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Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 392508 vezes)

Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2220 em: 2015-11-10 01:56:23 »
ok, já vi que sabes o que toda a gente sabe.

L

claramente sei mais do que tu, mas apenas porque ouco com cuidado o que as pessoas do PCP dizem

Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2221 em: 2015-11-10 01:57:48 »
tu es muito credulo

depois ainda ficas como os retornados   :P


Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Incognitus

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2222 em: 2015-11-10 01:59:51 »
JSebastião, não se trata de ver só foices e martelos, e sim de ver o quão longe de um programa razoável aquilo está. A sua implementação eliminaria praticamente toda a contenção orçamental que existiu ao nível do Estado, fazendo com que a sociedade ex-Estado tenha que retroactivamente sofrer toda a correcção que foi necessária no país. Concentrar toda a correcção no sector privado, é algo que só pode mesmo sair de uma extrema esquerda. O PS nunca iria tão longe.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2223 em: 2015-11-10 01:59:58 »
Segundo esta informação, o Costa se estava quase a baixar as calças, tornou rapidamente a apertar o cinto...

Citar
Centeno garante. Medidas negociadas à esquerda não têm impacto nas contas

Economista que coordenou o programa económico dos socialistas diz que não há corte no investimento para pagar salários. Alterações nos números resultam da revisão de Bruxelas

O economista Mário Centeno assegura que não há qualquer corte no investimento público previsto para pagar salários. O coordenador do programa económico dos socialistas prestou este esclarecimento ao Expresso depois de o jornal ter avançado a notícia de que o aumento das despesas com pessoal das administrações públicas, que resultaria de uma devolução rápida dos cortes salariais, seria de cerca de 875 milhões de euros.

Esta informação, explica o Expresso, teve como base o quadro que está na última página da proposta do programa socialista, e que incorpora já as alterações que resultaram das negociações entre o PS e os partidos à esquerda.

Mário Centeno esclarece que as mudanças inscritas no quadro resultam de uma revisão das contas públicas levada a cabo pela Comissão Europeia que, na semana passada, atualizou a suas previsões para os países da União Europeia. Nestas contas, Bruxelas alterou as despesas com pessoal e capital. O economista assegura assim que a introdução das medidas acordadas com o PCP e o Bloco de Esquerda não tem impacto a nível orçamental.



portanto implementam um montao de medidas comunistas para as quais vao ter de aumentar impostos, revertem privatizacoes etc e mas nao baixam as calcas por causa duma tanga de equilibrio orcamental que esconde os novos impostos ? tu tens de pensar antes de escrever, nao andas a fazer nenhum sentido

a proposito, viste a minha pergunta sobre os numeros da previsao do crescimento economico do PS? onde estao os numero em que te baseias para dizeres que mudaram o cenario macro? fico a espera, nao te esquecas desta vez
« Última modificação: 2015-11-10 02:32:29 por Camarada Neo-Liberal »

Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2224 em: 2015-11-10 02:20:46 »
Tem certa ironia Forum investidores 
 Seguir o Avante e todos discursos comunistas  porque e o  mais credivel  :D




« Última modificação: 2015-11-10 02:21:31 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Automek

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2225 em: 2015-11-10 07:37:43 »
JSebastião, não se trata de ver só foices e martelos, e sim de ver o quão longe de um programa razoável aquilo está. A sua implementação eliminaria praticamente toda a contenção orçamental que existiu ao nível do Estado, fazendo com que a sociedade ex-Estado tenha que retroactivamente sofrer toda a correcção que foi necessária no país. Concentrar toda a correcção no sector privado, é algo que só pode mesmo sair de uma extrema esquerda. O PS nunca iria tão longe.

Aliás, esse é o ponto onde se vê a brutal traição aos eleitores do PS porque a grande bandeira do PS na campanha e nos debates foi a criação de emprego por via da redução da TSU. Assim que viu a oportunidade de chegar a PM o Costa meteu logo a bandeira na gaveta.

PS cede ao Bloco: deixa cair TSU e repõe salários em 2016

Há os governos que não cumprem as promessas eleitorais. O PS inovou e, mesmo antes de ser governo, já deixou de as cumprir.

Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2226 em: 2015-11-10 07:46:25 »
JSebastião, não se trata de ver só foices e martelos, e sim de ver o quão longe de um programa razoável aquilo está. A sua implementação eliminaria praticamente toda a contenção orçamental que existiu ao nível do Estado, fazendo com que a sociedade ex-Estado tenha que retroactivamente sofrer toda a correcção que foi necessária no país. Concentrar toda a correcção no sector privado, é algo que só pode mesmo sair de uma extrema esquerda. O PS nunca iria tão longe.

Aliás, esse é o ponto onde se vê a brutal traição aos eleitores do PS porque a grande bandeira do PS na campanha e nos debates foi a criação de emprego por via da redução da TSU. Assim que viu a oportunidade de chegar a PM o Costa meteu logo a bandeira na gaveta.

PS cede ao Bloco: deixa cair TSU e repõe salários em 2016

Há os governos que não cumprem as promessas eleitorais. O PS inovou e, mesmo antes de ser governo, já deixou de as cumprir.


o programa que vai sair desta negociacao com o comunistas esta bem mais longe do programa original do PS do que o programa que sairia duma negociacao entre PS e coligacao, eh uma fraude para chegar a PM

mas a malta papa a fraude devido em parte aos apelos do PS ao sentimento tribalista de "esquerda", mesmo que tal tribo nao corresponda a nenhuma logica programatica os papalvos interiorizaram aquela separacao tribal sem nexo e vao atras com palminhas e tudo. da para ver como comentam a coisa por todo o lado sem sequer perceberem as alteracoes ao programa do PS, com total ignorancia dos factos e tomando partido com base em ideias pre-concebidas e tribalistas da "esquerda" que lhes enfiaram pela goela abaixo
« Última modificação: 2015-11-10 07:58:20 por Camarada Neo-Liberal »

Automek

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2227 em: 2015-11-10 08:00:44 »
um gajo promete o céu azul, ganha 1.7M de votos e depois diz que afinal o céu é laranja.
e dizem que é democracia. fonix... no meu dicionário é uma grandessíssima vigarice.

Automek

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2228 em: 2015-11-10 08:16:58 »
As prioridades do PCP. Repare-se no pormenor curioso de entenderem que a STCP e a Metro do Porto não deve ser privada nem municipalizada. Ou seja, não é um problema de ser público ou privado. Mesmo sendo públicas não pode ser de qualquer maneira.  :D


Citar
PCP avança com reversão das subconcessões e privatizações nos transportes
09 Novembro 2015, 12:55 por Maria João Babo | mbabo@negocios.pt


Os comunistas entregaram na Assembleia da República quatro iniciativas legislativas para reverter as subconcessões das empresas de transporte público de Lisboa e Porto, assim como a privatização da CP carga e a fusão entre EP e Refer.
Um dia depois de Jerónimo de Sousa anunciar a intenção de reverter os processos de concessão e privatização de empresas de transportes terrestres, o PCP entregou na Assembleia da República quatro projectos de lei nesse sentido.

As iniciativas visam determinar o cancelamento e a reversão dos processos de fusão, reestruturação e subconcessão da Carris e do Metro de Lisboa, do processo de privatização da CP Carga, do ajuste directo e subconcessão da STCP e Metro do Porto e ainda da fusão da Refer com a Estradas de Portugal (EP).

Na proposta a reversão da subconcessão da STCP e do Metro do Porto, os comunistas dizem que "é claro que a STCP e a Metro do Porto não podem nem ser privatizados nem municipalizados", avançando na sua proposta com um aditamento aos estatutos da STCP prevendo a proibição da sua transmissão ou subconcessão a outras entidades. Também na Metro do Porto, defendem que fique determinado que as participações sociais no capital da concessionária não podem ser oneradas ou transmitidas a terceiros.

Relativamente à Carris e ao Metro de Lisboa, os comunistas propõem não só a reversão da subconcessão mas também a revogação dos decretos-lei que estabeleceram a acumulação de funções dos membros executivos dos conselhos de administração do Metro, Carris, Transtejo e Soflusa.

