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Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 397635 vezes)

Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1400 em: 2015-11-01 21:52:03 »
Para o BE quem ganha uma pensão de 5K não é rico. Os ricos são o Amorim, Belmiro, soares dos santos e companhia. A maioria das pessoas nem percebe a injustiça que o BE defende.

O Francisco Louçã, há uns anos atrás, defendia a taxação violenta de quem tivesse casas de luxo... as que estivessem avaliadas acima de 100K

isso era comprar  uma guerra

ate comunas sabem nao devem  meter o nariz na casa das pessoas

direito pequena propriadade os do PCP aceitaram meter isso na constituiçao
« Última modificação: 2015-11-01 21:56:09 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

O problema dos comunistas, de tão supostamente empenhados que estão em ajudar as pessoas, é que deixam de acreditar que elas realmente existem.

Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1401 em: 2015-11-01 21:59:20 »
andam por ai informacoes que o "acordo de esquerda" nem sequer vai incluir um unico orcamento, apenas a viabilizacao do governo

se for assim a coisa torna-se numa fraude ainda maior, cavaco nao pode indigitar o costa

estaria a empossar um governo minoritario, sem apoio no parlamento e que perdeu as eleicoes
« Última modificação: 2015-11-01 22:02:07 por Neo-Liberal »

Deus Menor

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1402 em: 2015-11-01 22:04:26 »
Para o BE quem ganha uma pensão de 5K não é rico. Os ricos são o Amorim, Belmiro, soares dos santos e companhia. A maioria das pessoas nem percebe a injustiça que o BE defende.

O Francisco Louçã, há uns anos atrás, defendia a taxação violenta de quem tivesse casas de luxo... as que estivessem avaliadas acima de 100K

isso era comprar  uma guerra

ate comunas sabem nao devem  meter o nariz na casa das pessoas

direito pequena propriadade os do PCP aceitaram meter isso na constituiçao

As ideias anarco-sindicalistas do Louçã ainda têm muita força no BE, são ideias destrutivas , anti-capital,
anti-empreendedorismo e de nítida dependência de um pensamento "virtuoso" e "incontestável" .
É assim que eles se definem.

Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1403 em: 2015-11-01 23:31:34 »
andam por ai informacoes que o "acordo de esquerda" nem sequer vai incluir um unico orcamento, apenas a viabilizacao do governo

se for assim a coisa torna-se numa fraude ainda maior, cavaco nao pode indigitar o costa

estaria a empossar um governo minoritario, sem apoio no parlamento e que perdeu as eleicoes

O rumor que ouvi na TV é que vão haver 3 acordos. Um acordo entre PS e BE, entre PS e CDU, e outro entre BE e CDU, e que curiosamente o acordo entre BE e CDU é o que estava a ser mais dificil. Não sei é se vão tornar os acordos públicos. Mas é óbvio que o primeiro orçamento do governo de esquerda seria aprovado. Não faz sentido ser de outro modo.
O que poderia estar em causa são as exigências europeias que o Cavaco tem repetido nos discursos e que tanto BE como CDU já disseram que não concordam, mas mesmo isso pode não ser motivo para o Cavaco recusar o governo minoritário de PS, pq o PS compromete-se a cumprir essas exigências.

Mas isso são questões para se falar depois da moção de rejeição. Se houver 8 deputados do PS que se abstenham na moção de rejeição e o deputado do PAN tb se abstiver o governo de direita continua em funções. Não é provável, mas pode acontecer.
« Última modificação: 2015-11-01 23:46:25 por João-D »

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Automek

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1405 em: 2015-11-02 10:48:02 »
Esta já se tornou numa neo liberal, preocupada com as contas públicas e com a economia. Só falta o Jerónimo começar a falar em controlar o défice e a dívida.
http://observador.pt/2015/11/01/catarina-martins-assume-acordo-de-governo-mas-sem-detalhes/

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1406 em: 2015-11-02 13:36:01 »
Esta já se tornou numa neo liberal, preocupada com as contas públicas e com a economia. Só falta o Jerónimo começar a falar em controlar o défice e a dívida.
http://observador.pt/2015/11/01/catarina-martins-assume-acordo-de-governo-mas-sem-detalhes/


