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Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 392511 vezes)

Incognitus

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #940 em: 2015-10-25 12:10:38 »
alguma vez, mesmo quando o PSD e o CDS tinham maioria absoluta, se dispuseram a tentar fazer aprovar a revogação desse artigo?
resposta: NÃO!

alguma vez algum grupo de cidadãos se mostrou disponável para fazer a recolha de assinaturas necessária para peticionar a assembleia para que esta revogue o artigo?
resposta: NÃO!

parece-me qu eo PSD e o CDS estão claramente em falta com os seus eleitores ao ingnorarem este assunto, e os próprios eleitores não estão para se cansar a tomar iniciativas para mudar o estado de coisas.

posso desde já dizer: apresentem-me uma petição para revogar o artigo e eu assino na hora.

aposto que este grupo de cidadãos preocupados vai já pôr-se em campo para definir o texto da petição e começar a recolher assinaturas.

L

L

Queres ser tu o primeiro ? Ou o teu papel é só provocar os outros ?

A posição do Lark é a do "fait accompli". É uma coisa que vale a pena usar para interpretar a política. Ele está muito confortável em o fascismo ser proibido e o comunismo não. Nominalmente diz algo diferente porque soa bem, mas não faria nada para alterar essa realidade.

Se fosse o comunismo a coisa proibida, a posição do Lark seria bem diferente e já teríamos uma petição iniciada e já existiriam berros na rua por parte de milhares de pessoas de esquerda quanto à injustiça.

É como a coisa funciona.
« Última modificação: 2015-10-25 12:12:23 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #941 em: 2015-10-25 12:12:04 »

todo este raciocínio é extraordinariamente falacioso.
two wrongs don't make one right.

se entendem que a proibição de partidos fascistas é um erro, porquê cometê-lo a dobrar e a triplicar, ilegalizando e PCP e o BE?

é uma curiosa noção de justiça:

diz este brilhante raciocínio que se se colocou injustamente um indíviduo na prisão (ilegalização de partidos fascistas), tem que se encarcerar injustamente um outro, ou até dois, para fazer justiça.


é um raciocínio brilhante, digno de mentes muito avançadas.

parabéns. devem ter batido algum recorde. de qualquer coisa.

L

Lark,

Parece-me que na generalidade o que os users estão a dizer é diferente: nenhum devia ser ilegal, mas se um deles é, então os outros tb devem ser.

Ou seja, não se trata de cometer um novo erro para emendar um erro existente, mas sim corrigir o primeiro erro em primeiro lugar. E se isso não é viável, então equilibrar, mesmo que implique duplicar os erros.

Não é bonito, não é provavelmente a melhor forma de fazer justiça, mas ninguém é perfeito nem tem varinha mágica. Se tu tens, força. Só não te esqueças que não estamos no plano teórico mas sim a comentar algo real (fascismo proibido na constituição mas comunismo não).

Não estou de acordo com isto. Nada, nada, nada. Então se um erro está cometido e não se consegue "emendar", vamos fazer mais erros iguais... just for the sake of coherence? ???  ???

Porque é que não se consegue emendar?
Consegue-se perfeitamente: pelos métodos democráticos. Eleger representantes que revoguem esse artigo da constituição.
Ou peticionar a assembleia para o fazer, com os representantes existentes.

L

Concordo, vamos então esperar que o provavel governo de esquerda que aí vem, tão defensor das liberdades, faça essa emenda e revogue o artigo da constituição. Eu estou sentado e vocês ?

não fiques sentado. levanta-te e arranja assinaturas suficientes para fazer uma petição à assembleia da república.

melhor ainda: contacta os deputados da PaF e pede-lhes para apresentarem legislação no sentido de revogar esse artigo da constituição.
diz-lhes a eles para levantarem o rabo e mexerem-se.

L

Não tenho a certeza se o teu propósito é provocar ou se apenas enviesado nas análises que fazes. Vamos ter governo de esquerda e queres que seja o PaF a resolver algo, para o qual necessitaria de maioria de 2/3 no parlamento ?

Chamas autoritários a todos os outros users, ou a quase todos, e ao mesmo tempo afirmas volta e meia que dizemos o mesmo que tu.

Apresentas-te como libertário, defensor de todas as liberdades, mas és rápido a classificar os outros quando achas que têm opinião distinta.

"defendo a tua liberdade, mas se defendes algo diferente do que eu defendo, então meto-te um rotulo que à partida considero negativo"

A PaF não tem que resolver nada.
tem que apresentar o projecto de revogação da lei, demonstrando que é injusta e ultrapassada. tem que tomar a iniciativa.

tem que trabalhar. tem que fazer o que é suposto fazer-se em democracia.

e meu caro, classificar os outros não é proíbir os outros.

