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Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 392510 vezes)

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #880 em: 2015-10-25 01:43:33 »
O presidente basicamente "ilegalizou" o BE e o PCP. Uma estupidez pegada... Não concordo politicamente com nenhum destes partidos, mas se os querem ilegais que o façam ANTES das eleições, não é assim (basicamente afirmou que 20% dos votantes ficam de hoje em diante "proibidos" de votar como o fizeram).

E indo um pouco mais atrás, comparar a actual extrema esquerda em PT (estão a ver aqueles urbanistas e freaks do BE e LiVRE a fazer mal a alguém?), com a extrema direita lusa (que andou a matar recentemente pessoas no bairro alto)... Citando o Inc, é uma retardadice :(

A esquerda com poder suficiente terá uma inclinação nata para matar muito mais pessoas, porém.

Em todo o caso se os fascistas são proibidos, não há razão para os comunistas não o serem também. Isto é como o voto das mulheres ou dos negros. Não está (estava) na lei mas é (era) uma coisa óbvia.

De facto, Almada, Loures, Beja etc. têm sido um antro de mortandade e fome. Têm noção do ridículo do que estão a argumentar? FACTO: A Extrema direita matou gente em Portugal, não há muito tempo. A extrema esquerda é irritante e tem mau gosto a vestir. Querem pôr ambas as coisas no mesmo plano? Balhamedeus...

Karnuss, nada de errado com a argumentação. A história tem uma palavra dizer. Uma palavra trágica, lamentável e condenável, infelizmente com demasiado peso para poder ser ignorada.
«Despite the constant negative press covfefe,» - Donald

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Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #881 em: 2015-10-25 01:46:19 »
"Immorality is subjective..."  ;D

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« Última modificação: 2015-10-25 01:46:41 por Jsebastião »
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karnuss

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #882 em: 2015-10-25 01:46:54 »
A história lá fora não é a nossa. FACTO 2: temos imensos casos de poder local governado pelo PCP e/ou BE. Na prática distinguem-se dos restantes? Fazem purgas, gulags etc.? Praticaram coisas que justifiquem uma medida gravíssima como de repente, dizer aos eleitores e residentes dessas autarquias algo como:
 
- "desculpem lá, mas o voto que colocaram nas utnas não presta para nada e é ilegal. E vocês às tantas também são ilegais por votarem neles, por isso juizinho que o Estaline e o(s) Kim(s) mataram gente que se fartaram"

?

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #883 em: 2015-10-25 01:48:04 »
A extrema esquerda é irritante e tem mau gosto a vestir.

eu sou extremamente irritante e andrajoso.
mas por exemplo o varoufakis não.
não generalizemos.

L
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
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Automek

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #884 em: 2015-10-25 01:52:29 »
Karnuss, a história lá fora não é a nossa. É verdade. Mas se queres mostrar que o PCP cá é diferente dos comunistas assassinos, é simples: arranja uma citação do PCP a condenar o regime da URSS que matou milhões de pessoas. Ou a criticar o regime da Coreia do Norte e os seus campos de trabalhos forçados. Consegues ?

karnuss

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #885 em: 2015-10-25 01:54:03 »
O Varoufakis pode ter ideias de esquerda, mas veste à direita. Vestir à esquerda é aquela malta com as roupas hippies, étnicas, keffiehs, etc, e com aquelas rastas e a mania de não usar shampôo e sabonete porque fazem mal à natureza e o odor a corpo suado é tão natural como a sua sede ;D

karnuss

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #886 em: 2015-10-25 01:58:03 »
Karnuss, a história lá fora não é a nossa. É verdade. Mas se queres mostrar que o PCP cá é diferente dos comunistas assassinos, é simples: arranja uma citação do PCP a condenar o regime da URSS que matou milhões de pessoas. Ou a criticar o regime da Coreia do Norte e os seus campos de trabalhos forçados. Consegues ?


Consigo melhor: mostrar a prática do PCP quando chega ao poder em Portugal (neste caso, Poder Local). Não acontece nada de especial, e nas eleições seguintes podem ficar ou ser corridos de lá como qualquer outro partido.

