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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3507649 vezes)

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Re: Portugal falido
« Responder #3240 em: 2013-05-29 15:18:00 »
deficit é a diferença entre a receita e a despesa e é uma percentagem do total da receita.
a dívida em termos percentuais varia de acordo com o valor absoluto ou/e da variação do PIB.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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kitano

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Re: Portugal falido
« Responder #3241 em: 2013-05-29 15:52:45 »
A questão é que se contraíssemos dívida na velocidade e proporção dos anos precedentes ao Gaspar, o défice seria, neste momento, brutal.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #3242 em: 2013-05-29 15:58:36 »
Houve algum ano, desde o 25 de Abril, em que as previsões do OE tenham batido certo (pela positiva), sem habilidades contabilísticas ? Estes dois anos são basicamente mais do mesmo, com a diferença de que o indicador da dívida publica já está bem esticado.


Quando é que formamos um partido Libertário?
Não tinha a mínima hipótese. As pessoas ficam aterradas quando lhes falam em liberdade de escolha porque associada à liberdade sabem que vem a responsabilização por essas escolhas.
É muito mais confortável ter o filho a frequentar a escola X, porque é aquela que o estado lhe atribui, do que ter o desconforto de andar a investigar e escolher a melhor escola. Tem de se investir tempo a comparar opções, sim senhor, mas é quando se quer comprar um smartphone ou um automóvel.

secret

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Re: Portugal falido
« Responder #3243 em: 2013-05-29 16:09:04 »
Houve algum ano, desde o 25 de Abril, em que as previsões do OE tenham batido certo (pela positiva), sem habilidades contabilísticas ? Estes dois anos são basicamente mais do mesmo, com a diferença de que o indicador da dívida publica já está bem esticado.


Quando é que formamos um partido Libertário?
Não tinha a mínima hipótese. As pessoas ficam aterradas quando lhes falam em liberdade de escolha porque associada à liberdade sabem que vem a responsabilização por essas escolhas.
É muito mais confortável ter o filho a frequentar a escola X, porque é aquela que o estado lhe atribui, do que ter o desconforto de andar a investigar e escolher a melhor escola. Tem de se investir tempo a comparar opções, sim senhor, mas é quando se quer comprar um smartphone ou um automóvel.

O problema que temos agora é que o PIB está a andar fortemente no sentido inverso ao da dívida. Alguma dívida que estava desorçamentada passou a não estar.

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #3244 em: 2013-05-29 16:45:05 »
Tu na prática defendes que a lei diga algo "um artista com um elevado grau de notoriedade deve receber uma reforma". E, depois, como está na lei é apenas a aplicação da lei e lavas daí as mãos.

O problema é que esse conceito de notoriedade (ou o que lhe queiras chamar) não é passível de ser definido sem arbitrariedade. Haverá sempre alguém a dizer que o Ruy de Carvalho merece mas a Soraia Chaves não merece, que o Nicolau Breyner merece mas que Joaquim Monchique não merece.
É claro que tu tens razão. Definir o que é ser uma cidadão notável seria passível das mais díspares opiniões. Por isso, tal qualidade não é determinável por opinião nem votação. É verdade que isso é-me evidente desde o início, e tenho recusado abordar o argumento, porque não é possível rebatê-lo com lógica imparcial. No entanto, sem o predefinir, não me oferece dúvida a particularidade concreta deste ou daquele cidadão ilustre. Dei dois exemplos históricos de grande injustiça por culpa do estado: Camões; Fernandes Tomás. Pouco me diz Ruy de Carvalho, ou Victorino d'Almeida, aliás nenhum deles na miséria, julgo eu. O bom critério de atribuição de pensão a cidadãos eméritos em estado de necessidade só pode ser, a  meu ver, a decisão soberana de um governante sábio, seja um presidente eleito, um conselho de estado, ou uma ordem institucional de benemerência. A lei poderia conceder a legitimidade dessa competência a um orgão desses, sem prejuízo da liberdade de crítica e/ou de aplauso, da decisão tomada em cada caso concreto, e obviamente sem interdito à sociedade e suas livres associações de auxiliar quem entendam dever sê-lo e em que condições.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #3245 em: 2013-05-29 16:47:47 »
vbm, porque é que sentes a necessidade de existir tal coisa obrigatória? Porque é que não CHEGAM associações voluntárias para esse efeito? É porque temes que o pessoal sem levar nas orelhas não contribua? Não são bons escravos?
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #3246 em: 2013-05-29 17:03:00 »
Se as associações voluntárias existirem e resolverem a questão, tanto melhor. Só é injusto um cidadão, notável pelo seu passado, morrer na miséria na sua pátria. E um tipo desses tem mais valor para uma sociedade sentida como pátria, do que o artífice que trabalhou toda a vida e cuja reforma só lhe chega para sobreviver à justa.

