Nada impede de iniciar reflexões pela premissa «E.U. iguais aos outros».
Só que, de uma premissa, enunciado falso podem deduzir-se
conclusões quer verdadeiras quer falsas.
Sucede que «E.U. não são iguais aos outros».
Emitiram e emitem uma moeda-papel que serve
de meio de pagamento e de entesouramento
internacional. Daí endividarem-se
quase ilimitadamente e quanto
mais gastarem mais animam
a economia internacional.
Nisso, têm baseado o seu crescimento interno
e poderio exterior, incluído científico e militar.
Se outras divisas se erguem disputando por si
o domínio monetário e creditício do comércio
internacional, é natural que os E.U. forcem
as respectivas economias a dispensarem
a exagerada demanda de dólares,
via excedentes comerciais
na exportação para os E.U.
Veremos se lhes será fácil acudirem eles próprios
aos bens que pretendem comprar menos.
E se estão convencidos da superioridade
da sua indústria de armamento,
apta a crescer ainda mais,
- dos outros passando
a ser pagos -,
pode ser que os planos lhes saiam frustrados,
se o «resto do mundo» desatar a entender-se
entre si, dispensando o belicismo
pseudo-defensivo instigado
desde sempre pelos
ditos E.U.
…
Claro, isto é um mero 'discorrer',
como também o foi o do 'Observador'.