Arranjo uma citação de um comunista destacado, pode ser?

http://www.esquerda.net/content/oct%C3%A1vio-teixeira-critica-teses-para-o-xviii-congresso-do-pcp


Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #887 em: 2015-10-25 01:59:05 »
Karnuss, a história lá fora não é a nossa. É verdade. Mas se queres mostrar que o PCP cá é diferente dos comunistas assassinos, é simples: arranja uma citação do PCP a condenar o regime da URSS que matou milhões de pessoas. Ou a criticar o regime da Coreia do Norte e os seus campos de trabalhos forçados. Consegues ?

tu é que tens que provar que os comunistas portugueses ou os bloquistas são assassinos.
isso de afirmar que são, just because, não chega.

estamos outra vez a chegar aos limites do surreal. parece a américa.
dizem-se as maiores alarvidades com a maior impunidade.

agora perto de 1 milhão de eleitores têm que provar que não são assassinos.
prova-me tu primeiro que não és assassino.

L
« Última modificação: 2015-10-25 01:59:19 por Lark »
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purehawk

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #888 em: 2015-10-25 01:02:38 »
Eu não sei se a ilegalização será uma medida demasiado forte, demasiado "letal".
Porque depois o pessoal conserva a ideologia nas "catacumbas".

Mais vale estarem visíveis. Mais vale serem apenas bloqueados ao poder caso não cumpram com os requisitos mínimos ou básicos do assumir do Poder, isto é: respeitarem os valores fundamentais, a liberdade, direitos e garantias dos outros.

Exemplo:
É como os neo-nazis que fizeram teses de doutoramento a negar o Holocausto e defendiam que tal não passava de propaganda Ocidental.

No fundo, não se proíbe um neo-nazi de exprimir a sua tese, nem se destrói a tese na incineradora, pelo contrário, a tese serve como evidência até onde pode ir a alucinação da mente humana, na capacidade em crer em fantasias mesmo perante a evidência da existência física de campos de concentração ainda hoje conservados e fotografias tiradas na época do amontoado de cadáveres, já para não falar nos testemunhos directos de quem sobreviveu.

Também não se proíbe nos EUA aqueles que defendem a tese de que os EUA não pousaram na Lua e que tudo foi um embuste orquestrado pelo Governo dos EUA. Eles têm a liberdade de exercer uma fraude literária e lucrar com tal fraude. Quem se sentir lesado tem a liberdade de processar em Tribunal e ser ressarcido se a sentença lhe for favorável.

A liberdade é o denominador comum na expressão individual.

Para a chegada ao Poder (ser-se Presidente ou ser-se Governo ou ser-se Primeiro Ministro) caso os valores que foram construídos pós 2ª Guerra Mundial sejam ameaçados, haverá outros mecanismos mais "soft" do que a ilegalização. Em casos extremos a ilegalização pode ocorrer e até já deve ter ocorrido...

    :)



A Democracia em si mesmo não permite facilmente tornar Partidos que potencialmente destruiriam essa mesma Democracia em Partidos ilegais. Por isso mesmo é que é Democracia. Além do mais, um Partido com tais intenções nunca anunciaria previamente a intenção de destruir a Democracia incómoda.

Por isso, a Democracia, contém os genes da sua própria destruição: permite que um Partido sufragado democraticamente, caso atinja uma maioria enorme (brutal) no Parlamento, possa alterar sozinho a Constituição, tornar-se autocrático, totalitário e destruir a Democracia que o permitiu chegar ao Poder.

Historicamente isso já aconteceu, com mecanismos democráticos diferentes da nossa:

O incêndio do Reichstag em 27 de fevereiro de 1933 deu a Hitler a razão do golpe de Estado para suprimir seus adversários políticos. No dia seguinte, 28 de fevereiro, ele convenceu a República de Weimar e o presidente Paul von Hindenburg para emitir o Decreto do Incêndio do Reichstag, que suspendeu a maioria das liberdades civis. Em 23 de março, o Reichstag aprovou a Lei de Concessão de Plenos Poderes de 1933, que deu ao gabinete o direito de promulgar leis sem o consentimento do parlamento. Com efeito, este deu a Hitler poderes ditatoriais. Agora possuindo poder praticamente absoluto, os nazistas criaram controle totalitário; eles aboliram os sindicatos e outros partidos políticos e seus adversários políticos foram presos, primeiro em wilde Lager, acampamentos improvisados​​, em seguida, nos campos de concentração. O nazismo tinha sido estabelecido, no entanto, o Reichswehr permaneceu imparcial: Poder sobre a Alemanha Nazista permaneceu virtual, não absoluto.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Nacional_Socialista_dos_Trabalhadores_Alem%C3%A3es



