Mas isso é um tanto ou quanto ridículo! O aspecto inovador da IA é simplesmente ter no seu programa uma retroacção de aprendizagem, corrigindo erros, e passando a acertar em seguida, firmado que fica o que o programa passa a executar. Muito bem! Agora, lê isto que ficou dito várias vezes. Notaste o que se passa? O programa retroage, aprende com cada erro. Logo, erra. Se erra, é falível. Vulnerável, derrotável. Não é fiável. Necessita do nosso juízo crítico sobre o que erra, o que corrige, e novos erros que comete. Não é fiável.
Uma coisa interessante é perceber o que é o acaso. Os Antigos diziam: é a vontade de Deus. Cournot, creio foi ele, definiu-o magistralmente: é o cruzar de duas séries causais independentes! Esse evento causa um efeito imprevisível. Imprevisível, i.e., negador de não importa que Mente hipoteticamente omnisciente: é o Acaso. Não é negada a causalidade. É só impossível prever o efeito de duas correntes causais independentes uma da outra, se se cruzam!
Portanto, antecipado fica, nenhuma inteligência artificial
preverá o efeito do acaso na pluralidade das series causais do cosmos.