Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 392490 vezes)

Zel

  • Visitante
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2340 em: 2015-11-10 17:12:10 »
eu nao acho nada obvio que o cavaco indigite o Kosta, para mim eh 50/50. este acordo eh uma palhacada

McKricas

  • Ordem dos Especialistas
  • Full Member
  • *****
  • Mensagens: 170
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2341 em: 2015-11-10 17:13:10 »
Só colocaste uma parte do que está escrito. No texto estão uma série de medidas que compete ao PS respeitar, como o descongelamento de pensões, a reposição dos feriados...
Se o PS respeitar o acordado, não acho que o PCP vá deitar o governo abaixo.

Estás a referir-te a estas:
Citar
"Entre outros, o PS e o PCP identificam como aspectos em que é possível convergir, independentemente do alcance programático diverso de cada partido, com vista a soluções de politica inadiaveis:

O descongelamento das pensoes, (...)"

Uma possibilidade não é uma certeza. Tudo o que está naquele parágrafo não serve de grande coisa na verdade....

McKricas

  • Ordem dos Especialistas
  • Full Member
  • *****
  • Mensagens: 170
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2342 em: 2015-11-10 17:15:00 »
eu nao acho nada obvio que o cavaco indigite o Kosta, para mim eh 50/50. este acordo eh uma palhacada

O problema é as alternativas...ou a falta delas...

Joao-D

  • Visitante
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2343 em: 2015-11-10 17:17:35 »
Moção de rejeição aprovada.
Até o deputado do PAN votou a favor da moção de rejeição.
Como já tinha dito, o Costa fez um bom trabalho.

Joao-D

  • Visitante
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2344 em: 2015-11-10 17:22:36 »
Só colocaste uma parte do que está escrito. No texto estão uma série de medidas que compete ao PS respeitar, como o descongelamento de pensões, a reposição dos feriados...
Se o PS respeitar o acordado, não acho que o PCP vá deitar o governo abaixo.

Estás a referir-te a estas:
Citar
"Entre outros, o PS e o PCP identificam como aspectos em que é possível convergir, independentemente do alcance programático diverso de cada partido, com vista a soluções de politica inadiaveis:

O descongelamento das pensoes, (...)"

Uma possibilidade não é uma certeza. Tudo o que está naquele parágrafo não serve de grande coisa na verdade....

Tens direito à tua opinião, mas eu discordo.

Deus Menor

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1972
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2345 em: 2015-11-10 17:23:51 »


Já estou a ver umas notas a voar na rua, será o efeito Costa? :D

Joao-D

  • Visitante
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2346 em: 2015-11-10 17:34:31 »
Se o Cavaco der posse ao Costa e se depois o OE não for rejeitado pela Comissão Europeia, acho muito provável que CDU e BE votem a favor do OE do PS no parlamento, algo que nunca aconteceu. E depois do OE ser aprovado, acho muito dificil o governo PS cair, pelo menos até ter que apresentar novo OE.

Zel

  • Visitante
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2347 em: 2015-11-10 17:45:52 »
os comunistas invadiram as ruas de lisboa, faz lembrar o referendo na grecia... so paixao e esperanca.
« Última modificação: 2015-11-10 17:47:41 por Camarada Neo-Liberal »

Joao-D

  • Visitante
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2348 em: 2015-11-10 17:48:49 »
os comunistas invadiram as ruas de lisboa, faz lembrar o referendo na grecia... so paixao e esperanca. racionalidade zero.

Tb estavam lá as claques dos partidos de direita. As claques estavam separadas pela policia. Parecem clubes de futebol...

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2349 em: 2015-11-10 17:59:17 »
Desde que a PAF vote contra qualquer medida, o Costa está obrigado a fazer o PCP votar sim. Grande PCP ! O Jerónimo meteu o Cunhal num chinelo.

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2350 em: 2015-11-10 18:00:09 »
os comunistas invadiram as ruas de lisboa, faz lembrar o referendo na grecia... so paixao e esperanca. racionalidade zero.

