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Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 392481 vezes)

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2860 em: 2015-11-25 17:25:58 »
nao faz sentido pedir o mesmo a coligacao pois sao ideologicamente muito compativeis, o que os dividiu no passado foram acima de tudo problemas pessoais

Problemas pessoais derivados de divergências politicas.  :P
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Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2861 em: 2015-11-25 17:30:12 »
Quando PCP aceitar negociar com Ps como o PSD/CDS

acaba como todos na europa...
porque partido comunista so e forte em portugal?
« Última modificação: 2015-11-25 17:30:45 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2862 em: 2015-11-25 17:59:22 »
O consenso da população portuguesa achava que o Cavaco devia dar posse ao Passos e que, se o governo caisse, Costa devia governar. O Cavaco fez aquilo que era mais consensual.

E fez mais do que Soares socialista, que em 87 se recusou a dar posse um governo PS e PRD, que tinha igualmente o apoio do PCP.

Se Cavaco quisesse ser tendencioso e direitista, teria optado por um governo de gestão.

João, esta é daquelas coisas em que a realidade não é binária,  em que não há apenas um ZERO de um lado e um UM do outro, ou seja, há uma série contínua de comportamentos que constituem meios termos entre um lado e o outro (entre o tendencioso e o neutro), sendo que, ao verificarmos factualmente que ele não fez as mesmas exigências ao Passos que fez ao Costa, então podemos inferir que houve um comportamento descriminatório e tendencioso. Pode não ter sido MUITO tendencioso (aí teríamos um governo de gestão), mas não foi de todo neutro. Alguns comentadores falam nesta diferença de tratamento.

Não respondi a esta questão, pq achei que já tivesse sido respondida. Mas sabes se a PAF não tinha essas questões já referidas no programa de governo? Se calhar, já tinha. Sabes tb se o Cavaco não fez exigências ao Passos, quando governou? Dizem que fez. Dizem que exigiu que o CDS tivesse determinado nº de lugares no governo. E o Cavaco chegou até a obrigar o Passos a aceitar eleições antecipadas, depois do episódio da demissão irrevogável do Portas. O Seguro é que não quis chegar acordo com a direita numa matéria qualquer, que já não me lembro qual foi, e por isso, não houve eleições antecipadas.
Para além disso, quanto à PAF, não existia duvida de que era a favor do Tratado Orçamental e Nato, etc... pq PSD e CDS são a favor das duas coisas.
Quanto a um governo PS, com apoio de CDU e BE, é que podia existir dúvida, pq CDU e BE são contra as duas coisas.

O Cavaco teria sido MUITO tendencioso se não tivesse dado posse ao Costa. E mesmo assim, seria discutível, pq se poderia argumentar que o socialista Soares não deu posse a um governo PS, PRD, tb com apoio do PCP.

Sinceramente, acho mais que tu é que estás a ser MUITO tendencioso ao dizer que o Cavaco foi MUITO tendencioso  :) , por o Cavaco ter feito umas exigências que até consideraste que eram aceitáveis.
Eu acho até que já tinhas falado (e bem) de algumas antes mesmo do Cavaco falar delas. Falaste delas por causa dos discursos do Cavaco.
« Última modificação: 2015-11-25 23:43:45 por João-D »

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2863 em: 2015-11-25 18:33:01 »
Sinceramente, acho mais que tu é que estás a ser MUITO tendencioso ao dizer que o Cavaco foi MUITO tendencioso  :) , por o Cavaco ter feito umas exigências que até consideraste que eram aceitáveis.
Eu acho até que já tinhas falado (e bem) de algumas antes mesmo do Cavaco falar delas. Falaste delas por causa dos discursos do Cavaco.

João, logo respondo com mais tempo, mas eu não disse que o Cavaco foi MUITO tendencioso. O MUITO foi usado para relativizar o nível de "tendenciosismo" (eheh)---para contrapor ao teu "não foi tendendioso".

logo... (gotta run now)
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Tridion

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2864 em: 2015-11-25 18:50:11 »
Eu gosto do novo governo, experiência e caras conhecidas...falta só um PM que seja um animal político.