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
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If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
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Zenith

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #942 em: 2015-10-25 12:12:56 »
Citar
Em todo o caso, não estamos a falar de condenações, estamos a falar de "prevenção" (tipo... para que não se torne a repetir), embora para isso sejam necessárias leis para proibir (ou não, se a ideia for permitir tudo).
Pois para muita gente prevenção é proibição, e estariam perfeitamente confortáveis se como medida de prevenção do crime se prendesse pessoas "potencialmente" perigosos e para prevenção de epidemias se matasse pessoas "potencialmente" portadoras do virus.


Citar
"Mais do que os programas eleitorais é preciso ver o programa dos próprios partidos", recordou António Barreto, sublinhando por exemplo que, para o PCP, a democracia é transitória e instrumental, circunstância que vai impedir uma caminhada com o PS.
Não creio que frases do tipo "acabar com democracia burguesa e instaurar ditadura do proletariado" estejam no programa ou estatutos dos BE/PCP (alguém que mostre isso).De qq forma parece-me que o A. Barreto invoca esse juizo de intenções como argumento para o PS não se aliar ao PCP e não para ilegalizar.

Eu não tenho simpatias nenhumas pelo fascismo e não vou dispender tempo e energia a lutar pela legalização, mas se me aparecesse uma petição para o tal artigo aqui referido ser revisto era capaz de assinar (depende como estivesse escrita).
Se tal surgisse num cenário em que estivesse em discussão a ilegalização do PCP vs legalização de organizações com valores fascistas, muitos dos intervenientes  do forum iriam recusar assinar a petição.

Vou tentar entender a última frase.

* TALVEZ votasses pela legalização do fascismo para tornar a situação justa.
* NÃO votarias pela ilegalização do comunismo para tornar a situação justa.

Isso implica que achas que o comunismo de alguma forma é menos perigoso que o fascismo, e que perferes uma situação injusta em que só uma das ideologias é proibida, a uma situação justa em que ambas são proibidas. São opiniões.

Imagino que depois um país onde o comunismo seja proibido e o fascismo permitido, possivelmente incomoda-te? Ou nem por isso?

Aliás, se fossemos pela prevenção se calhar até era de ser o comunismo proibido e o fascismo livre. Porquê? Porque com tanto comunista, o risco de um regime puramente comunista é real, ao passo que não existem praticamente fascistas pelo que o risco de um regime fascista é mínimo.

Eu estou-me nas tintas para o fascismo e não me vou mexer para alterar a situação, mas se aparecessem com uma petição não me custava assinar.
Se aparecessem com uma petição a favor da ilegalização do comunismo não assinava.
Nem sei, nem vou perder tempo a avaliar quem é mais ou menos perigoso: não tenho medo nem de comunistas nem de fascistas.


Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #943 em: 2015-10-25 12:15:06 »
já disse e repito.

apresentem-me uma petição e eu assino na hora.

não estão para se dar ao trabalho de elaborar a petição?
não estão para se dar ao trabalho de contactar os deputados da Paf?

é pena!
mas então não se queixem.

os instrumentos democráticos estão aí. é só utilizá-los.

L
« Última modificação: 2015-10-25 12:15:42 por Lark »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #944 em: 2015-10-25 12:16:50 »

todo este raciocínio é extraordinariamente falacioso.
two wrongs don't make one right.

se entendem que a proibição de partidos fascistas é um erro, porquê cometê-lo a dobrar e a triplicar, ilegalizando e PCP e o BE?

é uma curiosa noção de justiça:

diz este brilhante raciocínio que se se colocou injustamente um indíviduo na prisão (ilegalização de partidos fascistas), tem que se encarcerar injustamente um outro, ou até dois, para fazer justiça.


é um raciocínio brilhante, digno de mentes muito avançadas.

parabéns. devem ter batido algum recorde. de qualquer coisa.

L

Lark,

Parece-me que na generalidade o que os users estão a dizer é diferente: nenhum devia ser ilegal, mas se um deles é, então os outros tb devem ser.

Ou seja, não se trata de cometer um novo erro para emendar um erro existente, mas sim corrigir o primeiro erro em primeiro lugar. E se isso não é viável, então equilibrar, mesmo que implique duplicar os erros.

Não é bonito, não é provavelmente a melhor forma de fazer justiça, mas ninguém é perfeito nem tem varinha mágica. Se tu tens, força. Só não te esqueças que não estamos no plano teórico mas sim a comentar algo real (fascismo proibido na constituição mas comunismo não).

Não estou de acordo com isto. Nada, nada, nada. Então se um erro está cometido e não se consegue "emendar", vamos fazer mais erros iguais... just for the sake of coherence? ???  ???

Porque é que não se consegue emendar?
Consegue-se perfeitamente: pelos métodos democráticos. Eleger representantes que revoguem esse artigo da constituição.
Ou peticionar a assembleia para o fazer, com os representantes existentes.