Há um Ministério recentemente criado pelo Dr. Passos Coelho que lhe cabia que nem uma luva...  ;D
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Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1407 em: 2015-11-02 13:50:19 »
andam por ai informacoes que o "acordo de esquerda" nem sequer vai incluir um unico orcamento, apenas a viabilizacao do governo

se for assim a coisa torna-se numa fraude ainda maior, cavaco nao pode indigitar o costa

estaria a empossar um governo minoritario, sem apoio no parlamento e que perdeu as eleicoes

O rumor que ouvi na TV é que vão haver 3 acordos. Um acordo entre PS e BE, entre PS e CDU, e outro entre BE e CDU, e que curiosamente o acordo entre BE e CDU é o que estava a ser mais dificil. Não sei é se vão tornar os acordos públicos. Mas é óbvio que o primeiro orçamento do governo de esquerda seria aprovado. Não faz sentido ser de outro modo.
O que poderia estar em causa são as exigências europeias que o Cavaco tem repetido nos discursos e que tanto BE como CDU já disseram que não concordam, mas mesmo isso pode não ser motivo para o Cavaco recusar o governo minoritário de PS, pq o PS compromete-se a cumprir essas exigências.

Mas isso são questões para se falar depois da moção de rejeição. Se houver 8 deputados do PS que se abstenham na moção de rejeição e o deputado do PAN tb se abstiver o governo de direita continua em funções. Não é provável, mas pode acontecer.

Se esse for o cenário efectivo, serei o primeiro a dizer que é uma vergonha. É uma vergonha que os três partidos não se entendam de outra maneira, pelos menos face ao que está em jogo. Um acordo de entendimento com as eventuais grande linhas orientadoras não faz sentido de uma maneira que não seja todos sentados à mesma mesa e a debruçarem-se sobre um único documento comum. Qualquer outra solução me parece um péssimo princípio (dentro de um cenário governativo que para mim é 100% legítimo), e sobretudo um primeiro mau sinal passado ao povo português e aos mercados. *

Do ponto de vista estritamente partidário, se não houver acordo a três, cada um dos partidos envolvidos sairá imensamente fragilizado. E é algo que não se esquece nem se desculpa quando houver novas eleições.

----EDITADO---

* Qualquer pessoa sabe como funcionam as "conversas paralelas". Ter acordos e conversas bilaterais numa relação a três é a forma mais rápida para haver segredos, traições e desentendimentos. Imaginem como se passará algo do género num cenário partidário, já de si imensamente propenso a interesses e intrigas.
« Última modificação: 2015-11-02 13:56:01 por Jsebastião »
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Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1408 em: 2015-11-02 13:55:55 »
Estamos falar dois partidos comunistas
e um social democrata

ate parece voces acreditam isto unir  esquerda  pelos mesmos valores  e facil

algum deles vai por socialismo sovitico/ social democracia na gaveta!
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

O problema dos comunistas, de tão supostamente empenhados que estão em ajudar as pessoas, é que deixam de acreditar que elas realmente existem.

purehawk

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1409 em: 2015-11-02 13:56:43 »
Não me admira que haja uma troca da tonalidade politica:

1) A esquerda no poder com um discurso neo-liberal.
2) A direita na oposição com o discurso da esquerda tradicional.

Se assim for, o critério claramente é:

1) Partidos no poder com discursos e actuações neo-liberais.
2) Partidos na oposição com discursos de esquerda.


Este critério ainda não é perceptível pelos eleitores.
Quando for... a taxa dos abstencionistas sobe.

Talvez seja por isso que já há opiniões de que o voto devia ser obrigatório como no Brasil.


    :D

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1410 em: 2015-11-02 14:00:26 »
Estamos falar dois partidos comunistas
e um social democrata

ate parece voces acreditam isto unir  esquerda  pelos mesmos valores  e facil

algum deles vai por socialismo sovitico/ social democracia na gaveta!