Parece que estamos outra vez em 2005.
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Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2865 em: 2015-11-25 18:54:21 »
nao faz sentido pedir o mesmo a coligacao pois sao ideologicamente muito compativeis, o que os dividiu no passado foram acima de tudo problemas pessoais

Problemas pessoais derivados de divergências politicas.  :P

nao foi nenhum problema de base ideologica pois nao  ? nao ha nenhuma comparacao entre as 2 situacoes.
com a pseudo-coligacao de esquerda ja sabemos que aquilo rebenta a minima coisa pois nao concordam em qs nada em termos ideologicos
alias o PS esta muito mais prox do PSD do que do PCP ou BE, acho que sabes isso
« Última modificação: 2015-11-25 18:54:53 por Camarada Neo-Liberal »

Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2866 em: 2015-11-25 19:12:22 »
Sinceramente, acho mais que tu é que estás a ser MUITO tendencioso ao dizer que o Cavaco foi MUITO tendencioso  :) , por o Cavaco ter feito umas exigências que até consideraste que eram aceitáveis.
Eu acho até que já tinhas falado (e bem) de algumas antes mesmo do Cavaco falar delas. Falaste delas por causa dos discursos do Cavaco.

João, logo respondo com mais tempo, mas eu não disse que o Cavaco foi MUITO tendencioso. O MUITO foi usado para relativizar o nível de "tendenciosismo" (eheh)---para contrapor ao teu "não foi tendendioso".

logo... (gotta run now)

Tens razão, li rapidamente e não li corretamente, mas, de um modo geral, acho que o Cavaco foi pouco ou nada tendencioso. Se ele quisesse ser tendencioso, poderia ter feito bem pior.

Eu acho que Cavaco, quando for a tomada de posse de Costa, poderá fazer questão de dar a entender de novo que preferia outra solução governativa, mas acho isso normal. Os presidentes podem ter opinião politica, mas devem tentar fazer aquilo que é mais consensual, e isso o Cavaco fez. Ele foi tb demasiado duro em um ou dois discursos, mas outros presidentes socialistas (Soares e Sampaio) foram igualmente duros em algumas situações. Acho que isso são coisas normais.

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2867 em: 2015-11-25 19:23:37 »
Eu gosto do novo governo, experiência e caras conhecidas...falta só um PM que seja um animal político.

Parece que estamos outra vez em 2005.


....até parece que temos outro destes à vista.....eh.eh.....



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Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2869 em: 2015-11-25 22:22:53 »
Eu acho que Cavaco, quando for a tomada de posse de Costa, poderá fazer questão de dar a entender de novo que preferia outra solução governativa, mas acho isso normal. Os presidentes podem ter opinião politica, mas devem tentar fazer aquilo que é mais consensual, e isso o Cavaco fez. Ele foi tb demasiado duro em um ou dois discursos, mas outros presidentes socialistas (Soares e Sampaio) foram igualmente duros em algumas situações. Acho que isso são coisas normais.

Quanto a estes pontos que apontas, estou concordante. Também penso que é a naturalidade política.

Para clarificar um pouco a minha posição sobre o tendenciosismo:

Na altura em que o Cavaco indigitou o Passos Coelho, há um mês atrás, eu considerei que era o passo lógico que devia de facto ter sido tomado. Vistas as coisas a esta distância, e depois das exigências que o Presidente fez agora ao Costa, mudei um pouco de opinião, pela forma como o Coelho foi "naturalmente aceite" para Primeiro Ministro, e precisamente pelo facto de não ter tido qualquer exigência por parte do Cavaco.

Ser tendencioso não é ter preferências, gostos, inclinações, whatever, em relação a determinadas matérias, ser tendencioso é ter dois pesos e duas medidas, consoante essas preferências.