Mas um país não vive sozinho e isolado no mundo. Haveria contestação e oposição de países de regimes democráticos e com poder militar, provavelmente apareceriam sanções politicas internacionais, já para não falar no efeito dos (malditos) mercados que fariam fugir capitais e nem se atreveriam a pôr um tostão no pais em vias de se tornar totalitário (os mercados são tramados...).

Essa actuação dos mercados, seria uma das poucas situações que agradaria aos partidos de oposição de extrema esquerda (caso fossem de extrema esquerda) e que tivessem sido excluídos e/ou minimizados do poder; talvez felicitassem os mercados pela sua actuação correcta: não proverem financiamento ao recente regime totalitário.

Esse ponto 4 da nossa Constituição (e outras Constituições também têm pontos idênticos) foi uma resposta generalizada e natural ao problema do Nazismo alemão (Nacional Socialismo ou Fascismo alemão e Fascismo Italiano) que levou à destruição da Europa e ao genocídio planeado (Holocausto).

"Fascismo é a denominação que se dá ao regime político que surgiu na Europa entre 1919 e 1945, portanto, no intercurso das duas grandes guerras mundiais (I Guerra Mundial e II Guerra Mundial). Suas características básicas são: o totalitarismo, o nacionalismo, o idealismo e o militarismo.

(...)

Apesar de ter origem oficialmente em 1919, o fascismo torna-se conhecido a partir de 1922, quando Mussolini chega ao poder. Um mês depois de assumir o comando do estado italiano, o Parlamento lhe concederia plenos poderes enquanto governo. Benito Mussolini baseou o Estado fascista no corporativismo, no intervencionismo econômico por parte do Estado e também no expansionismo militarista. Mussolini permaneceu no poder até 1943. Foram, portanto, 21 anos de governo sob o regime fascista, resumido por Benito Mussolini da seguinte forma: “Tudo para o Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado”."


http://www.infoescola.com/historia/fascismo/



Os valores do "Fascismo" são contrários aos actuais valores. No caso de se permitir a existência de organizações deste calibre, dificilmente passariam no crivo da Constituição e outros poderes constituídos e construídos ao longo de muitos anos...

Há quem defenda que o que aconteceu na União Soviética não foi comunismo, mas sim ditadura de Estado (totalitarismo) que teve um nome bem conhecido: Estalinismo. Dizem que os valores do comunismo foram pervertidos na União Soviética e que actualmente continuam a ser pervertidos com o nosso PCP... isto para dizer que há quem defenda que o PCP é um falso Partido Comunista.

O enorme perigo para a democracia e liberdade seria em todos os países e ao mesmo tempo (algo improvável) partidos totalitários assumirem o poder. O totalitarismo é o pior da característica dos partidos fascistas. Vivemos uma era de equilíbrio de poderes, no contexto nacional e internacional.

Para quem quiser compreender melhor a essência de um regime totalitário, a obra que é considerada uma referência obrigatória é "As Origens do Totalitarismo" de Hannah Arendt (https://en.wikipedia.org/wiki/The_Origins_of_Totalitarianism).

Eu como sou "preguiçoso" ainda não li.



    ;D
« Última modificação: 2015-10-25 01:10:40 por purehawk »

Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #889 em: 2015-10-25 01:04:34 »
Karnuss, a história lá fora não é a nossa. É verdade. Mas se queres mostrar que o PCP cá é diferente dos comunistas assassinos, é simples: arranja uma citação do PCP a condenar o regime da URSS que matou milhões de pessoas. Ou a criticar o regime da Coreia do Norte e os seus campos de trabalhos forçados. Consegues ?

tu é que tens que provar que os comunistas portugueses ou os bloquistas são assassinos.
isso de afirmar que são, just because, não chega.

estamos outra vez a chegar aos limites do surreal. parece a américa.
dizem-se as maiores alarvidades com a maior impunidade.

agora perto de 1 milhão de eleitores têm que provar que não são assassinos.
prova-me tu primeiro que não és assassino.

