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Autor Tópico: A perseguição ao homem branco  (Lida 102085 vezes)

Smog

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #820 em: 2017-09-26 23:44:19 »
Colocar o QI como variável dependente também é estranho, visto que a maior parte do QI é herdado. O estatuto sócio-económico é uma consequência do QI (daquilo que o QI mede), e não o contrário. Tal como o sucesso académico, e uma montanha mais de coisas.

Dito de outra forma, o sucesso da pessoa é uma função da sua inteligência. Um estudo que procure explicar a inteligência como função do sucesso é uma coisa obviamente sem sentido. É como procurar explicar a velocidade de um atleta como consequência do tempo que faz numa corrida, em vez de ver o tempo que faz numa corrida como sendo uma função da velocidade.

Não é assim: o estatuto sócio-económico é definido pela sociedade onde o individuo está imerso. Eu posso ter um grande QI (genótipo) mas o meio não permitir que o use (fenótipo).
Eu bem tento explicar-lhes esta coisa simples d dos genes versus ambiente ( que os miúdos estudam na escola) mas vocês não me ligam... >:(
Vamos ver:
no meu DNA(genótipo) posso ter um gene que diz que sou alta; e não entanto ser uma pessoa baixa(fenótipo) porque por acaso na minha terra os alimentos são pobres em cálcio ( ou outra treta qq) e o meu corpo, apesar de potencialmente poder ser alto, na verdade acaba baixo.
ou seja,
os genes nem sempre se expressam- ás vezes as características genéticas ficam escondidas.

Assim, se eu viver numa região pobre, a minha família for pobre, não houver recursos como bibliotecas, se não houver estimulo e exemplo de leitura, etc, etc (tudo ambiental) eu até posso ter potencialmente um QI alto e ele não se desenvolver.
na escola há muita reprodução social - consequência do QI ou da pobreza?
Ou vice versa para os locais ricos.

Tudo isto é em média, e na sociedade onde isto é medido não existem impedimentos gigantes.

E além do mais, isto tende a verificar-se em muitas sociedades diferentes.

Podemos sempre tentar arranjar excepções. Mas a grande excepção que existe à inteligência produzir maior valor é essencialmente o socialismo/comunismo.

---

Sobre uma região pobre. Bem, uma região pobre habitada por pessoas muito inteligentes tende a não continuar pobre. A riqueza não é uma coisa intrinseca a um local ... a riqueza vem essencialmente de fazer coisas para os outros.

Vê Israel.
sobre a frase a bold : obrigado! É essa a minha profissão! ;D
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Incognitus

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #821 em: 2017-09-26 23:45:31 »
É essa a profissão de toda a gente.
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #822 em: 2017-09-26 23:46:50 »

Agora, se eu fosse judeu (ou de outra minoria numericamente bastante pequena e bastante bem sucedida) não ficaria especialmente contente com teses genéticas sobre a superioridade do meu grupo. Tais teses podem, no curto prazo, inchar os egos de muitos, e dar muitas conversas de salão interessantes em New York, por ex, mas a médio prazo devem ser nocivas para esse povo. O ideal, para um grupo que já sofreu perseguições, parece-me que é, ao mesmo tempo simples e justo: ser reconhecido como pessoas que têm os mesmos direitos, nem mais nem menos, que os outros, e potencialmente um range de defeitos e qualidades semelhantes aos outros.

São coisas diferentes:
-os judeus são mais inteligentes (em média);
-provavelmente gostarão de sabê-lo. Eu não gostaria de saber que a minha etnia é a mais burra de todos, preferiria que fosse a mais esperta, como é óbvio;
-até que ponto isto ser divulgado amplamente é mau ou bom para eles é mais incerto.

Relativamente aos mesmos direitos, é obviamente possível reconhecer os mesmos direitos a todas as etnias apesar de diferenças de QI médio (e tratar os indivíduuos de acordo com as suas aptidões individuais e não dependendo do grupo a que pertencem). QUem pensa que iguais direitos dependem de igual QI verá a igualdade de direitos posta em causa perante evidência de diferença.

