Levei pancada neste acção (devia ter saído quando o Incognitus saiu), mas mantem-se dentro do que procuro para 50% da carteira: alterações do status quo no sector que potenciem alterações na percepção dos investidores/especuladores sobre a rentabilidade implícita na actividade.
A Dryships teve resultados negativos no 3º trimestre, que foram 24 milhões acima da expectativa do mercado, resultando numa forte queda de mais de 30% na cotação. Não invalidam, contudo, a tese de um hipotética recuperação do sector e da Dryships em particular. Para relativizar os prejuízos da companhia, basta dizer que um petroleiro VLCC, fica mais caro do que este mau resultado (very large oil tanker que transporte 2.000.000 de barris de crude fica acima de 62.000.000 de usd).
O 4º trimestre, fruto da evolução do preço do frete, de menor amortização da frota, e da subida da taxa de utilização, já demonstrará uma redução para menos de 60% do prejuízo. A posição inicial adquirida a um valor médio de 2.26, foi reduzida para 1/3 no dia anterior aos resultados e reposta na sexta. Novo preço médio de 1,77. Pelo beta elevado, o stop loss fica a 1,38 e reforço de 50% a 2,09.
Porque se enquadra na mesma rotação sectorial, o outro sector que deverá subir a seguir à resolução do fiscal cliff (para além da banca e imobiliário), é o do ouro e sobretudo das empresas de extração - goldcorp, barrick e nova gold. Iniciei meia exposição na sexta via NUGT(compra a 10,8 para um target de 14,4 em janeiro - stop loss a 9,3), ficando com reservas em cash via venda de 80% de posição histórica no linkedin.
Premissa de fundo - O congresso aprovará por clara maioria, em Dezembro, as alterações sobre as isenções fiscais do george w, que caducam em Janeiro.
Ready,steady - UYM
p.s. A Diana shiping company, por ter um passivo conservador, é outra companhia com potencial de valorização (A Navios tem risco/retorno similar à Dryships).