YouTube says it has banned Steve Bannon's "War Room" channel
From CNN Business' Brian Fung
YouTube has banned Steve Bannon's "War Room" podcast channel after earning three strikes on the platform in the last 90 days, the company told CNN.
Bannon's first strike came in November after he called for putting Dr. Anthony Fauci's head "on a pike."
Two other videos were removed on Friday afternoon for violating YouTube's policies against questioning the 2020 election outcome, YouTube said, resulting in two additional strikes. Under YouTube's policy, a channel may be permanently banned after three strikes.
"In accordance with our strikes system, we have terminated Steve Bannon’s channel 'War room' and one associated channel for repeatedly violating our Community Guidelines," a YouTube spokesperson said.
"As we said yesterday, any channel posting new videos with misleading content that alleges widespread fraud or errors changed the outcome of the 2020 U.S. Presidential election in violation of our policies will receive a strike, a penalty which temporarily restricts uploading or live-streaming."
https://edition.cnn.com/business/live-news/election-2020-misinformation/
Este é um dos grandes responsáveis pela desinformação dos mais ingénuos.
Selectivo na informação: empolamento das agressões dos demónios Antifa e BLM e
pouco ou nada de agressões dos "white power" ou "neo-nazis" ou "proud boys"...
As Big Tech estão no ataque da censura... o que pode ser mau em alguns aspectos:
Quem queira fazer uma investigação sobre a desinformação extremista (de direita ou esquerda) muito material desaparece...
Além de que passam para plataformas proprietárias já não sujeitas a qualquer moderação (com notificações) como acontecia até aqui.
Não sei se é mais perigoso... esta censura é a que existe na China.
Isto vai dar que falar... muito debate politico vai ocorrer sobre isto!
O Trump foi um grande promotor do "Fake Speech" ao mesmo tempo que acusa os media de "Fake News"...
Eis o debate a começar...
Os democratas distraídosJoão Melo19 Janeiro 2021 — 01:40
Um dado divulgado no passado domingo nos Estados Unidos atesta que as mentiras e falsidades propaladas pela internet pelos trumpistas em geral diminuíram 70% após o encerramento das contas do ainda presidente (até amanhã) do país e dos seus aliados. Pela parte que me cabe, não tenho dúvidas: isso é bom para a democracia americana e um exemplo para as demais democracias.
E, no entanto, não faltam, um pouco por todo o lado, aqueles que afirmam, perentoriamente, que o cancelamento das contas de Trump pelas grandes plataformas de comunicação é um ato de censura. São os democratas distraídos.
A pergunta a fazer é a seguinte: o incitamento ao ódio e à insurreição contra o sistema democrático é mera opinião? A resposta só pode ser uma: não. É crime. Tal como, por exemplo, é crime não apenas assassinar alguém, mas também mandar fazê-lo.
Durante os quatro anos em que esteve à frente dos EUA, Donald Trump dedicou-se a espalhar mentiras e falsidades, a promover a divisão e a incentivar o ódio entre os americanos. Contou, para isso, com benevolência não apenas das grandes plataformas tecnológicas, como o Twitter, mas também de poderosos conglomerados convencionais de comunicação, com destaque para o grupo Fox. Tais meios foram, portanto, responsáveis pela alimentação do trumpismo.
Toda a gente sabe que há uma América racista, xenófoba, negacionista e violenta, entre outros. Mas a verdade é que, durante os últimos quatro anos, essa América foi literalmente intoxicada pelo trumpismo e os seus aliados, o que lhe permitiu crescer, ao ponto de sentir-se encorajada, a 6 de janeiro último, a assaltar o símbolo da democracia americana.
De qualquer modo, o Twitter, seguido das restantes plataformas de comunicação digital, só cancelou a conta do futuro ex-presidente americano depois do ataque ao Capitólio. Temos de dizê-lo: o que aconteceu no dia 6 de janeiro de 2021 nos EUA foi uma tentativa de reverter pela força os resultados eleitorais, ou seja, um putsch. No passado domingo, a imprensa local passou novas imagens desse episódio, que mostraram quão mais grave e dramático foi o mesmo relativamente ao que já era sabido.
Vários dos assaltantes do Capitólio afirmaram em direto estarem a obedecer à voz de Trump. As responsabilidades deste último são, por isso, inegáveis. Como continuar a afirmar que as suas declarações se enquadram no sagrado direito à liberdade de expressão e que impedir a sua difusão pelos meios de comunicação - que, privados ou não, têm uma responsabilidade pública - é, alegadamente, censura?
Claramente, a comunicação e o jornalismo precisam de repensar-se com urgência. Da sua articulação com a liberdade de expressão até à sua relação com a política e o mercado, a ideologia da objetividade jornalística, o mito das falsas equivalências e a luta pela audiência - os acontecimentos de 6 de janeiro de 2021 em Washington vão obrigar o setor a uma profunda reflexão. Os americanos já começaram a fazê-lo. Logo a mesma chegará a outras sociedades.
No espaço da língua portuguesa, os brasileiros - talvez por terem dentro de casa uma imitação ainda mais rasca de Trump - também estão a dar sinais nessa direção.
Jornalista e escritor angolano, publicado em Portugal pela Caminho
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/19-jan-2021/os-democratas-distraidos-13244364.htmlA Alemanha é um bom exemplo de "regulação" (censura) no que toca ao Nazismo (Nacional Socialismo).
É só estudar o que já foi feito.
Para já, reparo que anda muita gente a confundir "Free Speech" com "Fake Speech".
A liberdade do "Free Speech" e do "Fake Speech" termina quando começa a liberdade do outro, mesmo que em silêncio.
É a minha opinião.
Se não... voltamos à Idade Média!