Relativamente à privatização da CP Carga, o PCP alega no projecto de lei para a reversão do processo "que, apesar do Governo PSD/CDS ter realizado a assinatura à porta fechada do contrato de venda da CP Carga à multinacional MSC em plena campanha eleitoral, esta venda ainda não se concretizou no plano concreto, pois a MSC ainda não está na posse da empresa".

Assim, dizem os comunistas, "a rápida anulação da oferta da CP Carga à MSC não implicará agora nada mais do que o pagamento de uma pequena e eventual indemnização à MSC". Pequena, diz, "por três razões: porque a indemnização deverá ser proporcional ao valor da venda, e esse valor foi de dois milhões de euros; pequena porque significaria pagar umas centenas de milhares de euros para impedir uma doação de mais de cem milhões de euros; e pequena porque os custos futuros desta opção são incalculáveis".

A quarta iniciativa legislativa do PCP visa a reversão da fusão entre a Estradas de Portugal e a Refer, que este ano deu origem à Infraestruturas de Portugal (IP).

Na proposta, os comunistas chamam a atenção de que  a "fusão da REFER com a Estradas de Portugal é provavelmente o mais contestado dos processos que o Governo PSD/CDS impôs no sector dos transportes" e que "fora da esfera financeira, é raro encontrar uma voz capaz de defender esta fusão".

Os comunistas consideram que "o processo de fusão se encontra numa fase inicial e facilmente reversível".

Os quatro processos que o PCP quer reverter estão em fases distintas. Os contratos de subconcessão da Carris e do Metro de Lisboa à Avanza, da STCP à Alsa e do Metro do Porto à Transdev já foram assinados, mas aguardam ainda que o Tribunal de Contas se pronuncie. Já a venda da CP Carga à MSC Rail necessita ainda de ter o ok da Autoridade da Concorrência.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/transportes/detalhe/pcp_avanca_no_parlamento_com_reversao_das_politicas_nos_transportes.html

Automek

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Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2230 em: 2015-11-10 10:21:57 »
Hoje é o dia que o governo de direita vai cair e garrafas de champanhe se vão abrir pelos esquerdistas.  :)

Eu acho que não é correto o PS ir para o governo sozinho (só com o acordo de incidência parlamentar) substituindo a PAF que teve mais votos e mais deputados do que o PS, mas não deixa de ser um grande feito se o Costa conseguir isso depois de ter perdido as eleições.

Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2231 em: 2015-11-10 10:27:07 »
Hoje é o dia que o governo de direita vai cair e garrafas de champanhe se vão abrir pelos esquerdistas.  :)

Eu acho que não é correto o PS ir para o governo sozinho (só com o acordo de incidência parlamentar) substituindo a PAF que teve mais votos e mais deputados do que o PS, mas não deixa de ser um grande feito se o Costa conseguir isso depois de ter perdido as eleições.

nao eh nenhuma feito, isso eh conversa da progapanda do PS para enganar
eh so ceder o suficiente e consegues sempre acordo, qual eh a duvida? eh uma regra geral da vida.
ele deu tudo o que os comunistas pediram e recebeu em troca qs nada

Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2232 em: 2015-11-10 10:27:29 »
As prioridades do PCP. Repare-se no pormenor curioso de entenderem que a STCP e a Metro do Porto não deve ser privada nem municipalizada. Ou seja, não é um problema de ser público ou privado. Mesmo sendo públicas não pode ser de qualquer maneira.  :D


Citar
PCP avança com reversão das subconcessões e privatizações nos transportes
09 Novembro 2015, 12:55 por Maria João Babo | mbabo@negocios.pt


Os comunistas entregaram na Assembleia da República quatro iniciativas legislativas para reverter as subconcessões das empresas de transporte público de Lisboa e Porto, assim como a privatização da CP carga e a fusão entre EP e Refer.
Um dia depois de Jerónimo de Sousa anunciar a intenção de reverter os processos de concessão e privatização de empresas de transportes terrestres, o PCP entregou na Assembleia da República quatro projectos de lei nesse sentido.