L
E o Lider

basta terem mau lider....
e  ficam como alemaes.....
axas alemaes foram assassinos...
 mas votaram  em um  extreminador
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #890 em: 2015-10-25 01:05:51 »
O Varoufakis pode ter ideias de esquerda, mas veste à direita. Vestir à esquerda é aquela malta com as roupas hippies, étnicas, keffiehs, etc, e com aquelas rastas e a mania de não usar shampôo e sabonete porque fazem mal à natureza e o odor a corpo suado é tão natural como a sua sede ;D

ah, eu não tenho nada contra os hippies...
se tiver é inveja..

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #891 em: 2015-10-25 01:09:43 »
Por isso, a Democracia, contém os genes da sua própria destruição: permite que um Partido sufragado democraticamente, caso atinja uma maioria enorme (brutal) no Parlamento, possa alterar sozinho a Constituição, tornar-se autocrático, totalitário e destruir a Democracia que o permitiu chegar ao Poder.

Historicamente isso já aconteceu, com mecanismos democráticos diferentes da nossa:


está a acontecer na Hungria.
curiosamente não são os comunistas a fazê-lo. são os do costume...

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Incognitus

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #892 em: 2015-10-25 01:11:54 »
O presidente basicamente "ilegalizou" o BE e o PCP. Uma estupidez pegada... Não concordo politicamente com nenhum destes partidos, mas se os querem ilegais que o façam ANTES das eleições, não é assim (basicamente afirmou que 20% dos votantes ficam de hoje em diante "proibidos" de votar como o fizeram).

E indo um pouco mais atrás, comparar a actual extrema esquerda em PT (estão a ver aqueles urbanistas e freaks do BE e LiVRE a fazer mal a alguém?), com a extrema direita lusa (que andou a matar recentemente pessoas no bairro alto)... Citando o Inc, é uma retardadice :(


A esquerda com poder suficiente terá uma inclinação nata para matar muito mais pessoas, porém.

Em todo o caso se os fascistas são proibidos, não há razão para os comunistas não o serem também. Isto é como o voto das mulheres ou dos negros. Não está (estava) na lei mas é (era) uma coisa óbvia.


De facto, Almada, Loures, Beja etc. têm sido um antro de mortandade e fome. Têm noção do ridículo do que estão a argumentar? FACTO: A Extrema direita matou gente em Portugal, não há muito tempo. A extrema esquerda é irritante e tem mau gosto a vestir. Querem pôr ambas as coisas no mesmo plano? Balhamedeus...


Que extrema direita é que matou gente? Estás a equacionar o Estado novo como "extrema direita"? Quais são as suas características que para ti o tornam "direita", para não falar "extrema"?

E sobre as vítimas mortais. Será que estás a considerar alguma estatística válida? Aparentemente quem tenta obter números chega a valores baixos versus Portugal ANTES do Estado Novo, e a outros países DEPOIS de democráticos. E isso sem dar relevância nenhuma à não participação na 2ªGG, que salvou certamente muita gente.

http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?pid=S0003-25732007000400010&script=sci_arttext

Karnuss, não querendo de forma nenhuma defender o Estado novo, parece-me que emites essas afirmações sem verdadeiro suporte factual. Que são uma coisa em que acreditas sem saberes porquê.

E se dissermos que a FP 25 eram "de esquerda" (seriam?), estas só em 7 anos fizeram 13 vítimas mortais, sem qualquer controlo do país. Imagina-se que com o controlo do país provocariam um número várias ordens de magnitude superior de vítimas.

(A esquerda com apenas poder local não tem qualquer poder para provocar vítimas, nem o sistema que prevalece nesses locais é comunista ...)
« Última modificação: 2015-10-25 01:14:45 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #893 em: 2015-10-25 01:14:22 »
1- A história lá fora não é a nossa. FACTO 2: temos imensos casos de poder local governado pelo PCP e/ou BE. Na prática distinguem-se dos restantes? Fazem purgas, gulags etc.? Praticaram coisas que justifiquem uma medida gravíssima como de repente, dizer aos eleitores e residentes dessas autarquias algo como:
 
- "desculpem lá, mas o voto que colocaram nas utnas não presta para nada e é ilegal. E vocês às tantas também são ilegais por votarem neles, por isso juizinho que o Estaline e o(s) Kim(s) mataram gente que se fartaram"

?

