Deste modo, o regime democrático tem vindo, cada vez mais, a definir-se como mero contraponto ao Estado Novo. O país está obviamente estagnado, sem crescimento económico, sem riqueza para distribuir, com a pobreza a aumentar. Existe a noção óbvia para quem queira ver que, tal como no início de 1974, o regime se deixou conduzir a um beco sem saída do qual as elites não sabem como sair ou, se sabem, percebem que os custos são demasiado elevados no curto prazo. Neste cenário, o que tem acontecido é óbvio. Para disfarçar o desalento com os resultados (policy ouputs) da democracia, o regime utiliza, cada vez mais, o estado novo
Sem o Ultramar estamos reduzidos à indigência, ou seja, à caridade das nações ricas, pelo que é ridículo continuar a falar de independência nacional. Para uma nação que estava em vésperas de se transformar numa pequena Suíça, a revolução foi o princípio do fim. Restam-nos o Sol, o Turismo, a pobreza crónica e as divisas da emigração, mas só enquanto durarem. As matérias-primas vamos agora adquiri las às potências que delas se apossaram, ao preço que os lautos vendedores houverem por bem fixar. Tal é o preço por que os Portugueses terão de pagar as suas ilusões de liberdade.”
por isso lula esta ca no 25 abril!
manter ilusoes do grande portugal livre!