resumindo
passado nao foi invasao povos em massa arabes e franceses.....na iberia
povo era mesma coisa ainda hoje pouco mudou hoje dia e invasao povos sem exercito ! e seus costumes e algo totalmente novo # so tem comparacao com americas invadiram com povos a terra indios menos 100 anos# nem tem comparacao com invasao iberia pelos exercitos arabes e franceses.......................... onde povo viver retangulo e continua ser mesmo...
https://www.publico.pt/2018/06/14/mundo/opiniao/as-migracoes-em-massa-o-retrocesso-da-democracia-liberal-e-a-desintegracao-europeia-1834422 Se uma potência externa inimiga quisesse encontrar uma forma de descredibilizar as democracias liberais e fracturar a União Europeia dificilmente encontraria algo melhor do que projectar
migrações em massa sobre esta. Mais do que qualquer outro problema que a União enfrenta hoje, e são muitos e difíceis, este tem o potencial de provocar danos de tal envergadura que podem comprometer seriamente — ou levar mesmo a reverter — o processo de integração europeia tal como o conhecemos.
O Turco por exemplo com migrantes ja tem boa arma contra UE dos paises ricos se fosse pela UE turco ja tinha esmagado os kurdos
os séculos XVIII e XIX os europeus e africanos povoaram o mundo americas . Agora o mundo está a povoar a Europa. Por trás do furor com o impacto de mais de um milhão de refugiados que chegaram à Alemanha em 2015 estão grandes tendências demográficas. A atual crise migratória tem origem nas guerras no Médio Oriente. Mas há também forças maiores em jogo que garantem que a emigração para a Europa continuará a ser uma questão premente muito depois de a guerra na Síria terminar.
A Europa é um continente rico, envelhecido, cuja população está estagnada. Pelo contrário, as populações de África, do Médio Oriente e do Sul da Ásia são mais jovens, mais pobres e estão em rápido crescimento. No auge da era imperial, em 1900, os países europeus representavam cerca de 25% da populacao
Hoje, os cerca de 500 milhões de pessoas da União Europeia representam aproximadamente 7% da população do mundo. Por outro lado, há agora mais de mil milhões de pessoas em África e, segundo as Nações Unidas, haverá quase 2,5 mil milhões em 2050.
A migração de africanos, árabes e asiáticos para a Europa representa o reverter de uma tendência histórica. Na época colonial, a Europa praticou uma espécie de imperialismo demográfico, com os europeus brancos a emigrar para os quatro cantos do mundo. Na América do Norte e na Australásia, as populações indígenas foram submetidas e, frequentemente, mortas - e todos os continentes foram transformados em ramificações da Europa. Os países europeus estabeleceram também colónias por todo o mundo e povoaram-nas com imigrantes, enquanto ao mesmo tempo vários milhões migraram à força de África para o Novo Mundo como escravos.
Os europeus estão profundamente confusos sobre como responder a estes novos desafios. Na era do imperialismo, eles justificavam os colonatos em terras estrangeiras com a crença confiante de que estavam a levar os benefícios da civilização para os locais mais recônditos do mundo.
Mas a Europa pós-imperial e pós-Holocausto está muito mais cautelosa no que toca a afirmar a superioridade da sua cultura. Substituiu a crença na sua missão civilizadora e a Bíblia por uma ênfase nos valores universais, nos direitos individuais e nos tratados internacionais.A grande questão nas próximas décadas será a de como os valores liberais universais da Europa irão aguentar o impacto da imigração em massa. Uma luta entre os nativistas e os liberais está a começar a mova politica
A longo prazo, penso que os nativistas irão perder a batalha, não porque as suas reivindicações sejam impopulares, mas porque elas são inaplicáveis. Poderá ser possível a países-ilhas rodeados pelo oceano Pacífico, como o Japão ou a Austrália, manter um controlo rigoroso sobre a imigração. Isso será impossível para uma União Europeia
https://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/convidados/a-migracao-em-massa-para-a-europa-esta-imparavel-4978872.html