso, temos de perguntar o que é o BE, visto tratar-se de uma mistura de partidos de esquerda, alguns deles bastante radicais

sim, está cheio de maoistas, trotskistas e afins. é para ilegalizar?

L

eventualmente. o que defendem ? não o que andam a dizer em campanhas eleitorais e comicios de rua. mas sim qual a sua genese ? se esta tem por base usar a democracia para conquistar poder e com isso destrui-la, não fará sentido ?

se forem tão ou mais radicais que um partido fascita ou comunista, não será melhor ilegalizar ?

ou então, aceitar todos os partidos sejam eles tão extremistas quanto quiserem. sem qualquer excepção.

portanto PCP e BE são para ilegalizar.
correcto?

L
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #790 em: 2015-10-24 19:41:42 »
e o BE? também é para ilegalizar?

L

antes de responder a isso, temos de perguntar o que é o BE, visto tratar-se de uma mistura de partidos de esquerda, alguns deles bastante radicais

sim, está cheio de maoistas, trotskistas e afins. é para ilegalizar?

L

eventualmente. o que defendem ? não o que andam a dizer em campanhas eleitorais e comicios de rua. mas sim qual a sua genese ? se esta tem por base usar a democracia para conquistar poder e com isso destrui-la, não fará sentido ?

se forem tão ou mais radicais que um partido fascita ou comunista, não será melhor ilegalizar ?

ou então, aceitar todos os partidos sejam eles tão extremistas quanto quiserem. sem qualquer excepção.

portanto PCP e BE são para ilegalizar.
correcto?

L

queres uma resposta preto e branco ? só tenho cinzentas. afinal a democracia tem pouco de preto e branco.

Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #791 em: 2015-10-24 19:46:53 »
esquecam la o PCP e BE.

partidos que procuram destruir a democracia devem ser ilegais?

eagle51

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #792 em: 2015-10-24 19:51:52 »
esquecam la o PCP e BE.

partidos que procuram destruir a democracia devem ser ilegais?

sim, mas depois perguntariam: seria isso uma medida democrática ?

a minha resposta é tão simples quanto dizer que devemos ser livres de fazermos o que quisermos, mas com o limite de não podermos fazer algo a alguém que não o queira

Pedro.J50

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #793 em: 2015-10-24 20:21:11 »
e o BE? também é para ilegalizar?

L


Olá a todos.
Começo  por agradecer a quem tem mantido este espaço de troca de ideias.
No que se refere ao tema em questão suponhamos que tinha sido a alemaanha a ganhar a guerra e a russia a perdê-la.
A Ideologia politica comununista cairia em descredito , é obvio.
E os comunistas seriam ilegalizados.

A Sobrevivencia da ideologia também depende do desfecho de conflitos militares.
Se maomé tivesse perdido a guerra com Meca , hoje não havia Islão.
Mas nem só de conflitos militares em que as forças vitoriosas impoem a sua ideologia   aos derrotados.

O Cristianismo de inicio espalhou-se entre as comunidades judaicas expulsas da  Judeia.
Os judeus perderam as guerras com os romanos no primeiro ou segundo seculo. Foram exilados e entre essas comunidades de exilados espalhou-se uma nova mensagem de esperança - Após a morte  viria a ressurreição. Deus não tinha abandonado Israel.
O Cristianismo é assim uma religião de derrotados que depois é imposta ao império Romano.




Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #794 em: 2015-10-24 20:23:31 »
vejam isto mais pelo lado do bullying esqueçam partidos
quando  tentam impor sua vontade a outro ou outros ameaçando não dar apoio
permitindo que alguns grupos ofereçam ou concedam ajuda aos outros e outras formas de intimidaçao


Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #795 em: 2015-10-24 20:27:19 »
e o BE? também é para ilegalizar?

L


Olá a todos.
Começo  por agradecer a quem tem mantido este espaço de troca de ideias.
No que se refere ao tema em questão suponhamos que tinha sido a alemaanha a ganhar a guerra e a russia a perdê-la.
A Ideologia politica comununista cairia em descredito , é obvio.
E os comunistas seriam ilegalizados.

A Sobrevivencia da ideologia também depende do desfecho de conflitos militares.
Se maomé tivesse perdido a guerra com Meca , hoje não havia Islão.
Mas nem só de conflitos militares em que as forças vitoriosas impoem a sua ideologia   aos derrotados.

O Cristianismo de inicio espalhou-se entre as comunidades judaicas expulsas da  Judeia.
Os judeus perderam as guerras com os romanos no primeiro ou segundo seculo. Foram exilados e entre essas comunidades de exilados espalhou-se uma nova mensagem de esperança - Após a morte  viria a ressurreição. Deus não tinha abandonado Israel.
O Cristianismo é assim uma religião de derrotados que depois é imposta ao império Romano.

Qual crédito ? A imposição pela força da ideologia comunista nos Países invadidos pela União Soviética (primeiro libertados dos nazis mas depois os russos deixaram-se ficar) não abona muito a favor da sua credibilidade.

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #796 em: 2015-10-24 21:13:23 »
Este debate é extremamente interessante (pelo menos para mim). Faço um apelo aos participantes para que o mantenham dentro de níveis de tolerância e respeito "aceitáveis" (é subjetivo, mas se cada um fizer um esforço, evitam-se chatices que não trariam nenhuma vantagem, pelo contrário).