Tb estavam lá as claques dos partidos de direita. As claques estavam separadas pela policia. Parecem clubes de futebol...

a política neste momento está ao nível futebolístico.
racionalidade é algo raro.

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30962
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2351 em: 2015-11-10 18:04:31 »
o mr neo está a quase a sagrar-se campeão mundial de chamar estúpidos aos outros.

a não concordância com as suas teses implicam (para ele) a não compreensão do problema em questão.

Não concorda comigo? Não percebe nada disto!

O passo seguinte é afirmar que se não se percebe é porque se é estúpido ou se está a mentir - isto é, o acusado percebe, mas afirma o contrário.

Depois de mais umas iterações, quando a sua tese já foi desmentida ou está prestes a sê-lo, a acusação de mentiroso torna-se fulcral e justifica a sua fuga do debate.
Se o neo tivesse poderes de moderação, não duvido que justificaria o banimento do interlocutor, com a acusação de ter mentido.

É um modus operandi já bastante conhecido. É surpreendente que ainda provoque reacções de indignação. A mim faz-me bocejar.

Não deixa de ser, no entanto,  uma forma de actuar extraordinariamente totalitária e intolerante de outras opiniões.

L

Uma coisa são opiniões sobre assuntos subjectivos, outra opiniões sobre factos. Numa opinião contrária a factos bem estabelecidos, só sobram duas opções possíveis: ignorância ou má fé.

O teu problema específico é que amiúde tens opiniões sobre factos bem estabelecidos. Aliás, sem problema nenhum, tens opiniões contrárias a factos estabelecidos, como se viu no Yuan, na questão dos CDS ou mais recentemente noutra coisa qualquer que agora me esquece.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

5555

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5555
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2352 em: 2015-11-10 18:09:57 »
eu nao acho nada obvio que o cavaco indigite o Kosta, para mim eh 50/50. este acordo eh uma palhacada


.....concordo. Veremos o que o "queixadas", no meio da sua "letargia" habitual........fará ?........eh.eh.... :-\

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30962
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2353 em: 2015-11-10 18:10:06 »
O maximo pode acontecer e mesmo grecia

A Grécia pode ser um exemplo para o que disse. O Syriza pretendia apresentar um OE sem austeridade e não conseguiu, isso causou instabilidade, e sentiu-se obrigado a ir a votos.
O OE enviado pelo PS pode tb ser rejeitado pela UE, e isso pode tb causar alguma instabilidade entre PS e o resto da esquerda, sobretudo se não houver a possibilidade do OE incluir algumas medidas que estão no acordo de esquerda.

há aí qualquer coisa que não estou a compreender joão.
a UE não tem que aceitar ou deixar de aceitar.
já não estamos sob nenhum programa de ajuda.
mesmo que a UE tentasse fazer pressão através do BCE, isso seria indiferente, uma vez que a partir de Janeiro isso deixa de ser problema dos governos.

não há nenhum processo formal ou informal de aprovação de orçamentos nacionais, pela parte da UE.
era o que mais faltava.

L

Penso que ainda não compreendeste a parte que se o BCE fecha as torneiras, os bancos implodem, e depois a recapitalização é feita pelo próprio Estado e tem uma probabilidade associada de se perderem parte dos depósitos acima dos 100,000 EUR. Isto mesmo sem o Estado incumprir como queres, porque com o Estado a incumprir, é pior ainda e a probabilidade de se perderem depósitos é muito maior.

De resto, a probabilidade de se perderem depósitos pode ela própria começar um bank run, o que apressa tudo.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30962
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2354 em: 2015-11-10 18:11:55 »
Mas Troika nao esta ca

podem andar gastar o que quiserem durante uns tempos

so BCE pode tirar tapete


isso e falso lark nao ha garantia dos depositos europeia

o draghi ja o disse

quem é que está falar de garantia dos depósitos?
parece-me que vou ter que postar pela terceira vez a mesma coisa.