As iniciativas visam determinar o cancelamento e a reversão dos processos de fusão, reestruturação e subconcessão da Carris e do Metro de Lisboa, do processo de privatização da CP Carga, do ajuste directo e subconcessão da STCP e Metro do Porto e ainda da fusão da Refer com a Estradas de Portugal (EP).

Na proposta a reversão da subconcessão da STCP e do Metro do Porto, os comunistas dizem que "é claro que a STCP e a Metro do Porto não podem nem ser privatizados nem municipalizados", avançando na sua proposta com um aditamento aos estatutos da STCP prevendo a proibição da sua transmissão ou subconcessão a outras entidades. Também na Metro do Porto, defendem que fique determinado que as participações sociais no capital da concessionária não podem ser oneradas ou transmitidas a terceiros.

Relativamente à Carris e ao Metro de Lisboa, os comunistas propõem não só a reversão da subconcessão mas também a revogação dos decretos-lei que estabeleceram a acumulação de funções dos membros executivos dos conselhos de administração do Metro, Carris, Transtejo e Soflusa.

Relativamente à privatização da CP Carga, o PCP alega no projecto de lei para a reversão do processo "que, apesar do Governo PSD/CDS ter realizado a assinatura à porta fechada do contrato de venda da CP Carga à multinacional MSC em plena campanha eleitoral, esta venda ainda não se concretizou no plano concreto, pois a MSC ainda não está na posse da empresa".

Assim, dizem os comunistas, "a rápida anulação da oferta da CP Carga à MSC não implicará agora nada mais do que o pagamento de uma pequena e eventual indemnização à MSC". Pequena, diz, "por três razões: porque a indemnização deverá ser proporcional ao valor da venda, e esse valor foi de dois milhões de euros; pequena porque significaria pagar umas centenas de milhares de euros para impedir uma doação de mais de cem milhões de euros; e pequena porque os custos futuros desta opção são incalculáveis".

A quarta iniciativa legislativa do PCP visa a reversão da fusão entre a Estradas de Portugal e a Refer, que este ano deu origem à Infraestruturas de Portugal (IP).

Na proposta, os comunistas chamam a atenção de que  a "fusão da REFER com a Estradas de Portugal é provavelmente o mais contestado dos processos que o Governo PSD/CDS impôs no sector dos transportes" e que "fora da esfera financeira, é raro encontrar uma voz capaz de defender esta fusão".

Os comunistas consideram que "o processo de fusão se encontra numa fase inicial e facilmente reversível".

Os quatro processos que o PCP quer reverter estão em fases distintas. Os contratos de subconcessão da Carris e do Metro de Lisboa à Avanza, da STCP à Alsa e do Metro do Porto à Transdev já foram assinados, mas aguardam ainda que o Tribunal de Contas se pronuncie. Já a venda da CP Carga à MSC Rail necessita ainda de ter o ok da Autoridade da Concorrência.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/transportes/detalhe/pcp_avanca_no_parlamento_com_reversao_das_politicas_nos_transportes.html



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Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2233 em: 2015-11-10 10:40:48 »
Hoje é o dia que o governo de direita vai cair e garrafas de champanhe se vão abrir pelos esquerdistas.  :)

Eu acho que não é correto o PS ir para o governo sozinho (só com o acordo de incidência parlamentar) substituindo a PAF que teve mais votos e mais deputados do que o PS, mas não deixa de ser um grande feito se o Costa conseguir isso depois de ter perdido as eleições.

nao eh nenhuma feito, isso eh conversa da progapanda do PS para enganar
eh so ceder o suficiente e consegues sempre acordo, qual eh a duvida? eh uma regra geral da vida.
ele deu tudo o que os comunistas pediram e recebeu em troca qs nada

