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Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 392491 vezes)

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #920 em: 2015-10-25 11:43:44 »

todo este raciocínio é extraordinariamente falacioso.
two wrongs don't make one right.

se entendem que a proibição de partidos fascistas é um erro, porquê cometê-lo a dobrar e a triplicar, ilegalizando e PCP e o BE?

é uma curiosa noção de justiça:

diz este brilhante raciocínio que se se colocou injustamente um indíviduo na prisão (ilegalização de partidos fascistas), tem que se encarcerar injustamente um outro, ou até dois, para fazer justiça.


é um raciocínio brilhante, digno de mentes muito avançadas.

parabéns. devem ter batido algum recorde. de qualquer coisa.

Tens razão. Ainda é pior o do que isso, a meu ver. É mais assim: sem quererem saber se o primeiro indivíduo foi colocado de forma justa na prisão, querem colocar já os outros dois ou três, por assumirem que o primeiro foi (e está) justiçado. E em cima desta "ideia que já está vendida" (pois a mera menção da palavra "fascimo" é tomada como um argumento dogmático de medo), ninguém está verdadeiramente interessado em "mexer na porcaria" (olhar para esse artigo na Constituição e ver se faz sentido nos dias de hoje).

« Última modificação: 2015-10-25 11:44:42 por Jsebastião »
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eagle51

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #921 em: 2015-10-25 11:43:53 »

todo este raciocínio é extraordinariamente falacioso.
two wrongs don't make one right.

se entendem que a proibição de partidos fascistas é um erro, porquê cometê-lo a dobrar e a triplicar, ilegalizando e PCP e o BE?

é uma curiosa noção de justiça:

diz este brilhante raciocínio que se se colocou injustamente um indíviduo na prisão (ilegalização de partidos fascistas), tem que se encarcerar injustamente um outro, ou até dois, para fazer justiça.


é um raciocínio brilhante, digno de mentes muito avançadas.

parabéns. devem ter batido algum recorde. de qualquer coisa.

L

Lark,

Parece-me que na generalidade o que os users estão a dizer é diferente: nenhum devia ser ilegal, mas se um deles é, então os outros tb devem ser.

Ou seja, não se trata de cometer um novo erro para emendar um erro existente, mas sim corrigir o primeiro erro em primeiro lugar. E se isso não é viável, então equilibrar, mesmo que implique duplicar os erros.

Não é bonito, não é provavelmente a melhor forma de fazer justiça, mas ninguém é perfeito nem tem varinha mágica. Se tu tens, força. Só não te esqueças que não estamos no plano teórico mas sim a comentar algo real (fascismo proibido na constituição mas comunismo não).

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #922 em: 2015-10-25 11:46:59 »

todo este raciocínio é extraordinariamente falacioso.
two wrongs don't make one right.

se entendem que a proibição de partidos fascistas é um erro, porquê cometê-lo a dobrar e a triplicar, ilegalizando e PCP e o BE?

é uma curiosa noção de justiça:

diz este brilhante raciocínio que se se colocou injustamente um indíviduo na prisão (ilegalização de partidos fascistas), tem que se encarcerar injustamente um outro, ou até dois, para fazer justiça.


é um raciocínio brilhante, digno de mentes muito avançadas.

parabéns. devem ter batido algum recorde. de qualquer coisa.

L

Lark,

Parece-me que na generalidade o que os users estão a dizer é diferente: nenhum devia ser ilegal, mas se um deles é, então os outros tb devem ser.

Ou seja, não se trata de cometer um novo erro para emendar um erro existente, mas sim corrigir o primeiro erro em primeiro lugar. E se isso não é viável, então equilibrar, mesmo que implique duplicar os erros.

Não é bonito, não é provavelmente a melhor forma de fazer justiça, mas ninguém é perfeito nem tem varinha mágica. Se tu tens, força. Só não te esqueças que não estamos no plano teórico mas sim a comentar algo real (fascismo proibido na constituição mas comunismo não).

eagle, disseste exactamente a mesma coisa que eu disse. os users não estão a dizer algo diferente. estão a dizer precisamente o que eu disse. e tu acabaste de o confirmar.