L

Vais postar algo que não compreendes.

E mais tarde, à medida que os factos se começarem a revelar evidentes, vais manter a tua opinião sejam quais forem os factos.

Sabes que isso não te é inédito. De momento acreditas piamente que a pressão do BCE acaba no fim do ano. Quando tal é simplesmente falso. Logo a dinâmica descrita já está em marcha.
« Última modificação: 2015-11-10 18:12:12 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30962
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2355 em: 2015-11-10 18:18:02 »
Eu acho que há muita gente que não percebe que o PCP não é o BE. O BE é um Syriza, um partido burgês que rapidamente se torna num PS versão 2, se isso for necessário para manter o protagonismo. Mas o PCP é de outra fibra.

Se as contas públicas resvalarem e deixarem de cumprir o Pacto de Estabilidade e Crescimento o PCP jamais irá aceitar tomar medidas para cumprir metas impostas pela Europa (atenção que a Europa não impõe medidas mas sim metas, mas mesmo isso o PCP vai-se recusar a aceitar).

Portanto, é rezar para que as metas do défice sejam cumpridas. Caso contrário adeus acordo com o PCP.


A lógica do PCP é consistente. É algo assim:
* Se as metas não estão a ser cumpridas, é porque as metas estão no local errado.

Aliás, macabramente irónico é que isto relembra a grande fome na China (quando a China era efectivamente comunista). Existiam projecções para a produção agrícola, feitas optimisticamente por camaradas que queriam ficar bem vistos. Quando as projecções não foram alcançadas o que sucedeu em muitos casos? Bem, o problema não podia ser das projecções feitas pelos camaradas, pelo que obviamente os agricultores reaccionários estavam a esconder comida! Resultados:
* A fome afectou mais os produtores do que os consumidores urbanos.
* Aos produtores levaram-lhes em muitos casos tudo, não lhes deixando sequer comida para a sua própria subsistência.
* Uns quantos produtores foram ainda acusados e executados por esses mesmos crimes de andarem a esconder comida que estava no plano.

O comunismo é uma coisa especial. Os factos não são propriamente o expoente máximo no comunismo.
« Última modificação: 2015-11-10 18:18:31 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30962
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2356 em: 2015-11-10 18:25:43 »
Mas Troika nao esta ca

podem andar gastar o que quiserem durante uns tempos

so BCE pode tirar tapete


isso e falso lark nao ha garantia dos depositos europeia

o draghi ja o disse


quem é que está falar de garantia dos depósitos?
parece-me que vou ter que postar pela terceira vez a mesma coisa.

L


Schäuble's ticking clock

Here's a fact about the Greek financial crisis that doesn't seem to be widely reported: in just under five months, the rules of the game are going to change, and the changes will probably tilt the balance of power in favor of the Greek government and against the Troika.

Here's the story.

As we've learned over the past two months, the Troika's biggest stick is the ability (and willingness) of the European Central Bank to cripple the banking system of a Eurozone member state by denying it liquidity.

Now, for a central bank to deliberately destabilize a financial system under its care is, as far as I can tell, unprecedented in the history of modern central banking.  And it is unimaginable that the countries composing the Eurozone would have signed up in the first place if the ECB "charter" had explicitly given the central bank the role of "enforcer" of the terms of the growth-and-stability pact (or of pretty much anything else).  So the ECB's actions would have been jaw-dropping enough under the original rules of the Eurozone.  But the reality is worse.

In 2013, the European Commission designated the ECB to be the authoritative bank regulator for the Eurozone.  (1)  The ECB is the entity charged with determining whether a particular bank is solvent.  It is also charged with the responsibility to take early action to force the resolution of insolvent (and likely-to-become insolvent) banks in such a way as to preserve the smooth functioning of the financial system of the Eurozone and of each member state.

