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Tópicos - 5555

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Off-Topic / Sempre possível
« em: 2015-06-10 09:34:26 »
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Mulher de 102 anos é a pessoa mais velha do mundo a receber doutorado

texto e vídeo:http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2015/06/mulher-de-102-anos-e-pessoa-mais-velha-do-mundo-receber-doutorado.html

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Off-Topic / Um país à beira de um ataque de nervos
« em: 2015-05-30 07:46:27 »
.....leiam,.....que vale a pena....reflectir sobre a gravidade da situação....da sociedade portuguesa actual..... :-[

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Um país à beira de um ataque de nervos

O mito dos brandos costumes passou à história: Na rua e dentro casa, multiplicam-se os atos do quotidiano em que as pessoas perdem a cabeça

Ler mais: http://visao.sapo.pt/um-pais-a-beira-de-um-ataque-de-nervos=f821182#ixzz3bbN2FUQH

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Política e Economia Política / Nós Queremos Saber
« em: 2015-05-24 20:20:28 »
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Nova plataforma online permite pedir consulta de documentos a entidades públicas

   pretende combater a dificuldade que existe no acesso à informação e aos documentos administrativos.

Site: http://nosqueremossaber.org/
 
A plataforma Nós Queremos Saber foi lançada oficialmente online no dia 18 de Maio, após um largo período de testes. Surgiu com o objectivo de “simplificar e clarificar a relação entre quem vive em Portugal e o Estado Português” e pretende facilitar o acesso dos cidadãos aos documentos e informação produzidos pelas entidades públicas.

Texto integral: http://www.publico.pt/politica/noticia/nova-plataforma-online-permite-pedir-consulta-de-documentos-a-entidades-publicas-1696542?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29

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La carte interactive des pays les plus dangereux

Internet«Homicide Monitor» recense les meurtres en fonction des pays et années sélectionnés. Les Caraïbes et l'Amérique latine sont dans le top 10.

«En 2012, 437 000 personnes à travers le monde ont été victimes d'homicides intentionnels.» C'est avec ce macabre message que l'internaute est accueilli sur le site Homicide Monitor. Compilant les données recueillies par l'Office des Nations Unies contre la Drogue et le Crime auprès 219 pays et par l'Institut Igarapé dans 40 états des Caraïbes et d'Amérique Latine, cette carte interactive recense tous les meurtres (ndlr: homicides intentionnels selon la terminologie anglo-saxonne du site) en fonction du lieu et de l'année sélectionné. Plus la couleur du pays tend vers le rouge vif – pour ne pas dire sanguinolant –, plus le taux d'homicides y est élevé. Selon le pays, des données sont également fournies sur le profil des victimes, le type d'armes le plus utilisé ou encore la tranche d'âge la plus touchée.

Parmi les 10 pays avec le plus haut taux de meurtres commis en 2012, neuf se trouvent dans les Caraïbes, en Amérique centrale et du Sud. Ainsi on découvre qu'au Honduras, 7172 meurtres ont été recensés en 2012 sur une population de 8,3 millions d'habitants, soit un taux de 85,5 homicides intentionnels commis pour 100 000 habitants. 83% de ces crimes ont été perpétrés au moyen d'armes à feu. Dans 92% des cas, les victimes sont des hommes.

De l'autre côté de l'océan, en Afrique du Sud, 16 259 meurtres ont été enregistrés en 2012 pour une population de 52,4 millions d'habitants, soit un taux de 31 meurtres pour 100 000 habitants.

http://homicide.igarape.org.br/

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Obama mentiu sobre a missão que matou Bin Laden?

@sabado.cofina.pt, 1 hora atrás

Num artigo de investigação publicado esta segunda-feira, dia 11, o jornalista de investigação Seymour Hersh afirma que os serviços de Inteligência do Paquistão (ISI) tinham Bin Laden em cativeiro desde 2006 e que a versão oficial dos acontecimentos contada pela Casa Branca contém várias informações falsas, entre elas, que o corpo do antigo líder da Al-Qaeda não foi atirado para o mar, mas sim para as montanhas paquistanesas de Hindu Kush durante a viagem de helicóptero para o Afeganistão.

Segundo o jornalista, Bin Laden foi usado pelos paquistaneses como margem de manobra para que os talibãs e terroristas da Al-Qaeda não fizessem ataques no Paquistão e Afeganistão. A casa na cidade de Abbottabad, a norte do país (na fotografia em baixo), era protegida por tropas paquistanesas.