-------- // --------

Sobre as previsões funestas da economia no próximo biénio,
distancio-me da crítica geral à acção do governo,
não por que lhe reconheça mérito, mas por
pensar que se não fosse a troika,
a desgraça do nosso ignorante
governo seria completa.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #3247 em: 2013-05-29 17:05:48 »
vbm, tens que te distanciar da tua própria opinião e olhar para ela.

Estás a dizer que alguns cidadãos têm intrinsecamente mais direitos que os outros, que ao passo que o comum dos cidadãos pode morrer na miséria, alguns não podem porque a tua opinião é que não podem.

Só aceitas uma resolução voluntária "se chegar". Se não chegar forçam-se os outros a prescindir de parte dos seus recursos para providenciar direitos que os próprios não têm. Se recusam prescindir dos recursos, prendem-se...

Enfim, isso não faz sentido nenhum. As pessoas não existem para criar direitos especiais para os outros. A vida é finita e todos têm igual direito a vivê-la da melhor forma em função das suas próprias opções e não como escravos do "mérito" dos outros.
« Última modificação: 2013-05-29 17:07:05 por Incognitus »
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Messiah

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Re: Portugal falido
« Responder #3248 em: 2013-05-29 17:07:01 »
Fonix, o pessoal ainda não percebeu que o défice representa mais divida.

Acho bonito, falarem em medidas de crescimento com o dinheiro dos outros.
Acho que o Gaspar tá a fazer um bom trabalho, continua a iludir outros para que possamos viver bem acima do que podemos.

não. isso não é liquido. o deficit pode aumentar mas a divida não, para isso basta o pib descer, fonix.

Não.

Se o défice aumenta ou se mantém estável, para que a DIVIDA não aumente, precisas de ter um crescimento IGUAL ao défice.


Messiah

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Re: Portugal falido
« Responder #3249 em: 2013-05-29 17:08:27 »
Ou seja na actualidade tens dois factores a influenciarem negativamente os valores da dívida.

O défice de 4-5% (o que significa se tivesses um crecimento económico de 0% a tua divida crescia 4-5%) mas também o facto de estares em recessão com números negativos, pelo que o crescimento de dívida acaba por ser maior que os 4-5%

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #3250 em: 2013-05-29 17:10:20 »
O bom critério de atribuição de pensão a cidadãos eméritos em estado de necessidade só pode ser, a  meu ver, a decisão soberana de um governante sábio,[/b] seja um presidente eleito, um conselho de estado, ou uma ordem institucional de benemerência. A lei poderia conceder a legitimidade dessa competência a um orgão desses, sem prejuízo da liberdade de crítica e/ou de aplauso, da decisão tomada em cada caso concreto, e obviamente sem interdito à sociedade e suas livres associações de auxiliar quem entendam dever sê-lo e em que condições.
Mas isso do "governo sábio" já acontece. É o governo que tem a arbitrariedade de fazer o que entende com a política cultural. E sobre isso tu escreveste o seguinte:

Citação de: vbm
Andei à cata, nestes posts, do "programa" cultural do governo
que já me tinha impressionado pela absoluta inanidade da
sua prosa de "contínuo de secretaria". Só tem um mérito:
espelha fielmente a incultura do próprio governo.

Ou seja, tu sabes que o governo é mau e queres deixar nas mãos desse governo a decisão de apoiar este ou aquele arbitrariamente. E, pior, queres que todos sejamos obrigados a contribuir.

justin

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Re: Portugal falido
« Responder #3251 em: 2013-05-29 17:14:59 »
Fonix, o pessoal ainda não percebeu que o défice representa mais divida.

Acho bonito, falarem em medidas de crescimento com o dinheiro dos outros.
Acho que o Gaspar tá a fazer um bom trabalho, continua a iludir outros para que possamos viver bem acima do que podemos.

não. isso não é liquido. o deficit pode aumentar mas a divida não, para isso basta o pib descer, fonix.

Não.

Se o défice aumenta ou se mantém estável, para que a DIVIDA não aumente, precisas de ter um crescimento IGUAL ao défice.
Foi o que disse. Há várias de o dizer. Eu disse uma tu disseste outra, mas na prática é o mesmo. Isto é, se tapas o pescoço ficam os pés de fora e vice versa.
não ligar aos trades que posto. o mais certo é correr mal.

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #3252 em: 2013-05-29 17:30:27 »
[ ] Só aceitas uma resolução voluntária "se chegar". Se não chegar forçam-se os outros a prescindir de parte dos seus recursos para providenciar direitos que os próprios não têm. Se recusam prescindir dos recursos, prendem-se...