Fácil não é de certeza---nem estou a dizer que seja. Estou antes a dizer que se é mesmo para chegarem a um acordo (isto é, se todos estão dispostos a fazer concessões nesse sentido, e se todos desejam mesmo um entendimento), então que seja um acordo que faça um mínimo de sentido. Não considero que três acordos bilaterais, em substituição de um único acordo, seja melhor do que nada. Se o cenário for esse, prefiro o "nada".
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Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1411 em: 2015-11-02 14:06:27 »
Não me admira que haja uma troca da tonalidade politica:

1) A esquerda no poder com um discurso neo-liberal.
2) A direita na oposição com o discurso da esquerda tradicional.

Se assim for, o critério claramente é:

1) Partidos no poder com discursos e actuações neo-liberais.
2) Partidos na oposição com discursos de esquerda.



Este critério ainda não é perceptível pelos eleitores.
Quando for... a taxa dos abstencionistas sobe.

Talvez seja por isso que já há opiniões de que o voto devia ser obrigatório como no Brasil.

    :D

Para mim a jogada do Costa foi sempre a fazer algo deste género, não de forma tão vincada como sugeres (que implicasse uma troca de posições e ideologias com a direita), mas de forma a conseguir governar perto daquilo que seria um eventual programa de "centro conjunto" entre PS e Paf, tendo pelo meio de conseguir convencer os dois partidos comunistas em troca de algumas pequenas concessões. Ou seja, o Costa assim garante duas coisas: 1 - governa de acordo com esse eventual programa de centro, 2 - Fica com os jobs e os tachos.
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Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1412 em: 2015-11-02 14:14:24 »
Não me admira que haja uma troca da tonalidade politica:

1) A esquerda no poder com um discurso neo-liberal.
2) A direita na oposição com o discurso da esquerda tradicional.

Se assim for, o critério claramente é:

1) Partidos no poder com discursos e actuações neo-liberais.
2) Partidos na oposição com discursos de esquerda.



Este critério ainda não é perceptível pelos eleitores.
Quando for... a taxa dos abstencionistas sobe.

Talvez seja por isso que já há opiniões de que o voto devia ser obrigatório como no Brasil.

    :D

Para mim a jogada do Costa foi sempre a fazer algo deste género, não de forma tão vincada como sugeres (que implicasse uma troca de posições e ideologias com a direita), mas de forma a conseguir governar perto daquilo que seria um eventual programa de "centro conjunto" entre PS e Paf, tendo pelo meio de conseguir convencer os dois partidos comunistas em troca de algumas pequenas concessões. Ou seja, o Costa assim garante duas coisas: 1 - governa de acordo com esse eventual programa de centro, 2 - Fica com os jobs e os tachos.

concordo menos na parte riscada :-X
« Última modificação: 2015-11-02 14:14:56 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

O problema dos comunistas, de tão supostamente empenhados que estão em ajudar as pessoas, é que deixam de acreditar que elas realmente existem.

itg00022289

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1413 em: 2015-11-03 11:42:54 »
Mais um bom artigo do Rui Ramos


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NOVO GOVERNO
A próxima golpada

Rui Ramos 

Em Portugal, não entrámos numa época de polarização política, mas de golpismo parlamentar e de confusão ideológica. O perigo não é a guerra civil, mas o apodrecimento do regime.


Vivemos há um mês no país dos cenários. Subitamente, tudo se tornou possível. Pela primeira vez, a democracia portuguesa pode ser governada por quem perdeu as eleições. Para chegarem ao poder, os derrotados de 4 de Outubro prestaram-se à mais extraordinária ginástica: António Costa esqueceu o seu precioso plano Centeno, o BE rifou a  intransigente oposição ao Tratado Orçamental, e o PCP pôs no sótão a sua implacável campanha contra o euro – em conjunto, renegaram todas as propostas e bandeiras com que pediram votos e convenceram os eleitores. Quem votou no PS porque era um “partido do centro”, vê-o agora a perfilhar as bolas que o BE e o PCP lhe atiram; quem votou no BE e no PCP porque eram “contra tudo”, vê-os agora a aceitar tudo. O poder corrompe, e o poder de uma maioria parlamentar forjada no desespero e no cinismo da derrota, corrompe muito mais.