It's hard to avoid the conclusion that, if Greece's banks are in such trouble that the ECB is remotely justified in refusing to provide liquidity support, that the ECB is also, in its role as bank regulator, obliged to shut those banks down and see that they are rapidly restructured and recapitalized.

In other words, the ECB is explicitly required by its own enabling legislation to prevent the state of affairs which it deliberately created in Greece.

So what happens in 2016?

On January 1, the final piece of the Eurozone banking union puzzle falls into place:  the responsibility for structuring bank resolution programs will shift from national resolution authorities to a Eurozone-wide Single Resolution Mechanism (SRM), backed by a Single Resolution Fund (SRF).  The goal of this institution is to break, one and for all, the link between the solvency of any particular national government and the stability of its banking system.  In other words, its purpose is to take away the very leverage the Troika has been using to force concessions from the Greek government -- the threat that "insolvent government = banking system collapse."

The Single Resolution Fund is also, to be perfectly frank, a de facto transfer union.  Nominally, of course, it is no such thing, because there must never be such a thing, because...reasons.  How does this work?  The SRF is to be funded by compulsory levies charged against banks.  These, we are assured, are not taxes, and banks are not taxpayers, so no tax money is involved. (Seriously.) In any event, over the next several years (there's a transition formula), the SRF will evolve from a nationally compartmentalized fund into a single entity fully mutualizing the cost of bank resolution across all countries of the Eurozone.   And in the interim, the fund is authorized to borrow against future charges-to-banks-that-are-not-a-tax-because-reasons.

What does this mean for Greece?  A couple of things.  First, it gives the Greek government a way to force the "are they solvent or aren't they" issue.  If the Greek national authorities declare one or more banks to be in danger of insolvency, they can ask the SRM to help create a resolution plan.  The ECB could prevent this, but only by explicitly declaring said banks not merely solvent, but safe.

Second, the existence of the SRF, even in its initial "compartmentalized" form, drastically reduces the uncertainty associated with declaring a Greek bank insolvent.  Under current rules, it's not 100% clear that the ECB is required to provide financial support to make an orderly resolution feasible.  (I would argue that it's strongly implied, but given the ECB's demonstrated willingness to ignore its responsibilities when it come to Greece, I certainly wouldn't rely on it.)  The responsibilities of the SRF are indisputable.

So: it is settled EU policy that the insolvency of a particular Eurozone government shall not destabilize the financial system in that or any other Eurozone country.  And, to that end, financing bank resolutions is a responsibility of the Eurozone banking system as a whole, not of individual Eurozone governments.  Good.  But it's hard not to suspect that some in the EU, in writing and blessing these rules, had in mind a silent caveat: "except for Greece."

In fact, it's not hard to imagine what might happen if the first use of the SRF were to recapitalize, say, Alpha Bank.  The German press, among others, would take a sudden interest in the SRM and the SRF, and might not be inclined to accept the notion that compulsory payments to a governmental entity are, in some fundamental sense, not "taxes."  And somebody, somewhere will accuse the Merkel government (with some justice) of having signed on to a stealth transfer union, which is "bailing out" Greek banks.  Hijinks ensue.

How could EU policymakers have convinced themselves that that the SRM would never be applied to Greece?  My personal guess would be that it involved the same form of self-deception entailed in all games of "kick the can down the road," the expectation -- born more of wishful thinking than of reason -- that, somehow, these things will work out before the moment of truth arrives.

But now the moment of truth is awfully near.

All of which might help to explain Wolfgang Schäuble's evident desire to push Greece out of the Eurozone as quickly as possible.  There's a ticking clock: in five months, it becomes a whole lot harder for the Troika to hold the Greek banking system hostage, and the consequence of trying -- the activation of the SRM to recapitalize insolvent Greek banks -- could have interesting political repercussions in Germany and elsewhere.

I'm very curious to see what's going to happen next.

--------------------------------------

(1) This became effective on January 1, 2014.  The ECB exercises direct supervision of a number of large banks, while supervising the rest through the national regulatory authorities.  However, there seems to be no doubt of the ECB's authority to override the judgment of a local regulator should a difference of opinion arise as to the solvency of a particular institution.

fonte


aqui está.