L
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #923 em: 2015-10-25 11:47:36 »

todo este raciocínio é extraordinariamente falacioso.
two wrongs don't make one right.

se entendem que a proibição de partidos fascistas é um erro, porquê cometê-lo a dobrar e a triplicar, ilegalizando e PCP e o BE?

é uma curiosa noção de justiça:

diz este brilhante raciocínio que se se colocou injustamente um indíviduo na prisão (ilegalização de partidos fascistas), tem que se encarcerar injustamente um outro, ou até dois, para fazer justiça.


é um raciocínio brilhante, digno de mentes muito avançadas.

parabéns. devem ter batido algum recorde. de qualquer coisa.

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Lark,

Parece-me que na generalidade o que os users estão a dizer é diferente: nenhum devia ser ilegal, mas se um deles é, então os outros tb devem ser.

Ou seja, não se trata de cometer um novo erro para emendar um erro existente, mas sim corrigir o primeiro erro em primeiro lugar. E se isso não é viável, então equilibrar, mesmo que implique duplicar os erros.

Não é bonito, não é provavelmente a melhor forma de fazer justiça, mas ninguém é perfeito nem tem varinha mágica. Se tu tens, força. Só não te esqueças que não estamos no plano teórico mas sim a comentar algo real (fascismo proibido na constituição mas comunismo não).

Não estou de acordo com isto. Nada, nada, nada. Então se um erro está cometido e não se consegue "emendar", vamos fazer mais erros iguais... just for the sake of coherence? ???  ???

Que genéro de coerência é essa que admite um erro, NÃO O CORRIGE, e torna conscientemente a repetí-lo?
« Última modificação: 2015-10-25 11:49:53 por Jsebastião »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #924 em: 2015-10-25 11:51:42 »

todo este raciocínio é extraordinariamente falacioso.
two wrongs don't make one right.

se entendem que a proibição de partidos fascistas é um erro, porquê cometê-lo a dobrar e a triplicar, ilegalizando e PCP e o BE?

é uma curiosa noção de justiça:

diz este brilhante raciocínio que se se colocou injustamente um indíviduo na prisão (ilegalização de partidos fascistas), tem que se encarcerar injustamente um outro, ou até dois, para fazer justiça.


é um raciocínio brilhante, digno de mentes muito avançadas.

parabéns. devem ter batido algum recorde. de qualquer coisa.

L

Lark,

Parece-me que na generalidade o que os users estão a dizer é diferente: nenhum devia ser ilegal, mas se um deles é, então os outros tb devem ser.

Ou seja, não se trata de cometer um novo erro para emendar um erro existente, mas sim corrigir o primeiro erro em primeiro lugar. E se isso não é viável, então equilibrar, mesmo que implique duplicar os erros.

Não é bonito, não é provavelmente a melhor forma de fazer justiça, mas ninguém é perfeito nem tem varinha mágica. Se tu tens, força. Só não te esqueças que não estamos no plano teórico mas sim a comentar algo real (fascismo proibido na constituição mas comunismo não).

Não estou de acordo com isto. Nada, nada, nada. Então se um erro está cometido e não se consegue "emendar", vamos fazer mais erros iguais... just for the sake of coherence? ???  ???

Porque é que não se consegue emendar?
Consegue-se perfeitamente: pelos métodos democráticos. Eleger representantes que revoguem esse artigo da constituição.
Ou peticionar a assembleia para o fazer, com os representantes existentes.

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #925 em: 2015-10-25 11:52:20 »

todo este raciocínio é extraordinariamente falacioso.
two wrongs don't make one right.

se entendem que a proibição de partidos fascistas é um erro, porquê cometê-lo a dobrar e a triplicar, ilegalizando e PCP e o BE?

é uma curiosa noção de justiça:

diz este brilhante raciocínio que se se colocou injustamente um indíviduo na prisão (ilegalização de partidos fascistas), tem que se encarcerar injustamente um outro, ou até dois, para fazer justiça.


