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Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 392465 vezes)

tommy

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1200 em: 2015-10-29 12:19:40 »
Temos que acabar com as ditaduras dos mercados camaradas.  :D

Tridion

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1201 em: 2015-10-29 12:26:08 »
Temos que acabar com as ditaduras dos mercados camaradas.  :D

Desta vez vai ser diferente, a união de esquerdas é forte e não querem nem permitirão que o País e os Portugueses sejam joguetes nas mãos dos credores.   ;D
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Tridion

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1202 em: 2015-10-29 12:32:01 »
Temos que acabar com as ditaduras dos mercados camaradas.  :D

Desta vez vai ser diferente, a união de esquerdas é forte e não querem nem permitirão que o País e os Portugueses sejam joguetes nas mãos dos credores.   ;D

E o pior é que a maioria das pessoas acredita nisto, que podemos obrigar quem nos empresta a emprestar cada vez mais, só porque queremos.

É como aquele pessoal que acha que uma acção não cai mais, porque tem um feeling ou porque simplesmente não quer que caia mais.

Este tipo de comportamento revela alguma dissonância cognitiva que não foi debelada, do tipo da criança que põe a mão à frente dos olhos e acha que a pessoa que está à sua frente desapareceu.  :)
« Última modificação: 2015-10-29 12:32:46 por Tridion »
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tommy

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1203 em: 2015-10-29 12:35:41 »
Temos que acabar com as ditaduras dos mercados camaradas.  :D

Desta vez vai ser diferente, a união de esquerdas é forte e não querem nem permitirão que o País e os Portugueses sejam joguetes nas mãos dos credores.   ;D

E o pior é que a maioria das pessoas acredita nisto, que podemos obrigar quem nos empresta a emprestar cada vez mais, só porque queremos.

É como aquele pessoal que acha que uma acção não cai mais, porque tem um feeling ou porque simplesmente não quer que caia mais.

Este tipo de comportamento revela alguma dissonância cognitiva que não foi debelada, do tipo da criança que põe a mão à frente dos olhos e acha que a pessoa que está à sua frente desapareceu.  :)

E como os portugueses sofrem tanto disto Tridion. Ainda me lembro de um amigo que foi ao aumento capital do banif a 1 centimo "porque é impossível isto descer mais...e pensa..pensa...basta subir para 2 centimos que eu duplico o meu investimento"  :D

Hoje já vai em 370 ações do banif para uma bica no café da esquina.  ;D

Deus Menor

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1204 em: 2015-10-29 13:37:14 »

Só espero que o Cavaco deixe um Governo de Gestão até novas eleições.

Thunder

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1205 em: 2015-10-29 13:38:57 »
@ Lark:

Em relação à questão da ELA:
Acho que convêm colocarmos os valores em perspectiva. Portugal no total teve de apoio da Troika 78 G euros. Sendo 66 G euros de apoio ao Estado e 12 G como uma "almofada" de emergência caso fosse necessário apoiar a banca.
A ELA no caso grego atingiu 89 G euros (isso foi o último valor que fixei, se calhar até superou esse valor).

@ fórum em geral:

No caso dum bail-in, na minha opinião, há alguns riscos para a economia.
No caso de depósitos acima dos 100k  levarem talhada, isso em princípio levará a que pessoas com esses montantes em outros bancos comecem a recear a situação e possam retirar dinheiro dessas contas. Não será bom para o racio dos bancos não afectados.
Se há depósitos a arder, haverá menor capital para consumo e investimento.
Bonds e outros investimentos em que haja default implicam uma situação de maior precariedade para quem tinha esses papeis. Não me parece que seja bom para a economia.
Mas a bem da neutralidade, admito que muitos desses activos estejam em "mãos" estrangeiras.
« Última modificação: 2015-10-29 13:40:41 por Thunder »
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Divide et Impera
Não há almoços grátis
Facts do not cease to exist because they are ignored
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Deus Menor

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1206 em: 2015-10-29 13:43:11 »

Mas alguém tem dúvidas que um Governo apoiado por BE e PCP não levaria
a fuga de capitais e sedes de empresas?