L



O SRM é um mecanismo que descreve como se devem processar as resoluções, e o SRF é apenas um fundo "tipo" FMI para financiar os bancos durante a sua resolução mas não para os recapitalizar. A resolução em si é similar ao que a FDIC faz, eliminando accionistas, credores, e se necessário depósitos acima do fundo de protecção nacional.

Ou seja, se o BCE não apoia, tens bancos a terem que ser resolvidos. Não é um mar de alegrias, é antes um Chipre -- onde os bancos continuaram a funcionar, repara, que é o objectivo do SRM e SRF. A menos, claro, que te pareça o Chipre um mar de alegrias.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Zel

  • Visitante
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2357 em: 2015-11-10 18:27:30 »
o mr neo está a quase a sagrar-se campeão mundial de chamar estúpidos aos outros.

a não concordância com as suas teses implicam (para ele) a não compreensão do problema em questão.

Não concorda comigo? Não percebe nada disto!

O passo seguinte é afirmar que se não se percebe é porque se é estúpido ou se está a mentir - isto é, o acusado percebe, mas afirma o contrário.

Depois de mais umas iterações, quando a sua tese já foi desmentida ou está prestes a sê-lo, a acusação de mentiroso torna-se fulcral e justifica a sua fuga do debate.
Se o neo tivesse poderes de moderação, não duvido que justificaria o banimento do interlocutor, com a acusação de ter mentido.

É um modus operandi já bastante conhecido. É surpreendente que ainda provoque reacções de indignação. A mim faz-me bocejar.

Não deixa de ser, no entanto,  uma forma de actuar extraordinariamente totalitária e intolerante de outras opiniões.

L

Uma coisa são opiniões sobre assuntos subjectivos, outra opiniões sobre factos. Numa opinião contrária a factos bem estabelecidos, só sobram duas opções possíveis: ignorância ou má fé.

O teu problema específico é que amiúde tens opiniões sobre factos bem estabelecidos. Aliás, sem problema nenhum, tens opiniões contrárias a factos estabelecidos, como se viu no Yuan, na questão dos CDS ou mais recentemente noutra coisa qualquer que agora me esquece.

o lark eh um especialista de todos os assuntos mas que falha em tudo o que realmente interessa e papa toda a propaganda que lhe agrada
hoje bem podia ter ficado calado em relacao ao acordo, foi comico  :D
« Última modificação: 2015-11-10 18:31:38 por Camarada Neo-Liberal »

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30962
    • Ver Perfil
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2358 em: 2015-11-10 18:28:47 »
na pratica este acordo eh uma fraude, nao ha uma nova maioria de esquerda mas sim um golpe para retirar um governo minoritario que ganhou as eleicoes e meter la um que perdeu

Camarada, à esquerda em Portugal tudo é possível. Mas a verdade é esta: só têm esta possibilidade porque 62% votou em partidos de esquerda. É triste que a maioria do país - incluindo os que votaram à direita - irão sofrer as consequências. Mas por essa razão é que somos um país atrasado. Não há volta a dar.

Agora é procurar estratégias que nos possa defender nos próximos tempos. Ainda bem que não sou rico, senão estava a transpirar neste momento sobre o que fazer aos meus investimentos.  :D

muita da gente que votou no PS nao tem culpa nenhuma disto, foram bem enganados
isto agora so se resolve com eleicoes

Mas só com a possibilidade daquelas medidas SEM se saberem as medidas de receita, o PS teria ainda mais votos ...  :D
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Zel

  • Visitante
Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2359 em: 2015-11-10 18:29:04 »
a CGTP ja veio hoje dizer que quer mais do que esta no acordo e que isto eh so o inicio... eles dizem que querem mudar mais leis laborais

eu bem disse que isto ia ser giro... um governo minoritario nas maos dos comunistas