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Concordo, vamos então esperar que o provavel governo de esquerda que aí vem, tão defensor das liberdades, faça essa emenda e revogue o artigo da constituição. Eu estou sentado e vocês ?

não fiques sentado. levanta-te e arranja assinaturas suficientes para fazer uma petição à assembleia da república.

melhor ainda: contacta os deputados da PaF e pede-lhes para apresentarem legislação no sentido de revogar esse artigo da constituição.
diz-lhes a eles para levantarem o rabo e mexerem-se.

L

Não tenho a certeza se o teu propósito é provocar ou se apenas enviesado nas análises que fazes. Vamos ter governo de esquerda e queres que seja o PaF a resolver algo, para o qual necessitaria de maioria de 2/3 no parlamento ?

Chamas autoritários a todos os outros users, ou a quase todos, e ao mesmo tempo afirmas volta e meia que dizemos o mesmo que tu.

Apresentas-te como libertário, defensor de todas as liberdades, mas és rápido a classificar os outros quando achas que têm opinião distinta.

"defendo a tua liberdade, mas se defendes algo diferente do que eu defendo, então meto-te um rotulo que à partida considero negativo"

A PaF não tem que resolver nada.
tem que apresentar o projecto de revogação da lei, demonstrando que é injusta e ultrapassada. tem que tomar a iniciativa.

tem que trabalhar. tem que fazer o que é suposto fazer-se em democracia.

e meu caro, classificar os outros não é proíbir os outros.

L

classificar não é proibir. é apenas o primeiro passo para lá se chegar. nem sempre, mas por vezes... e já o vimos tantas e tantas vezes acontecer. "estrelas amarelas ao peito", "burgueses", "intelectuais", "pretos", "colonialistas", "mulheres", etc. tudo classificaçãoes que serviram de base para definir o que determinadas pessoas podiam ou não fazer. incluindo se podiam ou não viver.

eagle51

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #945 em: 2015-10-25 12:18:22 »
já disse e repito.

apresentem-me uma petição e eu assino na hora.

não estão para se dar ao trabalho de elaborar a petição?
não estão para se dar ao trabalho de contactar os deputados da Paf?

é pena!
mas então não se queixem.

os instrumentos democráticos estão aí. é só utilizá-los.

L

dizes e repetes, repetes e repetes. só não fazes. igual a todos nós. portanto pára lá de pedir aos outros e começa tu.

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #946 em: 2015-10-25 12:20:30 »

todo este raciocínio é extraordinariamente falacioso.
two wrongs don't make one right.

se entendem que a proibição de partidos fascistas é um erro, porquê cometê-lo a dobrar e a triplicar, ilegalizando e PCP e o BE?

é uma curiosa noção de justiça:

diz este brilhante raciocínio que se se colocou injustamente um indíviduo na prisão (ilegalização de partidos fascistas), tem que se encarcerar injustamente um outro, ou até dois, para fazer justiça.


é um raciocínio brilhante, digno de mentes muito avançadas.

parabéns. devem ter batido algum recorde. de qualquer coisa.

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Lark,

Parece-me que na generalidade o que os users estão a dizer é diferente: nenhum devia ser ilegal, mas se um deles é, então os outros tb devem ser.

Ou seja, não se trata de cometer um novo erro para emendar um erro existente, mas sim corrigir o primeiro erro em primeiro lugar. E se isso não é viável, então equilibrar, mesmo que implique duplicar os erros.

Não é bonito, não é provavelmente a melhor forma de fazer justiça, mas ninguém é perfeito nem tem varinha mágica. Se tu tens, força. Só não te esqueças que não estamos no plano teórico mas sim a comentar algo real (fascismo proibido na constituição mas comunismo não).

Não estou de acordo com isto. Nada, nada, nada. Então se um erro está cometido e não se consegue "emendar", vamos fazer mais erros iguais... just for the sake of coherence? ???  ???

Porque é que não se consegue emendar?
Consegue-se perfeitamente: pelos métodos democráticos. Eleger representantes que revoguem esse artigo da constituição.
Ou peticionar a assembleia para o fazer, com os representantes existentes.

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Concordo, vamos então esperar que o provavel governo de esquerda que aí vem, tão defensor das liberdades, faça essa emenda e revogue o artigo da constituição. Eu estou sentado e vocês ?

não fiques sentado. levanta-te e arranja assinaturas suficientes para fazer uma petição à assembleia da república.

melhor ainda: contacta os deputados da PaF e pede-lhes para apresentarem legislação no sentido de revogar esse artigo da constituição.
diz-lhes a eles para levantarem o rabo e mexerem-se.

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Não tenho a certeza se o teu propósito é provocar ou se apenas enviesado nas análises que fazes. Vamos ter governo de esquerda e queres que seja o PaF a resolver algo, para o qual necessitaria de maioria de 2/3 no parlamento ?

