Neste caso, o resultado seria sempre aquele após a política que o precedeu. Não era certamente em 2-3 anos que se resolvia o problema antes criado, e não era certamente sem desemprego, cortes (em salários e pensões elevadas, diga-se) e emigração.
A ideia que tenho, com partidos sensíveis a leaders inteligentes e hábeis, isto é, com uma "elasticidade" positiva maior que a unidade - elásticos, portanto -, de resposta colectiva pronta e favorável a dirigentes sérios e cultos -, Portugal teria atravessado estes três anos de assistência de credores com um resultado muito diferente e mais positivo.
Por exemplo, se tivesse paciência e saber, haveria de especular como estaria o rendimento nacional, a dívida e o orçamento do estado, se, em vez de 700 000 desempregados tivéssemos atingido 800 000, dos quais 600 000 do sector privado e 200 000 do funcionalismo público e autárquico.
Na verdade, com uma reforma de estado à cabeça, logo no início da assistência financeira, as contas do estado e do país estariam agora mais equilibradas e com dinâmica de desenvolvimento animadora. É um exercício de aritmética macroeconómica que se calcularia com pressupostos simples, e em cujos resultados se ilustraria
que não tens razão. Esse caminho não foi seguido, por inépcia política dos leaders partidários.