1 - Esse argumento é factual, mas também é factual que não há um único caso de implementação comunista que tenha corrido minimamente bem até ao fim.... Para as vítimas, isto é. Para os milhões de vítimas, isto é.

2 - Poder. Local. Muito bem circunspecto por regulamentção democrática. Basicamente, quanto aos princípios ideológicos vitais comunistas, estão dentro de coletes de forças. Mas não penses que não lhes passou pela cabeça umas quantas purgas e Gulags.
« Última modificação: 2015-10-25 01:16:10 por Jsebastião »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #894 em: 2015-10-25 01:16:52 »
Por isso, a Democracia, contém os genes da sua própria destruição: permite que um Partido sufragado democraticamente, caso atinja uma maioria enorme (brutal) no Parlamento, possa alterar sozinho a Constituição, tornar-se autocrático, totalitário e destruir a Democracia que o permitiu chegar ao Poder.

Historicamente isso já aconteceu, com mecanismos democráticos diferentes da nossa:


está a acontecer na Hungria.
curiosamente não são os comunistas a fazê-lo. são os do costume...

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Detractors dub Orban a dictator – Viktator - a cynical opportunist who has built a political career on whipping up xenophobia while slowly stifling dissent. US Senator and former presidential candidate John McCain branded Orban a "neo-fascist dictator" in 2014, after Hungary sought closer ties with Vladimir Putin's authoritarian Russia.

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #895 em: 2015-10-25 01:20:08 »
Por isso, a Democracia, contém os genes da sua própria destruição: permite que um Partido sufragado democraticamente, caso atinja uma maioria enorme (brutal) no Parlamento, possa alterar sozinho a Constituição, tornar-se autocrático, totalitário e destruir a Democracia que o permitiu chegar ao Poder.

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está a acontecer na Hungria.
curiosamente não são os comunistas a fazê-lo. são os do costume...

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Detractors dub Orban a dictator – Viktator - a cynical opportunist who has built a political career on whipping up xenophobia while slowly stifling dissent. US Senator and former presidential candidate John McCain branded Orban a "neo-fascist dictator" in 2014, after Hungary sought closer ties with Vladimir Putin's authoritarian Russia.

L

curiosamente os que levantam a ameaça comunista portuguesinha e very typical, têm um man crush enorme pelo Putin e pelo Xi Jinping, uns belos de uns autoritários e totalitários.
estes são ditadores, mas são bons ditadores...
a ditadura saudita também passa ao lado...

L
« Última modificação: 2015-10-25 01:22:57 por Lark »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #896 em: 2015-10-25 01:20:45 »
Karnuss, a história lá fora não é a nossa. É verdade. Mas se queres mostrar que o PCP cá é diferente dos comunistas assassinos, é simples: arranja uma citação do PCP a condenar o regime da URSS que matou milhões de pessoas. Ou a criticar o regime da Coreia do Norte e os seus campos de trabalhos forçados. Consegues ?

tu é que tens que provar que os comunistas portugueses ou os bloquistas são assassinos.
isso de afirmar que são, just because, não chega.

estamos outra vez a chegar aos limites do surreal. parece a américa.
dizem-se as maiores alarvidades com a maior impunidade.

agora perto de 1 milhão de eleitores têm que provar que não são assassinos.
prova-me tu primeiro que não és assassino.

L

A maior parte desse milhão de eleitores não é bem comunista. Não tenciona partilhar o que é seu e perder a posse da sua casa e de outros bens. A ideia é mais partilhar o que é dos outros.

Se a sua ideia fosse partilharem o que era seu, nem precisavam de ir a votos, podiam começar já que ninguém os impediria. Portanto se nãp começam, é óbvio que o objectivo é outro qualquer.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #897 em: 2015-10-25 01:22:13 »
Karnuss, a história lá fora não é a nossa. É verdade. Mas se queres mostrar que o PCP cá é diferente dos comunistas assassinos, é simples: arranja uma citação do PCP a condenar o regime da URSS que matou milhões de pessoas. Ou a criticar o regime da Coreia do Norte e os seus campos de trabalhos forçados. Consegues ?

tu é que tens que provar que os comunistas portugueses ou os bloquistas são assassinos.
isso de afirmar que são, just because, não chega.

estamos outra vez a chegar aos limites do surreal. parece a américa.
dizem-se as maiores alarvidades com a maior impunidade.

agora perto de 1 milhão de eleitores têm que provar que não são assassinos.
prova-me tu primeiro que não és assassino.