é um raciocínio brilhante, digno de mentes muito avançadas.

parabéns. devem ter batido algum recorde. de qualquer coisa.

L

Lark,

Parece-me que na generalidade o que os users estão a dizer é diferente: nenhum devia ser ilegal, mas se um deles é, então os outros tb devem ser.

Ou seja, não se trata de cometer um novo erro para emendar um erro existente, mas sim corrigir o primeiro erro em primeiro lugar. E se isso não é viável, então equilibrar, mesmo que implique duplicar os erros.

Não é bonito, não é provavelmente a melhor forma de fazer justiça, mas ninguém é perfeito nem tem varinha mágica. Se tu tens, força. Só não te esqueças que não estamos no plano teórico mas sim a comentar algo real (fascismo proibido na constituição mas comunismo não).

Não estou de acordo com isto. Nada, nada, nada. Então se um erro está cometido e não se consegue "emendar", vamos fazer mais erros iguais... just for the sake of coherence? ???  ???

Não é por uma questão de coerência mas sim de equilibrio. Como disse, não é bonito. Mas prefiro o equilibrio em situações destas. Estamos a falar de extremismos e não de situações comuns. Portanto não me chateia nada que os dois extremos sejam injustiçados para evitar que apenas um seja.

Lark, tens a certeza que aquilo que eu disse em cima é o mesmo que tu disseste ? Não me parece... Tu afirmas que aqui todos estão a favor da ilegalização como primeira medida, enquanto a mim me parece que todos estão a favor da ilegalização como medida de recurso. Ligeira diferença, talvez....

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #926 em: 2015-10-25 11:52:37 »
em que é que ficamos?
é para ilegalizar o PCP e o BE ou não?

L

Já andam um bocado confusos na geometria ao achar que um passo à esquerda são 2 passos atrás, por isso achar que ilegalizações protegem democracia não é um erro de lógica muito maior  ;D

Parece que a ideia não está a passar ... é uma questão de coerência, seria de ilegalizar o PCP/BE ou legalizar o fascismo.

Por uma questão de ética, o PCP e o BE deviam ser os que, a bem do espírito democrático, da liberdade e da coerência, deveriam pedir a legalização do fascismo ...  :D

Não li os posts todos mas não vi ninguém a insurgir-se contra a legalização de organizações que se revêem no fascismo portugues pre 25 de Abril.
O que dá impressão é que quem quer legalização do BE/PCP está muito contente com a ilegalização do fascismo já que isso é um pequeno alçapão lógico para justificar o desejo de proibir BE/PCP.
Nem percebo bem aparte esse pequeno argumento sofista, com que base se iria ilegalizar. Eles afirmam respeitar a democracia tal como está (não creio que tenham no programa ou estatutos algo a dizer que logo cheguem ao poder pretendem eliminar a democracia burguesa e instaurar ditadura do proletariado). Claro que vem logo os argumentos, "isso é o que dizem mas nos outros países sempre que chegaram ao poder foi o que se viu".
Com argumentos desses teríamos uma bela justiça se começássemos a condenar as pesssoas não pelos crimes mas pela possibilidade de os cometer.Alguém que tivesse tido uns pais envolvidos no mundo do crime ou cujo rosto se enquadrasse nos estereotipos faciais que vem nos manuais de criminologia deveria ser preso porque embora pareça ser muito solicito ao ajudar velhinhas a atravessar a rua tem a educaçºão do meio ou a ferocidade estampada no rosto e é uma questão de lhe surgir oportunidade para desatar a cometer crimes.

Nem sei bem a que é que corresponde proibição do fascismo já que pelo que se lê o PNR até se enquadra bem. É simplesmente proibição de usar a palavra fascista ou Salazar no nome ou programa?

É a proibição da ideologia fascista. Está algures para trás. "...ou que perfilhem a ideologia fascista”. É portanto uma proibição de partidos que perfilhem a ideologia fascista.

É perfeitamente natural que se isso está na lei, também nela devesse estar "ou que perfilhem a ideologia comunista".