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Apresentas-te como libertário, defensor de todas as liberdades, mas és rápido a classificar os outros quando achas que têm opinião distinta.

"defendo a tua liberdade, mas se defendes algo diferente do que eu defendo, então meto-te um rotulo que à partida considero negativo"

A PaF não tem que resolver nada.
tem que apresentar o projecto de revogação da lei, demonstrando que é injusta e ultrapassada. tem que tomar a iniciativa.

tem que trabalhar. tem que fazer o que é suposto fazer-se em democracia.

e meu caro, classificar os outros não é proíbir os outros.

L

classificar não é proibir. é apenas o primeiro passo para lá se chegar. nem sempre, mas por vezes... e já o vimos tantas e tantas vezes acontecer. "estrelas amarelas ao peito", "burgueses", "intelectuais", "pretos", "colonialistas", "mulheres", etc. tudo classificaçãoes que serviram de base para definir o que determinadas pessoas podiam ou não fazer. incluindo se podiam ou não viver.

não fui eu que demonstrei a intenção de proíbir.
as tuas tentativas de tentar virar o bico ao prego são patéticas.

faz alguma coisa.
com as capacidades da informática nestes dias, é bastante fácil pôr qualquer coisa a mexer.
abre uma página no facebook. um ashtag no twitter.
podes estar certo que estarei lá a apoiar a iniciativa.

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #947 em: 2015-10-25 12:23:28 »

todo este raciocínio é extraordinariamente falacioso.
two wrongs don't make one right.

se entendem que a proibição de partidos fascistas é um erro, porquê cometê-lo a dobrar e a triplicar, ilegalizando e PCP e o BE?

é uma curiosa noção de justiça:

diz este brilhante raciocínio que se se colocou injustamente um indíviduo na prisão (ilegalização de partidos fascistas), tem que se encarcerar injustamente um outro, ou até dois, para fazer justiça.


é um raciocínio brilhante, digno de mentes muito avançadas.

parabéns. devem ter batido algum recorde. de qualquer coisa.

L

Lark,

Parece-me que na generalidade o que os users estão a dizer é diferente: nenhum devia ser ilegal, mas se um deles é, então os outros tb devem ser.

Ou seja, não se trata de cometer um novo erro para emendar um erro existente, mas sim corrigir o primeiro erro em primeiro lugar. E se isso não é viável, então equilibrar, mesmo que implique duplicar os erros.

Não é bonito, não é provavelmente a melhor forma de fazer justiça, mas ninguém é perfeito nem tem varinha mágica. Se tu tens, força. Só não te esqueças que não estamos no plano teórico mas sim a comentar algo real (fascismo proibido na constituição mas comunismo não).

Não estou de acordo com isto. Nada, nada, nada. Então se um erro está cometido e não se consegue "emendar", vamos fazer mais erros iguais... just for the sake of coherence? ???  ???

Porque é que não se consegue emendar?
Consegue-se perfeitamente: pelos métodos democráticos. Eleger representantes que revoguem esse artigo da constituição.
Ou peticionar a assembleia para o fazer, com os representantes existentes.

L

Concordo, vamos então esperar que o provavel governo de esquerda que aí vem, tão defensor das liberdades, faça essa emenda e revogue o artigo da constituição. Eu estou sentado e vocês ?

não fiques sentado. levanta-te e arranja assinaturas suficientes para fazer uma petição à assembleia da república.

melhor ainda: contacta os deputados da PaF e pede-lhes para apresentarem legislação no sentido de revogar esse artigo da constituição.
diz-lhes a eles para levantarem o rabo e mexerem-se.

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Não tenho a certeza se o teu propósito é provocar ou se apenas enviesado nas análises que fazes. Vamos ter governo de esquerda e queres que seja o PaF a resolver algo, para o qual necessitaria de maioria de 2/3 no parlamento ?

Chamas autoritários a todos os outros users, ou a quase todos, e ao mesmo tempo afirmas volta e meia que dizemos o mesmo que tu.

Apresentas-te como libertário, defensor de todas as liberdades, mas és rápido a classificar os outros quando achas que têm opinião distinta.

"defendo a tua liberdade, mas se defendes algo diferente do que eu defendo, então meto-te um rotulo que à partida considero negativo"

A PaF não tem que resolver nada.
tem que apresentar o projecto de revogação da lei, demonstrando que é injusta e ultrapassada. tem que tomar a iniciativa.

tem que trabalhar. tem que fazer o que é suposto fazer-se em democracia.

e meu caro, classificar os outros não é proíbir os outros.