Segundo a história oficial, a Agência Central de Inteligência (CIA) descobriu o paradeiro de Bin Laden seguindo um mensageiro que trabalhava para Bin Laden, mas fontes de Hersh afirmam que um antigo agente secreto paquistanês revelou a localização do terrorista a troco de uma recompensa de 25 milhões de dólares (22 milhões de euros).

De acordo com a investigação, que envolveu várias fontes dentro das forças americanas e paquistanesas, houve mesmo um diálogo entre oficiais dos dois países para que a missão acontecesse, contrariando as informações de que as tropas paquistanesas não sabiam da operação.

Terá sido a própria ISI a cortar a electricidade no dia 2 de Maio de 2011 no bairro onde Bin Laden e a sua família viviam. Segundo o jornalista americano, os elementos da ISI receberam ordens para abandonarem os seus postos logo que ouvissem os helicópteros americanos, deixando a casa exposta ao ataque. Hersh afirma ainda que os únicos tiros disparados durante a missão foram os que acertaram no antigo líder da Al-Qaeda.

Segundo o jornalista, Bin Laden já não controlava a Al-Qaeda na altura da sua morte e todos os papéis e dados informáticos recuperados na casa não forneceram qualquer informação útil para os americanos.

Até mesmo o anúncio da morte de Bin Laden escondia outros detalhes. Havia um acordo entre os Estados Unidos e o Paquistão para que Obama apenas revelasse a missão sete dias depois, e que dissesse que o antigo líder da Al-Queda tinha morrido após um bombardeamento feito por um drone.

Seymour Hersh ganhou um prémio Pulitzer (a maior distinção de jornalismo nos EUA) em 1970, depois de expor o massacre de My Lai na Guerra do Vietname, em que tropas americanas mataram cerca de 500 civis.

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Off-Topic / O negócio das penhoras....
« em: 2015-03-31 17:23:14 »
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O negócio das penhoras

Há famílias a quem até a secretária dos filhos é penhorada e outras que perdem a casa por uma dívida de 1800 euros de IMI. Em apenas cinco anos, o número de pessoas e empresas falidas cresceu mais de 200 por cento em Portugal. Mas enquanto a uns é retirado até o aquário dos peixes, outros fazem bons negócios. Administradores de insolvência e leiloeiras nunca ganharam tanto dinheiro como agora

Quando se dorme no carro porque não se consegue pagar a gasolina para ir trabalhar, 30 euros é muito dinheiro. Quando se vai dar aulas de educação física sem comer, 30 euros é muito dinheiro. Quando se ganha 350 euros nas Atividades Extra-Curriculares (AEC) e se paga 150 de Segurança Social, 30 euros é muito dinheiro.

Agora que pusemos os pontos nos is na história do ex-bailarino da Gulbenkian que acaba de perder a casa por causa de uma dívida de 1800 euros de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), saltemos rapidamente para o fim mais provável dos bens que lhe estão a penhorar: um leilão.

"À terceira bato com o martelinho e está fechado. Bons negócios!" Neste leilão, Carlos Gomes vende máquinas, carros e camionetas. Motivo: falência da construtora. Depois do setor têxtil, a maioria dos falidos são agora as farmácias e as empresas de construção.

O lote de uma máquina escavadora começa em 10 mil euros. O pregoeiro aquece a audiência: "Ninguém dá mais por esta bela máquina?" E as raquetas de pingue-pongue com o número dos inscritos para licitação começam a levantar-se nas antigas instalações da Visovias: "Já tenho 11... 12... 16. Além, 22. É o melhor que tenho? Fecho em 22 mil euros." Aquilo que levou uma vida a construir passou agora para novas mãos em escassos 30 segundos.

Três horas nisto, num armazém às portas de Viseu, apinhado com mais de 300 pessoas, vão render 700 mil euros em vendas. Quem trata da transação fica com 10% dos bens móveis e 5% dos imóveis, margem acrescentada ao preço final da licitação. À saída, perante a passagem do Porsche Carrera do leiloeiro ouvirei pela primeira vez a expressão: "Enquanto uns choram, outros vendem lenços."

Mas o pregoeiro é apenas uma das peças desta complexa engrenagem. Advogados, administradores judiciais, avaliadores, imobiliárias, juízes, bancos - todos têm uma palavra a dizer na venda dos lenços.

Num país onde os processos de insolvência aumentaram mais de 200%, em apenas cinco anos - eram 909 em 2008 e passaram para 2167 em 2013 -, a falência tornou-se, ela própria, um negócio.

Comecemos pelos advogados.