Muitas pessoas confundem direitos iguais com resultados iguais.
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Smog

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #823 em: 2017-09-26 23:53:55 »
Fui à Infopedia ver o significado de genótipo e fenótipo:

genótipo: - constituição hereditária de um organismo formada por todos os genes existentes nas suas células
fenótipo: -  aspecto de um organismo, considerando determinados caracteres dentro do campo da hereditariedade

E não percebi diferença nenhuma
entre uma coisa e outra!
ahahah!
vasco: genótipo= genes!
fenótipo= características do corpo!
dentro do núcleo das células estão os genes (características em código) que depois são traduzidas em proteínas que vão formar o corpo do individuo.

os alunos no 9º ano estudam hereditariedade de Mendel e percebem que se os pais tem olhos castanhos e se eles nascem com eles azuis ...é porque os pais tinham essa característica escondida (mas existia). há genes dominantes, recessivos, codominantes... na verdade uma característica é sempre definida por mais de um alelo e por relações de dominância entre eles.
Fui simples ... mas parece complexo.
no 11º ano os alunos aprendem de que forma os genes se expressam.
no 12º  aprofundam a hereditariedade- já sabem umas coisinhas de matemática...
mas só na faculdade aprendem a sério. - é complexo.
« Última modificação: 2017-09-26 23:55:31 por belinha »
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D. Antunes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #824 em: 2017-09-26 23:59:06 »
neste mapa podem ver que tanto o sul da peninsula iberica com o sul da peninsula italica tem QIs mais baixos

tera a ver com isto?

https://phys.org/news/2013-06-southern-europeans-north-african-genes.html

Curioso o elevado QI da zona de Veneza. É sabido que o norte de Itália tem um PIB per capita superior ao alemão. É também engraçado que um estudo recente sobre a origem dos judeus ashkenazi mostrasse que os homens provinham do médio oriente, mas as mulheres do norte de Itália (são descendentes de comerciantes judeus que migraram para a Europa e casaram com italianas).
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #825 em: 2017-09-27 00:03:54 »
http://frihetspartiet.net/dokumenter/minnesota-transracial-adoption-study.pdf

aqui fica o estudo que destroi qualquer teoria que defende que o ambiente explica as diferencas de QI entre brancos e negros
« Última modificação: 2017-09-27 00:04:59 por Camarada Neo-Liberal »

D. Antunes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #826 em: 2017-09-27 00:14:48 »
Colocar o QI como variável dependente também é estranho, visto que a maior parte do QI é herdado. O estatuto sócio-económico é uma consequência do QI (daquilo que o QI mede), e não o contrário. Tal como o sucesso académico, e uma montanha mais de coisas.

Dito de outra forma, o sucesso da pessoa é uma função da sua inteligência. Um estudo que procure explicar a inteligência como função do sucesso é uma coisa obviamente sem sentido. É como procurar explicar a velocidade de um atleta como consequência do tempo que faz numa corrida, em vez de ver o tempo que faz numa corrida como sendo uma função da velocidade.

Não é assim: o estatuto sócio-económico é definido pela sociedade onde o individuo está imerso. Eu posso ter um grande QI (genótipo) mas o meio não permitir que o use (fenótipo).
Eu bem tento explicar-lhes esta coisa simples d dos genes versus ambiente ( que os miúdos estudam na escola) mas vocês não me ligam... >:(
Vamos ver:
no meu DNA(genótipo) posso ter um gene que diz que sou alta; e não entanto ser uma pessoa baixa(fenótipo) porque por acaso na minha terra os alimentos são pobres em cálcio ( ou outra treta qq) e o meu corpo, apesar de potencialmente poder ser alto, na verdade acaba baixo.
ou seja,
os genes nem sempre se expressam- ás vezes as características genéticas ficam escondidas.