Enfim, isso não faz sentido nenhum. As pessoas não existem para criar direitos especiais para os outros. A vida é finita e todos têm igual direito a vivê-la da melhor forma em função das suas próprias opções e não como escravos do "mérito" dos outros.

Faz sentido.
E esqueces um 'detalhe' político básico:

- a população de um território soberano é dividida
em governantes e governados,
não por acaso, mas por necessidade.

De modo que os cidadãos, que num território
compõem um país, uma nação constituida
políticamente, não são os governantes,
são os governados, mesmo sendo
colectivamente o soberano.

Portanto, quem manda é quem governa,
enquanto os eleitores e/ou os seus deputados
assim o quiserem, nos limites da constituição política.

Consequentemente, se a lei conceder poderes
aos governantes de atribuir pensões de velhice
a cidadãos eméritos, os governados têm de pagar
as respectivas contribuições por força de lei,
que a todos obriga à obediência.

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #3253 em: 2013-05-29 17:40:20 »
Não sei se, no fórum, este é o endereço apropriado para colocar este post. Vocês conhecem esta Carta Aberta? Vale a pena lê-la, tanto mais quanto está dirigida a quem, em campanha de eleição para a presidência, declarou «estar para nscer duas vezes quem fosse mais honesto do que ele», ou seja, interessou-se em presidir a uma 'república de ladrões'; só que esse foi um olhar vesgo sobre o povo a que preside, que está cheio de cidadãos inúmeras vezes mais honestos do que o eleito.


Carta publicada no Facebook, por Carlos Paz

“Meu caro Ilustre Prof. CAVACO SILVA,

Tomo a liberdade de me dirigir a V. Exa., através deste meio [o Facebook], uma vez que o Senhor toma a liberdade de se dirigir a mim da mesma forma. É, aliás, a única maneira que tem utilizado para conversar comigo (ou com qualquer dos outros Portugueses, quer tenham ou não, sido seus eleitores).

Falando de eleitores, começo por recordar a V. Exa., que nunca votei em si, para nenhum dos cargos que o Senhor tem ocupado, praticamente de forma consecutiva, nos últimos 30 anos em Portugal (Ministro das Finanças, Primeiro Ministro, Primeiro Ministro, Primeiro Ministro, Presidente da República, Presidente da República).

No entanto, apesar de nunca ter votado em si, reconheço que o Senhor:
1) Se candidatou de livre e espontânea vontade, não tendo sido para isso coagido de qualquer forma e foi eleito pela maioria dos eleitores que se dignaram a comparecer no acto eleitoral;
2) Tomou posse, uma vez mais, de livre vontade, numa cerimónia que foi PAGA POR MIM (e por todos os outros que AINDA TINHAM, nessa altura, a boa ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos);
3) RESIDE NUMA CASA QUE É PAGA POR MIM (e por todos os outros que AINDA TÊM a boa ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos);
4) TEM TODAS AS SUAS DESPESAS CORRENTES PAGAS POR MIM (e pelos mesmos);
5) TEM TRÊS REFORMAS CUMULATIVAS (duas suas e uma da Exma. Sra. D. Maria) que são PAGAS por um sistema previdencial que é alimentado POR MIM (e pelos mesmos);
6) Quando, finalmente, resolver retirar-se da vida política activa, vai ter uma QUARTA REFORMA (pomposamente designada por subvenção vitalícia) que será PAGA POR MIM (e por todos os outros que, nessa altura, AINDA TIVEREM a boa ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos).

Neste contexto, é uma verdade absoluta que o Senhor VIVE À MINHA CUSTA (bem como toda a sua família directa e indirecta).

Mais: TEM VIVIDO À MINHA CUSTA quase TODA A SUA VIDA.

E, não me conteste já, lembrando que algures na sua vida profissional:
a) Trabalhou no Banco de Portugal;
b) Deu aulas na Universidade; no ISEG e na Católica.

Ambos sabemos que NADA DISSO É VERDADE.

BANCO DE PORTUGAL: O Senhor recebia o ordenado do Banco de Portugal, mas fugia de lá, invariavelmente com gripe, de cada vez que era preciso trabalhar. Principalmente, se bem se lembra (eu lembro-me bem), aquando das primeiras visitas do FMI no início dos anos 80, em que o Senhor se fingiu doente para que a sua imagem como futuro político não ficasse manchada pela associação ao processo de austeridade da época. Ainda hoje a Teresa não percebe como é que o pomposamente designado chefe do gabinete de estudos NUNCA esteve disponível para o FMI (ao longo de MUITOS meses. Grande gripe essa).

Foi aliás esse movimento que lhe permitiu, CONTINUANDO A RECEBER UM ORDENADO PAGO POR MIM (e sem se dignar sequer a passar por lá), preparar o ataque palaciano à Liderança do PSD, que o levou com uma grande dose de intriga e traição aos seus, aos vários lugares que tem vindo a ocupar (GASTANDO O MEU DINHEIRO).