UM QUARTO DE FAMÍLIA

São obrigatórios por lei. Quem não tiver dinheiro para um - a esmagadora maioria, já que se trata de pessoas e empresas falidas - verá o Estado atribuir-lhe um oficioso.

Manuel Teixeira limpa as primeiras lágrimas destas histórias. "Nas insolvências de empresas há carga emocional, mas nas individuais é ainda maior, sobretudo com a habitação. As famílias sacrificam tudo para manter o seu castelo."

No caso das empresas, são, garante o advogado, mais os sofredores do que os impostores: "Quem chega tarde à insolvência, está completamente exausto, sem dinheiro para comer. Muitos empresários meteram toda a sua vida na empresa."

Apesar das quase três décadas que já leva a lidar com falidos, o advogado de Sintra tem dificuldade em compreender a desresponsabilização de alguns dos organismos que contribuíram para o atual estado de coisas.

Talvez por não lhe sair da memória o cliente que perdeu para o suicídio depois de falido. Ou porque lhe custa encaixar a visão dos vendedores de cartões de crédito, que continuam a assediá-lo nos corredores do centro comercial, com o sacudir da água do capote das instituições de crédito. "Houve excesso de endividamento, depois veio o desemprego, associado à sobrevalorização dos imóveis, com os bancos a fazerem análises levianas da capacidade de pagamento dos clientes."

Só agora nota alguma mudança. "Em 2010, os bancos não queriam saber, não investiam numa solução para o cliente. O importante era passar a bola. Demoraram muito tempo a perceber que tinham de reagir de outra forma."

Um insolvente, ou falido, é alguém que não consegue pagar as contas. Tem de responder perante aqueles a quem deve. A maioria não tem nada além das dívidas. Depois vêm os que têm casa, o primeiro bem perdido. Mesmo que isso signifique deixar famílias inteiras na rua. "O despacho de uma juíza, dizia a uma cliente minha com dois filhos que podia alugar um quarto para lhe sair mais barato. Mas a lei não pretende que um agregado viva num quarto."

Talvez. Mas quem se ocupa com isso? Jonas, 42 anos, nunca deixou de pagar a prestação da casa ao banco. Nem parou de trabalhar. Ora como professor de ginástica ora como socorrista, motorista de ambulância ou instrutor de vela - tudo o que pôde agarrar desde que um acidente de mota o impediu de continuar a fazer espargatas na Gulbenkian.

Não podendo ser acusado pelo pecado da preguiça, pagou como mau contribuinte: durante dez anos, "só uma ou duas vezes" conseguiu cumprir com a obrigação fiscal. Admite que deixou o assunto ir longe demais, mas não compreende como podem obrigá-lo a deixar uma casa em Setúbal, que vale 50 mil euros, para cumprir uma dívida de 1800.

PINTADOS DE FRIO

Fomos à procura da resposta. "Há um esquema de funcionamento demasiado informatizado e os casos chegam a tribunal sem passarem por olhos humanos. Já não há análise casuística de nada", explicou à VISÃO uma juíza do Tribunal Tributário, que preferiu não ser identificada.

Embora alguns casos acabem perante o juiz, "as penhoras e execuções decorrem integralmente nas Finanças". Ou seja, a justiça é pouco ou nada para aqui chamada. "A máquina fiscal sempre teve privilégios que nenhuma outra função do Estado tem. Está subjacente o poder de cobrança de impostos." Mas, admite a juíza, "parece haver alguma desproporção no sistema". Sobretudo depois de 2012: "Antes, os chefes de repartição podiam suspender a venda. Esta norma desapareceu. Hoje não podem fazer nada, por muito injusta que seja a penhora."

A VISÃO questionou o Ministério das Finanças sobre estas disparidades, mas até à data de fecho não obteve resposta.

Se roubar uma carteira ou assaltar um banco é diferente aos olhos da lei, ficar a dever mil euros ou um milhão em impostos parece ser igual para a máquina fiscal. "Dispara sem que ninguém a consiga travar. Todos os sistemas têm casos absurdos, mas quando o absurdo se repete muitas vezes..."

Sim, o absurdo repete-se. Pode perder-se a casa por dívidas de 100 euros ao condomínio. Natália Nunes, coordenadora do Gabinete de Apoio aos Sobre-endividados da Associação de Defesa do Consumidor (DECO), nota que "as pessoas já ficam mais assustadas com o fisco do que com um tribunal".

Pior: as penhoras tornaram-se uma das principais causas da rutura dos orçamentos. "Aparecem como quarta causa de falência das famílias, depois dos cortes salariais e da diminuição dos rendimentos, seguidos do desemprego e do divórcio. As penhoras são uma causa recente, que até 2010 não aparecia nas nossas estatísticas. Representou 9% dos casos em 2014, quando eram 6% em 2013".