Por fim, nota que é típico na política usar-se o "fait accompli". Os fascistas já estão nessa lista de proibidos, os comunistas não estão. Usa-se esse facto para "teoricamente" se dizer que deveria ser igual, mas depois ninguém fazer nada porque ninguém quer que seja igual (por sabe-se lá que razão). O facto é que a lei é enviezada, e o comunismo não tem qualquer vantagem sobre o fascismo, pelo contrário.

Também na realidade não seria de ilegalizar o PCP e BE, seria sim de ilegalizar os partidos "que perfilhassem a ideologia comunista".
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #927 em: 2015-10-25 11:54:12 »

todo este raciocínio é extraordinariamente falacioso.
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se entendem que a proibição de partidos fascistas é um erro, porquê cometê-lo a dobrar e a triplicar, ilegalizando e PCP e o BE?

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Parece-me que na generalidade o que os users estão a dizer é diferente: nenhum devia ser ilegal, mas se um deles é, então os outros tb devem ser.

Ou seja, não se trata de cometer um novo erro para emendar um erro existente, mas sim corrigir o primeiro erro em primeiro lugar. E se isso não é viável, então equilibrar, mesmo que implique duplicar os erros.

Não é bonito, não é provavelmente a melhor forma de fazer justiça, mas ninguém é perfeito nem tem varinha mágica. Se tu tens, força. Só não te esqueças que não estamos no plano teórico mas sim a comentar algo real (fascismo proibido na constituição mas comunismo não).

Não estou de acordo com isto. Nada, nada, nada. Então se um erro está cometido e não se consegue "emendar", vamos fazer mais erros iguais... just for the sake of coherence? ???  ???

Porque é que não se consegue emendar?
Consegue-se perfeitamente: pelos métodos democráticos. Eleger representantes que revoguem esse artigo da constituição.
Ou peticionar a assembleia para o fazer, com os representantes existentes.

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Concordo, vamos então esperar que o provavel governo de esquerda que aí vem, tão defensor das liberdades, faça essa emenda e revogue o artigo da constituição. Eu estou sentado e vocês ?

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #928 em: 2015-10-25 11:54:31 »
Que genéro de coerência é essa que admite um erro, NÃO O CORRIGE, e torna conscientemente a repetí-lo?

é o género de coerência ditatorial, totalitária e autoritária.
o deus das democracias nos livre de termos este género de gente algum dia no poder.

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #929 em: 2015-10-25 11:55:31 »

todo este raciocínio é extraordinariamente falacioso.
two wrongs don't make one right.

se entendem que a proibição de partidos fascistas é um erro, porquê cometê-lo a dobrar e a triplicar, ilegalizando e PCP e o BE?

é uma curiosa noção de justiça:

diz este brilhante raciocínio que se se colocou injustamente um indíviduo na prisão (ilegalização de partidos fascistas), tem que se encarcerar injustamente um outro, ou até dois, para fazer justiça.


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Parece-me que na generalidade o que os users estão a dizer é diferente: nenhum devia ser ilegal, mas se um deles é, então os outros tb devem ser.

Ou seja, não se trata de cometer um novo erro para emendar um erro existente, mas sim corrigir o primeiro erro em primeiro lugar. E se isso não é viável, então equilibrar, mesmo que implique duplicar os erros.

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Porque é que não se consegue emendar?
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L

Lark, estou a comentar aquele parte das citação do eagle onde diz: "Se isso (de corrigir o erro) não é viável".  Não estou a dizer que não é viável---embora seja evidente que não há ninguém, à excepção do PNR, interessado em ir agitar essas águas. Até porque a haver uma mudança na Constituição, não seria certamente catapultada por esse artigo.
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Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #930 em: 2015-10-25 11:57:36 »

todo este raciocínio é extraordinariamente falacioso.
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se entendem que a proibição de partidos fascistas é um erro, porquê cometê-lo a dobrar e a triplicar, ilegalizando e PCP e o BE?

é uma curiosa noção de justiça:

diz este brilhante raciocínio que se se colocou injustamente um indíviduo na prisão (ilegalização de partidos fascistas), tem que se encarcerar injustamente um outro, ou até dois, para fazer justiça.