Pelo que tenho conversado estes últimos dias o desvairo do pessoal de Esquerda
é ainda mais lunático que eu pensava: existe uma "fome" consumista que precisa
de verbas públicas para ser saciada.

Automek

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1207 em: 2015-10-29 13:44:04 »
No caso dum bail-in, na minha opinião, há alguns riscos para a economia.
No caso de depósitos acima dos 100k  levarem talhada, isso em princípio levará a que pessoas com esses montantes em outros bancos comecem a recear a situação e possam retirar dinheiro dessas contas. Não será bom para o racio dos bancos não afectados.

Estas medidas vêm sempre acompanhadas por restrições aos movimentos senão os bancos faliam num ápice.

Citar
Para evitar uma corrida aos levantamentos de dinheiro, já que este tipo de medidas implica um risco de fuga de capitais e cruza a linha que o Eurogrupo tinha dito que não ultrapassaria, o Governo cipriota deverá aprovar no domingo uma lei a proibir o levantamento de parte dos depósitos bancários a partir de terça-feira, já que segunda-feira é feriado no país. No entanto, por precaução, as instituições bancárias receberam instruções para garantir que online e nas agências abertas ao sábado não seriam feitas excepções.
http://www.publico.pt/economia/noticia/cipriotas-em-choque-tentam-levantar-dinheiro-mas-contas-ja-estao-bloqueadas-1588027

meu-godo

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1208 em: 2015-10-29 13:48:42 »
No caso dum bail-in, na minha opinião, há alguns riscos para a economia.
No caso de depósitos acima dos 100k  levarem talhada, isso em princípio levará a que pessoas com esses montantes em outros bancos comecem a recear a situação e possam retirar dinheiro dessas contas. Não será bom para o racio dos bancos não afectados.

Estas medidas vêm sempre acompanhadas por restrições aos movimentos senão os bancos faliam num ápice.

Citar
Para evitar uma corrida aos levantamentos de dinheiro, já que este tipo de medidas implica um risco de fuga de capitais e cruza a linha que o Eurogrupo tinha dito que não ultrapassaria, o Governo cipriota deverá aprovar no domingo uma lei a proibir o levantamento de parte dos depósitos bancários a partir de terça-feira, já que segunda-feira é feriado no país. No entanto, por precaução, as instituições bancárias receberam instruções para garantir que online e nas agências abertas ao sábado não seriam feitas excepções.
http://www.publico.pt/economia/noticia/cipriotas-em-choque-tentam-levantar-dinheiro-mas-contas-ja-estao-bloqueadas-1588027



Mas o pessoal informado tira o dinheiro antes de serem aplicadas estas restrições como aconteceu na Grécia

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1209 em: 2015-10-29 13:55:35 »
No caso dum bail-in, na minha opinião, há alguns riscos para a economia.
No caso de depósitos acima dos 100k  levarem talhada, isso em princípio levará a que pessoas com esses montantes em outros bancos comecem a recear a situação e possam retirar dinheiro dessas contas. Não será bom para o racio dos bancos não afectados.

Estas medidas vêm sempre acompanhadas por restrições aos movimentos senão os bancos faliam num ápice.

Citar
Para evitar uma corrida aos levantamentos de dinheiro, já que este tipo de medidas implica um risco de fuga de capitais e cruza a linha que o Eurogrupo tinha dito que não ultrapassaria, o Governo cipriota deverá aprovar no domingo uma lei a proibir o levantamento de parte dos depósitos bancários a partir de terça-feira, já que segunda-feira é feriado no país. No entanto, por precaução, as instituições bancárias receberam instruções para garantir que online e nas agências abertas ao sábado não seriam feitas excepções.
http://www.publico.pt/economia/noticia/cipriotas-em-choque-tentam-levantar-dinheiro-mas-contas-ja-estao-bloqueadas-1588027



Isto ainda é pior, congelamento de contas...

