abolindo a relativa incomunicabilidade
da cultura e modos de viver das sociedades.
Essa parte do modo de viver é só aquele com a qual concordas ? É que há pessoas cujo modo de viver é ver os programas da bola, as novelas ou os reality shows e tu pareces muito crítico disso, ao ponto de, implicitamente, parecer que até defendes a sua proibição. Não estás, então, a querer condicionar um modo de viver que essas pessoas escolheram voluntariamente, achando que devem ler, ouvir música clássica e outras coisas que entendas como mais "úteis" ?
Noto um enviesamento crónico nas tuas respostas de rejeição
que se ancoram todos na premissa que pressupões
de eu ser político e ter influência em decisões
colectivas. Não é o caso. Exprimo o que
penso, valorizo e prefiro, sobre
o que destituo por nada
valer.
Daí a 'impor' que pensem e prefiram
o que eu valorizo, vão passos que não dou.
(nem me chamo 'passos-de-coelho')
É que eu não acho que as pessoas devam 'ouvir música clássica',
como não acho que as pessoas 'devam ser do Porto' (lol)
só porque alguns gostam de ambas essas 'coisas'.
Não é nada disso.
Mas é sim, - e tens toda a razão -, em atribuir-me
a maior depreciação por 'jogos-de-bola', 'telenovelas',
'reality shows', máquinas de café-n'expresso, abortográficos,
cafés com televisão. esplanadas com música e rádio, etc.
Pois tudo isso é pura poluição do bom gosto.
Globalmente, em generalidade, acho deprimente
e sem qualidade quem quer viva 'bonificado'
por tais 'prazeres'. Mas tudo tem
de entender-se em termos
hábeis.
Pessoas imersas nesses submundos de mau gosto,
podem muito bem ter excelentes qualidades,
e ser um prazer conhecê-las e delas
ser amigo, ainda que sem
partilha de gostos.
É assim que pensa um cidadão.
Se fosse político, com poder,
de certeza que colocaria
o dedo no prato
da balança
para dar preferência, prioridade,
a culturas de bom gosto,
incluindo actividades
como a
tauromaquia
et alter!