Sendo difícil perceber a lógica - mesmo a financeira - de uma penhora como a de Jonas Fernandes, a verdade é que está longe de ser caso único. "As Finanças estão cegas. Ainda que esteja em causa a dignidade da família e o direito à habitação. Já vi a venda judicial de um imóvel por dívida de mil euros", indigna-se Natália Nunes.

Jonas Fernandes perdeu a casa por uma dívida de cerca de 300 euros, agigantada para 1800 com coimas e juros, pela mesma altura em que os incumprimentos do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, abriam noticiários. "O primeiro-ministro esteve 5 anos sem pagar à Segurança Social e nunca viu a penhora bater-lhe à porta. Outros são penhorados por bananas", disse então o Bloco de Esquerda. As palavras que saem fáceis aos políticos, estão entaladas na garganta de Jonas. Inspira fundo antes de falar: "Setúbal é uma câmara endividada, por isso impõe IMI a qualquer barraco. Pago a água mais cara do País por causa das dívidas da câmara. Mas a mim tiraram-me a casa sem nunca dever uma prestação ao banco. O povo paga o que os outros não pagam. Revolta-me este país. São uns senhores pintados de frio que nos entram pela casa adentro e nos levam o sustento."

NO LIMIAR DE SOBREVIVÊNCIA

Mas, voltemos aos vendedores de lenços. Depois dos advogados, vêm os administradores de insolvência, a peça-chave de qualquer falência. Não são funcionários do Ministério da Justiça - com licenciatura obrigatória, a maioria são formados em gestão, economia ou direito -, mas trabalham de perto com os juízes do Tribunal do Comércio, onde são tramitadas as insolvências, quer de empresas quer de particulares.

Embora a lei diga que devem ser escolhidos por sorteio, o juiz tem a última palavra. A maioria dos casos está concentrada numa minoria de profissionais. Segundo a Associação Portuguesa dos Administradores Judiciais (APAJ), 80% dos processos estão na mão de 20% de administradores. Ou seja: 56 administradores têm a seu cargo 8000 processos por ano, e 220 têm 2000.

A concentração é controversa. "Propomos nomeações por ordem alfabética ou aleatória. É o que a lei diz e devia ser a regra. As indicações seriam apenas para casos de especial complexidade, 1 a 2% dos processos", defende Inácio Perez, presidente da APAJ.

Apesar de não haver bens na maioria dos processos (a seguir vêm os que têm casa e carro e só depois os que têm algum património), há administradores a mexerem com milhões. Como acontece com a insolvência de algumas empresas.

Alguns são até conhecidos como as rock stars das falências. Centros comerciais, grandes empresas e redes de hotelaria chegam a valer 800 milhões de euros. Tudo nas mãos do administrador de insolvência, que pode ficar responsável pela gestão até a assembleia de credores dar o assunto por encerrado.

Um processo de 3 ou 4 meses de trabalho pode dar 100 mil euros a ganhar a um administrador. A lei prevê um máximo de 50 mil euros de rendimento para estes profissionais. Mas também prevê exceções, como a especial complexidade e a eficácia.

Mesmo assim, garante Fátima Reis Silva, juíza do Tribunal do Comércio, "tudo o que for acima dos 50 mil posso reduzir e o máximo que decidi pagar da parte variável até hoje foram 48 mil euros".

Além desta margem variável, definida por tabela, em função dos bens vendidos, os administradores recebem ainda entre 2000 a 2500 euros por cada processo. A esmagadora maioria das falências não rende mais do que esse valor fixo. Mas alguns casos são especialmente complexos. "O meu maior processo tinha 3 500 credores e houve outros com 8 500. Lidam com muito dinheiro, são um órgão da insolvência. Mas o poder dos administradores está limitado pelos credores. E há instrumentos de controlo. Os administradores respondem pelos danos causados ao devedor e podem ser condenados a indemnizar os credores."

Quando chega às mãos da juíza, a maioria das empresas já só precisa do "atestado de óbito". Até porque, "com a crise, notou-se a diminuição das contestações, está tudo insolvente e ninguém ousava dizer o contrário ". Não se estranha, por isso, que "em mais de 10 anos só tive dois processos em que sobrou dinheiro depois de pagar aos credores".

As insolvências de particulares são também um retrato do País: "Uma miséria terrível. Chegam-me processos por dívidas de dois mil euros e não têm como resolvê-las. Há casos em que não conseguem pagar uma taxa moderadora do hospital - um absoluto limiar de sobrevivência."