AULAS NA UNIVERSIDADE: O Senhor recebia o ordenado da Universidade (PAGO POR MIM). Isso é verdade. Quanto ao ter sido Professor, a história, como sabe melhor que ninguém, está muito mal contada. O Senhor constava dos quadros da Universidade (hoje ISEG), mas nunca por lá aparecia, excepto para RECEBER O ORDENADO, PAGO POR MIM. O escândalo era de tal forma que até o nosso comum conhecido JOÃO DE DEUS PINHEIRO, como Reitor, já não tinha qualquer hipótese de tapar as suas TRAPALHADAS. É verdade que o Senhor depois acabou por o presentear com um lugar de Ministro dos Negócios Estrangeiros, para o qual o João tinha imensa apetência, mas nenhuma competência ou preparação.

Fica assim claro que o Senhor, de facto, NUNCA trabalhou, poucas vezes se dignou a aparecer nos locais onde recebia o ORDENADO PAGO POR MIM e devotou toda a vida à sua causa pessoal: triunfar na política.

Mas, fica também claro, que o Senhor AINDA VIVE À MINHA CUSTA e, mais ainda, vai, para sempre, CONTINUAR A VIVER À MINHA CUSTA.

Sou, assim, sua ENTIDADE PATRONAL.

Neste contexto, eu e todos os outros que O SUSTENTÁMOS TODA A VIDA, temos o direito de o chamar à responsabilidade:
a) Se não é capaz de mais nada de relevante, então: DEMITA-SE e desapareça;
b) Se se sente capaz de fazer alguma coisa, então: DEMITA O GOVERNO;
c) Se tiver uma réstia de vergonha na cara, então: DEMITA O GOVERNO e, a seguir, DEMITA-SE.

Aproveito para lhe enviar, em nome da sua entidade patronal (eu e os outros
PAGADORES DE IMPOSTOS), votos de um bom fim de semana.

Respeitosamente,
Carlos Paz”


Vanilla-Swap

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Re: Portugal falido
« Responder #3254 em: 2013-05-29 17:50:23 »
Carlos Paz dono de Portugal.



Quem se julga ele?

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #3255 em: 2013-05-29 17:52:36 »
Deve ser um dos concidadãos
que só nasceu uma vez.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #3256 em: 2013-05-29 18:30:07 »
[ ] Só aceitas uma resolução voluntária "se chegar". Se não chegar forçam-se os outros a prescindir de parte dos seus recursos para providenciar direitos que os próprios não têm. Se recusam prescindir dos recursos, prendem-se...

Enfim, isso não faz sentido nenhum. As pessoas não existem para criar direitos especiais para os outros. A vida é finita e todos têm igual direito a vivê-la da melhor forma em função das suas próprias opções e não como escravos do "mérito" dos outros.

Faz sentido.
E esqueces um 'detalhe' político básico:

- a população de um território soberano é dividida
em governantes e governados,
não por acaso, mas por necessidade.

De modo que os cidadãos, que num território
compõem um país, uma nação constituida
políticamente, não são os governantes,
são os governados, mesmo sendo
colectivamente o soberano.

Portanto, quem manda é quem governa,
enquanto os eleitores e/ou os seus deputados
assim o quiserem, nos limites da constituição política.

Consequentemente, se a lei conceder poderes
aos governantes de atribuir pensões de velhice
a cidadãos eméritos, os governados têm de pagar
as respectivas contribuições por força de lei,
que a todos obriga à obediência.

Não está em causa a possibilidade de atribuir pensões, e sim de favorecer algumas pessoas abertamente. De resto defender isso e defender corrupção pura e dura é exactamente a mesma coisa.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #3257 em: 2013-05-29 18:31:52 »
esse carlos paz eh conhecido ? pode ser tudo treta

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #3258 em: 2013-05-29 18:44:06 »
Apesar de não gostar do Cavaco, é claro que esse Carlos Paz é mais um que pensa que o que está a ocorrer é por causa deste governo. É portanto tão ignorante como a esmagadora maioria do povo.
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Re: Portugal falido
« Responder #3259 em: 2013-05-29 19:02:36 »
Apesar de não gostar do Cavaco, é claro que esse Carlos Paz é mais um que pensa que o que está a ocorrer é por causa deste governo. É portanto tão ignorante como a esmagadora maioria do povo.
Até está implícito um argumento bastante frequente que é o de justificar algo errado porque há outras coisas igualmente erradas. Eu quando começo a debater algumas coisas com amigos vêm logo com desculpas tipo então e as PPPs ? então e as reformas dos políticos ? então e o isaltino ? então e o presidente da empresa X e Y ?