A minha grande curiosidade prende-se com o PCP (e com a sua forma críptica de passar mensagens para fora do sarcófago). Se por um lado parece haver um certo concenso quanto ao seu "apego à verdade", e ao "respeito pela palavra", por outro não nos esqueçamos que poucos dias antes de ter afirmado publicamente que "havia acordo", o Jerónimo disse também publicamente que não abdicada dos 600€ de salário mínimo já em 2016. Em três dias, o prazo para a implementação deste "objectivo" avançou três anos, e o PCP cedeu perante o PS (pelo menos nesta medida). Quando disse ali atrás que gostaria de ver os contributos do BE e do PCP, não enfatizei o suficiente o termo "individuais", já que os acordos são também individuais, para perceber o que é que cada partido terá "exigido" ao PS. Queria perceber até que ponto o Costa "baixou de facto as calcinhas" ao PCP, usando a notação do CamaradaNL, até porque o McKricas deu a entender que esse acordo em específico só tem uma frase lá dentro, "deitar abaixo a Paf", e que as negociações sairam furadas. Já o Inc olha para o programa e só vê ali foices e martelos.