Assim, se eu viver numa região pobre, a minha família for pobre, não houver recursos como bibliotecas, se não houver estimulo e exemplo de leitura, etc, etc (tudo ambiental) eu até posso ter potencialmente um QI alto e ele não se desenvolver.
na escola há muita reprodução social - consequência do QI ou da pobreza?
Ou vice versa para os locais ricos.

Hereditariedade não tem a ver com inteligência potencial, tem a ver com as diferenças num dado meio.
Indo ao absurdo:
-uma bactéria tem QI = 0. Se tivesses gene de bactéria o teu QI seria 0, independentemente do meio.
-uma pessoa potencialmente muito inteligente, se levar com um tijolo na cabeça fica um idiota.
Para se ser inteligente precisamos de genes e de ambiente.
Hereditariedade, refere-se à % da variação que é devida aos genes (num determinado contexto ambiental). Por exemplo,se fores a uma escola secundária e encontrares alunos espertos e outros burros, provavelmente a diferença é principalmente devida aos genes, e um pouco ao meio.
Se fores a uma escola Escandinava, em que as condições ambientais são mais homogéneas, as diferenças ainda serão mais devidas aos genes.
Se fores a África, com muitas crianças a passarem fominha e com doenças e parasitoses, provavelmente a componente ambiental será maior.

Quanto melhor o ambiente, mais as diferenças entre indivíduos serão devidas aos genes.
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Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #827 em: 2017-09-27 04:07:41 »
http://frihetspartiet.net/dokumenter/minnesota-transracial-adoption-study.pdf

aqui fica o estudo que destroi qualquer teoria que defende que o ambiente explica as diferencas de QI entre brancos e negros


Destrói? Êsse estudo sobre adopções é de 1992. O que eu postei aqui é de 2017 e tenho outro de 2012. E os autores defendem que nessas adopções trans-raciais o ganho médio de QI é >12 pontos. Claro, tu chamas-lhe fake news, já sabemos. Mas a tua vontade não faz o teu estudo estar mais certo que este.

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #828 em: 2017-09-27 04:12:35 »
o QI em adultos eh +80% genetico, eh isso que os estudos indicam

o QI eh extremamente resistente a variaveis socio-economicas

vejam este mapa de QI chines, a maioria das regioes sao bastante pobres mas tem pouco QI de diferenca em relacao as zonas mais ricas

Sobre o alto QI chinês, é importante considerar que eles são influenciados pelo Confucionismo há séculos. Essa filosofia coloca um grande prémio no trabalho e estudo árduos para se subir na vida. A Europa só tem uma ideologia semelhante desde a revolução capitalista (Renascimento) para cá. Antes disso a Europa tinha quase só servos da gleba iletrados e a fazer trabalhos repetitivos e sem poderem sair da sua condição. A China tinha muito mais mobilidade social. O Fernão Mendes Pinto vai à China no séc XVI e encontra as cidades com comércio e indústria bem mais desenvolvidos que na Europa. Por isso as tais "éticas de trabalho" existem lá desde há mais tempo. Qualquer discussão sobre o actual QI dos chineses que não tenha isto em conta é completamente inútil.


Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #829 em: 2017-09-27 04:21:27 »
neste mapa podem ver que tanto o sul da peninsula iberica com o sul da peninsula italica tem QIs mais baixos

tera a ver com isto?

https://phys.org/news/2013-06-southern-europeans-north-african-genes.html

Sim, os sul-europeus têm mais genes do norte de África. Isso nada tem a ver com as diferenças de QI. O QI médio dos espanhóis hoje é próximo de 100, mas há 30 anos era ~85. O dos irlandeses a mesma coisa. Então se são os genes norte-africanos que causam uma média nos espanhóis de "apenas 100" (coitados) por que é que há 30 anos era "apenas 85" (aí eram coitadíssimos!)? E nos irlandeses, que nem sequer ligações ao Norte de África tinham? Se há nisto legado do passado e da genética, esse legado reflecte-se em quê, na média de há 30 anos ou na de agora? Já agora, se a média dos espanhóis subiu de 85 para 100 (ou isso), a sua diferença em relação a qualquer coisa como 103 ou 104 tem que ser assim tão fixa e genética? Não estás a ver as incongruências desses modelos? Para mim, elas são bem claras. Já agora, nos países das Caraíbas os ganhos (Efeito Flynn) foram dos mais altos do Mundo e eles são negros (Turkheimer).


Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #830 em: 2017-09-27 06:47:08 »
o que eles dizem ha mais mistura genes na europa do sul  olhando para espanha aquilo e pais com mais diferença de QI pelo territorio

iberia  tem genes africa e de judeus..  alem outros desde homen sapiens ,devido  ao bom clima  agricultura resistiram muito mais no sul
europa


quanto irlanda, espanha e portugal.... ha 30 anos  ainda eram paises imigrantes....   

migraçao para muito longe  tem tendencia a filtrar os melhores



https://pt.wikipedia.org/wiki/Demografia_da_República_da_Irlanda

ja agora...Durante muitos anos, acreditou-se que os irlandeses são de origem "celta". No entanto, os recentes indícios de ADN mostram que as pessoas do oeste da Irlanda e de Gales (e, em menor grau, da Escócia e da Inglaterra) têm muitos traços genéticos em comum com o povo do norte da antiga província romana da Galécia, no Noroeste da Península Ibérica, correspondendo atualmente ao Norte de Portugal e à Galiza


Culturalmente, porém, os irlandeses são inegavelmente de origem celta, e mais semelhantes aos povos escocês e galês.
« Última modificação: 2017-09-27 10:39:39 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #831 em: 2017-09-27 10:43:31 »
neste mapa podem ver que tanto o sul da peninsula iberica com o sul da peninsula italica tem QIs mais baixos

tera a ver com isto?

https://phys.org/news/2013-06-southern-europeans-north-african-genes.html

Sim, os sul-europeus têm mais genes do norte de África. Isso nada tem a ver com as diferenças de QI. O QI médio dos espanhóis hoje é próximo de 100, mas há 30 anos era ~85. O dos irlandeses a mesma coisa. Então se são os genes norte-africanos que causam uma média nos espanhóis de "apenas 100" (coitados) por que é que há 30 anos era "apenas 85" (aí eram coitadíssimos!)? E nos irlandeses, que nem sequer ligações ao Norte de África tinham? Se há nisto legado do passado e da genética, esse legado reflecte-se em quê, na média de há 30 anos ou na de agora? Já agora, se a média dos espanhóis subiu de 85 para 100 (ou isso), a sua diferença em relação a qualquer coisa como 103 ou 104 tem que ser assim tão fixa e genética? Não estás a ver as incongruências desses modelos? Para mim, elas são bem claras. Já agora, nos países das Caraíbas os ganhos (Efeito Flynn) foram dos mais altos do Mundo e eles são negros (Turkheimer).

como sempre comentas coisas que nao interessam e ninguem esta a falar delas, nunca ninguem argumentou que o QI nao tem subido

o argumento era sobre as diferencas de QI DENTRO de espanha e italia no presente, e era uma mera especulacao
o QI espanhol ando nos 98 mas difere entre regioes, qd mais a sul mais baixo; o mesmo padrao acontece em italia
e sabias que os arabes de segunda geracao tem QIs muito mais baixos que os etnicamente europeus dos paises onde estao integrados?
estamos a falar de gente que participa na mesma sociedade, no mesmo sistema educativo, fala a mesma lingua e tem boa alimentacao
informa-te sobre isso, pois mais uma vez nao estas a par da coisa

sobre o flynn effect... tu argumentas com as caraibas como se isso fosse surpresa alguma. claro que o flynn effect eh mais forte em paises que eram miseraveis.
a tua surpresa mostra que nao percebes os mecanismos em causa. mas o flynn effect em paises ricos neste momento eh quase inexistente

por exemplo
In Australia, 6–11-year-olds' IQ, as measured by the Colored Progressive Matrices, has shown no increase from 1975–2003.[47]
In the United Kingdom, a study by Flynn (2009) found that tests carried out in 1980 and again in 2008 show that the IQ score of an average 14-year-old dropped by more than two points over the period

portanto por curiosidade podias mostrar os dados que indicam que o QI espanhol era de 85 ha 30 anos atras?



