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« em: 2018-08-10 11:51:27 »
Num certo blog falei do exemplo da Holanda como lida com seus problemas de água. Fez barreiras, algumas inovadoras para proteger o país das tempestades e enchentes vindas do mar, investiu em diques e bombas para enchentes vindas do interior e como solução de último recurso quando essas proteções falharem já têm planos de contingência, para evacuarem e indemnizar donos de terrenos nas zonas menos populosas que serão alagadas de modo ordenado, actualmente têm bons níveis de proteção e têm rendimento a exportar esse tipo de técnicas. Sofrendo Portugal regularmente do flagelo dos incêndios, porque não estamos na vanguarda nas técnicas de luta e prevenção, porque não tira Portugal rendimento de técnicas de gestão de incêndios. Nesta questão Portugal ainda continua a navegar à vista e funcionar na base do desenrasque. Tendo trabalhado na construção civil em Portugal e na Holanda, percebi grandes diferenças, na Holanda tudo é programado e antecipado, em Portugal é na base de quem chega primeiro safa-se e empresa seguinte que se desenrasque, depois é ver vidros destruídos por rebarbas e pingos de solda porque a empresa de caixilharia fez o seu trabalho quando ainda faltava fazer trabalhos de solda ou corte no interior da divisão e a discussão até decidir quem fica com o prejuízo da substituição.
Também posso dar o exemplo da Malta, um país que uniu à UE só em 2004, ainda atrasado em certos aspectos e que sofre do flagelo do lixo espalhado nas terras e no mar, tem certos tipos de safari(passeios de todo o terreno) onde os turistas além do passeio levam sacos para recolha de lixo espalhado, há certas campanhas para quem faz mergulho, recolha lixo do mar, onde moro um bar oferece o café a quem vá lá buscar um saco e que o entregue cheio de lixo recolhido da beira-mar. Com tanta consciencialização para este problema, os próprios turistas que fazem mergulho costumam apanhar lixo do mar que o lançam para a costa e outros turistas o colocam nos contentores.