ATÉ O AQUÁRIO

Depois de o caso passar pela juíza, o administrador recebe uma sentença a dizer que foi declarada a insolvência. Entra em funções no dia em que recebe a carta do tribunal. Aí começa a busca de bens: nas Finanças, Registo Automóvel, Registo Predial e Banco de Portugal. Comunica ainda com os bancos para dizer que foi declarada a insolvência e pedir informação sobre todas as aplicações e contas à ordem.

O mais comum, diz o administrador Raul Gonzalez, são os desempregados há muito tempo, as pessoas com ordenado mínimo e os créditos múltiplos ao consumo. "A reunião com o insolvente é sempre constrangedora. Muitos chegam aqui e começam a chorar. 'Pensava que era capaz de pagar...' Quando há família é complicado. A vida muda para estas pessoas."

São "apenas" coisas. Mas a vida também é feita de coisas. "Vamos entrar e ver os seus bens, senão teremos de recorrer à polícia." Foi com esta apresentação de um administrador judicial que V., administrativa agora desempregada, N., cozinheiro, e os dois filhos, de 14 e 7 anos, viram anos de trabalho esvair-se pela porta do T1, onde dormiam num sofá-cama da sala para os filhos poderem ter um quarto para eles. "Um dia batem-nos à porta e penhoram-nos tudo: a secretária dos trabalhos de casa, o micro-ondas, a máquina do café, a máquina de lavar roupa, o móvel da sala com a televisão - e até o aquário dos peixes. Só ficou a mesa das refeições e a cama dos miúdos."

As regras ditam que bens essenciais como o frigorífico, ou mesmo a televisão, não devem ser penhorados. Mas, como admitem os administradores, "alguns até o berço dos bebés levam".

O dia mais triste da vida desta família de Cascais foi o resultado de várias apostas erradas: duas empresas que não deram certo e os bens de família dados como garantia do empréstimo ao banco. Ficaram as dívidas. Ao banco e às Finanças. "Nada de dívidas aos empregados", orgulham-se.

Quando as há, os trabalhadores são dos primeiros a receber o resultado das vendas dos leilões de insolvência, um negócio que já ocupa quatro das cerca de 50 leiloeiras em atividade em Portugal.

COTÃO. QUEM DÁ MAIS?

O bulício à porta do Hotel Olisippo, em Lisboa, deixa adivinhar caça grossa. Ainda não são dez da manhã e as sirenes das duas motos da polícia já anunciam a chegada da carrinha de segurança. A porta é guardada por jovens polícias, armados com metralhadoras.

Antes de os sacos lacrados, cheios de ouro, passarem de mão em mão, forma-se um corredor com os funcionários da leiloeira e os ex-trabalhadores da ourivesaria falida. Há polícia ao fundo e ao cimo da escada, enquanto se carregam os 21 pacotes que guardam 700 mil euros em ouro e joias.

Na sala com vista para o Casino de Lisboa vão ficar dispostas as caixas envoltas em película, com um número de lote impresso. Anéis, pulseiras, canetas de prata e ouro, relógios - e até 3 caixas de medalhas, porta-chaves e botões de punho com símbolo do Sporting.

Embora não seja o lote mais valioso - o relógio de platina que se vendia na loja por 97 mil euros era a peça mais aguardada -, é o que causa maior burburinho. Vendido por 950 euros, quase o dobro do valor inicial de licitação, tem a reprovação dos benfiquistas presentes: "Quem é que quer aquilo?"

Mas essa, diz António Seabra, dono da Domus Legis, é a beleza dos leilões. "Há muito despique. Só no ano passado vendi mais imóveis do que nos últimos 3 anos."

Tal como António Seabra, também Carlos Gomes aprendeu com os leilões que "tudo se vende". Meteu-se no negócio depois de ver, por acaso, como se podia "vender 3 milhões em algumas horas". Era ainda estudante de Economia e "gostei daquilo".

Já fechou autoestradas para conseguir albergar mais de mil pessoas no leilão de uma construtora, que rendeu 5 milhões de euros. Mas também conseguiu vender "cotão". Cotão? "Sim, aquele desperdício de tecido das fábricas que andava pelo chão."

Nos leilões fazem-se compras "emocionais". Como a da Scooter que nem sequer andava, entrou por zero euros e saiu por 300. Não se explica, mas rende milhões. Em 2014, 90 milhões faturados só pela Leilosoc, já abaixo dos 150 milhões de 2012.

