Seja qual for a ideia, o pior possível do que imaginas nunca chegaria ao resultado efectivo que o Castro conseguiu.
Não existe nada neste mundo que seja tão negativo economicamente, a prazo, como o comunismo.
Desse modo enunciado, posso concordar com a tese. O comunismo não presta. Não só pelos resultados que alcança e os efeitos que produz, mas logo à partida, tem embutido nos seus princípios o veneno do seu desastre: não respeita as pessoas, porquanto lhes recusa a autonomia da sua própria liberdade. E essa autonomia não se decreta simplesmente, requer a força e o direito de a defender. Um estado de direito, mesmo num Império, reconhece a cidadania dos seus governados, o poder e o direito de propriedade, da terra, dos meios de produção, da liberdade de trabalhar sem ser escravizado, o direito a trabalhar e o direito ao ócio ainda que para tanto haja de viver-se acomodado a uma condição menos confortável de existência, tudo isto é negado nos princípios teóricos do comunismo; não surpreende a estagnação que acarreta nas sociedades. Mas aceitar isto está muito longe de concordar que interesses particulares, forças derivadas da propriedade de meios de produção e de riqueza acumulada, se sobreponham aos direitos naturais de bem-estar viável e sustentável das populações governadas por políticos em nome e para serviço dos povos, explorando as comunidades com sobrepreços monopolísticos, verdadeiros impostos ilegítimos cobrados à custa do povo e para mero enriquecimento de plutocratas e seus serventuários sem nenhuma vantagem para os espoliados indefesos.