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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3507727 vezes)

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #17540 em: 2019-02-18 11:51:05 »
Pró ano é a Lituânia

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #17541 em: 2019-02-18 11:52:15 »
Mas o pior de tudo é se a própria Letónia nos ultrapassa!

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #17542 em: 2019-02-18 12:08:08 »
não falta muito repetem mesmo salazar pobres mas felizes
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

O problema dos comunistas, de tão supostamente empenhados que estão em ajudar as pessoas, é que deixam de acreditar que elas realmente existem.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #17543 em: 2019-02-18 12:34:14 »
Ninguém quer que trabalhes de borla.  O que o pessoal quer é que os salários sejam de mercado, e portanto, justos. Tal como o resto do pessoal está exposto ao seu trabalho ser remunerado a preços de mercado.

Isso das rendas não é o Estado que paga. Vem tudo lá nas contas. Mini-hídricas, solares, vento, e outras coisas.

Será que nunca colocam em causa essa visão radical de endeusamento do mercado?

Por exemplo falando na saúde, será que acham mesmo justo que um dermatologista ganhe muito mais que um médico de medicina interna?

Só para ter mais um exemplo, passando pela cultura, será que é justo que o José Rodrigues dos Santos venda muitos mais livros que o Gonçalo M. Tavares?

Será que o mercado é assim tão sábio e inteligente, cujo comportamento é sempre o mais justo?

Nunca põem isto em causa?

Eu não vejo o mercado como algo perfeito ou sem falhas, mas como uma solução racional e relativamente justa de organizar uma sociedade. A história já mostrou à exaustão que sociedades com uma forte componente de planeamento central mais tarde ou mais cedo acabam em desastre, miséria, falta de liberdade e sofrimento humano.

Quando alguém de esquerda aborda a questão geralmente irá sempre falar sobre exploração, sobre exemplos negativos. Com o seu viés só conseguem ver exploração e valores negativos. Como é que da busca incessante de maior produção e de maior lucro pode advir algo de bom? Parece impossível ao ver o sistema com esses - distorcidos - óculos.
O problema é que dessa busca pode, e sai, muita coisa nobre com a capacidade de dar conforto, de salvar vidas, etc.

Quando a Mercedes e a Audi andavam no final dos anos 80/ começo dos 90s a investir em R&D de colunas de direcção retrácteis e em airbags não era por serem bozinhos e fofinhos. Era porque queriam fortalecer a imagem de marca, ganhar cota de mercado e dar mais lucro aos acionistas. E no processo salvaram incontáveis vidas. Muitas mais que muitos guerreiros de teclado e comunistas com t-shirt do Che. Quando desenvolveram o ESP ... mais milhares de vidas. Quando as marcas de pneus gastam rios de dinheiro para que os pneus escoem mais água, tenham compostos mais aderentes? O salto foi brutal e para quem não está interessado na área parece que são na mesma pedaços de borracha preta. Não são. O salto foi brutal e a capacidade de aderência aumentou duma forma brutal nas últimas décadas. Mais milhares de vidas.

Quando uma empresa tenta fazer material de laparoscopia mais avançado, mais barato que melhore as perspectivas de o ambulatório ser mais curto e mais confortável ... é por serem bonzinhos ou é porque querem cortar as pernas à concorrência? Sim é por "selvajaria" porque querem ganhar mais e terem mais lucros. No processo quem está no hospital fica a ganhar.
Material de sutura? Idem aspas. Há uma infinidade de material para escolher. As pessoas são umas mimadas por poderem usufruir deste tipo de avanços tecnológicos a baixo custo. Só que como são coisas um bocado "esotéricas" e escondidas ninguém para 2 minutos para pensar no assunto.
material estéril cada vez mais barato e acessível ... quantas vidas? quanta diminuição de morbilidade? Coisas que o comuna típico gosta de usufruir mas que não faz a mínima ideia de como é produzido. Parece tudo fácil, é tudo dado como adquirido; basta ter "os meios de produção". Só que normalmente quando controlam os meios de produção, a mesma colapsa e aí são necessárias desculpas para mentecaptos (aka ... bloqueio externo, cabalas, etc.).

No resgate no desastre do Brumadinho ou dos putos presos nas grutas na Tailândia de certeza que foi usado inúmero material criado por empresas que só vem lucro à frente. Cabos, tubos, câmaras, drones, botijas de O2, roupa de neoprene, helis, Jipes, etc. Material super técnico. Acham que alguma vez na vida esse material todo poderia ser idealizado e produzido com custos razoáveis através de planeamento central? Nunca na vida!