Em Lisboa, António Seabra passará toda a tarde a fazer soar o martelinho de madeira, que lhe ofereceram numa marisqueira, para fechar negócio com a centena de compradores que encheu a sala do hotel. Será também um martelinho de leilão a fechar a falência de Jonas, V., N. e os dois filhos. Não com máquinas de construção e joias, mas com as casas que já foram moradas de família. Eles choraram. Alguém vendeu os lenços


Ler mais: http://visao.sapo.pt/o-negocio-das-penhoras=f815093#ixzz3VyrO2bvJ

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Comunidade de Traders / os suiços arriscam ?
« em: 2015-03-10 11:18:44 »
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Novo CEO do Credit Suisse é o primeiro africano a liderar um banco de investimento global

Tidjane Thiam era, até agora, presidente executivo da Prudential, empresa de serviços financeiros com presença na Ásia, Estados Unidos e Reino Unido.

O Credit Suisse anunciou, nesta segunda-feira, que vai contratar o actual presidente executivo da empresa de serviços financeiros Prutential para o cargo de CEO. Tidjane Thiam, 52 anos, estava desde 2009 na seguradora (com presença na Ásia, Estados Unidos e Reino Unido) e tem uma carreira feita em consultoras como a McKinsey. Também passou pela Aviva e foi ministro do Planeamento e Desenvolvimento do governo da Costa do Marfim. Quando assumir o cargo, no início do Verão, será o primeiro africano a liderar um banco de investimento global e tem como missão reanimar a empresa, sob apertado escrutínio do regulador americano.

De acordo com a Reuters, o chairman do Credit Suisse, Urs Rohner, anunciou que Brady Dougan, actual CEO, iria sair do em finais de Junho. “Com Tidjane Thiam, um líder forte e reconhecido, com um passado impressionante na indústria global de serviços financeiros vamos recuperar o nosso banco”, disse, em comunicado, citado pela agência de notícias. A experiência de Thiam na gestão de activos e de património e o desenvolvimento de novos mercados foram alguns dos motivos apontados para a contratação. “É a altura certa para a organização e para que eu possa sair da função”, disse, por seu lado, Brady Dougan.

Tidjane Thiam deixa a Prudential com um crescimento de 14% nos lucros em 2014. Já o Credit Suisse reportou lucros líquidos de 921 milhões de fracos suíços (861 milhões de euros) no quarto trimestre de 2014, que contrastam com os prejuízos de 476 milhões de francos suíços registados no mesmo período do ano anterior (445 milhões de euros). A subida do franco face ao euro teve um impacto negativo de 3% nos grupos e o banco anunciou medidas para compensar estas perdas, como o corte de custos na ordem dos 200 milhões de francos (187 milhões de euros), onde se inclui uma redução de 25% do salário dos membros do conselho de administração.

Em 2013, o Credit Suisse teve de pagar 2,6 mil milhões de dólares (2,3 mil milhões de euros) de multa por ter ajudado cidadãos americanos a fugir aos impostos.



http://www.24heures.ch/economie/entreprises/tidjane-thiam-nouveau-patron-credit-suisse/story/25734342

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Off-Topic / Sem querer ser sexista....
« em: 2015-03-08 11:42:24 »
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Quadros superiores: elas ganham menos 30% do que eles

  Publico, 08/03/2015 - 07:38

Diferenças salariais acentuam-se no topo da hierarquia. Dados compilados pela Pordata, a propósito do Dia da Mulher, sobre a vida e a morte, a educação e o trabalho, mostram avanços e retrocessos.

São precisos 70 anos para alcançar igualdade salarial entre homens e mulheres

Mulheres recebem menos 18% de salário médio mensal de base do que os homens

Portuguesas trabalham mais 65 dias para ganhar o mesmo que os homens

Portugal melhora no ranking da igualdade de género, mas desigualdade salarial mantém-se elevada

Elas 1723,6 euros, eles 2376,5. “Sabia que as mulheres pertencentes aos quadros superiores têm uma remuneração média mensal quase 30% abaixo da remuneração dos quadros superiores do sexo masculino?” A Pordata preparou um conjunto de indicadores, a propósito do Dia Internacional da Mulher que se assinala neste domingo. Os dados fornecidos ao PÚBLICO respondem a 13 questões, todas começam por um “sabia que...” Perguntas que revelam, nalguns casos, respostas surpreendentes sobre o que se passa em Portugal.