« Última modificação: 2017-09-27 11:09:46 por Camarada Neo-Liberal »

Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #832 em: 2017-09-27 11:18:21 »
tirado da wiki:

https://en.wikipedia.org/wiki/Flynn_effect

Research that has examined whether g factor and IQ gains from the Flynn effect are related have found there is a negative correlation between the two, which may indicate that group differences and the Flynn effect are possibly due to differing causes[51]

----
nota: g factor eh o gap entre racas

« Última modificação: 2017-09-27 12:08:09 por Camarada Neo-Liberal »

Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #833 em: 2017-09-27 11:49:33 »
enfim... q tal estudar os assuntos antes de opinar, kin?

-------

http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0160289613000226?via%3Dihub

Abstract
Black/White differences in mean IQ have been clearly shown to strongly correlate with g loadings, so large group differences on subtests of high cognitive complexity and small group differences on subtests of low cognitive complexity. IQ scores have been increasing over the last half century, a phenomenon known as the Flynn effect. Flynn effect gains are predominantly driven by environmental factors. Might these factors also be responsible for group differences in intelligence? The empirical studies on whether the pattern of Flynn effect gains is the same as the pattern of group differences yield conflicting findings. A psychometric meta-analysis on all studies with seven or more subtests reporting correlations between g loadings and standardized score gains was carried out, based on 5 papers, yielding 11 data points (total N = 16,663). It yielded a true correlation of − .38, and none of the variance between the studies could be attributed to moderators. It appears that the Flynn effect and group differences have different causes. Suggestions for future research are discussed.
« Última modificação: 2017-09-27 12:21:00 por Camarada Neo-Liberal »

vbm

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #834 em: 2017-09-27 12:22:53 »
Estou com medo do QI chinês.
Coitado do homem branco...



vbm

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #835 em: 2017-09-27 12:24:44 »
é tudo muito preocupante! estamos mais
habituados aos QI's dos Trumpas domésticos!

Incognitus

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #836 em: 2017-09-27 14:14:57 »
http://frihetspartiet.net/dokumenter/minnesota-transracial-adoption-study.pdf

aqui fica o estudo que destroi qualquer teoria que defende que o ambiente explica as diferencas de QI entre brancos e negros


Destrói? Êsse estudo sobre adopções é de 1992. O que eu postei aqui é de 2017 e tenho outro de 2012. E os autores defendem que nessas adopções trans-raciais o ganho médio de QI é >12 pontos. Claro, tu chamas-lhe fake news, já sabemos. Mas a tua vontade não faz o teu estudo estar mais certo que este.


O debate não é sobre existirem ou não vários ganhos possíveis em vários cenários possíveis, e sim sobre o facto de existirem diferenças mesmo para crianças educadas no mesmo ambiente. E mais interessante ainda, de as diferenças até escalarem consoante os dois parentes sejam negro/negro ou negro/branco. Praticamente tudo indica existir uma componente racial óbvia.
« Última modificação: 2017-09-27 14:15:42 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #837 em: 2017-09-27 14:17:42 »
o QI em adultos eh +80% genetico, eh isso que os estudos indicam

o QI eh extremamente resistente a variaveis socio-economicas

vejam este mapa de QI chines, a maioria das regioes sao bastante pobres mas tem pouco QI de diferenca em relacao as zonas mais ricas

Sobre o alto QI chinês, é importante considerar que eles são influenciados pelo Confucionismo há séculos. Essa filosofia coloca um grande prémio no trabalho e estudo árduos para se subir na vida. A Europa só tem uma ideologia semelhante desde a revolução capitalista (Renascimento) para cá. Antes disso a Europa tinha quase só servos da gleba iletrados e a fazer trabalhos repetitivos e sem poderem sair da sua condição. A China tinha muito mais mobilidade social. O Fernão Mendes Pinto vai à China no séc XVI e encontra as cidades com comércio e indústria bem mais desenvolvidos que na Europa. Por isso as tais "éticas de trabalho" existem lá desde há mais tempo. Qualquer discussão sobre o actual QI dos chineses que não tenha isto em conta é completamente inútil.

