o problema e querem e ser donos
A actual “lei das rendas” é uma lei de 2006, ou seja, do tempo de Sócrates e de Costa.
depois para manter poder aliados comunistas mudam lei
Das alterações relevantes feitas em 2017 e 2019 (no tempo da geringonça), podemos assinalar as seguintes:
a diminuição da indemnização ao senhorio pelo atraso no pagamento da renda, de 50% para 20%;
o aumento do número de rendas em atraso para fundamentar o despejo e do prazo suplementar dado ao arrendatário para repor as rendas antes de o senhorio poder intentar o procedimento de despejo;
a imposição do prazo mínimo dos contratos;
aumento de dois para cinco anos para o aviso prévio no caso de denúncia imotivada nas circunstâncias admitidas pela lei.
mas quem dono disto tudo e sempre mesma malta
Nos últimos anos, a esquerda andou sempre a falar das elevadas rendas, sugerindo que a culpa era dos proprietários que queriam “ganhar dinheiro” à conta dos arrendatários. Estas medidas agora anunciadas levam-nos a pensar que aquilo que o governo quer é que sejam os proprietários a fazer acção social, cedendo as suas casas para arrendamento, mesmo contra a sua vontade, em CASAS DEVoLUTAS
ou seja voltamos ao mesmo como 25 abril social com casas dos outros
Dito isto, o governo acha que a concretização do direito à habitação – que é constitucionalmente protegido e, portanto, a sua importância não está em causa neste meu comentário – deve ser feita à custa dos proprietários e dos senhorios. Esta ideia assenta precisamente na visão ideológica de um PS, socialista, mas cada vez mais comunista: a ideia de que há uma classe explorada e uma classe exploradora – o grande capital e o patronato – esquecendo-se de alguns dados muito importantes:
Nem sempre os senhorios são detentores de grande capital: muitas vezes, são pequenos aforradores, que investiram as suas poupanças em imóveis para arrendar e que dependem das rendas para sobreviver com dignidade;
Não há nenhuma evidência (científica ou outra) de que o Estado ou as entidades públicas são melhores gestores que os privados, bem pelo contrário
Por fim, não é a habitação que está a ser “sonegada aos portugueses” (como já vi escrito por aqui num artigo do Paulo Trigo Pereira); o que está a ser sonegado aos portugueses é a capacidade de suportar os custos da habitação. Enquanto o governo continuar a considerar uma pessoa que ganha €1500 por mês como “rica”, não é possível aceder, de facto, a habitação condigna
O terceiro trauma esteve na crise dos socialistas europeus a partir de 2010. Na Grécia e na França, desapareceram. Em Espanha, pareceu que ia acontecer o mesmo. A lição aprendida foi que não se podia deixar espaço livre à esquerda. Era preciso fazer do PS a casa dos radicalismos. Por isso, vemos agora António Costa, depois da geringonça, empenhado em arranjar umas barbas marxistas. Nas entrelinhas, vai-se dando a entender que não se passa nada, que é como a lei de 2006 do IMI triplicado, que não penalizou mais do que 500 casas devolutas em Lisboa. Mas nas manchetes, é só lições ousadas sobre os limites do direito de propriedade: há que tirar oxigénio ao BE e ao PCP, que tentam usar a inflação para voltar a função pública contra o governo. De repente, já ninguém está a falar do radicalismo do STOP, mas do radicalismo da ministra da Habitação.
ou seja ps.... esta segurar o seu chega da esquerda dentro do ps... para nao voltarem ao BE e PCP ou sindicato stop