L

classificar não é proibir. é apenas o primeiro passo para lá se chegar. nem sempre, mas por vezes... e já o vimos tantas e tantas vezes acontecer. "estrelas amarelas ao peito", "burgueses", "intelectuais", "pretos", "colonialistas", "mulheres", etc. tudo classificaçãoes que serviram de base para definir o que determinadas pessoas podiam ou não fazer. incluindo se podiam ou não viver.

não fui eu que demonstrei a intenção de proíbir.
as tuas tentativas de tentar virar o bico ao prego são patéticas.

faz alguma coisa.
com as capacidades da informática nestes dias, é bastante fácil pôr qualquer coisa a mexer.
abre uma página no facebook. um ashtag no twitter.
podes estar certo que estarei lá a apoiar a iniciativa.

L

tem lá atenção às classificações que estás a usar. "patético" pode não ser muito agradável...
volto a dizer o mesmo que te digo sempre que pedes aos outros para fazerem algo. se estás disposto a assinar uma petição, então em vez de pedir aos outros para a criarem, cria-a tu.

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #948 em: 2015-10-25 12:28:53 »

todo este raciocínio é extraordinariamente falacioso.
two wrongs don't make one right.

se entendem que a proibição de partidos fascistas é um erro, porquê cometê-lo a dobrar e a triplicar, ilegalizando e PCP e o BE?

é uma curiosa noção de justiça:

diz este brilhante raciocínio que se se colocou injustamente um indíviduo na prisão (ilegalização de partidos fascistas), tem que se encarcerar injustamente um outro, ou até dois, para fazer justiça.


é um raciocínio brilhante, digno de mentes muito avançadas.

parabéns. devem ter batido algum recorde. de qualquer coisa.

L

Lark,

Parece-me que na generalidade o que os users estão a dizer é diferente: nenhum devia ser ilegal, mas se um deles é, então os outros tb devem ser.

Ou seja, não se trata de cometer um novo erro para emendar um erro existente, mas sim corrigir o primeiro erro em primeiro lugar. E se isso não é viável, então equilibrar, mesmo que implique duplicar os erros.

Não é bonito, não é provavelmente a melhor forma de fazer justiça, mas ninguém é perfeito nem tem varinha mágica. Se tu tens, força. Só não te esqueças que não estamos no plano teórico mas sim a comentar algo real (fascismo proibido na constituição mas comunismo não).

Não estou de acordo com isto. Nada, nada, nada. Então se um erro está cometido e não se consegue "emendar", vamos fazer mais erros iguais... just for the sake of coherence? ???  ???

Porque é que não se consegue emendar?
Consegue-se perfeitamente: pelos métodos democráticos. Eleger representantes que revoguem esse artigo da constituição.
Ou peticionar a assembleia para o fazer, com os representantes existentes.

L

Concordo, vamos então esperar que o provavel governo de esquerda que aí vem, tão defensor das liberdades, faça essa emenda e revogue o artigo da constituição. Eu estou sentado e vocês ?

não fiques sentado. levanta-te e arranja assinaturas suficientes para fazer uma petição à assembleia da república.

melhor ainda: contacta os deputados da PaF e pede-lhes para apresentarem legislação no sentido de revogar esse artigo da constituição.
diz-lhes a eles para levantarem o rabo e mexerem-se.

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Não tenho a certeza se o teu propósito é provocar ou se apenas enviesado nas análises que fazes. Vamos ter governo de esquerda e queres que seja o PaF a resolver algo, para o qual necessitaria de maioria de 2/3 no parlamento ?

Chamas autoritários a todos os outros users, ou a quase todos, e ao mesmo tempo afirmas volta e meia que dizemos o mesmo que tu.

Apresentas-te como libertário, defensor de todas as liberdades, mas és rápido a classificar os outros quando achas que têm opinião distinta.

"defendo a tua liberdade, mas se defendes algo diferente do que eu defendo, então meto-te um rotulo que à partida considero negativo"

A PaF não tem que resolver nada.
tem que apresentar o projecto de revogação da lei, demonstrando que é injusta e ultrapassada. tem que tomar a iniciativa.

tem que trabalhar. tem que fazer o que é suposto fazer-se em democracia.

e meu caro, classificar os outros não é proíbir os outros.

L

classificar não é proibir. é apenas o primeiro passo para lá se chegar. nem sempre, mas por vezes... e já o vimos tantas e tantas vezes acontecer. "estrelas amarelas ao peito", "burgueses", "intelectuais", "pretos", "colonialistas", "mulheres", etc. tudo classificaçãoes que serviram de base para definir o que determinadas pessoas podiam ou não fazer. incluindo se podiam ou não viver.

não fui eu que demonstrei a intenção de proíbir.
as tuas tentativas de tentar virar o bico ao prego são patéticas.

faz alguma coisa.
com as capacidades da informática nestes dias, é bastante fácil pôr qualquer coisa a mexer.
abre uma página no facebook. um ashtag no twitter.
podes estar certo que estarei lá a apoiar a iniciativa.