Se a ideia do Cavaco era garantir um governo com "condições de governabilidade" (e estabilidade, e durabilidade e...), como parece ter demonstrado pelo modo como agiu em relação ao Costa/PS, então não fez absolutamente nada em relação a essa ideia com o Passos Coelho (não lhe exigiu que lhe apresentasse quaisquer garantias - pelo menos que sejam conhecidas publicamente), facto que é agravado pela configuração dos partidos na Assembleia, que em condição alguma permitiriam essas condições de governabilidade. Isto é ter dois pesos e duas medidas. Não digo que as exigências feitas ao Costa devessem ter sido iguais, ipsis verbis, para o Coelho (e lamento ter dado essa ideia nos comentários anteriores), porque obviamente as dúvidas em relação a uma união entre partidos com pilares ideológicos diferentes e partidos que partilham de um espaço muito próximo são diferentes, mas os objectivos dessas exigências, isso sim, é que deviam ser iguais (condições de governabilidade, estabilidade, durabilidade). No caso, nem sequer chegaram a existir para um dos lados. Isto é ser tendencioso.

Quanto ao facto de eu ser tendencioso, não posso negar totalmente que seja, mas até considero que sou muito pouco, pelo menos tomando como base comparativa os demais foristas do Thinkfn (tu és uma grande excepção, pelo que tenho tido oportunidade de ler, e haverá mais um ou outro que também escapam ao epíteto). Eu critico com bastante regularidade pessoas e actos, independentemente do quadrante político em que se encontram. Sou simpatizante de ideias de esquerda/centro, mas critico o Costa quando acho que ele faz asneira, tal como critico o Passos, o Sócrates (que considero o mais aldrabão e perigoso de todos), o Portas e o Cavaco. Apesar de estar naturalmente satisfeito (e esperançoso - essa palavra "esquerdista" e abominável que tanta gente detesta por aqui) com o governo que amanhã entra em funções, critico fortemente a forma como os acordos foram assinados, assim como (a ausência d') o seu conteúdo. Uma atitude que contrasta com a generalidade das intervenções aqui no fórum (e em qualquer outra parte, diga-se). Primeiro que as pessoas admitam que os partidos que apoiam, ou os seus agentes políticos erraram... UI... é um caso sério. Preferem sempre criticar os erros dos adversários, mesmo quando são os mesmos daqueles que apoiam, e remetem-se ao silêncio quando é para criticar os seus. Tendenciosismo.
« Última modificação: 2015-11-25 22:25:28 por Jsebastião »
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Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2870 em: 2015-11-25 22:31:38 »
Se a ideia do Cavaco era garantir um governo com "condições de governabilidade" (e estabilidade, e durabilidade e...), como parece ter demonstrado pelo modo como agiu em relação ao Costa/PS, então não fez absolutamente nada em relação a essa ideia com o Passos Coelho (não lhe exigiu que lhe apresentasse quaisquer garantias - pelo menos que sejam conhecidas publicamente), facto que é agravado pela configuração dos partidos na Assembleia, que em condição alguma permitiriam essas condições de governabilidade. Isto é ter dois pesos e duas medidas.

o sr silva sabia, que o governo do passos não tinha suporte maioritário parlamentar. sabia que a CDU, BE e PS iriam fazer caír o governo. e no entanto resolveu continuar com o teatro, imaginando que estava a marcar pontos algures, na sua fantasia.
só fez perder tempo ao país.
isto é pior que tendenciosismo.
e continua com o teatro ao marcar a investidura do governo para o mesmo dia de uma sessão plenária da AR.
já raia a estupidez.

L
« Última modificação: 2015-11-25 22:31:55 por Lark »
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
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If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2871 em: 2015-11-25 22:56:17 »
Se a ideia do Cavaco era garantir um governo com "condições de governabilidade" (e estabilidade, e durabilidade e...), como parece ter demonstrado pelo modo como agiu em relação ao Costa/PS, então não fez absolutamente nada em relação a essa ideia com o Passos Coelho (não lhe exigiu que lhe apresentasse quaisquer garantias - pelo menos que sejam conhecidas publicamente), facto que é agravado pela configuração dos partidos na Assembleia, que em condição alguma permitiriam essas condições de governabilidade. Isto é ter dois pesos e duas medidas.

o sr silva sabia, que o governo do passos não tinha suporte maioritário parlamentar. sabia que a CDU, BE e PS iriam fazer caír o governo. e no entanto resolveu continuar com o teatro, imaginando que estava a marcar pontos algures, na sua fantasia.
só fez perder tempo ao país.
isto é pior que tendenciosismo.
e continua com o teatro ao marcar a investidura do governo para o mesmo dia de uma sessão plenária da AR.
já raia a estupidez.