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parabéns. devem ter batido algum recorde. de qualquer coisa.

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Lark,

Parece-me que na generalidade o que os users estão a dizer é diferente: nenhum devia ser ilegal, mas se um deles é, então os outros tb devem ser.

Ou seja, não se trata de cometer um novo erro para emendar um erro existente, mas sim corrigir o primeiro erro em primeiro lugar. E se isso não é viável, então equilibrar, mesmo que implique duplicar os erros.

Não é bonito, não é provavelmente a melhor forma de fazer justiça, mas ninguém é perfeito nem tem varinha mágica. Se tu tens, força. Só não te esqueças que não estamos no plano teórico mas sim a comentar algo real (fascismo proibido na constituição mas comunismo não).

Não estou de acordo com isto. Nada, nada, nada. Então se um erro está cometido e não se consegue "emendar", vamos fazer mais erros iguais... just for the sake of coherence? ???  ???

Porque é que não se consegue emendar?
Consegue-se perfeitamente: pelos métodos democráticos. Eleger representantes que revoguem esse artigo da constituição.
Ou peticionar a assembleia para o fazer, com os representantes existentes.

L

Concordo, vamos então esperar que o provavel governo de esquerda que aí vem, tão defensor das liberdades, faça essa emenda e revogue o artigo da constituição. Eu estou sentado e vocês ?

não fiques sentado. levanta-te e arranja assinaturas suficientes para fazer uma petição à assembleia da república.

melhor ainda: contacta os deputados da PaF e pede-lhes para apresentarem legislação no sentido de revogar esse artigo da constituição.
diz-lhes a eles para levantarem o rabo e mexerem-se.

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #931 em: 2015-10-25 11:57:41 »

todo este raciocínio é extraordinariamente falacioso.
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se entendem que a proibição de partidos fascistas é um erro, porquê cometê-lo a dobrar e a triplicar, ilegalizando e PCP e o BE?

é uma curiosa noção de justiça:

diz este brilhante raciocínio que se se colocou injustamente um indíviduo na prisão (ilegalização de partidos fascistas), tem que se encarcerar injustamente um outro, ou até dois, para fazer justiça.


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parabéns. devem ter batido algum recorde. de qualquer coisa.

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Lark,

Parece-me que na generalidade o que os users estão a dizer é diferente: nenhum devia ser ilegal, mas se um deles é, então os outros tb devem ser.

Ou seja, não se trata de cometer um novo erro para emendar um erro existente, mas sim corrigir o primeiro erro em primeiro lugar. E se isso não é viável, então equilibrar, mesmo que implique duplicar os erros.

Não é bonito, não é provavelmente a melhor forma de fazer justiça, mas ninguém é perfeito nem tem varinha mágica. Se tu tens, força. Só não te esqueças que não estamos no plano teórico mas sim a comentar algo real (fascismo proibido na constituição mas comunismo não).

Não estou de acordo com isto. Nada, nada, nada. Então se um erro está cometido e não se consegue "emendar", vamos fazer mais erros iguais... just for the sake of coherence? ???  ???

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Ou peticionar a assembleia para o fazer, com os representantes existentes.

L

Oh, mas achas que uma Assembleia controlada por partidos de esquerda alguma vez eliminaria algo tão obviamente injusto, mas que é "bom para eles"?

Ainda não deves ter compreendido que a base da ideologia de esquerda é favorecer as próprias opções face a opções neutras. É favorecer outcomes discrecionários em vez de outcomes livres. Porque achas que existe tanto asco a coisas como apoiar a cultura em função do público (nota, não se trata de apoiar ou não)?
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #932 em: 2015-10-25 11:58:19 »
Também na realidade não seria de ilegalizar o PCP e BE, seria sim de ilegalizar os partidos "que perfilhassem a ideologia comunista".

Hahaha. Brincalhão.
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #933 em: 2015-10-25 11:58:59 »
Citar
Em todo o caso, não estamos a falar de condenações, estamos a falar de "prevenção" (tipo... para que não se torne a repetir), embora para isso sejam necessárias leis para proibir (ou não, se a ideia for permitir tudo).
Pois para muita gente prevenção é proibição, e estariam perfeitamente confortáveis se como medida de prevenção do crime se prendesse pessoas "potencialmente" perigosos e para prevenção de epidemias se matasse pessoas "potencialmente" portadoras do virus.