L

tem lá atenção às classificações que estás a usar. "patético" pode não ser muito agradável...
volto a dizer o mesmo que te digo sempre que pedes aos outros para fazerem algo. se estás disposto a assinar uma petição, então em vez de pedir aos outros para a criarem, cria-a tu.

ok, peço desculpa pelo 'patético'.
mas não será evidente que as pessoas que levantaram a lebre e que demonstraram de imediato a sua intenção de proíbir, de equilibrar um erro com outros dois, sejam os primeiros a fazer algo para resolver a situação?

têm que ser os que são contra as proibições que têm que se levantar para proteger as vossas liberdades? defendendo vocês proibições?
não achas que estarás a exagerar (exagerar é o maior eufemismo, neste contexto)?

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #949 em: 2015-10-25 12:33:00 »
sem usar o "citar" que o lençol vai grande...

realmente quem se sente incomodado com algo, deve agir em conformidade

a minha questão é que tu estás a espicaçar os outros a agir em conformidade com a vontade de proibir (se tal realmente se verifica), mas tu próprio deverias agir. afinal se és contra as proibições porque não fazes algo concreto para eliminar a proibição dos fascismo ?

estou a exagerar em quê ?

Zenith

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #950 em: 2015-10-25 12:45:52 »
Realmente é preciso má-fé.
Querem proibir os partidos de esquerda, e arranjaram um sofisma rídiculo que emula a lógica de uma pseudo-implicação.
No entanto rectificar a primeira premissa é coisa que não interessa absolutamente nada porque a seguir nem esse argumento teriam para esgrimir na vossa senda prohibicionista  ;D

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #951 em: 2015-10-25 12:50:57 »
sem usar o "citar" que o lençol vai grande...

realmente quem se sente incomodado com algo, deve agir em conformidade

a minha questão é que tu estás a espicaçar os outros a agir em conformidade com a vontade de proibir (se tal realmente se verifica), mas tu próprio deverias agir. afinal se és contra as proibições porque não fazes algo concreto para eliminar a proibição dos fascismo ?

estou a exagerar em quê ?

desculpa eagle, mas não vou explicar mais.
se ainda não percebeste, não me parece que venhas a perceber. e não tem nada a ver coma tua capacidade intelectual.
não queres perceber!

0. achas a ilegalização de partidos fascistas injusta;
1. queres ilegalizar os partidos comunistas, compensando uma injustiça com outra.
2. não queres fazer nada por isso.
3. queres que os outros façam por ti.

acho que está tudo dito.

já agora, como te propunhas levar a cabo a ilegalização do PCP e do BE? tinham que ser o próprio BE e o PCP a auto proibir-se?
também não estavas disposto a fazer nada para que isso acontecesse?

L
« Última modificação: 2015-10-25 12:51:43 por Lark »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #952 em: 2015-10-25 12:52:34 »
Realmente é preciso má-fé.
Querem proibir os partidos de esquerda, e arranjaram um sofisma rídiculo que emula a lógica de uma pseudo-implicação.
No entanto rectificar a primeira premissa é coisa que não interessa absolutamente nada porque a seguir nem esse argumento teriam para esgrimir na vossa senda prohibicionista  ;D

Ninguém quer proibir os partidos de esquerda. Apenas se pede coerência, ou fascismo e comunismo são proibidos ou ambos são livres. A solução final tanto faz, é mais justa e fala-se disto por uma questão de princípios.

Mas claro, os partidos "de esquerda" geralmente não querem saber de princípios, apenas de resultados. Daí que mesmo que tomem consciência desta injustiça, nada fazem para a eliminar. Porque o resultado (fascismo proibido, comunismo não) lhes interessa. Os partidos de direita nada podem fazer nesta situação pois politicamente seria extraordinariamente negativo fazerem alguma coisa.

----

De notar por fim que se a questão fosse ao contrário, a esquerda berraria na rua pela legalização do comunismo, em vez de dizer aos outros (que NÃO são fascistas) "eh pah se querem resolver isso façam vocês uma petição". É a tal coisa, não lhes interessam os princípios, apenas os resultados. É a mesma coisa na cultura (querem determinadas coisas apoiadas, não o que seja escolhido livremente) ou na educação (querem determinados públicos favorecidos, e não escolha livre) e por aí adiante.

Isto de resto é óbvio para qualquer pessoa minimamente inteligente.

-----

Mas pronto, vamos concordar: "que façam outros quaisquer o referendo para isso". Se algum dia chegar a vez do comunismo, lá estarei para dar a mesma resposta, também, se é uma resposta aceitável.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #953 em: 2015-10-25 12:55:20 »
sem usar o "citar" que o lençol vai grande...

realmente quem se sente incomodado com algo, deve agir em conformidade

a minha questão é que tu estás a espicaçar os outros a agir em conformidade com a vontade de proibir (se tal realmente se verifica), mas tu próprio deverias agir. afinal se és contra as proibições porque não fazes algo concreto para eliminar a proibição dos fascismo ?

estou a exagerar em quê ?

desculpa eagle, mas não vou explicar mais.
se ainda não percebeste, não me parece que venhas a perceber. e não tem nada a ver coma tua capacidade intelectual.
não queres perceber!