L

Subscrevo.

Mas acho que no meio de muita asneirada e narcisismo fez duas coisas bem, ainda que não "totalmente" bem. Uma foi ouvir alguns parceiros sociais, (faltou ouvir o orgão mais importante: o Conselho de Estado), e outra foram as exigências ao Costa, porque a matéria nos acordos é ténue, omissa e inconsistente (faltou ter havido uma posição semelhante com o Passos, mas que como expões, nunca seria opção para o Cavaco).
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Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2872 em: 2015-11-25 22:56:32 »
nao faz sentido pedir o mesmo a coligacao pois sao ideologicamente muito compativeis, o que os dividiu no passado foram acima de tudo problemas pessoais

Problemas pessoais derivados de divergências politicas.  :P

1 - nao foi nenhum problema de base ideologica pois nao  ? nao ha nenhuma comparacao entre as 2 situacoes.
2 - com a pseudo-coligacao de esquerda ja sabemos que aquilo rebenta a minima coisa pois nao concordam em qs nada em termos ideologicos
3 - alias o PS esta muito mais prox do PSD do que do PCP ou BE, acho que sabes isso

1 - É verdade, não foi, e também é verdade que as duas situações não tem comparação contextual, mas têm comparação quanto ao factor "estabilidade" e "durabilidade". Isto para dizer que até numa coligação aparentemente muito mais sólida podem haver factores disruptivos extremos, com origem em divergências de opinião político-partidárias. No caso concreto, para as resolver, foi necessário um dos envolvidos ter voltado atrás com a palavra---atitude até comum na pessoa em questão--- e ter-lhe sido oferecido um cargo hierárquico mais elevado.

2 - Não sabemos nada disso. Podemos é ter expectativas e desejos. Eu conheço as tuas e tu conheces as minhas. Eu estou a torcer para que bata certo, e para que o governo seja "bom". Tu estás a torcer para que haja confusão a torto e a direito e para que novas eleições sejam convocadas o mais rapidamente possível.

3 - Certo. Concordo. Mas lembrar-te-ás daquilo que eu referi acerca deste acordo entre as esquerdas: que era uma jogada do PS que lhe permitiria governar num espaço muito mais próximo do PSD não ficando sob alçada deste. Os acordos com o BE, PCP e PEV puxaram ligeiramente este espaço de governação mais para a esquerda, mas continuamos num programa que está bastante mais próximo da ideologia do PSD do que está da extrema esquerda. Até ver, foi uma jogada que resultou, mesmo que o futuro possa trazer dissabores (é uma hipótese que tenho necessariamente de considerar).
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Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2873 em: 2015-11-26 00:12:09 »
a Reaccao anda nas ruas, camaradas

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2874 em: 2015-11-26 00:31:14 »
a Reaccao anda nas ruas, camaradas

Bom, os graffitis do PCTP ao menos tinham arte, narrativa, substância, empenho. Esta "reacção que anda nas ruas" nem atrevimento parece ter para sair do mero rabisco poluente.

Faz cá falta o centurião: «Romanes Eunt Domus!!!»
« Última modificação: 2015-11-26 00:31:44 por Jsebastião »
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Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2875 em: 2015-11-26 00:34:09 »

camaradas e tudo em grande.
« Última modificação: 2015-11-26 00:37:43 por Reg »
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Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2876 em: 2015-11-26 00:40:35 »
Jsebastião, não acho que sejas muito tendencioso. Como disse em cima, eu é que não tinha lido corretamente o q tinhas escrito. Percebi que tinhas escrito que o Cavaco tinha sido muito tendencioso, mas não foi isso q escreveste.

Quanto às exigências, acho que o Cavaco fez as exigências ao PS, pq o PS foi para o governo com o apoio de dois partidos que não são (ou são menos) europeístas, e que dizem ser contra, por exemplo, o Tratado Orçamental e a Nato, e tb porque essas questões não estavam esclarecidas nos acordos que assinaram.

