Eis agora os dados referentes ao mês de abril, nos últimos 24 anos.
No cômputo geral, os números são razoavelmente similares aos que vimos antes para a semana da Páscoa, sendo os valores totais e médios para o período (1990-2013) sensivelmente o dobro dos registados nas 4 sessões antes da Páscoa. Atenção, contudo, que esta observação só é válida para o conjunto dos dados e não se traduz em qualquer correspondência dos anos considerados individualmente.
O mais importante é que a valorização média em abril tem sido de 1,8% e os grandes ganhos superam claramente as perdas elevadas, as quais são muito raras nesse mês. Apenas em 2000 e 2002, o SPX desceu mais de 3% em abril, tendo havido 7 anos (30% da amostra) em que as subidas mensais superaram esse valor percentual.
Este ano, nas 9 sessões iniciais de abril, o SPX (cash) perdeu exatamente 3% ou 56,6 pontos o que, em termos estatísticos, aumenta a probabilidade de haver alguma recuperação até final do mês, tendo em vista os valores médios referidos.
Já fora da AT convencional, existe um outro fator mais exótico e que tenho referido episodicamente em intervenções anteriores. Na próxima terça-feira, dia 15, vai ocorrer um
eclipse total da Lua, que não será visível na Europa. Já no final do mês, dia 29, vai ocorrer um
eclipse solar, apenas visível nas latitudes mais elevadas do hemisfério sul.
E sim, isto tem relevância para o trading como atividade altamente sujeita a influências psicológicas e emocionais que podem ser despertadas por causas externas, neste caso subtis modificações do campo eletromagnético terrestre e a consequente alteração do nosso
ritmo circadiano.
Vou também explicar tudo isto com quadros e tabelas que relacionam os vários tipos de eclipses e o comportamento dos índices acionistas, para melhor se compreender por que razão, já desde finais de março, venho anunciando uma 1ª quinzena negativa em abril (já confirmada) e uma 2ª quinzena bem mais positiva (a confirmar). No fundo, tudo se resume a saber utilizar da melhor forma possível a teoria das probabilidades aplicada aos mercados, servindo-se para isso de indicadores NÃO financeiros, mas que atuam muito bem como "sentinelas" ou indicadores avançados que prevêm (em termos probabilísticos) o que poderá ocorrer no futuro, segundo os padrões já antes observados.
Em suma: pura lógica matemática... indutiva e muito prática!