Quanto maior a complexidade duma sociedade, quanto maior o seu avanço tecnológico, maior o número de áreas ultra específicas e maior a sua diversidade, menor serão as chances de um planeamento central ser eficiente. E maior será o potencial desse mesmo "grande designer" em instituir um regime controlador e/ou ditatorial.

Pelo que sei ninguém aqui é contra o mercado ou acha que um estado central totalmente controlador é o caminho a seguir. Impressiona-me é a idolatração ou endeusamento que é feito do mercado como única bússola a ter em conta para tudo. E dei dois exemplos básicos que contrariam essa ideia, e que ainda não vi colocados em causa.

Porque é que chamas "idolatração e endusamento" ao princípio básico de as outras pessoas serem livres de escolher o que querem fazer com o produto do seu trabalho? Porque o mercado é isso: as outras pessoas a exercerem a sua liberdade. A ideia de que isso NÃO é um princípio básico, é um bocado estranha.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #17544 em: 2019-02-18 13:22:30 »
[ ]  Porque o mercado é isso: as outras pessoas a exercerem a sua liberdade. [ ]

Esse é um exercício condicionado, - logo, limitado -,
ao que o mercado oferece. Ora, o mercado tende
a oferecer o que é mais procurado. Daí, o que
muito valha, mas poucos o queiram,
não há, porque o mercado
não tem.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #17545 em: 2019-02-18 14:01:41 »
[ ]  Porque o mercado é isso: as outras pessoas a exercerem a sua liberdade. [ ]

Esse é um exercício condicionado, - logo, limitado -,
ao que o mercado oferece. Ora, o mercado tende
a oferecer o que é mais procurado. Daí, o que
muito valha, mas poucos o queiram,
não há, porque o mercado
não tem.



Falso problema por uma série de razões. Desde o facto de que todas as opções são sempre condicionadas por algo, até ao facto de o mercado ter uma diversidade incrível de ofertas sempre em permanente expansão. Para algo não estar disponível, isso só acontece quando não faz sentido produzi-lo, pela perspectiva do produtor. Ora, nesse caso:
* Ou aqueles que desejam a coisa a produzem ou suportam.
* Ou decidem pagar mais por ela até ao ponto que se torne viável produzi-la.
* Se NÃO decidem pagar mais por ela, então isso apenas significa que as suas proclamações de valor da dita coisa são ocas, porque o valor de algo é aquilo que estamos dispostos a prescindir para obter ou manter o algo. Se não se quer prescindir de "mais" para ter esse algo, significa que não se o valoriza "como se diz".
« Última modificação: 2019-02-18 14:02:17 por Incognitus »
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Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #17546 em: 2019-02-18 14:16:21 »
Muito bom este Jerónimo

Citar
“Está em curso uma poderosa operação contra o SNS. Alimentados em grande parte por recursos públicos, os grupos privados de saúde querem continuar a expandir o seu negócio e a aumentar os seus lucros à custa da degradação do SNS e da captura dos seus profissionais e utentes”.

E para esta constatação não parecer demasiado vaga ou genérica, Jerónimo de Sousa argumentou que esta “poderosa operação” conheceu “um novo desenvolvimento com a chantagem lançada por alguns dos principais grupos privados da área da saúde contra a ADSE“. Já este domingo, o secretário-geral do PCP tinha pedido ao Governo para não ceder àquilo que diz ser uma chantagem.
...
 “Ponha-se fim à transferência de responsabilidades do Estado para os grupos privados, nomeadamente com o fim das PPP, incluindo a do Hospital de Braga”, sugeriu. Um apelo que ganha especial importância por ser feito, precisamente, no distrito bracarense.

https://observador.pt/2019/02/18/jeronimo-de-sousa-esta-em-curso-uma-poderosa-operacao-contra-o-sns/

Por um lado tem de se acabar com os privados nas PPPs. Por outro, tem de se obrigar os privados a servir os FPs, via ADSE.

kitano

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Re: Portugal falido
« Responder #17547 em: 2019-02-18 14:39:54 »
A retórica utilizada por alguns para justificar a necessidade da ADSE é: o SNS não tem capacidade de servir toda a gente por isso a bem do SNS os FP sacrificam-se e vão ao privado.

É semelhante à retórica: os FP têm que ganhar bem para poderem gastar e alimentar a economia dos privados.