No caso da coligação, a questão acho que não se põe da mesma forma, pq PSD e CDS são europeístas e sabe-se que concordam com essas questões, votaram a favor delas, ao contrário do BE e CDU, que votaram contra. Tratava-se tb de uma coligação, com um programa eleitoral comum, que até esteve junta no governo anterior. E se calhar essas questões estavam tb referidas no programa da PAF, e daí não haver necessidade de as exigir de novo.

Eu, sinceramente, depois do discurso duro do Cavaco, cheguei a pensar que o Cavaco fosse dificultar mais a vida ao Costa. Ele podia ter sido mais exigente, podia ter, por exemplo, exigido que CDU e BE assinassem um papel a dizer que respeitariam a posição do PS nas questões europeias. O Cavaco podia ter tentado provocar um desentendimento entre PS e os outros partidos de esquerda, mas não fez isso no final.

Tendo em conta que a PAF ganhou as eleições e que o Cavaco é de direita e não vai nada à bola com BE e CDU, eu acho que ele acabou até por ser simpático para o PS.
« Última modificação: 2015-11-26 00:49:23 por João-D »

Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2877 em: 2015-11-26 00:40:52 »
Se a ideia do Cavaco era garantir um governo com "condições de governabilidade" (e estabilidade, e durabilidade e...), como parece ter demonstrado pelo modo como agiu em relação ao Costa/PS, então não fez absolutamente nada em relação a essa ideia com o Passos Coelho (não lhe exigiu que lhe apresentasse quaisquer garantias - pelo menos que sejam conhecidas publicamente), facto que é agravado pela configuração dos partidos na Assembleia, que em condição alguma permitiriam essas condições de governabilidade. Isto é ter dois pesos e duas medidas.

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se nao gostas de viver na ineficiencia processual da democracia experimenta a eficiencia duma ditadura

mostras que nao percebes como funciona um pais com instituicoes democraticas e pior, nao tens nocao do erro e andas por aqui a exibi-lo
quem derruba o governo eh o parlamento, nao sao os lideres partidarios. senao nem precisavamos de parlamento. portanto a conversa do lideres dos
partido nao substitui o voto do parlamento. nao perceber isto eh nao perceber nada do sistema politico.

a tua opiniao eh ainda mais ridicula qd os gajos nem acordo tinham na altura para apresentar ao PR, demoraram ainda mais um mes a negociar a coisa.
« Última modificação: 2015-11-26 01:09:17 por Camarada Neo-Liberal »

Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2878 em: 2015-11-26 00:49:46 »
porque dizes que plano vai ser igual PSD/CDS?
smart money ja esta sair
-empresas meter dividendos recorde ate final ano

-ate sindicado do ps o diz
http://rr.sapo.pt/noticia/40370/nos_ultimos_dias_houve_fuga_de_capitais_do_pais_alerta_patrao_dos_patroes
CIP e do PS certo?

devem acreditam tanto acordo como nada ja estam pedir mao ao psd/cds
O presidente da CIP espera ainda que, ultrapassa a indefinição política, o ambiente de crispação possa dar lugar a um ambiente de responsabilidade, porque o país exige que PSD e CDS se entendam com António Costa.
« Última modificação: 2015-11-26 01:00:11 por Reg »
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Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2879 em: 2015-11-26 01:02:20 »

mostras que nao percebes como funciona um pais com instituicoes democraticas e pior, nao tens nocao da tua ignorancia e andas por aqui a exibi-la
quem derruba o governo eh o parlamento, nao sao os lideres partidarios. senao nem precisavamos de parlamento. portanto a conversa do lideres dos
partido nao substitui o parlamento. nao perceber isto eh nao perceber nada do sistema politico.


a tua opiniao eh ainda mais ridicula qd os gajos nem acordo tinham na altura para apresentar ao PR, demoraram ainda mais um mes a negociar a coisa.

Neo, mas não estás a considerar factores, relações nem contextos de dependencia entre uns e outros (e mais face tudo o que se move à volta), o que é incorrecto.
« Última modificação: 2015-11-26 01:17:04 por Jsebastião »
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