Mas será que alguém vai ser apanhado desprevenido? Quer dizer, uma notícia com este impacto espalha-se rapidamente, mesmo que não seja abertamente difundida nos OCS.

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Automek

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1210 em: 2015-10-29 13:57:45 »

Só espero que o Cavaco deixe um Governo de Gestão até novas eleições.
Eu penso que o PPC não vai querer. Acabará por obrigar o Cavaco a indigitar o Costa.

Mas até era giro ter o governo em funções e a oposição a governar no parlamento, a aprovar medidas umas atrás das outras.

Deus Menor

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1211 em: 2015-10-29 14:00:10 »

Eu penso que o PPC não vai querer. Acabará por obrigar o Cavaco a indigitar o Costa.


Muitos esquecem que PSD e CDS não querem sair do Poder, é preferível
para eles ser Governo de Gestão do que oposição, sem poder.

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1212 em: 2015-10-29 14:24:02 »
Em menos de um ano pode aconter...:

Citar
Costa demite-se e pede eleições antecipadas a Marcelo

Muita futurologia se tem feitos estes dias. Deixo uma minha.

Lisboa 6 de julho de 2016 - Costa demite-se e pede eleições antecipadas a Marcelo

O primeiro-ministro António Costa entregou hoje em Belém o seu pedido de demissão. Após semanas de tensão com o Parlamento, Costa tira assim consequências das dificuldades em encontrar um entendimento à esquerda para o Orçamento de 2017, após recusa terminante de PSD e CDS em ser “muleta” do governo minoritário. À saída da reunião com o Presidente da República, o secretário-geral do PS declarou aos jornalistas que “face à intransigência de Bloco de Esquerda e Partido Comunista para cumprimento das nossas obrigações internacionais, vi-me obrigado a este passo. O PS teve toda a abertura em negociar matérias várias, mas infelizmente há quem à esquerda insista em fazer o jogo da direita”.

Nas reacções posteriores, os líderes de BE e PCP são unânimes: “o dr. Costa não teve qualquer vontade em encontrar um acordo. Estivemos dispostos a ceder em matérias que nos eram caras a favor dum compromisso de esquerda compatível com a visão da Comissão Europeia, mas António Costa não cedeu em nada. A proposta do PS tem pontos inaceitáveis para o Bloco e comunicámos isso desde início”, afirmou Catarina Martins enquanto que o Comité Central comunista faz saber por comunicado que “os trabalhadores e o povo português sabem e continuam a saber que o Partido Comunista Português está sempre ao seu lado. O PS optou por prosseguir a política de PSD e CDS e o PCP não pode acompanhar esse caminho”.

Uma convivência difícil

Recorde-se que o governo de António Costa havia conseguido negociar o Orçamento de 2016 sem grandes dificuldades com os partidos que o apoiavam no Parlamento, tendo apenas a execução orçamental mostrado algumas dificuldades.

O apoio do Partido Comunista havia sido conquistado após o compromisso de reverter as privatizações na área dos transportes, tema caro à CGTP que assim veria intocado o seu controlo sobre as greves gerais graças aos sindicatos dos transportes. Mas as dificuldades jurídicas e financeiras em operar tal reversão, aliás ainda por concretizar, fariam de Francisco Lopes, secretário-geral comunista, um interlocutor muito incómodo do primeiro-ministro no Parlamento. Ainda assim a ruptura só agora se concretiza, tendo apenas o caso da demissão do ministro da educação, que muitos socialistas atribuíram a maquinações comunistas, beliscado a convivência.

Já a redução do IVA da electricidade e a reposição na íntegra dos salários da Função Pública, operadas logo em janeiro de 2016, tinham até hoje amarrado o Bloco ao apoio ao governo de Costa, depois de a chamada de Rui Tavares para o executivo ter merecido duras críticas de Francisco Louçã à data da tomada de posse - críticas nunca repetidas por Catarina Martins que preferiu ignorar por completo o antigo eurodeputado. Mas se publicamente tudo parecia correr bem, em privado vários dirigentes do Bloco assumiram durante a legislatura o risco do Partido Socialista usar a popularidade de governar à esquerda para fazer mossa no eleitorado do Bloco. Fontes das negociações agora abortadas relataram mesmo que a líder do Bloco terá confidenciado “saber agora como se sentiram Seguro, Sócrates e Sampaio da Nóvoa”.