Desde logo, fica a saber-se que para qualquer nível de qualificação, a remuneração base média das portuguesas que trabalham por conta de outrem é sempre inferior à dos homens. Mas que é no topo da hierarquia, nos quadros superiores, que encontramos a maior diferença, 27,5%. Na categoria dos profissionais não qualificados, por exemplo, o hiato não vai além dos 12%. Na categoria de "praticantes e aprendizes", 4,9%.

“Estas diferenças não se têm esbatido com o tempo”, diz Maria João Valente Rosa, directora da Pordata, em declarações ao PÚBLICO. Pelo contrário: em alguns grupos de qualificação, a desigualdade salarial é mesmo mais acentuada agora do que era em 1985.

Veja-se, uma vez mais, o que se passa nos quadros superiores. A diferença salarial entre homens e mulheres agravou-se, em Portugal, comparativamente com 1985, em quase oito pontos percentuais. Entre os profissionais não qualificados, perto de quatro pontos.

A tendência já tinha sido referida pelo Eurostat na quinta-feira, quando fez saber que Portugal foi o país onde a disparidade salarial mais aumentou entre 2008 e 2013 — de 9,2% para 13% (na UE a diferença é maior, passou de 17,3% para 16,4%, mas o sinal é de descida). Contudo, a Pordata faz a análise por grupos de qualificações em Portugal e mostra que nalguns o hiato é bem maior do que isso.

“Sempre houve discrepâncias”, diz Valente Rosa. “Mas quando olhamos para os níveis de qualificação onde essa discrepância mais se nota, verificamos que ela existe essencialmente nas qualificações mais elevadas, quadros superiores, profissionais altamente qualificados, quadros médios, ou seja, mulheres que apostam na educação, no avanço das suas qualificações, esbarram com um problema de mentalidades. São dados muito preocupantes, do meu ponto de vista.”

Mais educação

Em Portugal, as raparigas dos 18 aos 24 anos abandonam menos a escola do que os rapazes. Desde 1986, o número de mulheres matriculadas no ensino superior ultrapassou o dos homens. E “sabia que a larga maioria dos diplomas no ensino superior é, todos os anos, atribuído às mulheres?” — lê-se no especial “Sabia que...” da Pordata para o Dia da Mulher.

“Houve um investimento fortíssimo das mulheres, que tem a ver com aquilo que eu poderia chamar como uma emancipação das mulheres pelos estudos”, continua a professora. Isso tem-lhes permitido, de resto, chegar a áreas profissionais tradicionalmente mais masculinas. Por exemplo, a maioria dos magistrados judiciais são mulheres (1054, contra 762, em 2013, seis vezes mais do que no início dos anos 1990). E o número de empregadoras “aumentou quase seis vezes em relação a meados dos anos 1970”.

“As sociedades modernas estão muito dependentes do conhecimento. Portanto, esta aposta das mulheres no conhecimento através da escolaridade e da qualificação está completamente em linha com aquilo que são os grandes desafios da modernidade", diz a directora da Pordata. "O reverso da medalha, o que não está nada bem resolvido na sociedade portuguesa, e é a questão das remunerações. Quando olhamos para a rapidez da mudança na área da educação, percebemos que mesmo havendo alguma evolução na parte do trabalho ela é tão lenta que está a haver uma resistência muito grande.”

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Off-Topic / Onde estão os Pais destes adolescentes ?
« em: 2015-02-08 11:42:55 »
....Onde estão os Pais destes adolescentes ?.....eh.eh.... >:(

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O que fazem os adolescentes na rua até de madrugada?

"Estás aonde? Diz-me alto o nome do sítio, para irmos ter aí..."

Santos enche-se de adolescentes às sexta-feiras, autênticos bandos que circulam entre a Av. D, Carlos I e os largos Vitorino Damásio e Santos. Espalham-se pelos bares que anunciam shots, cerveja e cocktails baratos. É a noite dos alunos da "escolinha", "dos putos", diz quem acabou de sair do Secundário. Mais à frente estão as discotecas, onde se acaba a noite. Entre as raparigas, basta olhar para a indumentária para perceber para onde vão. Salto alto é fundamental.

"Encontramo-nos aqui porque sabemos que há gente da nossa idade. Os shots são baratos. Bebemos tipo absinto e isso. É giro." Carolina Cunha, 14 anos, está no largo Vitorino Damásio com a sua turma do 9.º ano. Há quem pareça que bebeu demais ou faz-se de engraçado. Festejam um aniversário. É a primeira vez da Carolina Lucas e a segunda de Catarina Alves. "A mãe só começou a deixar sair agora". Saídas, por enquanto, só em aniversários, finais dos períodos, férias e para regressar, às 02.30. no carro da mãe da amiga ou táxi.