Citar
"Mais do que os programas eleitorais é preciso ver o programa dos próprios partidos", recordou António Barreto, sublinhando por exemplo que, para o PCP, a democracia é transitória e instrumental, circunstância que vai impedir uma caminhada com o PS.
Não creio que frases do tipo "acabar com democracia burguesa e instaurar ditadura do proletariado" estejam no programa ou estatutos dos BE/PCP (alguém que mostre isso).De qq forma parece-me que o A. Barreto invoca esse juizo de intenções como argumento para o PS não se aliar ao PCP e não para ilegalizar.

Eu não tenho simpatias nenhumas pelo fascismo e não vou dispender tempo e energia a lutar pela legalização, mas se me aparecesse uma petição para o tal artigo aqui referido ser revisto era capaz de assinar (depende como estivesse escrita).
Se tal surgisse num cenário em que estivesse em discussão a ilegalização do PCP vs legalização de organizações com valores fascistas, muitos dos intervenientes  do forum iriam recusar assinar a petição.

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #934 em: 2015-10-25 11:59:30 »

todo este raciocínio é extraordinariamente falacioso.
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se entendem que a proibição de partidos fascistas é um erro, porquê cometê-lo a dobrar e a triplicar, ilegalizando e PCP e o BE?

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parabéns. devem ter batido algum recorde. de qualquer coisa.

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Lark,

Parece-me que na generalidade o que os users estão a dizer é diferente: nenhum devia ser ilegal, mas se um deles é, então os outros tb devem ser.

Ou seja, não se trata de cometer um novo erro para emendar um erro existente, mas sim corrigir o primeiro erro em primeiro lugar. E se isso não é viável, então equilibrar, mesmo que implique duplicar os erros.

Não é bonito, não é provavelmente a melhor forma de fazer justiça, mas ninguém é perfeito nem tem varinha mágica. Se tu tens, força. Só não te esqueças que não estamos no plano teórico mas sim a comentar algo real (fascismo proibido na constituição mas comunismo não).

Não estou de acordo com isto. Nada, nada, nada. Então se um erro está cometido e não se consegue "emendar", vamos fazer mais erros iguais... just for the sake of coherence? ???  ???

Porque é que não se consegue emendar?
Consegue-se perfeitamente: pelos métodos democráticos. Eleger representantes que revoguem esse artigo da constituição.
Ou peticionar a assembleia para o fazer, com os representantes existentes.

L

Concordo, vamos então esperar que o provavel governo de esquerda que aí vem, tão defensor das liberdades, faça essa emenda e revogue o artigo da constituição. Eu estou sentado e vocês ?

não fiques sentado. levanta-te e arranja assinaturas suficientes para fazer uma petição à assembleia da república.

melhor ainda: contacta os deputados da PaF e pede-lhes para apresentarem legislação no sentido de revogar esse artigo da constituição.
diz-lhes a eles para levantarem o rabo e mexerem-se.

L

Outra coisa sem sentido. É ÓBVIO que quem peça que o fascismo seja tão legal como o comunismo vai ser visto como fascista, A MENOS que seja a esquerda a fazê-lo. Só a esquerda pode eliminar essa injustiça sem ser penalizada politicamente.
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #935 em: 2015-10-25 12:02:56 »
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Em todo o caso, não estamos a falar de condenações, estamos a falar de "prevenção" (tipo... para que não se torne a repetir), embora para isso sejam necessárias leis para proibir (ou não, se a ideia for permitir tudo).
Pois para muita gente prevenção é proibição, e estariam perfeitamente confortáveis se como medida de prevenção do crime se prendesse pessoas "potencialmente" perigosos e para prevenção de epidemias se matasse pessoas "potencialmente" portadoras do virus.