0. achas a ilegalização de partidos fascistas injusta;
1. queres ilegalizar os partidos comunistas, compensando uma injustiça com outra.
2. não queres fazer nada por isso.
3. queres que os outros façam por ti.

acho que está tudo dito.

já agora, como te propunhas levar a cabo a ilegalização do PCP e do BE? tinham que ser o próprio BE e o PCP a auto proibir-se?
também não estavas disposto a fazer nada para que isso acontecesse?

L

Está mal interpretado. Não é necessário achar que os partidos fascistas estarem ilegalizados é injusto. Se calhar é justo, devido ao que advogam.

A questão é que os comunistas advogam similar.

Portanto INDEPENDENTENTE de se achar que é justo ou não algum estar ilegalizado, é justo estarem OU AMBOS ou NENHUM ilegalizados. Porque são a mesma coisa. A única situação injusta é um ser legal e o outro ilegal. O resto são opiniões.
« Última modificação: 2015-10-25 12:55:46 por Incognitus »
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Zenith

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #954 em: 2015-10-25 13:06:38 »
Citar
Apenas se pede coerência, ou fascismo e comunismo são proibidos ou ambos são livres.
Se essa coerência incomoda tanto lutem pela rectificação.
Eu posso ver falta de coerência mas não é coisa que me incomode e por isso não vou ter nenhuma atitude proactiva.
Mas poderei ter uma atitude de apoio preguiçoso: se vierem com petição pro-legalização assino, já se vierem com petição pro-proibição não assino.

Citar
De notar por fim que se a questão fosse ao contrário, a esquerda berraria na rua pela legalização do comunismo,
Mas quem impede os fascistas de fazer o mesmo? (não tem de se constituir em partido para se encontrarem numa avenida e berrarem).
Se vierem meia duzia de skin heads a minha casa com a tal petição, não me vou entrincheirar, abro-lhes a porta e assino. Transmitam-lhes que podem vir sem medo que não vou sacar da negra  ;D
 
« Última modificação: 2015-10-25 13:14:04 por Zenith »

eagle51

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #955 em: 2015-10-25 13:12:39 »
Lark, vais-me desculpar, mas estás totalmente equivocado. Eu percebo-te muito bem. Se não percebesse não estava a aqui a dialogar contigo. Não concordo contigo. Principalmente na forma como actuas ou pedes aos outros para actuar.

E não quero ilegalizar os comunistas para compensar a injustiça da ilegalização do fascismo. Quero é eliminar as proibições de partidos (estamos a dizer o mesmo, não estamos ?).

Mas não sou naive ao ponto de achar que alguma vez neste País, o fascismo seria legalizado. Portanto temos duas hipóteses teóricas. Aceitar isso ou equilibrar as coisas.

E reforço o teórico. Não há qualquer hipótese de legalizar o fascismo. Seja porque o parlamento é dominado pela esquerda (mesmo quando a direita tem maioria absoluta, esta não atinge os 2/3 e um partido de centro-esquerda não se iria esticar por uma alteração destas), seja porque a sociedade não iria compreender ou aceitar esta medida.

Mais te digo, não vou fazer nada para proibir um partido comunista. Pelos motivos acima, tal seria igualmente impossível. Chama-me hipocrita. Ou chama-me realista. Ou não me chames nada. As you wish.

Já agora, por curiosidade, fiz o Political Compass e qual não é o meu espanto quando o resultado dá libertário de esquerda. Ainda bem que aquilo tem o eixo de referência muito à direita. Senão estava já a beber vinagre para me purgar...

E agora vou preparar-me para ver o Benfica, esse clube acarinhado pelo fascismo do estado novo. E pelas elites governativas desse regime. Ah não, o Sporting é que é um clube de elites. Grande confusão que é isto do futebol. Ainda bem que a politica é simples.

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #956 em: 2015-10-25 13:26:00 »
Lark, vais-me desculpar, mas estás totalmente equivocado. Eu percebo-te muito bem. Se não percebesse não estava a aqui a dialogar contigo. Não concordo contigo. Principalmente na forma como actuas ou pedes aos outros para actuar.

E não quero ilegalizar os comunistas para compensar a injustiça da ilegalização do fascismo. Quero é eliminar as proibições de partidos (estamos a dizer o mesmo, não estamos ?).

Mas não sou naive ao ponto de achar que alguma vez neste País, o fascismo seria legalizado. Portanto temos duas hipóteses teóricas. Aceitar isso ou equilibrar as coisas.