António Costa transformou um dos maiores fracassos da política portuguesa numa vitória: é como se D. Sebastião, depois de perder em Alcácer-Quibir, tivesse reaparecido como sultão de Marrocos. Ora, o que custa, nestas coisas, é a primeira vez. Uma golpada nunca é a última golpada. Qual é a próxima? O PCP e o BE vão “entalar” o PS? Ou é Costa quem vai “entalar” o PCP e o BE? As pensões e os salários sobem mesmo, ou isso é apenas outro embuste, para cair em Janeiro, a pretexto dos “mercados” e da “Europa”? Manter-se-á Costa fiel aos seus parceiros de ocasião, ou tentará mudar de montada e obrigar o PSD e o CDS, com a ajuda de Bruxelas e do próximo presidente da república, a assumir a “responsabilidade” de lhe viabilizar o governo? As esquerdas serviram-lhe para chegar ao poder; vai a direita servir-lhe para lá ficar? Ninguém sabe. Nada, a partir de agora, é impossível.

Quem pensa que em Portugal entrámos numa época de polarização e de ideologia, está talvez enganado. Entrámos na época do golpismo parlamentar e da confusão ideológica. O perigo não é a guerra civil, mas o apodrecimento do regime através da quebra de todas as regras e da degradação de todos os projectos. A política desligou-se da sociedade. A velha regra do vencedor das eleições governar tinha uma razão de ser. Não era só permitir governos minoritários num sistema que dificulta maiorias absolutas. Era mais do que isso: era manter alguma relação, mesmo que esforçada, entre o voto e as soluções de governo. Quando, a meio da noite eleitoral, os resultados ficavam definidos, o eleitor podia ir para a cama, porque já sabia quem iria ser o primeiro-ministro. O cidadão tinha assim a sensação de haver decidido o governo. Isso acabou. A partir de agora, o eleitor vota, mas sem ideia nenhuma do que pode resultar desse voto: tudo dependerá das intrigas e das combinações dos chefes políticos.

Entre o eleitor e o governo, a oligarquia inseriu o parlamento como uma camada intermédia de enredo e de manipulação, onde os derrotados se transformam em vencedores e os partidos anti-euro reaparecem como partidos do euro. Para a metamorfose da nossa política estar completa, falta apenas a atomização dos partidos em pequenos grupúsculos imprevisíveis. Então, as possibilidades de combinação serão ainda mais infinitas e vertiginosas.

Em Portugal, a oligarquia libertou-se dos eleitores. Atreveu-se a isso, porque imagina que já não tem diante de si cidadãos, mas apenas dependentes do Estado, que pode rebaixar à vontade. No meio disto, estão os grandes interesses (empresariais, corporativos, sindicais), cuja margem de manobra vai aumentar, e os grandes ingénuos, convencidos que isto é a “democracia”, quando é apenas a podridão.

http://observador.pt/opiniao/a-proxima-golpada/

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1414 em: 2015-11-03 12:19:25 »
O homem escreve bem, mas usa argumentos "fabricados", que aparentemente derivam apenas do seu desprezo por um governo de acordo entre as esquerdas. Muito em concreto, quando fala em "regra"---essa regra de que fala não existe (existe antes um hábito), tal como não existem os alicerces democráticos para a sustentar.

Por acaso hoje no Público saíram dois ou três artigos de opinião que seria interessante partilhar para contrapor a esse. Não só do ponto de vista argumentatitvo, mas do ponto de vista do olhar de esperança que oferecem sobre os novos horizontes que se aproximam.

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tommy

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1415 em: 2015-11-03 12:22:54 »
São 3 artigos de opinião dos mesmos imbecis que não viram a falência de 2011.

E que secalhar depois culparam a correr os mercados financeiros e a alemanha.

Ignorância que assola este país é terrível. Esperança a olhar para 3 partidos de extrema esquerda a discutir formas de subir despesa pública seria de rir se não tivesse como consequência a 4ª falência da esquerdalha.