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"Mais do que os programas eleitorais é preciso ver o programa dos próprios partidos", recordou António Barreto, sublinhando por exemplo que, para o PCP, a democracia é transitória e instrumental, circunstância que vai impedir uma caminhada com o PS.
Não creio que frases do tipo "acabar com democracia burguesa e instaurar ditadura do proletariado" estejam no programa ou estatutos dos BE/PCP (alguém que mostre isso).De qq forma parece-me que o A. Barreto invoca esse juizo de intenções como argumento para o PS não se aliar ao PCP e não para ilegalizar.

Eu não tenho simpatias nenhumas pelo fascismo e não vou dispender tempo e energia a lutar pela legalização, mas se me aparecesse uma petição para o tal artigo aqui referido ser revisto era capaz de assinar (depende como estivesse escrita).
Se tal surgisse num cenário em que estivesse em discussão a ilegalização do PCP vs legalização de organizações com valores fascistas, muitos dos intervenientes  do forum iriam recusar assinar a petição.

Vou tentar entender a última frase.

* TALVEZ votasses pela legalização do fascismo para tornar a situação justa.
* NÃO votarias pela ilegalização do comunismo para tornar a situação justa.

Isso implica que achas que o comunismo de alguma forma é menos perigoso que o fascismo, e que perferes uma situação injusta em que só uma das ideologias é proibida, a uma situação justa em que ambas são proibidas. São opiniões.

Imagino que depois um país onde o comunismo seja proibido e o fascismo permitido, possivelmente incomoda-te? Ou nem por isso?

Aliás, se fossemos pela prevenção se calhar até era de ser o comunismo proibido e o fascismo livre. Porquê? Porque com tanto comunista, o risco de um regime puramente comunista é real, ao passo que não existem praticamente fascistas pelo que o risco de um regime fascista é mínimo.
« Última modificação: 2015-10-25 12:04:34 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #936 em: 2015-10-25 12:04:58 »
alguma vez, mesmo quando o PSD e o CDS tinham maioria absoluta, se dispuseram a tentar fazer aprovar a revogação desse artigo?
resposta: NÃO!

alguma vez algum grupo de cidadãos se mostrou disponável para fazer a recolha de assinaturas necessária para peticionar a assembleia para que esta revogue o artigo?
resposta: NÃO!

parece-me qu eo PSD e o CDS estão claramente em falta com os seus eleitores ao ingnorarem este assunto, e os próprios eleitores não estão para se cansar a tomar iniciativas para mudar o estado de coisas.

posso desde já dizer: apresentem-me uma petição para revogar o artigo e eu assino na hora.

aposto que este grupo de cidadãos preocupados vai já pôr-se em campo para definir o texto da petição e começar a recolher assinaturas.

L

« Última modificação: 2015-10-25 12:08:15 por Lark »
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eagle51

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #937 em: 2015-10-25 12:04:58 »

todo este raciocínio é extraordinariamente falacioso.
two wrongs don't make one right.

se entendem que a proibição de partidos fascistas é um erro, porquê cometê-lo a dobrar e a triplicar, ilegalizando e PCP e o BE?

é uma curiosa noção de justiça:

diz este brilhante raciocínio que se se colocou injustamente um indíviduo na prisão (ilegalização de partidos fascistas), tem que se encarcerar injustamente um outro, ou até dois, para fazer justiça.


é um raciocínio brilhante, digno de mentes muito avançadas.

parabéns. devem ter batido algum recorde. de qualquer coisa.

L

Lark,

Parece-me que na generalidade o que os users estão a dizer é diferente: nenhum devia ser ilegal, mas se um deles é, então os outros tb devem ser.

Ou seja, não se trata de cometer um novo erro para emendar um erro existente, mas sim corrigir o primeiro erro em primeiro lugar. E se isso não é viável, então equilibrar, mesmo que implique duplicar os erros.

Não é bonito, não é provavelmente a melhor forma de fazer justiça, mas ninguém é perfeito nem tem varinha mágica. Se tu tens, força. Só não te esqueças que não estamos no plano teórico mas sim a comentar algo real (fascismo proibido na constituição mas comunismo não).