“Muralha de aço da decência”

Ostensivamente António Costa procurara nos últimos dias ainda apelar ao PSD e ao CDS para “em nome do interesse nacional” aceitarem negociar com o executivo o orçamento, mas forma fontes da bancada do PS a classificar os apelos de “jogo político”. Desde a tomada de posse do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas assumiram a total e permanente indisponibilidade de votar favoravelmente “toda e qualquer proposta que emane do grupo parlamentar do Partido Socialista ou do governo”, estratégia sufragada pelos respectivos partidos nos Congressos Nacionais de janeiro e apelidada por Lobo Xavier de “importante e coerente muralha de aço da decência: a um partido derrotado que salta para o poder pela mão dos radicais não se pode dar a mão”, diria o comentador dias depois de Cavaco chamar Costa ao cargo de primeiro-ministro, “PSD e CDS devem todos os dias lembrar a ilegitimidade política do governo e lembrar que Costa foi derrotado pelo povo, cabendo aos partidos agir em conformidade”. Numa reacção rápida aos acontecimentos de hoje, Nuno Magalhães, líder parlamentar centrista, disse aos jornalistas que “estamos preparados para eleições desde o dia em que Costa tomou o poder”. Questionado sobre se isso quereria dizer que o CDS iria pedir a Marcelo a marcação de eleições antecipadas, respondeu: “quem tem medo de ouvir o povo é quem já perdeu eleições uma vez”, escusando-se a detalhar mais.

Marcelo recebe partidos sexta-feira

Com a ruptura à esquerda e a intransigência à direita, ao Presidente da República pouco deverá restar que marcar eleições, ainda que Marcelo tenha no seu curto mandato sempre fugido a tal passo várias vezes reclamado por figuras públicas e pela oposição. Face às crescentes dificuldades do estado português se financiar desde a apresentação do Orçamento de Estado para 2016, duramente criticado pelo Conselho de Finanças Públicas e pela Comissão Europeia nomeadamente devido a empolamentos na receita no recém-introduzido imposto sucessório e no aumento do IRS operado pelos novos escalões, o Presidente deixou vários avisos - mas não quis passar disso. E certo é que nem os dados recentes da execução orçamental que apontam para um défice muito mais elevado têm, nas sondagens, tirado o PS dos calcanhares da coligação PSD-CDS onde se alojou quando os efeitos populares das suas políticas se fez sentir. E já não falta no PS quem sonhe com uma vitória eleitoral, como verbalizou Mário Soares: “tive sempre dúvidas da aliança à esquerda e não acompanhei o meu camarada António Costa nesse caminho, mas a verdade é que o PS hoje pode ganhar as eleições e se se confirmar o desaparecimento do Bloco como se vê nas sondagens isso significa que os portugueses entenderam que o seu voto tem de ser no PS para se oporem ao bloco de direita do PSD e do PP”.

O Conselho de Estado reúne-se segunda-feira.

----

Michael Seufert
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McKricas

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1213 em: 2015-10-29 17:23:16 »
http://www.dn.pt/portugal/interior/iva-de-gas-e-eletricidade-nao-devera-baixar-para-6-como-o-be-queria-4860314.html

como da para ver nao ha nenhum acordo concluido, ainda estao todos a negociar


Neo-liberal,

O acordo que me refiro que existe não é ao nível destes "detalhes".

O que quero dizer é que mesmo que até venha a não existir acordo nestes "detalhes", a base e o resto do acordo continua a existir e seguirá para a frente. Talvez mude a forma ou algum pormenor, mas será apenas isso.

Basta reparares nas posições oficiais de cada partido e de cada dirigente do PS e do BE. Não há nenhuma posição que implique um mínimo de moderação e de cautela nos discursos para a opinião pública.