No meu “achismo”, se temos este tipo de ponto de partida, nem vale a pena argumentar.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #17548 em: 2019-02-18 14:45:21 »
a bem do SNS os FP sacrificam-se e vão ao privado.
:D

jeab

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Re: Portugal falido
« Responder #17549 em: 2019-02-18 14:55:05 »
a bem do SNS os FP sacrificam-se e vão ao privado.
:D

e até só trabalham 35H para poderem ir gastar o dinheiro nas 5H que o privado ainda está a trabuquir  :D 

Ganham mais, trabalham menos tudo a bem do povinho  ;D
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #17550 em: 2019-02-18 15:48:09 »
[ ]  Porque o mercado é isso: as outras pessoas a exercerem a sua liberdade. [ ]

Esse é um exercício condicionado, - logo, limitado -,
ao que o mercado oferece. Ora, o mercado tende
a oferecer o que é mais procurado. Daí, o que
muito valha, mas poucos o queiram,
não há, porque o mercado
não tem.



Falso problema por uma série de razões. Desde o facto de que todas as opções são sempre condicionadas por algo, até ao facto de o mercado ter uma diversidade incrível de ofertas sempre em permanente expansão. Para algo não estar disponível, isso só acontece quando não faz sentido produzi-lo, pela perspectiva do produtor. Ora, nesse caso:
* Ou aqueles que desejam a coisa a produzem ou suportam.
* Ou decidem pagar mais por ela até ao ponto que se torne viável produzi-la.
* Se NÃO decidem pagar mais por ela, então isso apenas significa que as suas proclamações de valor da dita coisa são ocas, porque o valor de algo é aquilo que estamos dispostos a prescindir para obter ou manter o algo. Se não se quer prescindir de "mais" para ter esse algo, significa que não se o valoriza "como se diz".

Sem dúvida, é uma observação lógica. Mas justamente, é o que digo.
As pessoas têm mesmo de produzir e autoconsumir o que
ninguém lhes dá, mas gostam, precisam, querem.

E apenas quando tais actuações minoritárias
começam a ganhar alguns adeptos,
é que os vendedores desatam
a produzi-las nalguma
escala, sobretudo
vendendo 'gato
por lebre';

até o dia, em que se proclama
que o 'rei vai nu' e cessa
de pagar-se pelo
que nada vale.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #17551 em: 2019-02-18 17:01:05 »
Pró ano é a Lituânia
Mesmo considerando toda a UE e não apenas a zona euro, temos vindo a ser ultrapassados pelos países de leste.
Enquanto que eles erradicaram o comunismo, assim que tiveram a liberdade para isso, nós encarregamo-nos de o fazer ressurgir, ao ponto de representar hoje 20% dos votos.

Raposo Tavares

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Re: Portugal falido
« Responder #17552 em: 2019-02-18 17:09:32 »
Antes que a coisa caminhe para o inevitável achismo de se pensar que são os funcionários públicos que atiram o país para o abismo por passarem o tempo em foruns e nas redes sociais, para além de ainda se locupletarem alarvemente com salários principescos e se corromperem alegremente roubando materiais de escritório para vender na OLX, aqui vai uma possível deixa para outras abordagens...:

https://eco.sapo.pt/2019/02/18/nao-desejava-que-esta-conferencia-fosse-sobre-alvaro-em-vez-de-sobre-portugal-gurria-explica-a-polemica-sobre-a-corrupcao/

https://www.dinheirovivo.pt/economia/ocde-alvaro-santos-pereira-impedido-de-vir-a-lisboa-depois-do-estudo-polemico/
'Não existe empreendimento mais custoso do que querer precipitar o curso calculado do tempo. Evitemos portanto dever-lhe juros.'
in: Aforismos sobre a Sabedoria de Vida, Arthur Schopenhauer

"Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser céptico."
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche

"O ar quando não é poluído, é condicionado."
in: Jô Soares (conhecido humorista brasileiro)

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #17553 em: 2019-02-18 17:31:53 »
Corrupção e afins é geralmente outro custo de se ter muito estado. Isto embora muitas vezes seja um custo menor, até porque muitos dos ganhos não constituem custos directos para os contribuintes (tipo corrupção para obter licenças de construção, etc).
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: Portugal falido
« Responder #17554 em: 2019-02-18 17:42:04 »
Corrupção e afins é geralmente outro custo de se ter muito estado. Isto embora muitas vezes seja um custo menor, até porque muitos dos ganhos não constituem custos directos para os contribuintes (tipo corrupção para obter licenças de construção, etc).