Não estou de acordo com isto. Nada, nada, nada. Então se um erro está cometido e não se consegue "emendar", vamos fazer mais erros iguais... just for the sake of coherence? ???  ???

Porque é que não se consegue emendar?
Consegue-se perfeitamente: pelos métodos democráticos. Eleger representantes que revoguem esse artigo da constituição.
Ou peticionar a assembleia para o fazer, com os representantes existentes.

L

Concordo, vamos então esperar que o provavel governo de esquerda que aí vem, tão defensor das liberdades, faça essa emenda e revogue o artigo da constituição. Eu estou sentado e vocês ?

não fiques sentado. levanta-te e arranja assinaturas suficientes para fazer uma petição à assembleia da república.

melhor ainda: contacta os deputados da PaF e pede-lhes para apresentarem legislação no sentido de revogar esse artigo da constituição.
diz-lhes a eles para levantarem o rabo e mexerem-se.

L

Não tenho a certeza se o teu propósito é provocar ou se apenas enviesado nas análises que fazes. Vamos ter governo de esquerda e queres que seja o PaF a resolver algo, para o qual necessitaria de maioria de 2/3 no parlamento ?

Chamas autoritários a todos os outros users, ou a quase todos, e ao mesmo tempo afirmas volta e meia que dizemos o mesmo que tu.

Apresentas-te como libertário, defensor de todas as liberdades, mas és rápido a classificar os outros quando achas que têm opinião distinta.

"defendo a tua liberdade, mas se defendes algo diferente do que eu defendo, então meto-te um rotulo que à partida considero negativo"


eagle51

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #938 em: 2015-10-25 12:06:52 »
alguma vez, mesmo quando o PSD e o CDS tinham maioria absoluta, se dispuseram a tentar fazer aprovar a revogação desse artigo?
resposta: NÃO!

alguma vez algum grupo de cidadãos se mostrou disponável para fazer a recolha de assinaturas necessária para peticionar a assembleia para que esta revogue o artigo?
resposta: NÃO!

parece-me qu eo PSD e o CDS estão claramente em falta com os seus eleitores ao ingnorarem este assunto, e os próprios eleitores não estão para se cansar a tomar iniciativas para mudar o estado de coisas.

posso desde já dizer: apresentem-me uma petição para revogar o artigo e eu assino na hora.

aposto que este grupo de cidadãos preocupados vai já pôr-se em campo para definir o texto da petição e começar a recolher assinaturas.

L

L

Queres ser tu o primeiro ? Ou o teu papel é só provocar os outros ?

Incognitus

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #939 em: 2015-10-25 12:09:19 »
alguma vez, mesmo quando o PSD e o CDS tinham maioria absoluta, se dispuseram a tentar fazer aprovar a revogação desse artigo?
resposta: NÃO!

alguma vez algum grupo de cidadãos se mostrou disponável para fazer a recolha de assinaturas necessária para peticionar a assembleia para que esta revogue o artigo?
resposta: NÃO!

parece-me qu eo PSD e o CDS estão claramente em falta com os seus eleitores ao ingnorarem este assunto, e os próprios eleitores não estão para se cansar a tomar iniciativas para mudar o estado de coisas.

posso desde já dizer: apresentem-me uma petição para revogar o artigo e eu assino na hora.

aposto que este grupo de cidadãos preocupados vai já pôr-se em campo para definir o texto da petição e começar a recolher assinaturas.

L

L

É perfeitamente óbvio que ninguém quer fazer nada quanto ao assunto pois o assunto é extraodinariamente impopular. E que os ÚNICOS que podem fazer alguma coisa quanto a repor a justiça são partidos de esquerda ou extrema-esquerda.

Logo só podemos avaliar a acção DESSES quanto à eliminação dessa injustiça - pois são os únicos na posição de a eliminar.

É também óbvio que as decisões na esquerda são essencialmente tomadas em função daquilo que desejam, existem estudos sobre isto até para o Tribunal Constitucional (os juízes eleitos por partidos de esquerda votam mais em função do interesse político do que os outros, onde o voto é mais imprevisível).
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