Tens aqui uma crispação desnecessária. Os estudos que existem, são compatíveis com a ideia de existir uma componente genética para as diferenças raciais. Mas também são compatíveis com não existir nenhuma. O único especialista no Mundo que afirma taxativamente que não existe nenhuma, que eu saiba, é o Richard Nisbett. Os outros o que dizem é que as 2 hipóteses se mantêm. Porém, também pode existir alguma influência genética e ser irrisoriamente pequena, comparada com os outros factores e com a variação intra-grupo. Esta hipótese mantém-se como uma das mais ou a mais plausível. O Zenith já disse que também defende que esta é a mais plausível, e também já disse que se mantém aberto às outras. Não há necessidade de tantas acusações.
Para mim, é óbvio, que as 'hipóteses'
têm ainda de ser mais alargadas,
porquanto tal é o que a experiência empírica
sugere: há múltiplas formas de inteligência dos viventes.
Pois, não sabemos nós que os animais,
para lá do instinto, da experiência
e do hábito, mostram provas
de inteligência!?
O mais espectacular, quanto a mim,
irá ser quando privarmos com seres
racionais inumanos!
Para já, o contacto e convívio com raças
e sociedades diferentes da nossa
é a fonte de onde brotam
as maiores
surpresasde raciocínio!
Se falares com um 'branco', tens mais de 95%
de probabilidade de antecipar o que ele vai dizer,
comentar ou responder a um tema que hajas proposto!
Com um 'preto', a probabilidade é a mesma,
só que... de ficares surpreendido com
o que sairá da sua boca!
Mas também há 'coisas' de previsibilidade imediata.
Um dia marcaram-me um encontro em Chelas
onde nunca tinha ido na vida!
Então, cheguei e a primeira coisa que fiz
foi abordar um residente e perguntar-lhe
onde era aquele endereço. Logo se ofereceu
para me guiar, dei-lhe boleia e acompanhado
pelo 'cicerone' resolvi tudo às mil maravilhas!
Se tivesse a cultura apropriada,
fecharia a historinha com algum
provérbio apropriado em latim...
Assim, nada ensino.
Ou digamos, 'para bom entendedor,
meia historinha basta'