1 Todas as pessoas têm direito á sua vontade e nenhuma se deverá sobrepor a outra como explícito num estado de direito.
2 Poucas pessoas são apologistas e não há corrente de apoio a que se inicie actividades de entretenimento de exploração do sofrimento animal, o gozo pela dor como seriam as lutas de animais
3 Está enraizado na cultura de uma parte de Portugal e actividade esta onde o aficcionado não retira gozo pelo sofrimento gratuito. Se touro contorce-se de dor ou fosse um espetáculo de um toureiro a perseguir o touro, onde seria evidente o mal trato, já há muito a tourada se teria extinguido. Tendo assistido à muitos anos atrás à matança dum porco por degola, também assistido à matança de porcos em matadouro oficial por técnica de choque elétrico, mas não eficaz a 100%, pois alguns seguiam para a passadeira ainda a espernear, consciencializou-me para o que é verdadeiramente sofrimento animal.
4 Sim, toda a medida de dor ou sofrimento é subjectiva, mesmo para o humano não existe um engenho ou um aparelho para diagnosticar a intensidade destas, por isso mesmo se sofrimento dos animais de companhia devido a doenças de consaguinidade, ou ao não ser permitida a tentativa de reprodução, não é razão suficiente para a proibição destes, também a tourada não deverá ser proibida, pois não há forma de saber quais os animais que sofrem menos
5 Exceto alguns radicais todas as pessoas procuram algum proveito em animais e causam algum tipo de sofrimento que contrarie o seu propósito de vida, mas a vontade humana é superior à vontade animal, desde que não haja maus tratos ou o provocar de sofrimento gratuito.
6 Em verdade eu humanizo o touro. Passo por muitas pessoas desconhecidas a quem não dirijo palavra as quais também me ignoraram, mas quando vejo a cabeça de um touro embalsamada, procuro saber a história desse touro, e quando me aproximo dum touro este também me observa e avalia.