Não sou do PS e penso isso e as pessoas que li que tb disseram que é um grande feito até são de direita.
Penso que é um grande feito, porque BE e CDU nunca votaram a favor de um OE do PS (ou PSD). Vai ser a primeira vez. E tb pq consegue ir para o governo sozinho (sem CDU e BE), depois de ter perdido as eleições.
« Última modificação: 2015-11-10 10:53:31 por João-D »

Pip-Boy

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2234 em: 2015-11-10 10:59:09 »
O "mérito" do acordo não é do PS nem do PCP, é do BE. O mais importante aqui foi a mudança de atitude do BE, passar de só fazer oposição a querer ter algum poder e influencia nas politicas seguidas. O BE desde inicio, mesmo durante a campanha, sugeriu o acordo e com isso entalou o PCP, que se viu obrigado a esta posição para não se ver como culpado de existir um governo de direita.

O PCP quando puder afasta-se desta historia toda o mais rápido possível, é só o AC ser nomeado.

The ultimate result of shielding men from the effects of folly, is to fill the world with fools.

Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2235 em: 2015-11-10 11:05:41 »
O Bloco nao quer ir governo  isso e esquesito

nem uma pasta nem nada o menisterio da cultura e tal nao querem!
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Zakk

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2236 em: 2015-11-10 11:08:19 »
O lark já deve ter sido stopado, não?

Pip-Boy

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2237 em: 2015-11-10 11:13:34 »
O Bloco nao quer ir governo  isso e esquesito

nem uma pasta nem nada o menisterio da cultura e tal nao querem!

O BE para crescer tinha 2 opções, ou juntava-se ao PS no governo e ficava condenando a seguir o PS, como o CDS com o PSD actualmente.
Ou fica de fora, a recolher os louros de aumentar reformas e salários, e a desviar eleitores do PS quando este tiver que tomar medidas menos agradáveis.
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Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2238 em: 2015-11-10 11:25:14 »
Não acho que o PCP se vai afastar "desta história toda", por sua vontade. Acho que o PCP de Jerónimo é um partido de palavra. Nesse aspeto penso de forma igual a um ex dirigente do PCP (Carlos Brito) que disse: "Com o PCP, não tenho dúvidas, acordo assinado é acordo cumprido".

Acho mais provável ser o BE a querer terminar o acordo por estratégia politica de tentar sacar votos ao eleitorado do PS do que ser o PCP a acabar com tudo, mas por enquanto acho improvável que qualquer um deles opte por terminar com tudo.


Um problema que pode surgir é o OE ser rejeitado pela União Europeia, não aceitando algumas medidas já acordadas com o PS e que tinham sido propostas por BE e CDU, isso já acho que pode provocar algum dano.

itg00022289

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2239 em: 2015-11-10 11:33:47 »
O Carlos Costa será seguramente dos primeiros a perder o tacho.
Onde já se viu falar assim contra os amanhas que cantaram... facista de direita é o que ele é

Citar
“Erros de política económica agora serão pagos com mais dor no futuro”, avisa Carlos Costa

Governador do Banco de Portugal disse hoje que "todos os erros de política económica que se fizerem agora vão ser pagos em dois, três ou cinco anos, mas com muito mais dor"

“Um erro é como uma droga. Ficamos dependentes e não mudamos o caminho. Ou melhor, a mudança de caminho é imposta pelo credor, pelo mercado. No fim dizem que já não é possível financiarem mais, que é preciso mudar de rumo. E quando dizem para mudar de caminho já é demasiado tarde, é porque o desvio foi demasiado grande”, disse o governador do Banco de Portugal, vincando que isso significa que se perde os ganhos conseguidos ao longo do caminho, ou seja é “um desperdício de capital, de pessoas e de processo de desenvolvimento”.

“Voltar à tendência [de crescimento e de consolidação fiscal] é muito difícil e é muito provável que não voltemos ao caminho em que estávamos”, alertou.

Por isso mesmo, os desafios de futuro, segundo Carlos Costa, passam por “continuar a consolidação fiscal”, fomentar o crescimento da economia, “equilibrar o orçamento” e “manter um orçamento primário em linha com os juros que vamos pagar”.
« Última modificação: 2015-11-10 11:35:43 por itg00022289 »