L

A maior parte desse milhão de eleitores não é bem comunista. Não tenciona partilhar o que é seu e perder a posse da sua casa e de outros bens. A ideia é mais partilhar o que é dos outros.

Se a sua ideia fosse partilharem o que era seu, nem precisavam de ir a votos, podiam começar já que ninguém os impediria. Portanto se nãp começam, é óbvio que o objectivo é outro qualquer.

Tu és lixado.  ;D ;D ;D
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #898 em: 2015-10-25 01:24:28 »
Por isso, a Democracia, contém os genes da sua própria destruição: permite que um Partido sufragado democraticamente, caso atinja uma maioria enorme (brutal) no Parlamento, possa alterar sozinho a Constituição, tornar-se autocrático, totalitário e destruir a Democracia que o permitiu chegar ao Poder.

Historicamente isso já aconteceu, com mecanismos democráticos diferentes da nossa:


está a acontecer na Hungria.
curiosamente não são os comunistas a fazê-lo. são os do costume...

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Detractors dub Orban a dictator – Viktator - a cynical opportunist who has built a political career on whipping up xenophobia while slowly stifling dissent. US Senator and former presidential candidate John McCain branded Orban a "neo-fascist dictator" in 2014, after Hungary sought closer ties with Vladimir Putin's authoritarian Russia.

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curiosamente os que levantam a ameaça comunista, têm um man crush enorme pelo Putin e pelo Xi Jinping, uns belos de uns autoritário e totalitários.
estes são ditadores, mas são bons ditadores...
a ditadura saudita também passa ao lado...

L

Ironicamente, o maior problema do comunismo não é o totalitarismo/ditaduras/etc.

O maior problema do comunismo é interferir com a propriedade privada e a economia de mercado. Deixando de o fazer, até um país nominalmente comunista se desenvolve.

De resto isto acontece até em democracia, onde um país ser governado por um partido único durante 60 ou 70 anos não é um obstáculo ao desenvolvimento. O obstáculo só se gera se o partido for alucinado, anti-propriedade e anti-economia de mercado.

Dito de outra forma, um socialista/comunista só é um problema se for REALMENTE socialista/comunista. Se não o for e admitir propriedade privada e economia de mercado, não há problema.

Aliás, alguns dos deputados do PS disseram isso mesmo: que desde que o BE/PCP reconheçam a economia de mercado, não há problema.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #899 em: 2015-10-25 01:28:32 »
mais uma vez e questao de  lider...
https://pt.wikipedia.org/wiki/Deng_Xiaoping
este comunista implantou o  neoliberalismo em zonas especiais...

Em 1978, Deng Xiaoping sobe ao poder. Com a tomada do poder, os partidários do antigo líder são afastados do poder político, adotam-se as Quatro Modernizações, fazendo a abertura econômica do país ao capitalismo, implantando assim o socialismo de mercado. A partir daí a China passa a receber investimentos privados estrangeiros, desenvolver empresas privadas e criar várias ZEE (Zonas Econômicas Especiais). O governo chinês desenvolve uma política de reaproximação com o governo dos Estados Unidos, o que levou ao restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países em 1979. No período de 1981 a 2001, o PIB chinês cresceu a taxa media de 9,5% por ano.

o problema nas ditaduras e nao sabe o sai na rifa  e for mau nao sai de la ate morrer...

a china teve pior ditador Mao Tse-tung e logo depois teve um com visao

sera PCP  finalmente esta negociar isto com o costa :D
azendo a abertura econômica do país ao capitalismo, implantando assim o socialismo de mercado. A partir daí a China PORTUGAL passa a receber investimentos privados estrangeiros, desenvolver empresas privadas e criar várias ZEE (Zonas Econômicas Especiais)
« Última modificação: 2015-10-25 01:36:21 por Reg »
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