O debate tende a ser sobre a existtência de diferenças, e não sobre o que as causou (sendo que em todos os casos parecem existir muitas explicações possíveis). Uma curiosidade, as populações East Asian que parecem ter QIs médios mais elevados, também parecem ter maior conteúdo genético Neanderthal. As populações em África tendem a não ter nenhum conteúdo genético Neanderthal.
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #838 em: 2017-09-27 14:18:29 »
neste mapa podem ver que tanto o sul da peninsula iberica com o sul da peninsula italica tem QIs mais baixos

tera a ver com isto?

https://phys.org/news/2013-06-southern-europeans-north-african-genes.html

Sim, os sul-europeus têm mais genes do norte de África. Isso nada tem a ver com as diferenças de QI. O QI médio dos espanhóis hoje é próximo de 100, mas há 30 anos era ~85. O dos irlandeses a mesma coisa. Então se são os genes norte-africanos que causam uma média nos espanhóis de "apenas 100" (coitados) por que é que há 30 anos era "apenas 85" (aí eram coitadíssimos!)? E nos irlandeses, que nem sequer ligações ao Norte de África tinham? Se há nisto legado do passado e da genética, esse legado reflecte-se em quê, na média de há 30 anos ou na de agora? Já agora, se a média dos espanhóis subiu de 85 para 100 (ou isso), a sua diferença em relação a qualquer coisa como 103 ou 104 tem que ser assim tão fixa e genética? Não estás a ver as incongruências desses modelos? Para mim, elas são bem claras. Já agora, nos países das Caraíbas os ganhos (Efeito Flynn) foram dos mais altos do Mundo e eles são negros (Turkheimer).

Existiram melhorias ambientais por todo o lado. A questão não é as médias não se poderem mover, e sim as diferenças entre elas existirem.

Outra coisa, para pontos de partida baixos, um conceito como o QI torna muito mais fácil ganharem-se muitos pontos. De notar que um QI na casa dos 70 equivale a retardamento mental ... não é difícil melhorar-se a partir de tal ponto de partida.
« Última modificação: 2017-09-27 14:19:40 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #839 em: 2017-09-27 16:09:05 »
o QI em adultos eh +80% genetico, eh isso que os estudos indicam

o QI eh extremamente resistente a variaveis socio-economicas

vejam este mapa de QI chines, a maioria das regioes sao bastante pobres mas tem pouco QI de diferenca em relacao as zonas mais ricas

Sobre o alto QI chinês, é importante considerar que eles são influenciados pelo Confucionismo há séculos. Essa filosofia coloca um grande prémio no trabalho e estudo árduos para se subir na vida. A Europa só tem uma ideologia semelhante desde a revolução capitalista (Renascimento) para cá. Antes disso a Europa tinha quase só servos da gleba iletrados e a fazer trabalhos repetitivos e sem poderem sair da sua condição. A China tinha muito mais mobilidade social. O Fernão Mendes Pinto vai à China no séc XVI e encontra as cidades com comércio e indústria bem mais desenvolvidos que na Europa. Por isso as tais "éticas de trabalho" existem lá desde há mais tempo. Qualquer discussão sobre o actual QI dos chineses que não tenha isto em conta é completamente inútil.

Mas isso apoia a base genética (trabalhos repetitivos e sem poderem sair da sua condição não ajudaria tanto a seleção dos mais inteligentes na Europa o que explicaria a vantagem chinesa). Só se, em vez de explicares com a ajuda de Darwin, prefiras Lamarck.
« Última modificação: 2017-09-27 16:10:19 por D. Antunes »
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
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“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
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