Os telemóveis estão constantemente a tocar. Há sempre alguém na zona que quer partilhar conversas e copos. "Estás aonde? Diz-me o nome do sítio, alto, para irmos ter aí?" "Estás com quem?" "Venham cá ter, ao jardim". "Estou no O Tampinhas". Abraços e saudações, alegrias contagiantes, alguns namoricos, muitos brindes e piadas.

As carinhas não enganam, nem a figura franzina. Destaca-se um miúdo a quem chamam "O homem de Santos" por ali estar todas as semanas, título ganho aos 14 anos. "É quem nos explica tudo. É profissional." Cerveja de 50 cl na mão, "o homem de Santos" começou a sair à noite este ano, no 9.º ano. "É quando se começa, aos 14", diz um. "Vim a primeira vez este ano e tenho 15, mas estou no 9.º."

E afinal onde vão? O que bebem? O que gastam?

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Artigo Parcial

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Off-Topic / Pin-up's de que gostamos...
« em: 2014-12-29 00:42:50 »
Anita Ekberg: Pin-Up Girl

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Política e Economia Política / Coreia do Norte....
« em: 2014-12-21 18:09:14 »
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Regime de Pyongyang garante que já lançou uma contra-ofensiva contra os Estados Unidos que visa cidades norte-americanas, a Casa Branca e o Pentágono.

http://observador.pt/2014/12/21/coreia-norte-diz-que-ja-lancou-ataque-contra-casa-branca-pentagono-e-cidades-americanas/#

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Comunidade de Traders / Where is the money ????
« em: 2014-10-31 09:25:10 »
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$1.5 Million Sent in Error to Money Manager (Both Are Missing)

In the board game Monopoly, when the bank makes an error in your favor, the player gets to keep the money. A hedge fund manager is acting as if he has drawn that lucky card for real, a lawsuit against him contends.

Credit Suisse says it wired a total of $1.5 million in three transactions to the hedge fund’s bank account on one day in January. Two weeks later, according to its lawsuit, the bank realized it had made a mistake: At the time of the wire transfers, the hedge fund, Galbraith Capital Investment Management, was winding down operations and it had no cash left in its account with Credit Suisse.

The bank asked for its money back.

It is still waiting....

http://dealbook.nytimes.com/2014/10/29/1-5-million-sent-in-error-to-money-manager-both-are-missing/?_r=0

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Off-Topic / A rede secreta
« em: 2014-10-20 11:46:54 »
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A rede secreta

A rede tem estado implicada em centenas de casos de fraude, roubos de identidade e pedofilia. A Marinha dos Estados Unidos continua a garantir a maior parte do seu financiamento.

http://www.publico.pt/tecnologia/noticia/a-rede-secreta-1673221

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Off-Topic / Masdar city
« em: 2014-09-22 20:25:49 »
Masdar: The City of the Future | Fully Charged

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Who's the richest person in your favorite European country ?



The big difference between the US and Europe is that Europe doesn't have the technology barons and oil tycoons who often pop up in the ranks of American billionaires. Instead it's mostly about retail chains and finance, along with the fact that Nutella is perhaps a more lucrative business than one would have guessed.

Update: Unfortunately, it is difficult to assemble unequivocally correct information about ultra high net worth individuals (see my interview with Thomas Piketty for more on this) so some of these entries are contested. According to this Norwegian magazine ranking, for example, the richest Norwegians are John Fredrikson (who's since left the country) and Olav Thon with Stein Erik Hagen ranked way down at number 7.




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Política e Economia Política / "Estado Islamico"....
« em: 2014-08-12 21:20:49 »
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El nuevo Califato Islámico incluye España entre sus territórios




islamwatch.eu

El Estado Islámico de Irak y Siria (ISIS) ha proclamado el Califato Islámico y ha nombrado califa a su líder, Abú Bakr al Baghdadi. La nueva organización se ha declarado Estado independiente y reclama que todos los musulmanes del mundo le juren fidelidad.

isis-khilafah-1

El Califato islámico va más allá del territorio que ahora mismo controlan en Irak y Siria. Un mapa publicado en las redes sociales por el grupo terrorista, marca el territorio que se han propuesto conquistar para sumar a su Califato. España se encuentra entre esos territorios a conquistar.


....não é apenas Espanha.......eh,eh....



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Política e Economia Política / Reforma
« em: 2014-04-18 02:15:42 »
Europa

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Off-Topic / Cães...
« em: 2014-04-01 21:13:15 »
dogs

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