E reforço o teórico. Não há qualquer hipótese de legalizar o fascismo. Seja porque o parlamento é dominado pela esquerda (mesmo quando a direita tem maioria absoluta, esta não atinge os 2/3 e um partido de centro-esquerda não se iria esticar por uma alteração destas), seja porque a sociedade não iria compreender ou aceitar esta medida.

Mais te digo, não vou fazer nada para proibir um partido comunista. Pelos motivos acima, tal seria igualmente impossível. Chama-me hipocrita. Ou chama-me realista. Ou não me chames nada. As you wish.

Já agora, por curiosidade, fiz o Political Compass e qual não é o meu espanto quando o resultado dá libertário de esquerda. Ainda bem que aquilo tem o eixo de referência muito à direita. Senão estava já a beber vinagre para me purgar...

E agora vou preparar-me para ver o Benfica, esse clube acarinhado pelo fascismo do estado novo. E pelas elites governativas desse regime. Ah não, o Sporting é que é um clube de elites. Grande confusão que é isto do futebol. Ainda bem que a politica é simples.


ok. bom futebol.

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #957 em: 2015-10-25 13:28:35 »
Lark, vais-me desculpar, mas estás totalmente equivocado. Eu percebo-te muito bem. Se não percebesse não estava a aqui a dialogar contigo. Não concordo contigo. Principalmente na forma como actuas ou pedes aos outros para actuar.

E não quero ilegalizar os comunistas para compensar a injustiça da ilegalização do fascismo. Quero é eliminar as proibições de partidos (estamos a dizer o mesmo, não estamos ?).

Mas não sou naive ao ponto de achar que alguma vez neste País, o fascismo seria legalizado. Portanto temos duas hipóteses teóricas. Aceitar isso ou equilibrar as coisas.

E reforço o teórico. Não há qualquer hipótese de legalizar o fascismo. Seja porque o parlamento é dominado pela esquerda (mesmo quando a direita tem maioria absoluta, esta não atinge os 2/3 e um partido de centro-esquerda não se iria esticar por uma alteração destas), seja porque a sociedade não iria compreender ou aceitar esta medida.

Mais te digo, não vou fazer nada para proibir um partido comunista. Pelos motivos acima, tal seria igualmente impossível. Chama-me hipocrita. Ou chama-me realista. Ou não me chames nada. As you wish.

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Raios, nem nisto.... :)

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Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #958 em: 2015-10-25 13:33:26 »
Lark, vais-me desculpar, mas estás totalmente equivocado. Eu percebo-te muito bem. Se não percebesse não estava a aqui a dialogar contigo. Não concordo contigo. Principalmente na forma como actuas ou pedes aos outros para actuar.

E não quero ilegalizar os comunistas para compensar a injustiça da ilegalização do fascismo. Quero é eliminar as proibições de partidos (estamos a dizer o mesmo, não estamos ?).

Mas não sou naive ao ponto de achar que alguma vez neste País, o fascismo seria legalizado. Portanto temos duas hipóteses teóricas. Aceitar isso ou equilibrar as coisas.

E reforço o teórico. Não há qualquer hipótese de legalizar o fascismo. Seja porque o parlamento é dominado pela esquerda (mesmo quando a direita tem maioria absoluta, esta não atinge os 2/3 e um partido de centro-esquerda não se iria esticar por uma alteração destas), seja porque a sociedade não iria compreender ou aceitar esta medida.

Mais te digo, não vou fazer nada para proibir um partido comunista. Pelos motivos acima, tal seria igualmente impossível. Chama-me hipocrita. Ou chama-me realista. Ou não me chames nada. As you wish.

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Raios, nem nisto.... :)

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se toda a gente gostasse do mesmo isto era tudo era uma chatice.
e o amarelo não se vendia.

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #959 em: 2015-10-25 14:59:55 »
Futebol. Finalmente um assunto com interesse!!!  :D

Acho que já todos entenderam as opiniões e motivações dos outros, e acho que já todos entenderam que ninguém vai fazer absolutamente nada para tentar alterar a Constituição, seja para "legalizar" o fascimo, seja para "ilegalizar" o comunismo. Também já foram dadas justificações totalmente palusíveis para que isso não suceda a nível partidário, porque não é do interesse de ninguém (pelo contrário, é uma lebre que mais vale manter longe do debate público). Let's move on?

Voltando ao assunto do tópico, the clock is ticking---para os dois lados. A Paf tem de apresentar o programa de Governo, e a "coligação" de esquerda tem de se entender rapidamente sobre uma base de "associação firme e duradoura"... por escrito.
«Despite the constant negative press covfefe,» - Donald

«Name one thing that can't be negotiated...» - Walter "Heisenberg" White---Breaking Bad