O único que ainda se resguarda um pouco mais é o PCP.
Mas a posição do PS já está extremada de tal forma que não tem a mínima hipótese de voltar atrás sem deitar a perder toda a credibilidade do PS.

Quem está a querer negociar algo nunca se coloca numa posição onde deixa de poder controlar a sua própria posição e de conseguir dar um passo atrás se for necessário.....além do facto de que o PS estaria sempre numa melhor posição negocial com a capacidade intacta de apresentar ao BE e ao PCP ou a possibilidade da coligação à direita ou a possibilidade de deixar o Plano de Governo da PaF passar (como o fez na noite dos resultados eleitorais).

Mas os discursos e as posições dos partidos, neste momento, são sempre definitivos, sem espaço para qualquer outra possibilidade. Vê o exemplo da moção de rejeição em conjunto, o discurso do PS sobre actual governo ser de curta duração, etc. etc.

Alguém acreditar que as negociações possam ainda estão a decorrer, dadas estas posições, é querer ignorar o que se passa "entre as linhas".

Incognitus

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1214 em: 2015-10-29 17:30:35 »
Bem, se existir um acordo em alguma altura o BE e PCP têm que aprovar um OE que vai inevitavelmente revalidar as medidas austeritárias que esses dois partidos não desejam, quanto muito com alterações cosméticas a essas medidas.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1215 em: 2015-10-29 17:33:56 »
No caso dum bail-in, na minha opinião, há alguns riscos para a economia.
No caso de depósitos acima dos 100k  levarem talhada, isso em princípio levará a que pessoas com esses montantes em outros bancos comecem a recear a situação e possam retirar dinheiro dessas contas. Não será bom para o racio dos bancos não afectados.

Estas medidas vêm sempre acompanhadas por restrições aos movimentos senão os bancos faliam num ápice.

Citar
Para evitar uma corrida aos levantamentos de dinheiro, já que este tipo de medidas implica um risco de fuga de capitais e cruza a linha que o Eurogrupo tinha dito que não ultrapassaria, o Governo cipriota deverá aprovar no domingo uma lei a proibir o levantamento de parte dos depósitos bancários a partir de terça-feira, já que segunda-feira é feriado no país. No entanto, por precaução, as instituições bancárias receberam instruções para garantir que online e nas agências abertas ao sábado não seriam feitas excepções.
http://www.publico.pt/economia/noticia/cipriotas-em-choque-tentam-levantar-dinheiro-mas-contas-ja-estao-bloqueadas-1588027



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isso é uma notícia de 2013.
agora também não estou a perceber o alarme.
a responsabilidade sobre os bancos, a batata quente, vai passar das mãos dos governos, para as mãos do BCE. só isso.
a situação financeira dos bancos é exactamente a mesma que está. ou boa ou má. os stress tests - desta vez à séria e não para alemão ver como os outros - o dirão.

só referi esta questão como background da situação regulatória em que o próximo governo se encontrará.
enquanto que a grécia foi submetida a uma asfixia financeira implacável por parte do BCE, qualquer governo a partir de janeiro já não será susceptível a esse tipo de pressão.
apenas isto.

L

« Última modificação: 2015-10-29 17:34:30 por Lark »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1216 em: 2015-10-29 17:51:53 »
Bem, se existir um acordo em alguma altura o BE e PCP têm que aprovar um OE que vai inevitavelmente revalidar as medidas austeritárias que esses dois partidos não desejam, quanto muito com alterações cosméticas a essas medidas.

Acredito que o acordo que já exista é um "acordo de mínimos". Tudo o resto que possam vir entretanto a conseguir, será uma adição, mas não comprometerá o acordo inicial.

E penso que o OE de 2016 será "meigo" nessas medidas e mesmo que o PCP e o BE aprovem medidas austeritárias será com o compromisso que serão removidas em breve.

Mas também acho que depois do Costa conseguir ter o Plano de Governo e o OE-2016 aprovados, todo o cenário muda radicalmente e tudo a partir dessa altura irá depender das "evoluções macro-económicas".