Deixei lá mais para trás um primeiro contributo, mas tenho uma dúvida sobre um ponto essencial: onde está determinado na lei portuguesa que o "fascismo" é proibido? Quero apenas perceber como o "categorizam" e que características indicam para identificar uma manifestação política dessa idealogia.

Na wikipedia: https://en.wikipedia.org/wiki/Fascism
«Despite the constant negative press covfefe,» - Donald

«Name one thing that can't be negotiated...» - Walter "Heisenberg" White---Breaking Bad

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #797 em: 2015-10-24 21:16:57 »
Este debate é extremamente interessante (pelo menos para mim). Faço um apelo aos participantes para que o mantenham dentro de níveis de tolerância e respeito "aceitáveis" (é subjetivo, mas se cada um fizer um esforço, evitam-se chatices que não trariam nenhuma vantagem, pelo contrário).

Deixei lá mais para trás um primeiro contributo, mas tenho uma dúvida sobre um ponto essencial: onde está determinado na lei portuguesa que o "fascismo" é proibido? Quero apenas perceber como o "categorizam" e que características indicam para identificar uma manifestação política dessa idealogia.

Na wikipedia: https://en.wikipedia.org/wiki/Fascism

Se não me engano, tens um post do Inc. mais atrás com uma transcrição da Constituição sobre essa matéria.

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #798 em: 2015-10-24 21:40:39 »
Este debate é extremamente interessante (pelo menos para mim). Faço um apelo aos participantes para que o mantenham dentro de níveis de tolerância e respeito "aceitáveis" (é subjetivo, mas se cada um fizer um esforço, evitam-se chatices que não trariam nenhuma vantagem, pelo contrário).

Deixei lá mais para trás um primeiro contributo, mas tenho uma dúvida sobre um ponto essencial: onde está determinado na lei portuguesa que o "fascismo" é proibido? Quero apenas perceber como o "categorizam" e que características indicam para identificar uma manifestação política dessa idealogia.

Na wikipedia: https://en.wikipedia.org/wiki/Fascism

Se não me engano, tens um post do Inc. mais atrás com uma transcrição da Constituição sobre essa matéria.

Obrigado. Fui à procura, e não tendo dado com o post, fui onde devia ter ido em primeiro lugar... Google (duh!).

Na Constituição:

Citar
Artigo 46.º
Liberdade de associação

1.   Os cidadãos têm o direito de, livremente e sem dependência de qualquer autorização, constituir associações, desde que estas não se destinem a promover a violência e os
respectivos fins não sejam contrários à lei penal.

2.   As associações prosseguem livremente os seus fins sem interferência das autoridades públicas e não podem ser dissolvidas pelo Estado ou suspensas as suas actividades senão nos casos previstos na lei e mediante decisão judicial.

3.   Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação nem coagido por qualquer meio a permanecer nela.

4.  Não são consentidas associações armadas nem de tipo militar, militarizadas ou paramilitares, nem organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista.

Segunda questão: o PNR não configura uma violação flagrante deste 4º ponto? Quer dizer, eles não enganam ninguém...
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #799 em: 2015-10-24 21:45:00 »
Este debate é extremamente interessante (pelo menos para mim). Faço um apelo aos participantes para que o mantenham dentro de níveis de tolerância e respeito "aceitáveis" (é subjetivo, mas se cada um fizer um esforço, evitam-se chatices que não trariam nenhuma vantagem, pelo contrário).

Deixei lá mais para trás um primeiro contributo, mas tenho uma dúvida sobre um ponto essencial: onde está determinado na lei portuguesa que o "fascismo" é proibido? Quero apenas perceber como o "categorizam" e que características indicam para identificar uma manifestação política dessa idealogia.

Na wikipedia: https://en.wikipedia.org/wiki/Fascism

Se não me engano, tens um post do Inc. mais atrás com uma transcrição da Constituição sobre essa matéria.

Obrigado. Fui à procura, e não tendo dado com o post, fui onde devia ter ido em primeiro lugar... Google (duh!).

Na Constituição:

Citar
Artigo 46.º
Liberdade de associação

1.   Os cidadãos têm o direito de, livremente e sem dependência de qualquer autorização, constituir associações, desde que estas não se destinem a promover a violência e os
respectivos fins não sejam contrários à lei penal.

2.   As associações prosseguem livremente os seus fins sem interferência das autoridades públicas e não podem ser dissolvidas pelo Estado ou suspensas as suas actividades senão nos casos previstos na lei e mediante decisão judicial.

3.   Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação nem coagido por qualquer meio a permanecer nela.

4.  Não são consentidas associações armadas nem de tipo militar, militarizadas ou paramilitares, nem organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista.

Segunda questão: o PNR não configura uma violação flagrante deste 4º ponto? Quer dizer, eles não enganam ninguém...

Foi exactamente essa a frase que o Inc transcreveu :)

E sim, o PNR devia ser ilegalizado. Ainda estou a perceber qual a argumentação para se considerar que eles não são extrema-direita (fascistas).