Tridion

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1416 em: 2015-11-03 12:32:14 »
O homem escreve bem, mas usa argumentos "fabricados", que aparentemente derivam apenas do seu desprezo por um governo de acordo entre as esquerdas. Muito em concreto, quando fala em "regra"---essa regra de que fala não existe (existe antes um hábito), tal como não existem os alicerces democráticos para a sustentar.

Por acaso hoje no Público saíram dois ou três artigos de opinião que seria interessante partilhar para contrapor a esse. Não só do ponto de vista argumentatitvo, mas do ponto de vista do olhar de esperança que oferecem sobre os novos horizontes que se aproximam.

Jsebastião, eu considero-me uma pessoa ponderada, sou muito curioso e gosto de ouvir a opinião de todos. Por isso, se me permites a liberdade, gostaria de saber a tua opinião do que poderia ser um bom governo de esquerda? Ou indo mesmo mais longe, um que superasse as expectativas.
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Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1417 em: 2015-11-03 12:55:52 »
O homem escreve bem, mas usa argumentos "fabricados", que aparentemente derivam apenas do seu desprezo por um governo de acordo entre as esquerdas. Muito em concreto, quando fala em "regra"---essa regra de que fala não existe (existe antes um hábito), tal como não existem os alicerces democráticos para a sustentar.

Por acaso hoje no Público saíram dois ou três artigos de opinião que seria interessante partilhar para contrapor a esse. Não só do ponto de vista argumentatitvo, mas do ponto de vista do olhar de esperança que oferecem sobre os novos horizontes que se aproximam.

Jsebastião, eu considero-me uma pessoa ponderada, sou muito curioso e gosto de ouvir a opinião de todos. Por isso, se me permites a liberdade, gostaria de saber a tua opinião do que poderia ser um bom governo de esquerda? Ou indo mesmo mais longe, um que superasse as expectativas.

Estou sem tempo agora para uma resposta mais longa, e responderei com gosto mais tarde.

Um primeiro ponto que me parece essencial para um bom governos de esquerda: entendimento, abertura, confiança e respeito entre todas as parte envolvidas, de modo a poder haver condições para criar compromissos duradouros. Sem estas bases, não pode haver um "bom governo de esquerda".
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1418 em: 2015-11-03 13:09:55 »
Unir  Comunistas e Democratas  durante 4 anos so com politicas populares

e muita abundancia e solidariedade do BCE  :D
« Última modificação: 2015-11-03 13:11:14 por Reg »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1419 em: 2015-11-03 14:12:29 »
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Disseram aos burros que as auto-estradas eram sem custos, e os burros acreditaram. Disseram-lhes que o investimento público se pagaria a si próprio e os burros pediram mais. Disseram aos burros que viveriam mais tempo, reformar-se-iam mais cedo e receberiam mais, e os burros acreditaram. Disseram aos burros que a culpa era das agências de rating, que o palheiro estava bem e que não havia nada com que se preocupar, e os burros zurraram contra as agências de rating. Disseram aos burros que bastava o PEC I, depois que bastava o PEC II, depois que bastava o PEC III, mas eles ainda hoje acreditam que teria bastado o PEC IV. Os burros acreditaram sem questionar que era possível escapar sem cortar na ração. Os burros acreditavam que o cavalo dourado vivia à custa da mãe, depois de um empréstimo, depois que o amigo lhe emprestava milhões e agora acham que é tudo culpa dos jornais. Os burros acreditaram que Hollande e Tsipras iriam violar as regras da matemática e ainda hoje acham que foi a matemática que fez jogo sujo. Quando Varoufakis lhes disse que poderiam ser cavalos se relinchassem alto suficiente, os burros cumpriram as instruções.

Os burros acham que a palha é grátis. Mas se parassem um momento para olhar para trás, veriam que não só a palha não é grátis como são eles que a carregam no lombo. A deles e a dos cavalos que os vão conseguindo enganar.
Carlos Guimarães Pinto
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