 O colapso da banca, a existência de 3 auto estradas de Lisboa para o Porto, de outras 3 do Porto para a Galiza, os estádios do Euro, as 'festas da Escola' da Lurdinhas, a EDP vendida em saldo e a mais as taxas que nos pesam, a delapidação dos CTT, os negócios feitos a jeito para as empresas dos amigos, as luvas pedidas para a instalação de novos empreendimentos e os améns indiscriminados tipo PIN para os amigalhaços... parece-me que não estamos a falar de peanuts...
« Última modificação: 2019-02-18 17:47:50 por Raposo Tavares »
'Não existe empreendimento mais custoso do que querer precipitar o curso calculado do tempo. Evitemos portanto dever-lhe juros.'
in: Aforismos sobre a Sabedoria de Vida, Arthur Schopenhauer

"Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser céptico."
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche

"O ar quando não é poluído, é condicionado."
in: Jô Soares (conhecido humorista brasileiro)

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Re: Portugal falido
« Responder #17555 em: 2019-02-18 17:43:43 »
Antes que a coisa caminhe para o inevitável achismo de se pensar que são os funcionários públicos que atiram o país para o abismo por passarem o tempo em foruns e nas redes sociais, para além de ainda se locupletarem alarvemente com salários principescos e se corromperem alegremente roubando materiais de escritório para vender na OLX, aqui vai uma possível deixa para outras abordagens...:  [ ]


LOL

vifer

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Re: Portugal falido
« Responder #17556 em: 2019-02-18 17:50:24 »
virar a pagina da austeridade




Ainda em relação aos enfermeiros.
Eu nao gosto de medias mas, tendo em conta que a OCDE tem 36 Paises e Portugal esta em 16, os enfermeiros sao rebaixados para o 24  :-X

Citar

Os enfermeiros que trabalham em hospitais públicos portugueses recebem dos salários médios mais baixos da OCDE, seja em termos absolutos ou em paridade de poder de compra

Cerca de 1285 euros brutos mensais é quanto ganha um enfermeiro que trabalhe num dos hospitais públicos nacionais. O montante coloca os enfermeiros portugueses no grupo dos que têm os salários médios mais baixos entre os vários países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), noticia esta segunda-feira o "Negócios".

Nos 26 países analisados pela organização no estudo citado pelo jornal, os enfermeiros portugueses estão entre os que ganham pior em termos absolutos e em paridade de poder de compra (PPC). Só na Turquia, Estónia e México os enfermeiros ganham menos do que em Portugal.

O estudo sustenta-se em dados remuneratórios de 2017, o primeiro ano completo em que, em Portugal, os trabalhadores da Função Pública deixaram de ter cortes salariais. Nesse ano, os salários médios dos enfermeiros dos hospitais públicos totalizavam os 18 mil euros anuais, cerca de 1285 euros mensais, em valores brutos e incluindo subsídios de Natal e férias. O montante não contabiliza os rendimentos adicionais, como o pagamento de horas noturnas, fins de semana e bónus ou horas de trabalho suplementar, que são comuns entre a classe.

Em paridade de poder de compra - considerando o que o salário permite efetivamente comprar em cada país - a posição de Portugal comparativamente aos outros países é ainda pior.

Só a Estónia paga aos enfermeiros salários inferiores do que os pagos nos hospitais públicos em Portugal. O que significa que se o custo de vida fosse igual em todos os países analisados, os salários pagos aos enfermeiros em Portugal seriam os segundos mais baixos.
« Última modificação: 2019-02-18 17:53:50 por vifer »

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #17557 em: 2019-02-18 17:54:56 »
 O montante não contabiliza os rendimentos adicionais, como o pagamento de horas noturnas, fins de semana e bónus ou horas de trabalho suplementar, que são comuns entre a classe.

isto em portugal reduz estudo a zero

faz parte sistema mamar extras

https://eco.sapo.pt/2017/02/22/os-dez-subsidios-mais-estranhos-em-portugal/
« Última modificação: 2019-02-18 18:00:47 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

O problema dos comunistas, de tão supostamente empenhados que estão em ajudar as pessoas, é que deixam de acreditar que elas realmente existem.

vifer

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Re: Portugal falido
« Responder #17558 em: 2019-02-18 18:02:27 »
Extras é apenas o excesso que ronda os 25% brutos, pela hora incomodativa. Nao é relevante para o caso pois é igual em todos os Paises da OCDE.
Deixa la isso do "mamar",  ???

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #17559 em: 2019-02-18 18:06:30 »
Na verdade, existem — ou existiram — diversos subsídios peculiares na Função Pública (e não só), para premiar e remunerar tudo e mais alguma coisa.

por isso estudo pouco vale sem isso

Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

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