Entretanto, tudo o que o Costa conseguir até essa altura, será um ganho para ele que poderá capitalizar numas próximas eleições.

Aquilo que a PaF conseguiu fazer nestas eleições, será a vez do Costa fazer nas próximas.
« Última modificação: 2015-10-29 17:52:46 por McKricas »

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1217 em: 2015-10-29 17:53:43 »
National Bank of Greece (NBG): Stress Test Anxiety Got The Better Of Greek Banks

Greek banks pushing hard to recover capital grounds before stress test

For many Greek banks, it is of prime importance to be in a good shape before the stress test. Most of them are struggling to bring their capital figure in better shape so that their existing investors are saved from huge losses from bailout.

According to Financial Times, Piraeus Bank SA (OTCMKTS:BPIRY), one of Greece's largest lenders, offered its minor bondholders last week, the option to convert their bonds into ordinary shares. This step will significantly increase bank’s core tier one capital ratio, which will give a positive signal about the company’s financial strength.

Industry sources informed Financial Times that other big banks in Greece (as National Bank of Greece, Alpha Bank and Eurobank) are planning similar steps to give a positive impression to the international lenders and regulators.

The stress test planned by European Central Bank (ECB) is a key measure to determine the funds required to recapitalize the banks. The tests are basically a part of the €86 billion bailout planned for the country in which €15-25 billion will be allotted to revive the banking sector.

Capital controls measures were imposed by the government of Prime Minister Alexis Tsipras at the end of June. Greek banks have been negotiating to raise funds with institutional investors in the US and Europe both, which resulted in improved confidence.

Banks are confident that asset quality review and a stress test of ECB will not highlight a shortfall of more than €5 billion. They are putting their efforts to raise an amount equal to €5 billion from investors in the western world, mainly hedge funds.

In the current scenario of banks, the previously forecasted amount of €25 billion to recapitalize them won’t be needed according to experts. The banks will be capitalized again with an amount less than that. The base-line scenario of the test will allow the banks to cover the shortfall through private funds; as a result of the fears of massive public buyouts resulting in huge losses on shareholders are slowly diminishing.

Apart from the funds received from private investors, any shortfall will be met by the Hellenic Financial Stability Fund (HFSF), through which a mix of new shares and contingent convertible bonds (Cocos) will be bought.

Currently, the final game lies in how regulators regain the stability of the banking system with involvement of private sector; so that the dependence on bailout funds is reduced as much as possible.

Using huge public money sums to bailout banks will give Greek government massive control over banks, and trusting leftist Syriza government to keep control over a major sector of economy is a bit hard for many.

National Bank of Greece
On October 26, 2015, National Bank of Greece (ADR) (NYSE:NBG) stock plunged more than 11% to close at $0.78. It was able to maintain a range of $0.77 - $0.84 and reported a trade volume of 14,404,356. Overall, the stock has maintained a downward trend after it slightly recovered last week.

National Bank of Greece has lost more than 52% of its market value year-to-date (YTD) and has maintained a market cap of $3.22 billion. In comparison to S&P 500 Index, the stock's value has declined of over 52% whereas the S&P 500 index has gained 0.66% YTD.

The rise in non-performing loans was modest this quarter. It increased to 24.6% compared to 24.3% recorded in the previous quarter. Non-performing loans are a major factor that the regulators still think that the bank would be needing support from the bailout fund after all. For this quarter, the net interest income plunged by 3.7% compared to the previous quarter.

fonte
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1218 em: 2015-10-29 18:17:18 »
Bem, se existir um acordo em alguma altura o BE e PCP têm que aprovar um OE que vai inevitavelmente revalidar as medidas austeritárias que esses dois partidos não desejam, quanto muito com alterações cosméticas a essas medidas.

garanto-te que nao vai haver acordo com mudancas comesticas, vai ser mais que isso

Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1219 em: 2015-10-29 18:31:31 »
Mais que isso ....



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